Vida louca escrita por Alexia Road, Alexia Stewart


Capítulo 26
#2°temporada-Capítulo 7 - Plano perfeito.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal.
Nem vou pedir desculpas pela demora porque não adianta, estou com problemas para ficar no pc escrevendo então, compreendam por favor.
Esse capítulo teve uma grande ajuda de minha leitora e Best Marcella. Espero que gostem.



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Rose pov.

Estou ferrada. Não sei de onde aquela revista masculina surgiu. Homens musculosos e seminus estavam na capa.

Emmett desceu bufando e com fúria nos olhos.

Estou ferrada.

Estendeu-me na mão direita a revista, que estava com vários papeis e anotações na capa e nas respectivas páginas.

Como aquilo havia surgido na minha bolsa?

– Tem algo a dizer? – Emmett perguntou com as mãos tremendo.

– E-u-Eu não sei de onde isso surgiu – Gaguejei.

Ele botou a mão no rosto.

Eu olhei para minhas irmãs implorando por ajuda. Eu não sabia como me defender!

Não tinha culpa, mas como explicar isso?

Bella pov.

Como um clarão a imagem do banheiro me atingiu. As bolsas! É claro!

–Emmett não brigue com ela! - Gritei.

Ele virou pra mim irritado.

–Como não brigar? O que você quer que eu faça? - Berrou.

Sim, ele estava muito puto. Nunca havia o visto tão sério.

– Emmett eu juro que não tenho nada a ver com isso – Rose chorou.

Alice pulou do sofá e foi até os dois, arrancou a revista da mão de Rose e começou a folheá-la.

– A culpa não é dela- A baixinha dobrou a capa e mostrou pra ele a parte de dentro.

“Viviam Brown” Estava escrito de caneta vermelha.

Okay, aquilo acaba de salvar a vida da minha irmã, mas quem escreve o próprio nome em uma revista masculina?

A mulher era doida?

Rosalie bufou e tacou a revista no chão. Olhando para nós duas agradecidas subiu escada a cima e ouvimos a porta batendo.

– Acho que precisa se desculpar com ela. - Jasper disse pro irmão ao pé da escada.

– Eu continuo sem entender – Emm sussurrou.

Eu levantei e fui até ele.

– Que tal confiar nela e perguntar como isso aconteceu? - acariciei seu ombro. Ele me olhou e concordou.

Rose pov.

Eu entendia a reação de Emmett, se eu achasse uma playboy em suas coisas simplesmente o mataria. Mesmo assim, me chateou não poder nem me explicar, já ser acusada e condenada culpada.

Até os bandidos tem direito a um julgamento. A questão é que... Ele não confiou em mim.

Sentei na cama e fiquei olhando para minha coxa, sem realmente vê-la.

Ouvi a porta abrir, mas não virei para ver quem era, não me importava.

Não teve como não reconhecer os passos pesados e descoordenados de Emmett.

Suspirei alto e esperei que ele começasse o interrogatório. Mas felizmente as perguntas não vieram, a cama afundou e senti seus braços a minha volta.

Não sabia se resistia ou se retribuía.

Por fim, inclinei-me em seus braços e olhei para seu rosto.

– Eu juro que não tenho culpa – sussurrei.

– Acredito em você, só me conte como. - Respondeu acariciando meu rosto.

Alice pov.

Eu tinha que ajudar minha irmã, ela não havia visto a mulher do banheiro e deve estar tão confusa quanto Emmett.

Subi até o quarto deles e dei uma batida calma na porta.

Não esperei resposta e entrei.

Os dois estavam abraçados, Rose me olhou com um pedido de socorro.

– Eu sei o que aconteceu- disse por fim.

Bella pov.

Depois da volta de Alice do quarto dos dois, todo mundo ficou mais calmo.

Segundo Alice os dois estavam “fazendo as pazes”, depois Rosalie fuçaria a bolsa da mulher para achar alguma pista de como achá-la e destrocar as bolsas.

Só consigo pensar que aquela loira era uma pervertida, quem carrega revista masculina na bolsa? E ainda bota uma identificação?

A casa estava calma novamente.

