POV Bella

–Óculos? É uma Brincadeira?! Só pode ser! Diz que é! – eu disse rindo de desespero.

–Não se assuste, tem óculos que a deixarão mais sexy, se for possível. – Dr. Fernando disse com um sorrisinho.

–Hum, obrigada... Eu acho.

–Relaxa Bella, você pode usar lentes de contato também. – Rose disse.

–Lentes de contato muitas vezes irritam os olhos, se for usá-las é sempre bom ter um óculos para usar em horas privadas.

–Eu... Vou ligar pro Edward.

POV Especial: Fernando.

No momento que aquela mulher entrou no consultório eu fiquei em êxtase, seus olhos me chamaram a atenção de cara. Duas esferas chocolates fitavam-me com certo acanhamento, ela parecia irritada com a outra mulher que a acompanhava.

Distraidamente ela mexeu em seus cabelos, jogando-os para trás, seu ato foi totalmente normal e me fez suspirar.

Aquela mulher é um sonho, mas ao mesmo tempo uma jovem.

Tudo o que eu queria saber, era seu nome.

Ela não havia me visto ainda, pois eu a olhava da porta da sala, sem me manifestar. Tatiana fez todo o processo necessário e eu entrei em minha sala, pegando minha agenda.

Isabella. Seu nome não poderia ter combinado tanto com sua aparência quanto esse.

Minha agenda precisava mesmo ser substituída por uma nova, suas folhas despregaram-se da espiral, espalhando tudo pela mesa.

–Droga. – murmurei para mim mesmo.

Ouvi passos compassados se aproximando e comecei a juntar os papéis. Ela adentrou em meu consultório, sua beleza era ainda mais esbelta quando ela se dirigia a você.

Isabella sem dúvida era uma mulher diferente e chamava a atenção por onde passava.

POV Bella

Eu estava desesperada, nunca, em momento algum da minha vida pensei que usaria óculos, lentes me pareciam uma boa escolha, mas minha mãe dizia que não é muito aconselhável. Ela mesma usou durante anos, mas seguia o planejamento sugerido pelo oftalmologista, óculos em casa para horas mais privadas.

Edward teria que me ajudar nessa.

–Eu sabia que você tinha alguma coisa! Agradeça-me! – Rose disse sorrindo.

Ignorei-a e comecei a revirar minha bolsa atrás do maldito celular, graças ao bom Deus ele estava à vista. Peguei-o e disquei o número de Edward e pus no ouvido, aflita.

Sai do consultório e comecei a andar de um lado para o outro na recepção. A ligação chamava e chamava e nada de Edward atender.

–Aii, atende logo! – eu gemi.

Atendendo minhas preces ele finalmente atendeu.

–Alô? Bella? Me desculpa eu estava... – eu neguei com a cabeça e o interrompi.

–Eu preciso de você! Você tem que vir para cá agora! – disse tentando controlar meu tom aflito.

–O que aconteceu? Bella, amor você está bem?

Prendi a respiração e depois a soltei de uma vez, fazendo um barulho na ligação. Era a primeira vez que Edward se referia a mim como amor.

–Quando você chegar eu te explico.

–Tudo bem, vou pegar o endereço na agenda de Rosalie. Só me diga se está tudo bem.

–Está sim, vem logo. – falei impaciente

–O mais rápido que puder. Beijo. – ele prometeu e desligou.

Terminei a ligação e sentei no pequeno sofá.

–Calma Bella, também não é para tanto. – Rose disse sentando-se ao meu lado e pegando em minha mão.

–Sei que estou exagerando, mas fui pega de surpresa. Não sei como agir, estou tentando digerir essa nova notícia. Pra mim um colírio poderia resolver.

–Vamos escolher um óculos lindo para você.

–O seu grau não é tão alto, com o tempo é capaz de seu “acessório extra” não ser mais necessário. – disse o médico.

–Ao menos isso. – disse mal-humorada com os olhos grudados no teto.

POV Edward

Quando recebi a ligação de Bella, já sabia que ela precisava de mim. Algo a pegara de surpresa dava para perceber pelo seu tom no telefone.

Bella nunca se deu muito bem com coisas inesperadas, por menos que fossem, costumava ficar muito irritada ou assustada.

Peguei o endereço do oftalmologista e rapidamente fiz o caminho até o consultório. Bella estava sentada no sofá da recepção, sua ruguinha na testa mostrando preocupação.

–Hey, trate de desfazer essa ruguinha agora mesmo. – eu disse parando em sua frente com um sorriso.

POV Bella

–Até que enfim! – eu disse abraçando-o.

Eu sei que estava sendo dramática ao extremo. Mas ele teria que me ajudar com essa “novidade”.

–Então qual a emergência? – ele perguntou me observando.

Eu o fitei e comecei a pensar em como contar.

