Vida louca escrita por Alexia Road, Alexia Stewart


Capítulo 45
#2° Temporada-Capítulo 26- Começo e fim de fases.


Notas iniciais do capítulo

Hello.
Esse é o 1° Capítulo de reta final de fic. VL não terá 3° Temporada e acho que extras também não.
Agora uns 4 caps pro fim.
Aproveitem e espero que gostem. =D



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Seis meses de gestação

O dia estava incrivelmente bonito. O céu sem uma nuvem e o sol brilhando ardentemente.

Convenci ao Edward de tentarmos ter uma manhã mais calma do que vínhamos tendo ultimamente.

Com a compra de nossa casa, a confusão estava armada. Eram documentos a serem acertados, trabalho com alguns ajustes e estava quase na fase da decoração, ou seja, Alice e Rosalie estavam metidas em tudo.

Por mim não tinha problema nenhum, eu via cada mudança que as duas faziam, só fiz questão de cuidar do quarto de Erin e do nosso.

Tínhamos faculdade de manhã ou algo com a casa e obstetra.

Exatamente hoje estava entrando nos seis meses de gestação, como passou rápido!

–Amor... Quer um suco? - Edward perguntou saindo da piscina e pegando uma toalha.

–Claro, mas com uma condição. - Sorri.

–Qual? - Perguntou desconfiado.

–Que você volte pra cá depois.

Ele jogou a cabeça para trás e riu, enrolando a toalha na cintura e pondo os chinelos no pé.

Ajeitei a parte de cima do meu biquíni e observei como ele parecia um pouco pequeno para meus seios agora.

Mergulhei e sorri ao voltar pra superfície, à água estava fria, porém não gelada e como o sol estava bastante intenso a sensação era deliciosa.

Nadei por alguns minutos e me senti em paz. Apesar de uma fadiga se mostrar presente.

Fui para uma das bordas e encostei a cabeça ali, quem sabe não conseguia pegar uma corzinha?

Senti uma respiração estranha em uma de minhas mãos e abri os olhos assustada. Não era ninguém mais ninguém menos que Kebi. Aquela iguana ainda me dava medo.

–Oi Kebi. Saia de perto da minha mão – Sorri.

A iguana rastejou para mais perto de mim e relaxou ali, quase do lado do meu rosto.

–Pronto Bella. Laranja com limão, só não botei beterraba pois você anda querendo coisas amargas...- Fez uma careta.

–Não faça careta para meu suco, amargo é bom...-Sorri e pisquei.

–Fico com meu maracujá. –Riu.

Peguei o suco de sua mão e ele deixou o dele na borda da piscina, entrando ao meu lado na água.

–Você tinha razão... Precisávamos de uma manhã assim, calma.

–Eu sei disso. Estava vendo a hora de você ter um ataque de nervos.

–Não é pra tanto. - Rolou os olhos.

– Você quem acha- Encolhi os ombros.

Sua mão deslizou por minha barriga debaixo da água e eu sorri um pouco.

Edward estava completamente grudado com a minha barriga... Quer dizer, com Erin.

Conversava e contava histórias para ela, até quando eu estava dormindo.

Eu não podia falar muito dele, pois quase sempre fazia o mesmo.

Ainda mais agora que eu sentia algumas coisas dentro de meu ventre.

Não eram exatamente chutes, ainda não. Mas alguns movimentos suaves já reparei.

A doutora disse que por ser mãe de primeira viagem era normal, mas que já estava mais que na hora de sentir os verdadeiros chutes, talvez seja porque Erin é pequena.

Isso me preocupou de início, mas segundo a doutora estava tudo bem e Erin estava em um tamanho e peso aceitáveis.

Edward gostava de tocar piano e por músicas clássicas para Erin, eu também gostava e me sentia calma.

–Teremos que sair pra almoçar... A gangue saiu e Irina não está aqui hoje, além disso, quero levá-la naquele restaurante que tanto gosta.

–Ain...fiquei com fome só de pensar em comida mexicana, estou querendo uma pimenta.

–Só vou levá-la porque tem semanas que não come uma besteira desde aquela pizza nojenta...

