Teenage Dream escrita por Sophie Queen


Capítulo 27
Imprevistos: Chave para o Ciúme


Notas iniciais do capítulo

Disclaimer: TWILIGHT não me pertence, muito menos a música TEENAGE DREAM, porém Edward e Bella avançando para a segunda base, preparando-se para um touchdown, sim! Então, por favor, respeitem.
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N/A: Olá amores...
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Eu sei, eu sei, eu sou uma péssima autora, completamente incompreensível e sem qualquer tipo de respeito alheio. Oh sim eu sei tudo isso, e não tiro a razão de vocês em achar isto, de maneira alguma. Mas quem me segue no twitter, ou acompanha o tumblr da fic (youngforeverlikeateenagedream(PONTO)tumblr(PONTO)com/ - basta trocar a palavra (PONTO) pelo símbolo, se não conseguiu acessar vai no meu profile que lá tem o link), sabe que a minha ausência por aqui não foi totalmente culpa minha.
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Sendo breve: descobri que tenho uma doença genética, uma vez que para a minha mãe se manifestou primeiro, que me deu um baita susto e ocasionou 3 dias no hospital; e, quando estava saindo deste, coisa de 15 minutos que meu pai levou as minhas coisas para o carro, para me pegar dentro do hospital, a minha cidade com uma violência assustadora, foi mais que suficiente para que algum marginal filho da puta roubasse tudo que estava dentro do carro. Meu notebook inclusive. Nem preciso dizer que no meu computador tinha TUDO o que vocês possam imaginar, todas as minhas fics escritas, futuros projetos, cronogramas, uma infinidade de coisa que só de pensar me dá vontade de chorar.
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Bom, obviamente eu não tinha backup de nada que estava salvo no meu notebook, e desta maneira perdi tudo. Diante dessa fatalidade, de recomendações médicas me proibindo de digitar, e também das provas de vestibular que realizei antes destes eventos catastróficos, fiquei realmente afastada por um mês. Mas prometo que agora eu estou voltando e sem nenhum break, ou hiato, ou qualquer outra coisa até que essa fic esteja COMPLETE.
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Durante estes dias que estive ausente me dediquei a escrever a mão, no meu caderninho o outtake na visão do Edward, que pretendo postar em breve, quando o capítulo 36 estiver on. ;D
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Não irei fazer nenhuma promessa a longo prazo, porque eu determinar prazo é assinar a minha sentença de que não irei cumprir, mas estou me focando em postar mais de um capítulo por semana, mas é claro desde que eu tenha a ajuda de vocês, me mandando muitas reviews! Será que podemos trabalhar assim?!
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Avisos dados, e antes que isso aqui fique longo demais, vou pedir a atenção de vocês só mais um pouquinho.
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Vocês irão notar a partir desse capítulo que é também o primeiro no ano de 1998 na visão da Bella que ao mesmo passo em que ela e o Edward ficarão mais próximos intimamente, eles irão se distanciar muito em outras questões. Todo esse terreno de incertezas é a chave para o desfecho, para enfim todo mundo entender o que aconteceu com ela, que a fez reviver/voltar/explorar/imaginar/mudar/criar uma nova realidade para o que aconteceu no decorrer da fic, que como eu disse anteriormente será tudo muito clarificado no capítulo 36. Sim, a fic terá 40 capítulos, mas se eu não colocar pelo menos uns 3 ou 4 com a Bella com 30 anos creio que a metade vai estar baixando aqui na minha cidade para me espancar até a morte. Então tenham calma, paciência e confiança em mim, vou fazer tudo do jeito que eu sempre imaginei.
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Eu me programei para concluir esta fanfic por volta do dia 14 de fevereiro, e eu continuo firme nisso. Farei das tripas coração para concluir TEENAGE DREAM em fevereiro, para depois me focar só em CONEXÕES ILÍCITAS que eu estou morrendo de saudade e vontade de escrever. Então fiquem junto comigo por mais esses 2 meses intensos que vem aí! ;D
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É isso amores, tenham em mente que tudo o que acontecer a partir desse capítulo para frente, vai ser essencial para o desfecho da história, e exatamente por isso não me xinguem em suas reviews, pelo menos não ainda. Ok?!
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Obrigada a todo mundo pela enorme compreensão, carinho, e acima de tudo paciência com os meus problemas pessoais, que teimam me afetar aqui também. 2011 foi um ano punk, mas vocês estiveram ao meu lado me ajudando, como fazem desde 2009. Obrigada por isso, e por tudo mais que vocês fazem. Reviews, recomendações, favoritações, perguntas, tudo. Obrigada por esse carinho inestimável.
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Ufa. Falei demais aqui já.
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Deixarei vocês com o capítulo (finalmente).
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Boa leitura. ;D
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CAPÍTULO 27 – Imprevistos: Chave para o Ciúme

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O caminho de volta para Forks foi feito com calma. Ao contrário da ida, onde mesmo sem que eu percebesse uma névoa de tensão cobria a mim e a Edward, felizmente depois de alguns dias em San Diego parecia ter se dissipado. Na verdade, acredito que a nossa recém-intimidade que fora responsável por afastar esse mau presságio que pairava sobre nós.

