Teenage Dream escrita por Sophie Queen


Capítulo 25
Bolas, luzes, presentes e... renas?


Notas iniciais do capítulo

Disclaimer: TWILIGHT não me pertence, muito menos a música TEENAGE DREAM, porém Edward e Bella tendo uma crise de ciúmes por causa de Titanic, sim! Então, por favor, respeitem.
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N/A: Olá amores...
Como todos estão?! Espero que bem! A todos que fizeram vestibular, OAB ou qualquer outro tipo de concurso no fim de semana, espero que vocês tenham ido bem! Não faço ideia como fui no meu, mas fica a torcida para que eu tenha conseguido o número necessário de questões para ir a segunda fase.
Agora eu posso bancar uma de tia chata e puxar a orelha de vocês?! Bem, eu vou assim mesmo. O que aconteceu com vocês capítulo passado?! Cadê as reviews?! Será que a perspectiva de que eu irei postar em pouco menos ou mais de uma semana, faça com que vocês não me deixem suas opiniões?! Eu sei que todo mundo tem uma vida corrida, e que final de ano é tenso, mas custa deixar um posta mais ou adorei, ou o que for?! Acho que não, né gente?!
Então vamos combinar o seguinte: o próximo capítulo vem quando tiver no Fanfiction ponto net 800 reviews (no momento tem 721) e no Nyah 1620 reviews (no momento tem 1539). Será que posso contar com vocês?! Assim que bater esse número eu venho com o próximo capítulo, que para quem está ansioso... *cof cof* vai rolar intimidade entre esses dois adolescentes hormonais *cof cof*, mas como disse, vocês só vão ler essa surpresinha se me deixarem muitas reviews, ok?! ;D
*Momento tia chata off*
O capítulo ficou curto, porque tive uns problemas durante essa semana e foi complicado escrever, mas como eu sempre digo, antes um capítulo curto do que nenhum certo?! Esse aqui é uma preparação para o que vem no próximo! *HUAHUAHUAHUA*
Como sempre, não deixem de ir lá no tumblr da fic o: youngforeverlikeateenagedream(PONTO)tumblr(PONTO)com/ (basta trocar a palavra(PONTO)pelo símbolo, se não conseguiu acessar vai no meu profile que lá tem o link), e ver o que tem de novidade ou me fazer perguntas, que eu, como a maioria deve ter percebido estou respondendo sempre, e também, aproveitando o feriado, venham ler a minha short-fic RUMOR HAS IT, para quem gosta de momentos calientes recomendo! ;D
Well, well, well... deixa eu parar por aqui, já falei demais, obrigada a todos por tudo, sempre.
Por hora: boa leitura! ;D
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CAPÍTULO 25 – Bolas, luzes, presentes e... renas?

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Depois da minha epifania sexual, meu sono foi pesado e ininterrupto. Nem mesmo sonhos eu me lembro de ter tido, somente que a exaustão indecifrável fez com que eu dormisse horas a fio; tanto que me sobressaltei quando acordei no dia seguinte com a claridade apática do meu quarto, e o ruído de chuva e vento preenchendo os meus ouvidos.

Entretanto, não fora isto que havia me despertado, mas sim um par de mãos quentes e suaves acariciando meus cabelos e rosto, acompanhado de uma respiração cadenciada em meus ouvidos. Com meus olhos pesados e completamente nublados de sono, os abri lentamente, demorando em focalizar qualquer coisa, porém quando o fiz encontrei um belíssimo par de olhos esmeraldinos, cabelos revoltosos de uma cor acobreada, e um sorriso torto que até mesmo no meu estado de inconsciência fazia-me arfar ruidosamente.

- Bom dia, dorminhoca. – saudou Edward com a voz baixa, contudo mandando faíscas para todo o meu corpo.

- Dia. – voltei o cumprimento com um enorme bocejo, acomodando mais em minha cama, puxando junto comigo meus cobertores. – Que horas são? – perguntei encarando os olhos de Edward que ainda se encontrava ajoelhado ao lado da minha cama me admirando com um sorriso preguiçoso.