–Hey, respeito, ela estava gostosa...-Reclamei.

Edward levantou as mãos para o alto em sinal de rendição e sorriu.

Aproxime-me dele acariciei seu rosto.

–Me beija? - Pedi.

Edward segurou minhas costas e chegou perto de meu rosto, primeiro respirando minha pele e beijando minha bochecha, em seguida achou meus lábios.

Sua boca macia na minha, sua língua dançando com a minha e aquele hálito maravilhoso... Fazia-me ficar em chamas.

Minha mão deslizou por debaixo da água por sua barriga sarada.

–Bella...­

–Meu nome – provoquei.

–Vai me deixar louco...- Tomou meu pescoço com sua boca e eu gemi.

***

–Comendo desse jeito duvido que Erin não nasça gordinha. - Edward riu.

–Me deixe comer em paz...Estou faminta e essa comida está com um cheiro maravilhoso- sorri e ajeitei os fios de cabelo que caiam na frente de meus olhos.

–Claro que eu deixo... Pior que está mesmo, dá mais fome. - Disse segurando minha mão sobre a mesa.

O pedido estava demorando um pouco, talvez fosse pelo motivo de que o local estava lotado.

–Oh! Finalmente consegui achar a mesa de vocês, isso tudo está uma confusão hoje! - A mesma mulher que havia nos atendido antes estava com nossos pedidos em uma bandeja grande, equilibrada só por uma mão.

A mulher lembrava muito minha mãe, só que parecia ser mais velha. Era a mesma que havia nos atendido há uns meses atrás.

–Estamos vendo! O lugar está bastante cheio, todos gostam de uma boa comida no fim de semana. - Edward piscou.

A moça sorriu e tentei olhar seu crachá para saber seu nome.

–Você me lembra minha mãe...-Sussurrei , vendo-a pôr os pratos na mesa.

–Oh, obrigada querida ... Eu acho. Eu tenho uma filha, ela parece um pouco com você. - Disse segurando a bandeja nas mãos.

–Comigo? Como é o nome dela? - Perguntei com as sobrancelhas arqueadas.

–Samantha. - Respondeu com as feições tristes. - Aproveitem o almoço crianças- Disse e saiu de nossas vistas.

– Samantha? - Edward perguntou. –Que estranho...

–Estranho demais Edward, será que? ... –Olhei em seus olhos.

–Não, isso não é possível. É? - Negou.

–Eu não sei. Acho que não. - Suspirei.

O cheiro da comida invadiu minhas narinas e meu estômago roncou.

Almoçamos em silêncio e pensando se havia alguma possibilidade de Samantha ser adotada.

Dias depois...

Sobre o assunto Samantha não tínhamos nenhuma conclusão e nem o resto da gangue que ficaram tão chocados quanto nós com a hipótese.

Resolvemos não ligar para nossos tios, Paam e Toom estavam ocupados no momento com a empresa e viriam mês que vem para a nossa formatura da faculdade. Finalmente!

–Bella está na hora, já pegou tudo que vai precisar? - Alice perguntou entrando no quarto.

–Sim Alice, está dentro daquelas bolsas ali- Apontei para cama enquanto terminava de por minha roupa.

–Ótimo, estou vendo a bagunça que vocês vão fazer pintando o quarto da minha sobrinha, falar nisso, a tinta não te faz mal não? -Alice perguntou botando as mãos na cintura.

–Não Alice, eu conversei com a doutora e ela nos indicou uma tinta sem cheiro e que provavelmente não irá me fazer mal, mas se eu sentir alguma coisa é só parar...- Respondi despreocupada ajeitando meus cabelos.

–Hm...Eu acho bom mesmo. - Sorriu um pouco. –Enquanto vocês pintam, eu e Jasper vamos ver alguns móveis para o quarto. Tiraremos fotos pelo celular e mandamos para vocês dois irem vendo se aprovam ou não.

–Oh! Não vão exagerar hein! Alice obrigada por tudo que você está fazendo...Acho que ficaria louca com tanta coisa pra arrumar.

–Não precisa agradecer Bella, sabe que eu gosto dessas coisas. E quero que minha irmã tenha uma casa linda! - Rimos.