Nas vezes em que paramos em cidadezinhas ao longo do caminho para passar a noite e descansar, ao invés de dividir o quarto com Alice – como havia feito na unidade de ida à Califórnia – agora dividia com Edward. Entretanto, não havíamos nos tocado além dos limites que tínhamos antes da noite de primeiro de ano. Não era porque não queríamos. Queríamos muito. Mas porque ou Emmett e Rosalie estavam no quarto ao lado do nosso e as paredes finas do hotel dava para ouvir tudo o que se passava no quarto ao lado, ou porque Alice e Jasper estavam no mesmo quarto que nós.

Tudo bem, erámos adolescentes e estávamos viajando sozinhos em um Volvo prata conversível, e era extremamente fácil pararmos em alguma estradinha deserta e avançar a segunda base. Eu havia oferecido isso a Edward algumas vezes, e até mesmo ele – não usando as palavras exatamente – propôs, mas sabíamos que se Emmett não nós visse logo atrás de seu Jeep, viria atrás de nós imediatamente. Ser pega por meu irmão enquanto tocava intimamente o meu namorado não era algo que eu queria, por isso que controlei a minha libido durante os 3 dias que levamos para chegar a Forks.

Ok. Quem eu quero enganar?!

Na nossa última noite no caminho de volta para casa, no quarto que dividíamos – desta vez, sozinhos – em uma cidadezinha na divisa de Washington e o Oregon, enquanto Edward tomava banho me espreitei pelo banheiro, mas saindo tão rápido quanto entrei, ao vê-lo se masturbando debaixo do chuveiro murmurando o meu nome.

No mesmo instante que me senti mal por vê-lo em um momento tão íntimo, me senti mais sensual e bonita do que eu jamais seria; o calor que avançava por minhas pernas, fazendo a junção delas no meu centro pulsar sem controle, minha respiração estava ficando arfante, e o tão comum tom rubro tomou a minha face; a soma de todas estas reações físicas fazia com que eu quase hiperventilasse, e um calor completamente atípico e incompreensível me dominar, fazendo com que eu vestisse a roupa mais fresca que tinha em minha mala – algo que contrastava ridiculamente com a temperatura que fazia no nordeste do país, beirando quase cinco graus negativos.

Evidente que a minha escolha por um pijama de verão não passou despercebido para Edward, que determinado a me provocar vestiu somente a sua calça de moletom, ficando sem camisa, enquanto se enrolava ao meu lado na cama, me puxando para os seus braços para que pudéssemos dormir, enquanto enterrava seu nariz em meus cabelos.

Tentei persuadi-lo na manhã seguinte a relaxarmos de uma forma mais prazerosa, e por meros segundos estava crente que havia feito com que Edward concordasse em tocar os meus seios novamente, e quem sabe chegar a... hum... minha feminilidade, desta vez sem o empecilho da roupa íntima que usava. Todavia, antes que me animasse muito e tentasse algo ousado, ele se afastou de mim dizendo que meus pais estavam nos esperando para almoçar, e já estávamos 30 minutos atrasados.

Por mais da metade do caminho eu estava irritada, achando que talvez Edward não me visse com olhos de desejo. Sem que eu percebesse, lágrimas insólitas e sem qualquer explicação rolavam por meu rosto, enquanto o sentimento de rejeição me engolfava. Obviamente que ele ficou extremamente preocupado, parando em uma lanchonete de beira de estrada para que eu pudesse usar o banheiro, beber um chá para que me acalmasse, sabe-se lá do que eu tinha.

Rapidamente descobri qual era a explicação pela a minha irritabilidade e sensibilidade nesta manhã – minha menstruação havia descido –, me senti amargurada, pois significava que pelos próximos 5 dias eu não poderia nem mesmo fantasiar com Edward me tocando de maneira mais íntima. Toda e qualquer esperança de que ele agisse como um adolescente realmente e reivindicasse o meu corpo a qualquer momento pelas próximas horas, antes de chegar a Forks, foi por água a baixo.

Notando o meu estado de humor, e prevendo, provavelmente, que eu estava de TPM, Edward fora como sempre um cavalheiro, fazendo uma conversa leve, ou simplesmente me mostrando novos artistas e músicas que havia descoberto na Califórnia nos momentos em que Rosalie e Alice me arrastavam para fazer compras.

Era passado das duas da tarde quando Edward parou o seu Volvo em frente à casa dos meus pais. O Jeep de Emmett não estava na sua vaga na garagem, e nem perto da casa, por mais que ele tivesse saído quase 2 horas mais cedo do que nós da nossa última parada. Eu poderia apostar que ele deveria estar na casa de Rosalie almoçando com os pais dela.

Meu pai, que estava sentado na varanda de casa lendo – ou fingindo ler – o jornal dominical, levantou o olhar para onde estávamos tirando as minhas coisas do carro. Por mais que Charlie fosse um tira, era extremamente fácil lê-lo, ou pelo menos eu sempre achei fácil notar o que se passava por sua mente, e conforme ele analisava a interação minha e de Edward, eu poderia apostar que ele estava tentando encontrar algo que indicava que havíamos sido íntimos, que denunciasse que não seguimos as suas regras. Finalmente não encontrando nada, ou preferindo a ignorância, ele sorriu caloroso para nós dois.