- Um pouco depois do meio-dia. – respondeu-me com um sorriso. – Você estava cansada demais por causa dos últimos dias, mais do que eu imaginava. – divertiu-se depositando um beijo em minha testa.

- E o que você está fazendo aqui? – questionei confusa por vê-lo ali em um sábado pela manhã.

- Sua mãe me telefonou e pediu para que eu ficasse aqui com você. Parece que ela, Charlie e Emmett foram a Seattle. – explicou dando de ombros.

- Hum... me lembro vagamente de me dizerem isso. – falei rolando pela minha cama. – Por que você não se deita aqui comigo? – convidei para que Edward se juntasse a mim na cama, que eu havia aberto espaço suficiente para que ele se acomodasse. Em surpresa ele arqueou as sobrancelhas, contudo levantou-se do chão onde estava ajoelhado tirando o seu tênis e casaco, em seguida acomodando-se na cama ao meu lado.

- Ei! Onde você está indo? – inquiriu curioso a me ver sair da cama.

- Banheiro. Já volto. – sorri apologética, deixando o meu quarto e correndo para o banheiro, aproveitando e pegando uma roupa confortável para trocar a que havia usado para ir a Port Angeles ontem que ainda usava.

Vesti uma calça de moletom e uma camiseta de mangas compridas; escovei meus dentes, prendi o meu cabelo em um rabo de cavalo frouxo e voltei para o meu quarto, encontrando um Edward tranqüilo, mas com os seus olhos verdes abertos encarando a porta por onde entrei. Com um sorriso tímido, enquanto mordiscava o meu lábio inferior arrastei-me para a minha cama, moldando o meu corpo ao de Edward dando um suave beijo em seus lábios.

- Hum... menta. – ronronou Edward. Senti minhas bochechas quentes.

- Pasta de dente. – dei de ombros timidamente, enterrando o meu rosto em seu peitoral. Ele riu ruidosamente, puxando o meu rosto para cima, iniciando um beijo sôfrego e urgente.

Ficamos um bom tempo deitados em minha cama aproveitando a companhia um do outro. Às vezes nos beijando serenamente, todavia, o meu estômago resolveu protestar alto algum tempo depois, indicando que eu estava faminta. Ri nervosa, envergonhada porque Edward havia ouvido o protesto do meu estômago.

Sorrindo timidamente ao meu namorado, arrastei-me para o banheiro mais uma vez, porém, para tomar um banho e trocar de roupa – uma calça jeans, um suéter grosso de lã e pantufas em meus pés. Me surpreendi quando, ao descer para a cozinha, encontrei um confuso Edward admirando o interior da geladeira.

- Será que você irá me contar o que está fazendo? – provoquei encostando-me no batente da porta e observando meu namorado em toda sua glória e beleza juvenil movendo-se pela cozinha da minha mãe.

- Procurando algo para você comer. – bufou irritado, fechando a geladeira e virando-se para mim. – Mas descobrindo que não tem nada! – exclamou inconformado. Me esforcei para não rir.

- Alguma coisa tem Edward, só que para fazer. – explanei dando de ombros. Ele rolou os olhos em um gesto muito característico da minha pessoa.

- Será que posso convidar a minha namorada para almoçar? – pediu com uma confiança arrogante. Arqueei as minhas sobrancelhas para ele.

- Eu só ganharei isto? Um convite? – repliquei divertida. Edward perspicazmente entendeu a minha brincadeira, pois sorriu torto de uma maneira muito cheia de segundas intenções para mim.

- No convite está embutido o fato que irei seduzi-la e que roubarei uma infinidade de beijos. – enumerou com uma piscadela e seu sorriso enviesado.

- Hum... interessante. – murmurei contemplativa. – Mas como você pode ter tanta certeza que irá me seduzir? – questionei fingindo curiosidade. Ele sorriu amplo e encurtou a distância que nos separava, contudo sem encostar um dedo sequer em mim. Seu rosto estava a centímetros do meu, sua respiração quente, almiscarada e masculina me inebriava.