Senti um movimento forte em minha barriga e congelei.

–Alice! -Gritei.

–O que foi maluca? - Perguntou deixando cair um Batom que tinha nas mãos.

Botei as duas mãos em minha barriga e sorri ao senti o chute da minha Erin.

–Ela chutou. - Sussurrei.

–Não acredito! -Gritou e saiu correndo.

Sentei na cama ao lado das bolsas e acariciei a barriga.

–Filha...Não acredito que finalmente você chutou- Sussurrei docemente.

Senti lágrimas descerem por meus olhos e sorri mais.

Edward entrou ofegante no quarto e com um sorriso enorme. Não se demorou a abaixar ao meu lado e por uma das mãos em minha barriga onde eu indicara ter sentido o chute.

–Chuta para o papai ver filha...- Sussurrou beijando meu ventre.

Por alguns minutos nada aconteceu, mas depois um movimento se fez presente e foi forte.

Edward riu alto e beijou mais uma vez meu ventre.

***

Depois de algumas horas brincando com Erin e seus chutes em meu ventre tínhamos que sair.

Ela pareceu cansar de nossa brincadeira e ficou completamente quieta.

–Okay, okay... Hora de ir.

Peguei uma das duas bolsas que tinha na cama e Alice pegou a outra, todos estavam na sala rindo e preparando-se para sair.

Emmett e Rosalie estavam atrás de uma casa também, como nós, acharam melhor ter seu próprio espaço.

Alice e Jasper não gostaram muito de todos estarem saindo de casa, porém gostaram da ideia de ficarem sozinhos.

Edward pegou a bolsa das mãos de Alice e da minha também.

–Todos prontos? - Perguntei.

–Sim, podemos ir.

Eu estava com saudades de dirigir, quase sempre estava com Edward então ele que dirigia e com a gravidez eu teria que segurar essa vontade por mais um tempo.

Chegamos a nossa nova casa, rápido não ficava muito longe da outra, bom que assim não deixamos Jasper e Alice muito ‘abandonados’, palavras dela.

Alice me dera as chaves de minha casa, que até então estavam com ela por conta de reforma e outros afazeres, a peguei no bolso de meu short e ri do chaveiro que Alice botara. Era uma família... Edward, eu e Erin.

–A cara da Alice- Edward riu.

–Muito ela. - Sorri e abri a porta.

Edward entrou primeiro botando as malas no chão e arregalando um pouco os olhos.

–Uau, ela é rápida. - Disse coçando a nuca e sorrindo.

– Devo ter medo? - Perguntei com o pé direito na porta.

–Não, está tudo lindo. - Disse sorrindo e estendendo os braços pra mim.

Entrei com o pé direito na casa e conforme ia avaliando o que antes era um espaço vazio, ficava maravilhada.

A casa estava praticamente pronta! Toda decorada em tons creme, branco e marrom.

O primeiro cômodo da casa desde a porta era a enorme sala, que fora dividida em dois ambientes: Sala de jantar e sala natural, com sofás e algumas poltronas, direcionadas há grande televisão de tela plana.

Andamos a casa toda e estava completamente decorada e sem exageros. Alice foi um anjo, ela e Rosalie aproveitaram o espaço muito bem.

Os únicos ambientes vazios eram o nosso quarto e o de Erin, do jeito que pedimos.

–Eu vou buscar as tintas que deixei na sala- Edward disse dando-me um selinho e saindo sorrindo.

–Uau! -Disse olhando ao redor completamente maravilhada. Eu jamais faria melhor.

Peguei meu celular no bolso de meu short jeans e digitei um número que já sabia de cor.

– Bella?

–Alice! Ah Alice! Muito obrigada!

–Pelo que? -Perguntou desconfiada. - Jasper! Olha aquele! -Ouvi sua voz mais baixa.

–Como pelo que?! Pela casa, meu Deus está tudo incrível! –Falei rindo e com os olhos marejados.

Nem acredito que finalmente teria minha casa com Edward, e estava tudo tão perfeito...

–Imagina Bella! Minha irmã merece o melhor, ainda bem que gostou, fiquei com medo de estar exagerando em algo e você não gostar...