- Vocês chegaram mais cedo do que era previsto. – comentou despreocupadamente. Meu pai assim como eu era um péssimo mentiroso. Na ligação que havíamos feito na noite anterior Edward e eu fomos categóricos dizendo que por volta da uma da tarde estaríamos em casa.

- Hum... na verdade não Xerife. – desculpou-se Edward. – Tivemos um pequeno problema com o pneu do carro que demorou mais tempo do que gostaria de afirmar para arrumar. – explicou com sinceridade.

- Oh! – exclamou surpreso, encarando o relógio de seu pulso. – Nem vi que passava das duas da tarde. Não é a toa que estou morrendo de fome. – mentiu pessimamente para nós. Tive que controlar para não rolar os olhos diante da previsibilidade do meu pai, enquanto Edward se esforçava para não rir.

Com Edward carregando as minhas bagagens para dentro de casa e com meu pai em nossos calcanhares, fomos brindados com o aroma maravilhoso de lasanha bolonhesa da minha mãe. Imediatamente o meu estômago protestou e a minha boca encheu-se de água. Eu adorava a lasanha da minha mãe, era a melhor do universo.

- Hum... algo cheira como lasanha. – comentei soando como uma morta de fome. Minha mãe que estava na cozinha, fazendo sabe-se lá o que, esticou o seu pescoço encontrando Edward, eu e meu pai no corredor. Com um sorriso amplo esticando-se por seu rosto, ela correu até nós para nos saudar.

- Oh meu Deus! Que saudades de vocês, crianças! – exclamou quando chegou perto de mim, me puxando para um abraço forte e a um ataque de beijos por todo o meu rosto. – Essa casa fica tão silenciosa sem a presença de vocês. Charlie tem a irritante mania de ouvir televisão baixo demais. – logrou-se Renée, lançando um olhar enviesado acompanhado de um sorriso torto para o meu pai, que rolou os olhos em indiferença.

- Não deixa Emmett ouvir isso mãe. – provoquei. – Ou ele será capaz de ligar todos os eletrodomésticos possíveis de casa só para você ter uma orquestra de ruídos. – ponderei fingindo seriedade, mas falhando miseravelmente ao gargalhar.

- Algo cheira maravilhosamente bem, Renée. – elogiou Edward com eloquência.

- Ah, que é isso querido. Somente uma lasanha, nada muito elaborado. – desconversou minha mãe, puxando Edward para um abraço, mas rapidamente o soltando para em seguida estudar com concentração o rosto de querubim do meu namorado e depois o meu. Um sorriso torto e talvez orgulhoso cresceu no rosto da minha mãe, e discretamente ela piscou para mim. Toda esta ação durou menos de 15 segundos, mas pelo que eu conhecia da minha mãe eu sabia perfeitamente o que significava.

Ela sabia.

Não sei exatamente como funciona esse negócio de sexto sentido materno ou o que for, mas minha mãe sempre sabia quando algo acontecia comigo ou com Emmett só de nos encarar nos olhos, e esse momento era um desses. Pelo que parecia, a facilidade de ler a mim e a meu irmão fora estendida a Edward também, que notando o olhar intenso de minha mãe tentou disfarçar a timidez que crescia em seu rosto, em forma de um rubor brando, enquanto o meu ficava intenso quase como um morango maduro. Renée jogou seus cabelos castanhos claros para trás e gargalhou de uma piada que somente ela sabia, meu pai a encarou atordoado.

- Qual é a graça, Renée? – perguntou com curiosidade, depois encarando os rostos meu e de Edward como um falcão.

- Nenhuma Charlie. – replicou. – Estou apenas me recordando de uma história que Esme me contou no dia de ano. – explicou afastando-se de nós, indo em direção à cozinha. – O almoço será servido em 5 minutos. Por que vocês não vão lavar as mãos e ocupando os lugares na mesa? – ordenou em forma de pergunta mudando totalmente o foco da conversa.

Edward carregou as minhas coisas para o meu quarto, e depois de termos lavado as mãos – e no meu caso ter prendido meus cabelos em um rabo de cavalo frouxo – nos sentamos na não tão grande mesa de jantar de casa, que já estava arrumada e minha mãe colocava a imensa travessa de lasanha no centro.

Foi um almoço tranqüilo. Minha mãe muito perspicaz perguntava o que havíamos feito em San Diego, se prendendo em detalhes onde nós estávamos. Meu pai parecia satisfeito com o que ouvia, até que em determinado tempo creio que se sentiu entediado e começou a conversar com Edward sobre esportes.

Após o almoço, Edward pediu inúmeras desculpas aos meus pais e começou a se preparar para ir para a sua casa. Por mais que tenha passado uma semana acordando e dormindo com ele todos os dias, não estava nem um pouco enjoada de sua presença ao meu lado; e devido a isso, a nossa despedida na varanda de casa foi longa e cheia de saudosismo, com promessas de nos vermos no dia seguinte na escola.