- Porque eu já te seduzi. – afirmou convencido e arrogante, mordiscando o lóbulo da minha orelha, como um preâmbulo do beijo urgente e apaixonado que partilhamos em seguida.

Como já era meio da tarde e estávamos famintos, seguimos – miraculosamente – a pé até um restaurante italiano próximo a minha casa, onde ordenei um fettuccini alfredo, e Edward um penne ao molho parisiense, acompanhado de dois copos de coca-cola gelados, apesar do frio que fazia em Forks.

Todavia, é incrível que por mais que Edward e eu estejamos nos abraçando, beijando, trocando carícias diversas, mostrando de todas as formas humanamente conhecidas – e permitidas – que estamos em um relacionamento, algumas garçonetes mais saidinhas sempre davam em cima do meu namorado, na minha frente, é claro. Ele, evidentemente, não retribui ou retribuiu o flerte, mas só o fato de saber que alguma vagabunda deseja o meu namorado, me dá náuseas.

“Garota, além de paranóica você é doente!” – exclamou a Prazeres divertida. – “Para de ser ciumenta desse jeito! O garoto só tem olhos para você! Acorda antes que essa sua paranóia, insegurança, ou o que seja, acabe com o seu namoro.” – orientou com sensatez.

“Há, há, há...” – o lado adolescente da minha consciência completamente petulante, irritante e inconseqüente desdenhou com insolência. – “Como se você já tivesse tido um relacionamento para dar conselhos sobre. Você é uma mal amada!” – exclamou a irmã caçula da Prazeres, a Maria Inconsequente que é completamente desprovida de inteligência ou apreensão.

A ‘idosa’ bufou em irritação, completamente indignada pela astúcia e falta de respeito da Maria.

“Se você continuar desta maneira o seu futuro será igual ao meu. Sozinha!” – demandou com mau humor.

“Até parece, olha com quem eu namoro!” – sorriu debochada.

Esforcei-me para que as duas calassem a boca, mas não tive muito sucesso, já que ainda ouvia o zumbido de suas vozes em algum lugar em minha cabeça. Tentei me concentrar em Edward, e no almoço delicioso que saboreava. Felizmente adiantou a longo prazo.

Não sabendo que horas meus pais voltariam para a casa, e com o frio insuportável que fazia em Forks, Edward e eu fomos à locadora onde pegamos alguns filmes e retornando para a minha casa, onde nos acomodamos no sofá da sala, debaixo de um cobertor grosso, com uma bacia de pipoca assistindo os filmes que havíamos locado. Foi no final de ‘Se7en – os sete crimes capitais’, por volta das dez da noite que meus pais e Emmett chegaram de Seattle.

Meu irmão que praticamente pulava sobre seus calcanhares chegou avisando animadamente que a ida à Seatte tinha sido muito produtiva e que agora ele era o proprietário de um Jeep Cherokee Chief branco gelo, ano 78, que comprou com o dinheiro que havia guardado desde seus 12 anos e óbvio com uma pequena ajuda do meu pai, para adquirir o carro. Logo meu pai, Edward e Emmett entraram em uma motivada discussão sobre automóveis. Homens.

No domingo Edward veio me buscar por volta do meio dia para almoçar na sua casa, e como não foi surpresa, estava chovendo em Forks, por isto passamos o resto da tarde em seu quarto deitados juntos no sofá de sua sala de música ouvindo alguns vinis dele.

A cada dia que passava eu me sentia mais e mais confortável ao lado dele, da mesma maneira que ele se sentia comigo. Nos tornávamos mais amigos, mais companheiros, menos desencanados, mas principalmente mais apaixonados. A nossa intimidade estava em um ponto saudável e confiável, e sem querer soar impaciente ou saidinha, eu sentia intimamente que em breve nós ultrapassaríamos a última barreira do nosso relacionamento, tornando-nos mais íntimos.

Deus! Como eu ando pensando em sexo.