Karine havia saído com Marcella e as duas estavam muito alegres de poder matar a saudade.

Tia Paam e tio Toom estavam resolvendo coisas da empresa.

Acho que há muito tempo que não penso na empresa de meus pais...Garanto que muitas pessoas tentavam imaginar de onde vinha todo nosso dinheiro.

Já que ninguém em nossa casa trabalhava.

Parecia que nossos pais eram prevenidos para qualquer coisa, havia testamentos das duas famílias e a empresa de tecnologia avançada de computadores continuava de pé.

Os administradores oficiais hoje em dia eram os pais de Karine. Mais o tio Toom, pois Tia Paam viajava muito ajudando a quem necessitava.

Cada um de nós ficou com uma porcentagem da empresa, mas demos tudo aos nossos repoisáveis legais, que eram nossos tios. Mesmo que já fossemos emancipados, achamos melhor assim.

Na verdade Tia Paam e Tio Toom eram tios dos irmãos Cullens, mas meus pais sabiam muito bem a família que tinham, então com o consentimento dos dois. As famílias se misturaram.

Tremi e ajeitei o caderno em meus braços.

Ajeitei a caneta entre os dedos e comecei a escrever.

Autobiografia Isabella Swan.

Tomei uma decisão, cansei de falar de lembranças mesmo que muitas sejam boas, todas são manchadas pelo desastre de meus pais...

O certo seria contar minha vida, mas gosto inovar e quero algo diferente, vou fugir do eixo.

Fantasmas do passado e futuro parecem me assombrar, pode parecer ridículo, mas desde de pequena ouvi que sonhos são um aviso.

Se for assim, estou literalmente confusa, mil opções e sugestões passam por minha cabeça.

Tento esquecer essas sensações estranhas e sonhos ruins, mas não é fácil.

A verdade é que queria que o tempo parasse, que tudo congelasse. Que eu fosse jovem pra sempre... Que tivessem meus amigos comigo pra sempre...

Mas como implorar para que tudo se congele sem saber o meu futuro? Vai que ele melhora? Ou até...Piore?

Mas, mesmo que piorasse eu seguiria em frente.

Se um dia não tivesse passado por tanto sofrimento, dor e tristeza, talvez não fosse essa pessoa que sou hoje.

A dor e o sofrimento também nos constroem, a vida nos ensina e mostra quem realmente somos.

Quem eu quero ser? Quero ser exatamente como sou, mas sempre atrás de crescer e melhorar.

Alice POV

Finalmente aqueles dois tinham se entendido... Ou quase isso, pois Emmett ainda estava chateado com a história e Rose mais ainda, claro, por ter sua bolsa trocada. Decidi não interferir mais e deixá-los à vontade e, vendo que Bella ficaria concentrada no seu livro, subi para meu quarto calmamente. A casa estava silenciosa – milagrosamente! – e o único som existente eram dos meus passos ritmados escada acima.

Abri a porta devagar, esperando não encontrar ninguém, mas, para meu espanto e felicidade, meu Jazz estava sentado na escrivaninha lendo. Parecia tão concentrado no velho e empoeirado livro que não me escutou entrar. Aproveitei esse fato e caminhei lenta e silenciosamente em sua direção com um sorriso brincalhão nos lábios. Felizmente meu “plano” deu certo e consegui chegar perto o suficiente sem ser pega, tapei seus olhos com minhas pequenas e geladas mãos e sussurrei em seu ouvido: “Ganha um beijo se adivinhar quem é” dando logo em seguida uma mordiscada no local, provocando um arrepio nele. Sorri mentalmente e pude senti-lo sorrindo também... Ah e que sorriso! Jasper era dono do sorriso mais cativante, encantador e... Sedutor que eu já vira na vida!

– Hmmm tentarei não errar então – fui tirada dos meus devaneios pelo riso melodioso do meu amor.

Acompanhei-o na risada e, para minha surpresa, ele girou-se de súbito, ficando de frente para mim e pude contemplar seus olhos faiscando desejo. Jasper não esperou por nenhuma reação minha, simplesmente puxou meu corpo de encontro ao seu e beijou-me com ardor, fazendo uma explosão de sentimentos se agitarem por todo o meu corpo, coisa que só acontecia com aquele homem... Aquele anjo!