–Ela vai ter que usar óculos. – Rose disse dando de ombros.

–Então, você tem mesmo alguma coisa grave?

–Como assim “grave”? Você não escutou? Vou ter que usar óculos!

Ele olhou pra mim incrédulo.

–Aquele desespero todo por isso? – Eu afirmei com um aceno. – Bella... – ele riu – Sua mãe também usava óculos.

–Eu disse que não era para tanto. – Rose disse virando os olhos. – Exagerada!

–Eu sei que ela usava Edward, mais eu não estava pronta pra isso! Quero lentes de contato. - decidi.

–Nós faremos o que você quiser, mas lentes demoram de ficar prontas, então vamos comprar um óculos primeiro. – ele disse insistente.

Suspirei alto e o abracei novamente.

–Não fique assim meu amor, eu sei que a pegou desprevenida mais está tudo bem, nada vai mudar, será apenas um acessório e esse não é o seu maior problema.

–É verdade, Samantha conta por todos. – eu suspirei.

–Eu estou com você. – sussurrou.

–Como sempre esteve.

POV Samantha

Eu estava em brasas, a raiva me consumia ao extremo. Karine iria pagar caro por tudo o que fez.

Esperei Bella e Rosalie saírem e me dirigi ao quarto de Karine, sem cerimônia abri a porta e adentrei no quarto.

–Eu sabia que você viria. – Karine disse sentada na cama.

–É claro! Você não tinha o direito de tentar me impedir!

–Você, Samantha, só passa de uma garota mimada e mal amada! Ninguém nunca a amou de verdade! Nem seus pais!

–Cala a boca! – gritei.

POV Karine

Eu estava cansada dos showzinhos de Samantha, se ela queria briga, ela teria.

– Priminha – eu comecei em ironia. – Acho que você se esqueceu da nossa última conversa não é? Eu avisei que se mexesse com os meus primos eu iria me meter! Você me escutou? Não! Agora está ai toda roxa. A minha paciência tem limites e você já a estourou, pense bem antes de tentar agir novamente. Você sabe muito bem o que te aguarda. Se quiser mais uns roxinhos na pele, me avisa que eu serei a primeira a te dar uma boa lição e nem mesmo a Bella poderá me impedir! – eu terminei olhando-a desafiadoramente.

Era sempre a mesma coisa, o meu lado “negro” sempre era voltado para ela. Samantha além de me cansar me enojava com seu jeito implicante e invejoso.

Ela não desviou seu olhar, mas a vi engolir calmamente. Por fora Samantha parecia perigosa, mas por dentro ela tinha medo, um medo que ela escondia de si mesma, o medo de não ser aceita e nem amada por ninguém.

Ela pôs sua mão em sua cintura e se aproximou.

–Não, queridinha. Não me esqueci da sua conversa fiada, apenas não quero segui-la. Até parece que ela serve de alguma coisa. Apronto quando eu quiser e nem você ou a santa da Bella irão me impedir, até porque ela será a vítima. Eu com toda certeza pensarei antes de agir da próxima vez, pensarei em um plano melhor e que dará certo! Para sua informação, não estou roxa, ao contrário de você, sou forte. Não ligo para sua paciência, até porque não preciso dela para nada e acho bom você ficar longe de mim! – Ela terminou de falar e eu me levantei.

Com quem ela pensa que está falando?

–Pensa bem antes de aprontar, mas pensa mesmo! Afinal você mexeu com uma Cullen e isso não foi algo bom a se fazer, ou seja, respirou errado, apanhou. Samantha escute muito bem, se pensar, sequer pensar, em separar meus primos, eu juro que você vai ficar mais roxa, vai mesmo. Você é a única Swan que eu não faço a mínima questão de me aproximar, afinal o que eu posso fazer? Você só pensa em si mesma e se acha superior a todos. Você precisa ir ao médico, isso é doença! A inveja mata e só traz problemas pro invejoso. Se você não percebeu ninguém gosta de você por causa disso. Ah! E você tem certeza que eu não posso te impedir? O que foi que eu fiz mesmo? Lembrei! Te dei uma surra, mas acho que nem assim você aprende. Eu sou fraca? Nunca te falaram que quem tem amigos nunca é fraco? E outra pelo o que eu saiba quem apanhou foi você e não eu. Se você pensa que as suas ameaças me atingem está totalmente enganada. Elas só me fazem rir. Quem tem que ter medo aqui é você e não eu, querida prima. Vou avisar de novo. Pense bem antes de mexer com os meus amigos. Senão, não respondo por mim, mexeu com amigos mexeu comigo. O aviso está dado, espero que você entenda, seja pelo menos uma vez esperta na vida e não cometa o mesmo erro.

–Me aguarde. – respondeu simplesmente com aquele sorrisinho infernal no rosto.