Sem a presença de Edward, e com meu pai assistindo a algum jogo e minha mãe trabalhando em suas aulas para a semana, me refugiei em meu quarto onde em primeiro lugar escrevi em meu diário o que havia acontecido nos últimos dias, seguido de fazer algumas lições de casa que foram demandas para as férias. E quando tudo estava finalizado, deitei em minha cama para ficar ouvindo música, enquanto sofria com a incômoda cólica menstrual que sentia.

Domingo se foi, dando espaço para uma fria e chuvosa segunda-feira. E por mais que eu gostaria de ver Edward, Alice, Rosalie e Angela, não estava nem um pouco animada para ir à escola. Era estranhamente magnética a força que minha cama fazia para que eu continuasse sobre ela, embrulhada em meus cobertores quentes, sonhando com o meu namorado. Todavia, por mais que já estivesse decidida a ficar em casa, Emmett não ficou nem um pouco animado com essa perspectiva, me obrigando a deixar a cama para ir à escola.

Às vezes ter irmão mais velho é um porre.

Vesti-me o mais desleixada possível. Hoje eu estava em um daqueles dias que nem pensar sobre que roupa vestir ou sequer me maquiar para ir a escola estava com vontade. Coloquei uma calça jeans de boca larga, um enorme suéter de gola alta vermelho com a bandeira da Inglaterra, uma parca gigante vermelha, all stars preto e fiz uma trança meio solta em meus cabelos. Estava tão atrasada no meu dilema se iria ou não para escola que mal tive tempo de tomar um café da manhã, não que eu estivesse com vontade também. Me sentia enjoada.

Alice e Rosalie assim que me viram saindo do Jeep de Emmett sabiam que eu não estava nada bem. Boas amigas como elas são, perguntaram o que estava acontecendo comigo, mas nem eu sabia ao certo o que estava acontecendo. Talvez tudo fosse só um mal estar. Cansaço da viagem, talvez.

Edward, que aparecera logo depois em frente ao meu armário para me cumprimentar com um beijo, percebeu que eu estava distante, mas ao contrário de sua irmã e Rose não me perguntou o que estava de errado, preferindo segurar minha mão e dar beijos suaves por ela, tentando apaziguar o meu mal estar. Senti grossas lágrimas inundando meus olhos, com uma emoção genuína de que ele mesmo não sabendo o que estava de errado comigo, fazia qualquer coisa para que o que fosse de ruim que me engolfava, se esvaísse.

A cada milésimo de segundo eu ficava mais e mais apaixonada por Edward Cullen.

Meu estado de espírito não melhorou ao todo durante todo o dia. Nem mesmo durante o intervalo para o almoço, ainda mais quando a minha cólica estava me incomodando de uma maneira tão grande que eu só gostaria de deitar na minha cama, debaixo dos meus cobertores, e ficar lá até que qualquer sensação ruim passasse. Entretanto, não fora isso que aconteceu, e no caminho para a última aula – economia – eu me sentia empolgada, ansiosa e temerosa, e nem sabia dizer o porquê desse carrossel maluco de sensações.

Além de Biologia, esta era a única aula que Edward e eu fazíamos juntos, e como sempre sentamos em nossas cadeiras conjugadas no final da sala. A televisão com o aparelho de vídeo cassete estava montada ao lado da mesa da Sra. Woods – uma mulher de cinquenta e poucos anos, solteira e completamente amarga. Ela também não escondia o seu desprezo por adolescentes, e principalmente por casais adolescentes. Edward e eu éramos constantemente alvos de suas ironias.

Tão rápido quanto me sentei, abaixei a minha cabeça sobre meus braços cruzados e fiquei encarando Edward, que havia me imitado e também me encarava. Nenhum de nós dois estava interessado em assistir a aula de economia, ou o vídeo sobre microeconomia familiar.

- Você está melhor? – perguntou com um sussurro para mim.

- Mais ou menos. – respondi dando de ombros. – Por quê? – pedi com curiosidade. Edward sorriu torto, descruzando seus braços e deslizando uma de suas mãos por meus cabelos que naquela altura do dia já estava todo solto da trança que fiz de manhã.

- Porque estou pensando em convidá-la para ir a Port Angeles para tomarmos um milk-shake do Gloria’s, e talvez pegar um cinema. O que você acha? – ofereceu com um sorriso, fazendo com que seus dedos agora deslizassem por meu rosto. Me aconcheguei mais próxima a ele, sentindo o seu hálito mentolado e doce batendo em meu rosto, me inebriando.

- Parece uma ideia tentadora. – falei, batendo com suavidade o meu nariz ao dele, fazendo com que risse, antes de me dar um ligeiro selinho nos lábios. – Mas antes de ir a qualquer lugar, preciso passar em casa. – ponderei, sentindo as minhas bochechas ficando no tom vermelho escuro, pois o motivo da minha breve parada em casa era porque a minha menstruação este mês resolveu vir com toda intensidade possível e os dois absorventes reservas que havia trazido em minha bolsa, já tinha usado.

- Sem problema. Ainda nos dá bastante tempo. – sorriu compreensivo, dando mais um beijo suave em meus lábios.