A semana do Natal começou com um sol tímido e atípico para o noroeste do pacífico, e com a companhia de Angela, na segunda-feira fomos a Port Angeles fazer as nossas compras de Natal. O problema é que, quando você namora uma pessoa que tem tudo, e se não, tem dinheiro suficiente para comprar, fica extremamente mais difícil saber o que dar de presente. Eu estava neste impasse. Não fazia ideia do que poderia dar ao Edward, e exatamente por isso resolvi ser totalmente previsível e uma tola apaixonada ao escolher o meu presente, sendo muito mais simbólico e de valor sentimental, do que algo requintado e de valor inestimável.

Angela que sempre fora uma romântica nata, achou a minha escolha de presente para Edward “simplesmente perfeito. Tão simples, tão romântico, tão vocês dois.” – nas palavras dela, só espero que ele também ache o presente perfeito. Após decidir o presente que daria ao meu namorado, corri entre várias lojas para comprar os presentes para os meus pais, meu irmão e sua namorada, Alice, Jasper, a própria Angela e até mesmo uma pequena lembrancinha a Ben. Eu poderia odiar ganhar presentes, mas adorava dá-los.

Feliz porque havia sobrado algum dinheiro das minhas compras, acabei comprando algumas roupas para mim. Aparentemente esse meu novo eu de 17 anos tinha uma neura com aparência, que poderia deixar o meu primeiro eu de 17 anos enfurecido com a ‘futilidade’. Finalizamos a tarde de compras com um lanche no Mcdonalds, para enfim retornar a Forks, conversando aleatoriedades e rindo que nem duas bobocas, enquanto fantasiávamos com os nossos namorados mais velhos, depois que terminássemos a faculdade.

Os dias que antecediam o Natal passaram-se mais rápidos do que eu poderia sequer imaginar, ou talvez a minha distração e concentração em ajudar a minha mãe a colocar todos os enfeites na casa e no jardim, me deixava tão ocupada que mal percebia que a hora passava e o dia chegava ao fim. Edward que passava o dia na companhia de seu pai na parte da manhã e de sua mãe na parte da tarde, sempre vinha em casa por volta das sete jantar comigo e com os meus pais, e depois mantendo a porta aberta, nos refugiávamos em meu quarto e lá ficávamos ouvindo musicas, ou então conversando, porém aproveitando ao máximo a companhia um do outro.

A noite de Natal, assim como no dia de Ação de Graças, aconteceria na casa dos Cullen. Esme havia conseguido – provavelmente usando as técnicas de chantagem como a de seus filhos – convencer a minha mãe e Melanie – mãe da Rosalie – a todos se reunirem para celebrar a data. As três estavam tão animadas com o jantar que passaram o dia todo na cozinha perfeita de Esme preparando as comidas. Elas estavam tão animadas que ficou por minha responsabilidade alimentar a todos – meu pai, Emmett, Carlisle, Edward, Alice, Jasper, Rosalie e seu pai – em casa no almoço da véspera, felizmente eu sabia preparar muitíssimo bem o estrogonofe da minha avó paterna.

Para passar a noite de Natal e também me proteger do frio e da neve que caia incessantemente, optei por usar calças jeans sob meias de lã, botas estilo coturno caramelo, um suéter marrom com a estampa de um leão, casaco grosso e quente preto, cachecol e boina caramelo do tom da estampa da minha blusa. Era uma roupa simples, mas confortável e principalmente quente para o inverno rigoroso que fazia. Por volta das nove e meia da noite, acompanhada dos meus pais e Emmett, chegávamos à casa dos Cullen para a ceia de Natal.  Esme e Alice como eram de se esperar haviam decorado a casa maravilhosamente.

Luzes, bolas, bengalas, papais-noéis de pelúcia, meias de presentes, árvores de Natal decoradas com fitas e pequenos enfeites feitos por Alice e Edward durante a sua infância infestavam o ambiente sempre claro e discreto da casa. Embaixo do grande pinheiro decorado belamente, com inúmeros pacotes de presentes, alguns grandes e outros pequenos, mas todos escolhidos com muito carinho compunham a áurea natalina que estávamos.