Sua língua explorava a minha com rapidez e agilidade, com uma intensidade tremenda, praticamente impossível de descrever e... Parar! Infelizmente, o traiçoeiro ar impediu que continuássemos e, quando abri os olhos, arfei de susto e surpresa quando percebi que estávamos caídos na cama, com Jazz em cima de mim olhando-me com divertimento, pois sabia que eu não tinha percebido o ocorrido. Encarei seus belos olhos e estes encaravam-me firmes, com paixão irradiando, estremeci ao seu olhar e limpei a garganta.

– Ahm... Mas você não me respondeu ainda, Senhor Hale! – brinquei, tentando disfarçar meu rubor.

– Hmmm – ele franziu a testa, fingindo pensar e olhou-me carinhosamente – será uma tal fada que eu amo mais que minha própria vida? Uma das minhas únicas razões de viver? A mulher mais incrível que fui abençoado de conhecer e amar? É a minha tão amada futura Senhora Cullen?

Arregalei os olhos com tais declarações e, com certeza, teria chorado se Jasper não desfizesse a distância entre nós e me atacado com o beijo mais delicioso e amoroso da minha vida.

Suas mãos grossas percorriam meu corpo, deixando-me arrepiada por onde quer que passasse, mas eu queria mais! Desejava-o com todas as minhas forças e não pararia se não o tivesse, necessito-o de corpo e alma e, tenho certeza, que ele sentia o mesmo. Passei a mão pelo seu peitoral definido enquanto ele sussurrava coisas carinhosas em meu ouvido... Coisas que não consegui fazer meu cérebro processar, tudo o que eu via, ansiava e que dominada todas as partes do meu corpo – literalmente – era o desejo. Era tão intenso que quase pude vê-lo ou até mesmo tocá-lo.

Entretanto, contra minha vontade, senti Jasper hesitar e ficar meio rígido sobre mim, com a postura tensa. Temi estar fazendo algo de errado e parei na hora, a ponto de vê-lo sentar-se na cama e eu fiz o mesmo, encarando seu rosto – este virado para o lado, bloqueando minha visão de seus olhos – desesperada e decepcionada... O que foi que eu fiz?

Não tive coragem de perguntar o que houve, limitei-me a puxar seu rosto delicadamente fazendo com que nos encarássemos, mas, ao contrário do que esperava, ele estava calmo e com apenas alguns vislumbres de preocupação no olhar. Jazz ergueu sua mão e escovou-a em minha face. Fechei os olhos, apreciando seu toque. Não precisei perguntar, ele sabia o que estava preso em minha garganta.

– Minha Alice, é isso mesmo que você quer? Tenho medo de estar indo rápido demais e...

Sorri, aliviada. Então ele estava apenas preocupado comigo? Em estar indo “rápido demais” ... Ah se ele imaginasse o quanto eu desejei esse momento, tenho certeza que não duvidaria.

Sem dizer mais nada, abracei-o e beijei seu lábio superior, sugando-o. Fui correspondida prontamente e num piscar de olhos, lá estávamos nós de novo, travando uma disputa deliciosa entre nossas línguas, me sentia embriagada com seu gosto.

Antes de contar até dez, me vi sendo encurralada: em baixo estava a cama macia e aconchegante e em cima o corpo másculo e delicioso do meu amor, este que continuou com suas carícias e começou a tirar delicadamente minha blusa. Aproveitei a situação e passei minha mão no zíper de sua calça, tendo uma pequena dificuldade nessa parte, mas, felizmente, as mãos ágeis de Jasper me ajudaram, ficando nós dois apenas com roupa íntima e, pude perceber olhando disfarçadamente, que o volume de sua box escura estava grande. Contive um gemido com essa visão.

Minha excitação era tamanha que não me contive e – deixando um pouco de lado a parte romântica do momento – segurei suas mãos e levei-as aos meus seios, fazendo Jasper soltar um rosnado baixo e começar a massageá-los.