Com o calor do corpo de Edward emanando em direção ao meu, me aquecendo, me confortado, trouxe uma paz inigualável para mim. Senti as minhas pálpebras pesando, nem imaginava que estava com sono, enquanto me aproximava ainda mais de Edward, que colocou seu braço em torno da minha cintura e trouxe-me para mais perto dele, para que eu pudesse me aconchegar em seu peito.

O som da respiração tranquila e do coração pulsando forte de Edward, junto com o zumbido de palavras do vídeo que era exibido na sala, estavam causando em mim uma espécie de estupor. Pela primeira vez em todo o dia não estava incomodada, ou com uma sensação estranha como a que sentia pela manhã. Meus pensamentos estavam em branco. Todavia, algo minúsculo, que nem conseguia sequer nomear se contorcia dentro de mim; e essa coisa não era nem um pouco agradável.

Inesperadamente as luzes florescentes da sala piscaram e se acenderam, enquanto a voz estridente e aguda da professora preencheu meus ouvidos, levando toda a calma que sentia há segundos atrás. Junto com a voz irritante da Sra. Woods, o mal estar que estava sentindo desde quando acordei tornou a me atormentar, desta vez, porém, com muito mais intensidade do que em qualquer outro momento.

Meu coração se contraiu e bateu acelerado. Minha respiração ficou arfante e errática. Enquanto um aperto que nada tinha a ver com boas sensações contraia o meu estômago. Cerrei meus olhos, tentando me tranquilizar, mas não obtive nenhum sucesso. Eu me sentia estranhamente apreensiva. Tentei me concentrar na voz da professora.

- Vamos fazer um trabalho durante este semestre que irá focalizar a microeconomia familiar. – entonou a professora com a sua voz irritante. – Farão duplas e vão brincar – e também levar a sério esta atividade, já que este trabalho valerá a nota de vocês este semestre – de vidas alternativas. – sorriu diabolicamente. – Neste pote estão os nomes de todos vocês. Escolherão um par, eu darei as identidades e prepararão um orçamento de todos os meses do ano, como também de 5, 10, 15, 20 anos seguintes de suas vidas fictícias. Quero tudo detalhadamente, desde a compra de uma bala, até o planejamento de férias, não deixando absolutamente nada para trás. – falou com obstinação.

“Recomendo fazerem pesquisas de campo, e detalhamentos de quanto gastariam do seu salário mensal com comida, roupas, viagens. Perguntas que em todas as casas existem. Quero que vocês as respondam. Todos entenderam?” – perguntou com arrogância. Um murmúrio geral de confirmação soou por toda sala.

Eu não disse nada. Um estranho e incomodo nó localizado em minha garganta não me permitia sequer articular um simples murmúrio de concordância; e o fato de não fazer a mínima ideia do que isso significava, me deixava ainda mais nervosa. Acredito que Edward deva ter percebido a tensão em meus ombros, pois suas mãos grandes e habilidosas foram para os meus ombros onde ele massageou serenamente.

- Vamos começar? – exclamou a Sra. Woods com uma maligna animação. – Arthur? – chamou, colocando o pote com o nome de todos os presentes na sala diante do garoto, que despreocupadamente retirou um papel.

- Megan Clark. – leu o garoto com um sorriso de orelha a orelha em seu rosto. A garota tímida de óculos com aro de tartaruga do outro lado da sala corou furiosamente, escondendo seu rosto atrás de seus cabelos negros.

- Serão uma família de classe média alta, com 2 filhos. Arthur você será um vendedor de carros, e Megan coordenadora de uma escola secundária. – falou a professora, enquanto a garota escrevia com velocidade em seu papel as especificações do seu trabalho.

Pouco a pouco cada um ia tirando o nome de seus parceiros de trabalho. Alguns ficavam satisfeitos com a escolha, outros nem tanto, e alguns ainda não estavam levando nem um pouco a sério a atividade, tirando sarro de tudo e todos.

- Tanya? – disse a professora, entregando o pote para que ela retirasse o nome de alguém. A loira morango sacudiu seus cabelos, fazendo com que eles descessem sobre as suas costas, contrastando com o verde escuro de sua blusa.

Um risinho animado escapou de seus lábios.

- Edward Cullen. – disse com animação.

Senti Edward ficando tenso ao meu lado, da mesma maneira que eu estava. O mal estar que sentia antes parecia ter se multiplicado por mil. A Sra. Woods encarou a mim e a Edward, enquanto um sorriso diabólico e arrogante brotava em seu rosto.

Vaca! Ela estava se deliciando com esse trabalho.

“Morte a esta vagabunda!” – exclamou a Maria Inconsequente em um canto da minha mente.

“Eu acho mais prudente mandarmos para ela uma torta com algum veneno, e quando ela ingerir – porque é uma gorda e não consegue ficar sem chantilly – morrer fulminantemente.” – ponderou com um instinto homicida a Prazeres.

Lógico que estas duas criaturas que haviam ficado caladas durante todo o dia, e inclusive durante boa parte das minhas férias de inverno resolveram dar o ar de suas graças. Malditas.

- Serão um casal rico. Edward você será um médico pediatra. Tanya uma publicitária bem sucedida. Estão de casamento marcado. No planejamento do primeiro ano terão que incluir nas despesas de vocês todos os detalhes para o casamento. E no planejamento de 5 anos, já terão um casal de filhos. A renda anual de vocês será de 600 mil dólares. – orientou a professora, enquanto uma orgulhosa Tanya anotava as especificações.