–Não se preocupe, eu amei. Cada detalhe, está maravilhoso. - Disse empolgada.

–Então se divirta! Já mandamos as fotos dos moveis pra vocês, até mais tarde! - Despediu-se rindo em seguida.

–Obrigada irmã...-Sussurrei. – Até mais tarde.

Finalizei a chamada e o guardei no bolso de meu short novamente.

Ao lado de nosso quarto uma das portas estava aberta, onde será o quarto de Erin, uma suíte.

Com um sorriso no rosto e passos lentos, entrei no cômodo.

O quarto era grande e tinha uma porta de vidro, que dava para a parte de trás da casa. Uma varanda com tons claros nos azulejos e grades pretas se estendia pelo comprimento dos dois quartos. O dela e o nosso.

Outro ponto positivo na casa, as varandas eram uma só, por tanto Erin não teria dificuldades para nos acionar, além da porta, havia a porta de vidro.

As únicas coisas que tinham no quarto, eram uma plaquinha na porta, escrito “Erin Cullen” . A plaquinha lilás e com letras brancas era o objeto mais doce que já virá. Uma bonequinha de cabelos meio bronze estava na plaquinha, deitada de barriga para baixo e com os pés para trás. As duas mãos emolduravam o rosto e um sorriso grande estava lá. E havia uma cortina, branca e lilás de tecido, muito delicada.

Com as mãos no rosto, deixei as lágrimas caírem de felicidade.

–Olha seu quarto amor...Você vai gostar tanto dele.- Sussurrei.

Senti o chute de Erin e ri alto em meio as lágrimas.

–Amor? Bella! - Edward disse soltando as tintas no chão e vindo em minha direção. – O que houve?

Olhei para seu rosto perto do meu, o calor de suas mãos em minha cintura.

–Nada...Só, está tudo tão lindo. - Sussurrei.

–Não acredito que está chorando por isso-Negou com a cabeça e sorriu. –Inacreditável.

–Amo você- Disse aproximando mais nossos rostos.

–Eu também amo você, muito. - Respondeu sorrindo de canto.

Segurei em sua nuca e não demorei a juntar nossos lábios.

Por um momento todos os problemas, mistérios e estresse sumiram. Tudo se concentrava naquele momento, onde estava tudo tão certo e tão feliz.

***

–Eu não sabia que pintava tão bem. –Edward resmungou.

–Aprendi quando pintamos a antiga casa da árvore. Lembra dela? - Perguntei com um sorriso.

–Como poderia esquecer? Depois daquele dia não sai do seu lado um segundo se quer.

Edward e eu sempre fomos grudados, porém quando inventamos de montar uma casa na árvore, tudo mudou.

Nossos pais ajudaram claro, éramos pequenos. Mas a parte de decoração ficou por nossa conta.

Nossas mães não saiam lá de baixo, preocupadas com a possibilidade de algo dar errado.

Alice e Rosalie não gostavam de casa na árvore e Jasper e Emmett preferiam ficar com as meninas ou ficarem na piscina.

Sobrara para Edward e eu. Não nos incomodava, eu gostava de ficar lá e ele também.

Com a ajuda do pai de Edward, Carlisle nós pintamos a casa da árvore, cada ‘parede’ de uma cor diferente e bem viva.

Foi uma total felicidade para Edward e eu quando tudo ficou pronto, realmente nós gostávamos de lá.

Porém, um dia eu brigara com ele e queria ficar sozinha, Edward corria atrás de mim e eu com presa, subi as escadas de madeira pregadas na árvore de maneira desajeitada demais.

Não deu outra, cai sobre o braço e fiquei quase dois meses com o braço imobilizado.

Edward se sentia culpado, por isso fazia tudo para mim, tudo o que podia.

Copiava meus deveres da escola, que minhas amigas mandavam e me acompanhava quando tinha que descer as escadas ou até mesmo quando comia.

–Você foi completamente fofo naquela época...Cuidou tão bem de mim. Depois fiquei mal acostumada- Ri.

–A culpa foi minha, você não teria caído daquela escada se não tivéssemos brigado.

–Fui eu quem brigou com você!