Estava quase me sentindo na casa do próprio Papai Noel no pólo Norte, só faltando mesmo ver a Rudolph, a rena do nariz vermelho, porque de resto tudo estava muito bem representado. Contudo, mal pensei em ‘renas’ e surge uma Alice saltitando em uma calça legging rosa Pink, uma blusa preta com a estampa de um guarda-chuva e corações em rosa, vermelho, cinza e branco, acompanhado de botas de salto negras, e um Edward com olhar entediado vestindo suas roupas de sempre – calça jeans, moletom e tênis Adidas Hemp – usando uma galhada falsa igual a do animal e um pequeno ponto vermelho em seus narizes.

Ok, não faltava nada no Natal da família Cullen.

- Hum... renas? – perguntei aos dois, me segurando para não rir. Edward notou que eu estava me segurando para não rir dando um travesso sorriso torto em minha direção.

- Sim! – gritou Alice, pulando e batendo palmas. – Esse ano, nós seremos as renas do Papai Noel. – exclamou animada.

Foi meio minuto para que as palavras da minha amiga fizessem sentido.

- Nós? – perguntei confusa e ligeiramente atordoada. Ela sorriu animada, dando mais alguns pulinhos e batendo palmas, retirando uma tiara com galhadas sabe-se lá de onde, arrancando a touca que eu usava e colocando em minha cabeça o apetrecho, fazendo uma pequena bolinha com batom vermelho na ponta do meu nariz.

- Perfeito! – animou-se depois que terminou o seu serviço. A encarei meio confusa, meio indignada.

- Cada ano nos vestimos de alguma coisa de Natal. – explicou Edward, observando a minha confusão. – Ano passado fomos elfos mágicos. – deu de ombros, sorrindo torto.

- Torcemos para que ela não nos vista de Grinch no próximo ano. – guinchou Rosalie, que apareceu onde estávamos usando a sua galhada e nariz vermelho em sua roupa bem do jeito Spice Girls de ser: saia curta e justa vermelha, um suéter de mangas longas preto, um cachecol vermelho, meias grossas negras e sapatos de salto médio estilo boneca.

Com nós, os seis adolescentes vestidos de renas mágicas e voadoras do Papai Noel, nos acomodamos na sala, assistindo filmes e programas natalinos, eu no caso, sempre abraçada com Edward que dava beijinhos demorados e sensuais na pele sensível atrás da minha orelha, fazendo com que eu me arrepiasse completamente. Pela milésima vez, acredito, não pude deixar de pensar no dia em que nos tornaríamos mais íntimos, algo me dizia que seria mágico, assim como os ajudantes do São Nicolau.

Iniciamos a ceia natalina por volta das onze da noite em uma conversa tranqüila, que consistia em principalmente elogiar os pratos preparados por Esme, Melanie e minha mãe, Renée. Após o jantar, iniciamos as trocas de presentes. Tudo estava descontraído e animado. Os pacotes maiores como eram de se esperar eram de Alice e Edward, que haviam ganhado de seus pais imac’s colors recém lançados pela Apple. O de Alice era rosa morango e o de Edward azul índigo.

Meus pais me presentearam com um belíssimo relógio prata com pequenos detalhes dourados, extremamente feminino. Sorri saudosa, até os dias atuais eu ainda usava aquele mimo. Esme e Carlisle me deram uma coleção de clássicos da literatura – apesar de ter alguns títulos, os meus estavam velhos e surrados. Os pais de Rose me deram um suéter azul profundo, mas delicado. Rosalie uma elegante agenda para o próximo ano e um perfume que coincidentemente era um dos que eu usava mais velha. Jasper me presenteou com um livro de fotografias e um porta-retrato com uma foto minha e de Edward, em um momento no Halloween que mal me recordava. Emmett uma adornada caixa de música prata e alguns CDs que estava querendo. Enquanto Alice não tão surpreendentemente me deu dois vestidos – um xadrez escuro e outro azul anil -, uma saia de pregas, como as que ela usava e um sapato estilo oxford, mas com salto baixo na cor preta.