Edward ainda estava rígido ao meu lado. Ele fechava suas mãos em punhos e rangia seus dentes.

- Sem a possibilidade de trocar. – disse com lentidão a Sra. Woods, lançando um sorriso nem um pouco gentil para mim e Edward.

Tive que engolir em seco. Minha cabeça estava dando voltas.

- Isabella? – disse com uma suavidade incomoda o meu nome, colocando em frente a mim o pote com os papeizinhos com os nomes dos participantes da aula.

Não sei por que exatamente me vi rezando para que Tanya tivesse armado e que o nome de Edward ainda estivesse dentro do recipiente, e para que eu em um ataque de sorte tirasse ele. Mas quando é que a sorte estava do meu lado? As letras escritas em tinta preta no papel branco em minhas mãos não estavam com o nome de Edward rabiscado, mas sim de...

- Jacob Black. – recitei com a voz grossa e incomoda.

Notei Edward ao meu lado fechar novamente suas mãos em punho, seus dentes rangeram mais uma vez, e um vermelhão estrangeiro começou a subir por seu pescoço, tingindo suas orelhas e suas bochechas. Imediatamente eu quis chorar, ou quem sabe ter ignorado Emmett e ter ficado em minha cama pelo dia inteiro.

A professora sorriu deliciada.

Vaca!

- Vocês serão uma família de classe média baixa com três filhos. Jacob você será um mecânico, que nos finais de semana trabalha de segurança em um shopping. Isabella você será uma vendedora de uma livraria. Vocês tentarão colocar em meio ao orçamento apertado uma hipoteca e a educação especial de um dos seus filhos, que tem síndrome de Down. – pontuou a professora de uma maneira muita didática. Mesmo sendo contra a minha vontade, anotei as especificações do trabalho, porque precisava tirar uma boa média nesta disciplina para ainda concorrer à bolsa de estudos que as empresas Meyer estavam fornecendo.

Eu não sei dizer exatamente por que eu estava evitando encarar Edward, mas estava. Sentia ele ao meu lado tentando atrair a minha atenção, enquanto a professora distribuía e dava novas especificações aos outros alunos da sala. A minha cabeça ao mesmo tempo em que parecia um turbilhão de perguntas, neuras e indignação, estava também em branco. Nenhum pensamento era forte o bastante para atrair a minha atenção por mais de 15 segundos, e quando normalmente isso poderia incomodar a qualquer pessoa, não me incomodava. Pela primeira vez desde que estava neste sonho ou que loucura toda fosse essa, eu tive a plena certeza de que não era real. Nada era real. Nunca nada era real para mim.

Não sei dizer exatamente o que aconteceu depois. A voz estridente e naturalmente irritante da professora ainda ecoava minimamente em algum lugar em minha cabeça, eu somente via a sua boca se movendo, não conseguindo me prender em nenhuma de suas palavras. Inesperadamente a sala começou a se mover – eu sabia que o sinal não havia batido, indicando o final da aula -, mas que a bruxa havia solicitado que as duplas se sentassem juntas para que ela entregasse os portfólios com todos os dados que ela queria que contivesse no trabalho.

Maldito trabalho.

Percebi com meia atenção Edward dizendo algo para mim, mas o que era, ou sobre o que era, nunca poderia um dia saber, pois com um afago superficial em meus cabelos, caminhou para a frente da sala, sentando-se na cadeira conjugada com a sua nova parceira para a aula de economia. Para a sua verdadeira namorada no High School. Tanya Denali.

Com esse pensamento me senti doente. Doente não, enojada.

Era como se de uma hora para a outra o sangue rubro e quente parasse de correr em minhas veias, e ao invés disso um veneno negro e frio tomasse o seu lugar, correndo por minhas veias, tomando meus órgãos, contaminando todo o meu corpo. Um gosto amargo e nada agradável consumia em minha boca.

Um sentimento que nunca antes havia sentido, pensado em sentir, ou sequer imaginar que era possível começou a me dominar, e todos os meus pensamentos estavam voltados para somente ele. Vendo como Tanya se inclinava em direção a Edward, sussurrando-lhe coisas no ouvido, enquanto ele concordava com o meu sorriso torto para ela, fez com que um ciúmes irracional me dominasse.

Eu queria ir até eles, reivindicar Edward para mim, beijá-lo com toda intensidade que poderia, fazê-lo me possuir na frente de todos, marca-lo como meu. Era insano, irracional, inexplicável o sentimento de ciúmes que estava sentindo, e mesmo que eu odiasse quando o meu lado racional de 30 anos falava, foi ele que me convenceu a continuar sentada no meu lugar e não fazer uma cena na frente de todos.

Notei que a minha visão ficou meio borrada. Lágrimas. Cerrei meus olhos rapidamente, tentando parar com o choro, apaziguar meus pensamentos, controlar o meu instinto possessivo. Meus batimentos cardíacos estavam ruidosos e rápidos, minha respiração entrecortada e ofegante. Eu me sentia um lixo por dentro, mas com um orgulho, uma força que nem eu sabia que tinha, consegui me controlar, deixando para esvair todas as minhas emoções em casa e comecei a prestar a atenção a Sra. Woods, que estava entre mim e Jacob Black nos entregando nosso portfólio e dando todas as coordenadas para que executássemos o trabalho.