–Não interessa, você se machucou porque brigou comigo então...A culpa é minha.

Parei o pincel na parede e o olhei incrédula.

–Não adianta discutir -Avisou levantando as mãos para o alto e sorriu.

–Não sou eu quem vai morrer com essa culpa no coração- Ri.

Virei-me para o lado e continuei a pintar uma das paredes de branco.

–Hey -Chamou. –Psiu.

Virei para o lado onde ele estava para saber o que ele queria e senti algo gelado tocar meu nariz.

–Me diga que você não fez isso. - Ameacei segurando o riso.

–Eu? Não fiz anda. E ah! Tem alguma coisa lilás no seu nariz. - Riu.

Então era assim? Ele que não achasse que iria sair impune.

Molhei meu pincel na tinta branca e passei na pele de seu pescoço.

–Oh não, você não foi capaz. - Resmungou.

–Ah eu fui Edizinho- Ri e dei um passo para trás.

Olhou-me ameaçadoramente.

–É melhor você correr, vou te dar um pouco de vantagem e corra devagar- Pediu rolando os olhos.

Ri alto e sacudi o pincel em seu rosto. Que ficou com vários respingos de tinta branca.

–Proteja os olhos Bellinha- Bufei com o apelido e me preparei.

Uma guerra de tinta começou e não tínhamos a mínima intenção de parar.

Nossas risadas preenchiam o quarto e no fim estávamos abraçados e com mãos sujas, marcando as roupas e pele.

–Você é tudo pra mim- Sussurrou com o rosto em meu pescoço e mão lilás de tinta na minha barriga. Adeus roupa.

–Você é tudo para nós também. - Sussurrei.

Sai de seu abraço e olhei as paredes.

–Ai caramba! Alice vai nos matar!

–Que nada, ficou legal- Riu.

As paredes estavam uma completa confusão, como se um artista- está bem exagerei. - tivesse sacudido os pinces das duas cores nas paredes.

–Vem, vamos fazer o gran finale.- Edward sorriu.

–E qual seria?- Perguntei com uma sobrancelha arqueada.

Edward mergulhou a mão na tinta branca e me sinalizou a tinta lilás. Sem pensar muito no que estava fazendo, imitei-o.

Foi até uma das paredes e botou sua mão ali, marcando-a.

Finalmente entendi o que queria e fiz o mesmo ao seu lado.

–E no meio, quando a Erin for maior, ela fará o mesmo e nossos outros filhos também...- Disse empolgado.

–Outros filhos? - Perguntei. – Não sei não, vou pensar no seu caso.

–Pensa com carinho amor, muito carinho- Sorriu tirando a mão da parede e me beijando em seguida.

Sete meses de gestação.

–Priscila é você! - Edward a cutucou.

–Não acredito que finalmente isso está acontecendo! - Sorriu e se levantou.

A cerimonia estava cheia.

Um dos lindos parques de Londres foi fechado para fazer a nossa formatura, finalmente iriamos pegar esses diplomas.

O sol estava colaborando para uma vista linda, a vegetação colorida dava um ar de vida e felicidade.

Priscila subiu no palco mediano e pegou seu diploma, levantando as mãos para o alto e gritando um “finalmente” mudo.

Todos riram e a cerimonia continuou.

Aquela beca preta com azul estava me dando um calor absurdo e eu estava rezando para poder ao menos tirar aquilo rápido.

Minhas irmãs e amigos estavam ao meu lado.

Rosalie e Emmett já são formados, então estavam mais para trás, apenas vendo a cerimonia. Junto com meus tios Paam e Toom. Karine também estava ali junto de Fernando que agora era seu noivo. Alice também estava lá trás. E Jasper ao meu lado.

Samantha estava desaparecida. Saíra de casa desde que voltou para a mesma. Seus pais não sabiam de seu paradeiro e isso sinceramente me preocupava.

Nós estávamos decididos a achá-la. Segundo Celine foi uma escolha dela. Minha pergunta era. Como ela estava se mantendo?

–Isabella Marie Swan.- O diretor Marcus da faculdade chamou.

Edward sorriu e apertou minha mão, encorajando-me.

Levantei de minha cadeira um pouco desajeitada e subi no palco, pegando meu diploma.