Por fim, o último presente que abri foi o de Edward, que estava em uma caixinha vermelha pequena onde repousava em seu interior uma delicada pulseira prateada com três pingentes: um deles era um pequeno coração de cristal e os outros dois eram medalhinhas, um com a letra ‘E’ e o outro com a letra ‘B’. Sorri afetada com o presente.

- Para você não se esquecer o quanto eu gosto de você. – sussurrou em meu ouvido quando fui dar um beijo e abraçá-lo em agradecimento.

- Eu nunca poderia. – murmurei com as minhas bochechas rubras.

Felizmente todos gostaram dos presentes que eu havia os presenteado, apesar da simplicidade deles, eles eram do fundo do meu coração. Edward, entretanto, ficou ligeiramente emocionado com o que eu havia lhe dado, uma foto nossa – com ele vestido com o seu uniforme do football e eu com o meu de cheerleader após um dos jogos em um beijo inocente, porém apaixonado, onde havia pedido em uma loja de revelações para fazerem ela em preto e branco e maior, do tamanho de meia cartolina, colocando-a depois em uma moldura negra, estilo um quadro, acompanhado de uma caixa de madeira preta em que eu havia colado algumas fotos nossas e escrito com uma caneta prata alguns poemas, frases, letras de música e outras aleatoriedades que representavam o nosso namoro.

Era um presente simples, mas todos os detalhes deles remetiam a momentos maravilhosos do início do nosso relacionamento e também de nossas personalidades.

Após a troca de presentes, meu pai, Carlisle e Henry seguiram para o escritório no segundo andar, para provavelmente beber e falar sobre alguma coisa que homens adultos se interessam. Minha mãe, Esme e Melanie, voltaram para a cozinha para organizá-la. Emmett e Rosalie se enrolaram um no outro e se acomodaram no jardim de inverno de Esme. Alice e Jasper subiram para o quarto dela. Eu e Edward para o dele.

Assim como toda a semana, nos acomodamos no sofá da sala de música debaixo de um pesado cobertor ouvindo algum CD aleatório. Como estávamos um de frente para o outro, trocávamos uma infinidade de beijos ou então somente olhares apaixonados. Era tão fácil ficar na companhia de Edward, era como se nos completássemos, como se fossemos peças de um quebra-cabeça que foram feitas para ficarem juntas, grudadas. Era fácil como respirar. No fundo de seus olhos eu conseguia ver com facilidade toda a devoção, carinho, paixão e amor que sentia por mim.

Tudo bem, ele ainda não havia me dito o famoso ‘eu te amo’ da mesma maneira que eu também não havia dito, mas eu sentia que assim como nos tornarmos íntimos era uma questão de tempo, um passo natural em nosso relacionamento, a famosa frase também viria com naturalidade.

- Obrigada. – murmurei contra a pele exposta de seu pescoço, onde estava com meus lábios encostados. Ele sorriu torto e mexeu-se ao meu lado.

- Por quê? – perguntou baixinho curioso com o meu agradecimento, encarando os meus olhos castanhos com os seus esmeraldinos.

- Por ser você. – dei de ombros. – Por estar comigo, ser meu namorado. – sussurrei timidamente, enterrando o meu rosto em seu peitoral. Desta vez ele sorriu ruidosamente.

- Bom, obrigado, mas acho que eu que devo te agradecer por essas coisas. – replicou com a sua voz grossa e profunda. – Eu adoro a sua companhia Bella, e não consigo sequer pensar em não estar ao seu lado. Eu... hum... er... – hesitou, mexendo-se desconfortavelmente no sofá. Levantei o meu rosto e encarei o dele em expectativa para saber o que ele queria dizer.

- Você? – incentivei, depois de alguns segundos em vê-lo pensar sobre o que iria dizer.

- Eu... – engoliu em seco. – Eu estou completamente, irrevogavelmente, inegavelmente, inexplicavelmente apaixonado por você. – recitou com seus olhos brilhantes e um sorriso enviesado em seu rosto.

Sorri atordoada, mas totalmente apaixonada por ele.