Eu tentei arduamente prestar a atenção no que a bruxa, vagabunda e infeliz da professora falava, mas vire e mexe meus olhos e pensamentos me traiam e iam em direção onde Edward e Tanya conversavam sobre o trabalho que tinham que fazer juntos. Era torturante vê-los juntos, mas eu simplesmente não conseguia não deixar de observá-los.

Foi então que tudo começou a fazer sentido em minha mente. E era terrivelmente doloroso, masoquista assumir isso.

Finalmente eu havia compreendido que nosso tempo estava se esgotando. Esgotou. Que esse sonho maravilhoso em que estive embutida, sabe-se lá por quantos dias, estava chegando ao seu fim. Da mesma maneira que os grãos de areia deslizam com uma velocidade atordoante pelo liso material do vidro que compõe uma ampulheta, o conto de fadas que eu havia criado em minha mente estava chegando ao seu desfecho. Ao seu fim. Ao seu esgotamento. 

Engana-se quem pensa que o meu conto de fadas tivesse o mesmo final feliz que a Disney muito bem encaixava nas histórias que adaptava dos contos sombrios, seja dos irmãos Grimm ou de qualquer outro autor que os havia escrito. A minha história, o meu sonho, meu conto de fadas acabaria de uma morte trágica, assim como as mortes de diversas heroínas e tantas histórias; todavia não seria com a morte física do meu corpo, mas sim com a morte emocional do meu coração. Sua dilaceração lenta e sufocante, que me arrastaria mais uma vez para o limbo da solidão e negação.

Por mais que sempre soube que aconteceria isso, que era uma questão de tempo, fui inocente demais em acreditar que poderia retardar ao máximo o que o destino já havia delimitado, decidido, escrito há tantos anos. Não existia uma maneira sequer que Edward ficaria junto comigo neste momento até o nosso futuro. Eu e ele éramos de mundos diferentes. Ele sempre seria o cara que todas as mulheres desejariam ter, que homens queriam ser, que crianças idolatravam. Um ídolo nacional. Enquanto eu sempre seria a mesma pessoa sem graça, sem nenhum atrativo, sem alguma capacidade ou dom surreal. Eu seria como sempre fui: invisível.

Novamente o gosto amargo dessa resolução salpicou em minha boca. Era nauseante aceitar o inevitável. Os dois realmente pareciam um casal. Um casal que desde já estava planejando o seu futuro, e assim como foi determinado naquele maldito papel, eu poderia dizer que ambos seriam felizes juntos, que teriam uma vida perfeita na companhia do outro. Por mais que uma parte de minha mente sabia que Tanya nunca casaria com Edward, nada abrandava o mal estar que estava sentindo ao visualizar aquela cena.

Tão estranho como era, e completamente inapropriado, o sentimento de inveja, de ansiar ter aquilo, de puro ciúmes, dominou o meu corpo. Eu sentia o gosto amargo sendo intensificado em minha boca, me contaminando como um vírus letal. Sentia-me como se estivesse morrendo a cada milésimo de segundos. Não conseguindo mais me punir com aquela visão, desviei o olhar dos dois, parando para encarar o sorriso brilhante que estava ao meu lado. Será que ele poderia ser o meu futuro?

Seria Jacob Black destinado a ser o grande amor da minha vida? O homem em que eu dividiria todas as minhas aspirações, desejos, sofrimentos, alegrias?

Não. Jacob Black era casado com Leah Clearwater em um casamento infeliz, onde ele constantemente bêbado espanca a esposa sem qualquer motivo aparente. Não. Eu nunca ficaria com Jacob Black. Contudo, por mais que estivesse 100% convicta, certa, de que nunca encostaria um dedo nele, minha imaginação traiçoeira, pintou um set em que eu e ele formávamos uma família, e assim como ele fazia com Leah, ele também me espancava.

Tentei afastar as imagens da minha cabeça, mas não conseguia. Voltei meus olhos para encarar Tanya e Edward, que conversavam ao pé de ouvido em uma intimidade genuína. Atordoada, voltei a encarar o rosto sorridente de Jacob, e novamente imagens de um futuro com ele brilharam negras e horripilantes em minha cabeça.

Se realmente essas imagens que dançavam em minha cabeça tornassem realidades, como será que eu estaria? Será que esse sonho maluco era consequência de um trauma grave devido a algum espancamento, e nesse momento além de estar delirando eu estava em coma? Mas e se não, se fosse verdade, será que eu seria quem eu era aos 30 anos? Uma jornalista bem sucedida de um grande jornal?

O estupor amargo voltou a me engolir. Lancei um olhar ao relógio que ficava sobre o quadro negro da sala. Ainda faltavam 10 minutos para acabar a aula, mas eu não suportaria ficar ali mais um segundo sequer. Contendo as lágrimas que queria rolar por meu rosto, levantei-me da minha carteira e fui ao encontro da professora, e usando uma capacidade de atuação que nem sabia que tinha a convenci em me liberar por causa do meu estado menstrual.