–O avisto está dado. – dei de ombros e me sentei na cama novamente. Ela olhou mais alguns segundos para mim e saiu batendo a porta.

POV Edward

–Almoça comigo? – perguntei em seu ouvido, fazendo-a se arrepiar.

–Claro que sim. – respondeu com um sorriso nos lábios.

–Eu já vi que o programa de casal está feito, então eu me retiro. – disse Rose, levantando as mãos. – Definitivamente não sirvo de vela.

Graças a Deus já estávamos fora daquele consultório. Eu não aguentava mais aquele doutorzinho idiota quase comendo a minha Bella com os olhos.

–Fica de vela por que quer. Tenho certeza que o Emm teria o maior prazer em tirar esse status de você. – Bella falou.

–Nem comece. Eu já vou indo. – falou indo em direção ao carro, fazendo Bella gargalhar.

–E então o que vamos fazer agora? – perguntou olhando para mim.

–Vamos comprar seus óculos e as lentes e depois vamos almoçar. – Quando falei dos óculos sua expressão murchou.

– Eu não quero usar óculos. – disse fazendo bico.

–Não se preocupe, meu amor. Você fica linda de qualquer jeito. – falei apertando seu nariz de leve, ganhando um sorriso em troca.

Dali, fomos direto para a ótica encomendar tudo que Bella precisaria. Pelo caminho ela me contou que tinha um plano para juntar Emmett e Rose. E eu concordei com tudo, já estava na hora de alguém abrir os olhos desses dois.

Com muita relutância ela escolheu um óculos preto que caiu perfeitamente bem em seu rosto. Como eu havia dito, ela ficaria linda de qualquer jeito.

Logo em seguida fomos a um restaurante que sempre frequentávamos.

–O que vai pedir? – perguntei.

–Filé de carne e arroz com brócolis. – falou com os olhos brilhando. Ela sempre escolhia esse prato. Não sei por que eu ainda perguntava.

–Com Coca-Cola, certo? – completei e ela assentiu.

Enquanto comíamos fiquei observando cada traço do seu rosto perfeito. Desde pequena Bella era perfeita para mim.

–O que foi? – perguntou corando. – Tem alguma coisa suja? – completou e pegou o guardanapo limpado a boca.

–Não tem nada sujo. Apenas estou olhando para o rosto da minha namorada. – levei minha mão ao seu rosto e acariciei sua bochecha. – Já disse que te amo?

–Não me importo de ouvir novamente. – fechou os olhos, apreciando o meu toque.

–Eu te amo.

–Eu te amo mais. – respondeu. Ela abriu os olhos e ficamos nos olhando por um bom tempo.

Depois de almoçarmos, fomos direto para casa.

–Eu vou chamar a Alice e a Karine e você chama o Jasper ok? Daqui a dois minutos na sala de cinema. Não deixa o Emm nem a Samantha perceberem nada. – falou e ficou na ponta dos pés para me dar um selinho.

–Hey, espera aí. Eu tenho direito a mais. – reclamei.

Puxando-a pelo braço, enlacei sua cintura e colei nossos lábios. Suas mãos correram para meus cabelos os puxando enquanto nossas línguas dançavam graciosamente. Eu amava essa garota mais que tudo nessa vida. Terminamos o beijo com pequenos selinhos.

–Tudo bem Senhor Exigente, eu tenho que ir. – sorriu e correu escada à cima.

Depois que ela desapareceu, fui atrás de Jasper e adiantei um pouco do assunto. Na verdade ele nem quis saber o resto. Só de saber que iríamos juntar "nossas velas", ele concordou.

Alguns segundos depois de chegarmos na sala, as meninas entraram.

–Tá, o plano é o seguinte, a Rose está ajudando a Allie a organizar uma festa, então vamos inventar uma desculpa e mandá-la para o quarto e mantê-la lá. Vocês vão enrolar o Emm enquanto isso, o que é a coisa mais fácil do mundo, e depois vamos mandá-lo ir buscar Rose. Eles não vão sair de lá enquanto não se acertarem. – terminou cruzando os braços.

–Por mim tá fechado. – disse Karine e foi seguida por todos ali.

–Então vamos começar. Garotos vão procurar o Emm que nós vamos fazer o resto. – piscou para mim e saiu cochichando.

–Vamos ter mais um casal na casa. – comentou Jasper.

POV Bella.

Fomos direto a cozinha, onde Rose estava terminando de almoçar. O meu plano iria dar certo, não tinha porque não dar.

–Rose querida, pegue sua agendinha rosa cheguei e vamos começar a organizar essa festa. – disse Alice assim que entramos.

–Alice, calma eu terminei de almoçar agora. – reclamou.