Estava tudo muito bom e mágico, mais do que eu pensei que seria, mas, para minha total infelicidade, Jasper parou – de novo – fazendo-me soltar um resmungo de reprovação. Ele tateou a cômoda que tinha ao lado da cama, abriu a gaveta rapidamente e de lá retirou o preservativo, encarando-me de lado com um olhar responsável no rosto.

E assim, dessa forma amorosa e prazerosa, nós passamos a noite, pensei que desmaiaria de tanto prazer e não nos cansávamos de sussurrar coisas desconexas que tentavam soar românticas, nossas carícias frenéticas e corpos se fundindo em um só.

Marcella POV

Sentia-me animada demais por estar com minha melhor amiga para conseguir pensar em outra coisa, a saudade estava grande e agora nós finalmente poderemos aproveitar muito juntas, como antes. Os raios de sol em minha pele branca me revigoravam e me enchiam de energia, estava precisando respirar novos ares e nada melhor que a companhia da minha melhor amiga, caminhávamos na areia, nossos pés quase tocando a água gelada e pura, sem vestígios de poluição.

– Estou muito feliz de você estar aqui comigo, Mah – Karine comentou despreocupadamente enquanto enchíamos nossos pulmões com o ar puro. Sorri pra ela.

– Eu também, amiga, você nem imagina o quanto. Eu estava meio triste com o que aconteceu... Você lembra, não é? – perguntei cabisbaixa, olhando para baixo. Ela apertou minha mão.

– Lembro sim, mas ele não merece seu sofrimento, esqueça-o amiga, farei o possível para ajudar, sabe que pode contar comigo, certo?

Rolei os olhos, empurrando-a de leve.

– Mas é claro! Que pergunta! Você, dentre todas as demais garotas que conheci na vida, é a única que confio cegamente, a única que sei que ficaria do meu lado até o fim, nossa amizade prevalecerá para sempre. Não sei como seria meus dias sem você para me alegrar, me tirar do tédio, para me dar conselhos quando..hãm... Casos como amor não correspondido acontece.

Pelo canto do olho, percebi que Kah ficou emocionada com minhas palavras, sendo elas a mais pura verdade. Ela me abraçou de leve, porém algo a fez se desvencilhar de mim rapidamente, sorrindo arteiramente.

– Olha só aquela bandeira vermelha lá quase no final da praia, perto das pedras – ela apontou para frente, e continuou – Vamos ver quem chega lá primeiro?

Sorri em desafio e contamos até três. Começamos a correr alegremente, amando a sensação da brisa gostosa que batia em meu rosto e jogava meus cabelos negros graciosamente para trás. Estávamos lado a lado, porém eu nunca fui tão boa “atleta” quanto Karine e em poucos segundos ela passou por mim com facilidade, sorrindo que nem uma boba. Quase parei para rolar os olhos.

Estava quase a alcançando quando, de repente, esbarro em algo... Ou melhor, alguém. Era um garoto que devia ter a minha idade: alto, pele branca contrastando com o cabelo negro, tão escuro quanto o meu, e liso. Tinha olhos azuis cintilantes. Era lindo!

– Er... Me desculpe? – pelo modo como me desculpei, pareceu mais uma pergunta que uma afirmação. Fiquei sem ação, pude até sentir minhas bochechas corarem e ele sorriu... O sorriso mais bonito e verdadeiro que tive a sorte de contemplar na vida, me perdi em seu sorriso e, claro, sorri timidamente em sua direção. Percebi que ele iria dizer algo, mas antes de conseguir fazê-lo, foi interrompido.

– Marcella? – Karine gritou de longe.

Olhei novamente seus belos olhos, virei e corri em direção a uma Karine ofegante e risonha.

– Ganhei! Pena que nós não apostamos nada. – ela brincou, rindo. Não consegui responder, tudo que eu pensava nesse momento era: Quem diabos era aquele garoto?


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Notas finais do capítulo

GENTE PASSAMOS DOS 520 COMENTÁRIOS!
EEEEEEEE
Muito obrigada *-*
vocês são demais.
Bem o próximo capítulo VAI DEMORAR,porque será grande e estou sem tempo.
Comentários?
Recomendações?
Beijos!