- Eu também. – concordei com um sorriso e um profundo olhar em seus olhos. E como para confirmar a sentença, trocamos um beijo apaixonado, lento e sôfrego, que estava cheio de promessas, paixão, dedicação e principalmente amor.

Quando o ar estava escasso, nos separamos. Eu tornei a me acomodar contra ele, com a minha cabeça repousando sobre o seu peitoral definido, enquanto meus olhos pesavam lentamente. Em um último pensamento torci para que nossa viagem a Califórnia fosse inesquecível. Quer dizer, ela seria, disso eu não tenho dúvidas. Eu iria dividir um quarto com ele, durante uma semana. E, talvez, nós finalmente agíssemos como adolescentes cheios de hormônios que éramos e nos tornaríamos íntimos.

Eu não podia esperar e ansiar dia 26 como já ansiava, e cheia de expectativa que o clima tropical da Califórnia faça a sua mágica e deixe o meu relacionamento mais quente.

Oh sim, eu estava decida em seduzir Edward, afinal, eu podia certo? Era a sua namorada e principalmente uma adolescente.

Com esse pensamento em mente adormeci nos seus braços, como uma pequena amostra do que viria em alguns dias. Eu não podia mais esperar por tudo isso.

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Notas finais do capítulo

N/A: Own... essa Bella anda tão safadinha, que olha dá até medo! *KKKKKKKKKKKKKKK* Contando os minutos, horas, dias para dar adeus a sua virgindade, ela poderia se unir ao grupo que tá ansioso com isso também! Mas calma gente tudo ao seu tempo, ou melhor, no próximo capítulo, e como já disse lá em cima só posto o próximo se tiver 800 reviews no fanfiction ponto net e 1620 no Nyah, então simbora comentar meu povo!! ;D
Esse capítulo foi bem curtinho e bobinho, mas é mais sobre o desenvolvimento do relacionamento deles realmente toda a história, já que ele, o relacionamento, é a chave para todo o mistério. Aqueles que estão achando tudo muito lindo, muito apaixonante e principalmente bom demais, se preparem, depois da viagem deles a Califórnia Tanya, as plastics e Jacob Black vão colocar suas asinhas para fora e agirem como eles devem agir aqui: sendo os vilãozinhos. O que será que estes mal amados vão aprontar, hein?!
Obrigada a todos por sempre estarem comigo, lendo, comentando, recomendando, indicando, incentivando, eu escrevo isto aqui para vocês, e por isso que eu preciso demais do feedback de vocês, para saber realmente se estou fazendo o meu trabalho certo. Obrigada a todos que comentaram capítulo passado, e a Patti por ser uma linda e betar esse capítulo rapidinho, porque eu queria postar hoje. Amore, thanks for all, always. ^^
Nos veremos no próximo capítulo, quando vocês cumprirem o combinado e com muita salada mista no meio! ;D
Boa semana, um excelente feriado, e até breve!
Amo vocês!
Beijos,
Carol
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N/B: lghklgkgkgkghkhlgk Kgjkfjfhfhgjkgkgkgg Kfjfjhfhfhfhhfhffhhf
Tô surtando aqui com a Bella querendo ver o cabaço indo embora HUAHSUAHUSHUAHUHAUHSA. Garota, você é das minhas! E olha, te dizer que EU estou muito mais ansiosa que você por esse dia. A pergunta que não quer calar, e o Edward? Porque fuuuuuuu, se a Bella está desse jeito, encharcando calcinhas, imagino o menino Edward, virgem, em seus 18 anos! Acena aqui com a mãozinha, Edward. kkkkkkkkkkkk
Simbora correr e aumentar esse número de reviews ou a Califórnia vai ficar mais longe. Simbora, gente. Esqueçam por enquanto o que virá depois da viagem. Vamos comentar!!!
Um beijão e um ótimo feriado xx
Patti.
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Quer fazer uma pobre autora feliz? oO
Deixa uma review ou um comentário para mim, dizendo se você gostou, ou se odiou, se você tem alguma sugestão! Pois sugestões e palpites aqui são fundamentais! *.*
Ficarei encantada em ler!