–Nada de “Alice calma” – Alice imitou a voz dela. – Vamos logo, tenho várias ideias e tenho que aproveitar enquanto elas estão aqui na minha mente.

–Tudo bem. – suspirou e foi andando para a escada. – Vai me contando as suas ideias. – falou para Alice. – Vocês não vêm? – perguntou para nós.

–Não, eu tenho que terminar de contar a Karine o desastre que foi naquele consultório. – falei. Ela pareceu se convencer e continuou andando com Alice em seu encalço.

–Então Rose, eu pensei em fazer... – Alice foi contando.

–E agora o que fazemos? – perguntou Karine

–Vamos esperar a Allie nos mandar uma mensagem dizendo que o Emmett já pode subir. – mal acabei de falar e o meu celular apitou.

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De: Alice

Para: Bella

Aqui ta tudo bem, pode mandar o garanhão subir.

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–É agora. – a puxei em direção do jardim, onde os meninos provavelmente estavam conversando.

–Eu me lembro disso. Foi super engraçado ver o cabelo do Jasper faltando um pedaço. – Emmett falou caindo na risada. Eu também me lembrava disso. Na verdade foi uma das minhas traquinagens.

–Relembrando os velhos tempos garotos? – cheguei perto e sentei no colo de Edward dando-lhe um selinho.

–Está aí a culpada. – acusou Jasper, entrando na brincadeira.

–Eu me rendo! – levantei as mãos. – Emm, a Rose esta te chamando lá no quarto dela.

–Tudo bem, eu vou subir. – disse prontamente, com os olhos brilhando.

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De: Bella

Para: Alice

Sai daí agora, o tchutchucão ta subindo

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–Vai dar certo. – falei.

POV Rose.

–Rose, eu vou chamar a Bella pra acertamos a apresentação dela tudo bem?

–Tudo bem sim, só vou achar uma caneta e já vou descendo.

–Não tenha pressa. – saiu do quarto cantarolando e fechou a porta.

Alguns minutos depois Emmett entrou no meu quarto, sentou na cama e ficou me encarando. Espera. O que ele faz aqui?

–Estou esperando. – falou.

–Esperando o que?

–Como assim o que? Era você que queria falar comigo.

–Eu queria falar com você?

–Dá para parar com isso? – falou exasperado.

–Parar com o que?

–De me responder com perguntas. Droga, fala logo.

–Eu não tenho nada para falar com você, anta!

–Você não em chamou aqui? – perguntou.

–Não.

–Tudo bem então. – ele deu de ombros e foi em direção à porta. – Ok espertinha, porque me trancou aqui? – falou levantando as sobrancelhas.

Fui em direção da porta para tentar abrí-la. Do jeito que o Emm é lerdinho, é capaz de não saber abrir uma porta.

–Eu não tranquei. – Epa! Tentei girar a maçaneta, mas a droga da porta não abria. – Ta trancada pelo lado de fora. Alice eu sei que você está aí, abre a droga dessa porta.

–Ah que isso Rose. Aproveita esse tempo para pensar. – respondeu do outro lado.

–Foi uma armação. Alice você vai se ver comigo. – gritei bufando.

–Olha, eu sei que você não gosta tanto assim de mim, mas não precisa ficar tão chateada por estar trancada comigo. Eu não vou fazer nada. – Emm disse sentado na minha cama de cabeça baixa.

–Emm não é isso, é que...

–Tudo bem, não precisa se explicar. – levantou da cama. Nesse meio tempo parei para reparar seus músculos ressaltados pela camisa apertada, seu rosto de bebê e finalmente seus olhos azuis. Como eu amava aqueles olhos. – É só eu pular a janela, nem é tão alto assim.

–Será que é tão cego que não percebe? – comecei, agora tenho que terminar. Não poderia ser tão difícil assim.

–Perceber o que?

–Emmett você sabe o porquê de eu sempre te proteger?

–Na verdade eu sempre me perguntei isso. – falou olhando para mim.

Eu apenas sorri e me aproximei dele, envolvendo seu pescoço com meus braços. O calor do seu corpo era tão bom.

–Vamos ver se isso te responde. – disse e beijei seus lábios.

Aquilo era tão certo, tão perfeito. Não tinha como não sermos um do outro e por mim seria assim daqui por diante.

Passei minha língua por seus lábios aprofundando o beijo. Era com isso que eu sonhava toda noite. Seus braços fortes rodeando minha cintura era a melhor coisa que já senti e naquele momento tive certeza de que ali era meu porto seguro. E finalmente o ar nos faltou.

–Não sabe o quanto esperei por isso. – murmurou colando nossas testas.

–Não sabe o quanto eu sonhei com isso. – deitei minha cabeça em seu peito, abraçando-o pela cintura e recebi um beijo no topo da minha cabeça.

Ali, sem dúvidas era meu porto seguro.