Sorri para meus parentes e me preparei para meu discurso.

Os alunos tinham direito de escolher a quem queriam agradecer ou apenas se queriam falar alguma coisa.

Tive semanas para escrever algo decente, mas nada me vinha à mente então resolvi improvisar.

Segurei no microfone e olhei no rosto de cada pessoa amada ali.

–Não vou mentir... Não sei muito que dizer...Esse tempo final da faculdade veio cheio de surpresas e novas experiências- Olhei duramente para Aline que estava na segunda fila, olhando-me com desafio. – Não lido muito bem com surpresas, porém aprendi que a vida não é nada sem elas. Se soubéssemos cada passo que daríamos daqui alguns meses ou anos, pode ter certeza que iriamos querer mudar o destino, mudar tudo aquilo que não nos agrada. Não seria justo com nós mesmos. Precisamos cair para levantar, precisamos chorar para finalmente sorrir e precisamos muitas vezes passar pela dor para aprender. Obrigada a todos os amigos que fiz aqui, aqueles que me deram apoio quando mais precisei e nunca me negaram um sorriso. A minha família que sempre estava ao meu lado, sinto-me abençoada em ter vocês. E ao meu noivo que anda passando por maus lençóis em minhas mãos- riram- mas nunca desistindo de me ajudar a cada dia e de tirar um sorriso do meu rosto.

Sorri e segurei as lágrimas que queriam se formar, levantei meu diploma de jornalista entre os dedos e mandei um beijo para o meu Edward. – Parabéns formandos – Terminei, sorrindo mais uma vez e todos bateram palmas.

***

–Argh! Quero me formar logo também- Alice reclamou.

Por ser a mais nova , ainda faltavam dois anos de faculdade para Alice.

–Você mandou bem no discurso Bella-Karine disse entrando na sala.

Sorri ao vê-la.

–Eu estava com saudades. - Estendi os braços.

–Eu também, prima desnaturada-Reclamou.

–Desculpa...-Gemi.

Karine não estava muito bem informada da minha gravidez e agora que estava sendo atualizada. Culpa minha.

–Bem crianças, hora do jantar! - Tia Paam disse alto acenando para que fossemos para a sala de jantar.

Tio Toom sentou à minha frente com um copo de uísque nas mãos e Tia Paam observou todos saírem da sala.

Estava prestes a levantar e ir atrás de Edward que estava ajudando tia Paam na cozinha, quando meu tio acenou para que ficasse.

Arqueei as sobrancelhas, mas assenti.

Fernando foi o último a sair da sala e logo depois estava sendo guiada ao escritório onde Edward já se encontrava.

– O que aconteceu? - Perguntei baixo.

–Bella vocês estavam completamente corretos, alguma coisa está errada com todos aqueles documentos e pistas.

–Nossos pais? Sim, isso está na cara.

– Por isso nós fizemos uma coisa. - Tio Toom disse.

–O que fizeram? - Perguntou Edward.

–Nós contratamos um detetive.


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Notas finais do capítulo

N/B: Olá pessoas o/
Eu realmente amei esse capitulo. O Edward é um mega fofo não é?! ~ quero que ele cuide de mim =/
Ain...Eles estão tão felizes, espero que nada... ~indireta p/ Alexia~ NADA aconteça com a pequena Erin.
Comentem muuuito e incentivem a autora a escrever, sem o combustível dela que são vocês, como continuar?!
Beijos,Priscila.
—______________________________X______________________________
Hey pessoas *-*
E ai o que acharam desse capítulo?
Eu amei,ushsushsushsu' Amei mesmo escreve-lo.
Se repararem fechei os assuntos inacabados e preparei tudo para que? As revelações dos mistérios.Lálálá.
Obrigada a todos que continuam aqui lendo a fic,comentando e oferecendo seu carinho pra mim.
Uma ciclo está se fechando para outro ser aberto...
Qualquer coisa sabem onde me achar ;) @lexiifreitas e o forms que está em meu perfil.
Passem em Doce ajuda por favor e até mais.
Rezem para minha tendinite sumir por favor u.u ushsush'
Beijos
Alexia.