Consegui agarrar a minha bolsa com violência, e antes que Jacob pudesse notar a minha ausência, ou Edward me visse saindo da sala e me impedisse, saí a passos ligeiros, praticamente correndo daquele lugar que havia sido o meu corredor da morte.

Não sei exatamente como consegui correr sem sofrer um acidente por toda escola até chegar ao ponto de ônibus, mas felizmente o fiz. E sem ter que esperar mais do que 30 segundos, entrei no transporte coletivo em direção a minha casa.

Quando cheguei à vazia casa de meus pais, dez minutos mais tarde, corri diretamente para o meu quarto, arrancando a roupa que estava vestida, colocando meu pijama e me embrulhando embaixo das minhas cobertas, esperando que o sono e o mundo dos sonhos viessem me buscar, pois lá ninguém poderia me afetar, me fazer mal. Nos meus sonhos o sentimento corrosivo, venenoso do ciúmes não existia.

Lá eu podia ser calma. Feliz.

Lá eu nunca sofreria, como estava sofrendo agora.

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Notas finais do capítulo

N/A: Ok. Eu não deveria ter feito isso. Ficar um mês sem postar e quando posta, vem com essa bomba. Mas... estava nos meus planos, o capítulo, não o atraso. Como eu já disse naquele enorme texto lá em cima, e para quem acompanha meu twitter ou o tumblr da fic aconteceu mais coisas do que eu gostaria que acontecesse nesse último mês. Se eu tivesse no meu inferno astral até justificaria, como não, deve ser praga mesmo. Obrigada a quem entendeu, e que me deu apoio nestes dias. Quem não entendeu, bem eu não posso fazer nada, tem coisas que estão acima de qualquer pessoa, inclusive eu mesma. Estou retornando às minhas fics quase todas elas -, porém peço calma, porque perdi muitos cronogramas e coisas que já havia escrito e que não tinha backup, mas aos poucos vou recuperando. Tenham compreensão comigo, por favor.
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Deixando de lado os meus problemas, e focando no capítulo. Eu sei que 99% de quem lê deve ter odiado esse capítulo, mas tudo na vida tem que passar por algum tipo de provação antes de ser finalizado, decidido. Não será nesse ponto ainda que a Bella e o Edward vão terminar o namoro, mas como eu disse lá em cima, diversas situações a partir desse contexto exposto que farão com que eles se separem. Intimidade eles terão, mas como todo mundo sabe não é isso que segura um relacionamento.
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Jacob e Tanya... bem... um dia eu conto mais sobre eles para vocês. Isso está tudo perfeitamente escrito no meu caderninho no POV do Edward. Juro, estou ansiosa para passar logo ele para o computador, para que vocês possam ler, mas estou controlando meus dedinhos nervosos e ficando somente no old school para não cair em tentação. Mas em breve. Prometo.
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Acredito, quer dizer, tenho certeza absoluta que o próximo capítulo vem o mais rápido possível, provavelmente domingo, mas para que isso aconteça quero que vocês me mandem muitas reviews. Quero ver se chegamos as 1000 reviews no Fanfiction ponto net, e as 2000 no Nyah esse fim de semana. Será que posso contar com vocês?! ;D
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Obrigada mais uma vez a todos, não só pela compreensão neste momento difícil, mas também pelo carinho e atenção com essa história. As reviews, os comentários, as recomendações, indicações, tudo isso é que faz essa fic. Obrigada mesmo por isso. Patti, baby, obrigada por tudo e agora vamos trabalhar arduamente para concluir isso aqui! LOL
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Nos vemos em breve babies.
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Amo muito vocês!
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Beijos,
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Carol.
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N/B: É com o coração do tamanho de uma ervilha que termino de betar esse capítulo 
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Sim, eu sabia que os problemas viriam, mas é tão triste ler, acompanhar a angústia e o sentimento de perda da Bella. Vontade de esfregar a cara dessa vadia da Sra. Woods no asfalto! Aposto que ela fez macumba em pensamento para que na hora que a Tanya tirou o papel, saísse o nome de Edward, e na vez da Bella, saísse o nome do Jacob. Arghhhh! Ódio de todo mundo!
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E se o Edward não chegar na casa da Bella no próximo capítulo e apaziguar o coraçãozinho da coitadinha, o nome da Carol vai entrar na roda também, hein? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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Ainnnn eu estava com tanta, mas tanta saudades de TD!!!! Autora, seja bem vinda de volta, e tenho certeza que todos irão entender que há coisas que não estão nas nossas mãos, como a nossa saúde e peripécias do dia a dia. Você atrasou não porque quis, mas por uma seqüência de acontecimentos imprevisíveis que pode acontecer com qualquer um. E simbora correr com isso e recuperar o atraso. Hauhsuahsuashuas. Conte comigo, baby.
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E a quem teve paciência de ler minha notinha, já sabem né? Botão de review! Hauhsuahsuhas
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Nos vemos no próximo capítulo.
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Beijos, Patti.
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Quer fazer uma pobre autora feliz? oO
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sugestões e palpites aqui são fundamentais! *.*
Ficarei encantada em ler!