Vida louca escrita por Alexia Road, Alexia Stewart


Capítulo 49
#2° temporada-Capítulo 30-Esclarecimentos.


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores.E ai está, o último capítulo da fanfic. Leiam as notas finais por favor, eu preciso falar algumas coisas antes do epilogo.Peço desculpas pela demora a postar, muitas coisas aconteceram.Esse capítulo foi betado pela Carol.



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Bella pov.

Cinco dias se passaram desde o nascimento de Erin, minha filha estava bem e eu finalmente a tinha em meus braços.

Depois de três dias em casa, quase toda a família estava me fazendo companhia. Tirando Rose, Emmett e Gabriel.

Surpreendi-me ao encontrar Karine e Fernando quando cheguei do hospital, ela me fazia falta. Havia me dito que precisávamos conversar, mas na época deixei de lado.

Edward me forçava a ficar deitada e a dormir a maior parte do tempo em que não estávamos visitando Erin, e eu me sentia mal.

Não só fisicamente por conta do parto, mas emocionalmente por não poder fazer mais por minha filha.

Eu não sabia como lidar com algumas coisas, como o aparecimento de Esme e Charlie. Não conseguia assimilar a informação dos dois estarem vivos, era tão surreal. Porém, prometi a mim mesma que só trataria desse assunto, quando Erin estivesse comigo.

***

As palavras que tanto rezei para ouvir haviam sido finalmente proferidas. Erin teria alta. O tal capacete Hood, havia ajudado bastante e com dificuldade Erin começou a mamar.

Edward e eu iriamos buscá-la. Eu estava nervosa e com um sorriso de orelha a orelha.

Finalmente eu poderia ter Erin em meus braços.

Desci as escadas com cuidado e resmungando sozinha de como os pontos e a cinta incomodavam. Edward já me esperava, segurando as bolsas e duas frutas para mim.

Sorrimos um para o outro e eu o ajudei a segurar o que pude, assim que estava em terreno seguro. Ou seja; Longe das escadas.

–Nossa princesinha estará segura conosco, amor. - Edward disse e segurei as lágrimas que ameaçaram inundar meus olhos.

As imagens que eu tinha de Erin, não eram as melhores.

Sempre com alguma agulha... Na incubadora e olhando para mim como quem pede ajuda.

–Hey, vai dar tudo certo. - Edward levantou meu queixo com um dedo e sorriu.

Retribui seu sorriso e lhe dei um selinho.

–Obrigada. – Sussurrei.

***

Os procedimentos para que Erin fosse liberada já estavam em andamento, ela já estava fora da incubadora e vestida com o pequeno conjuntinho lilás com branco que trouxemos.

Fomos chamados ao berçário, onde a pegaríamos.

Olhávamos para a pequena bebê pelo vidro, nos braços da enfermeira.

A moça era simpática e acompanhada de uma médica, me entregou Erin, que se ajustou em meus braços trêmulos.

Ela era tão pequena!

Um sorriso enorme se estendeu por meu rosto e senti o gosto das lágrimas salgadas em minha boca.

Comecei a avaliá-la, amando cada tracinho seu. Erin era a cara de Edward. Os cabelos acobreados, olhos verdes e grandes, pele branquinha e lábios tão vermelhos e lindos quanto os do pai.

–É inacreditável como se parece com ele... -A enfermeira murmurou.

Edward estava chorando também e beijava o topo de minha cabeça, olhando nossa filha por cima de meu ombro.

–Uma anjinha... -Ele murmurou e fui obrigada a concordar.

Erin se mexeu e grudou o rosto em minha pele, achando ali seu lugar, um pequeno espirro soou, assustando até a si própria, que abriu os olhos um pouco assustada.

–Opa- Eu disse rindo baixinho.

Uma semana depois.

Erin dormia no colo de Alice como uma completa princesa. Toda de rosa e os lábios formando um biquinho que já me era conhecido.

A mesma mania que Edward sempre teve! Como pode?

Todos diziam que eu só havia a carregado, pois não havia um único traço físico meu. Isso não me incomodava, ela refletia uma das pessoas que eu mais amava no mundo, Edward.

Estava jogada no sofá da sala, apenas observando Alice e Erin, quando outros assuntos me vieram à mente.

Esme e Charlie ainda estavam em nossa casa, cada um em seus quartos, não desciam muito e eu sentia como estavam chateados pela falta de proximidade. Eu obviamente me culpava, mas era muita coisa ao mesmo tempo! E minha filha era a grande prioridade.

Edward desceu as escadas e reparei nas olheiras debaixo de seus olhos.

–Você está abatida Bells, porque não descansa? - Perguntou carinhosamente e sentou-se ao meu lado.

–Não me chame de Bells- Tentei parecer irritada, mas não resisti ao seu sorriso. - Somos dois... Você também precisa dormir, eu já descansei.

–Não consigo dormir... -Confessou. -Preciso me certificar de que vocês duas estejam bem e... O assunto Charlie e Esme me deixa ansioso. Ao mesmo tempo em que quero abraçar e comemorar a volta deles dois, eu não entendo...

–Eu sei... Acho que está na hora de sabemos toda a verdade. Não aguento mais isso, ás vezes, simplesmente acho que eles não estão aqui de verdade. Sinto como estivesse ficando louca.

–Você não está... Sou testemunha. - Suspirou e me puxou para seu peito.

Deitei ali e agradeci por tê-lo ao meu lado.

Apesar de erros que já cometemos e dos que ainda provavelmente iriamos cometer, não havia modo de nos separarmos. Eu havia guardado muita magoa preocupação e receios... Precisava colocar as cartas na mesa, com todas as demais aflições. Não havia mais para onde correr.

Birdy - Skinny Love

Catherine entrou na sala com a expressão tensa e eu sentia que lá viria bomba.

–Bella... Eu sinto muito, entendo que passou ou está passando por momentos difíceis, mas coisas precisam ser esclarecidas. Sua outra prima está aqui.

Meus olhos se arregalaram e um estado de confusão se apoderou de mim.

–Samantha? -gritei. Minha prima estava desaparecida há meses. - Oh Meu Deus, ela está bem?

Não importava o que ela um dia aprontou no passado, ainda era minha prima e eu me preocuparia com ela de qualquer forma. Desde que havia saído de casa, não tínhamos tido notícia alguma dela.

–Estou Bella. - Escutei sua voz fraca e baixa, antes de vê-la passando pela porta da frente.

Ao seu lado estava Fernando, que segurava uma grande mala e Karine atrás, olhando-a com doçura. Espera. Doçura?

Avaliei Samantha e arquejei.

Sim, minha prima estava ali. Pálida, triste e nitidamente grávida.

Catherine tinha razão, não havia mais como esperar.

Samantha chorava descontroladamente á minutos e eu mal sabia o que fazer, além de abraçá-la. E com surpresa ver que ela retribuía o meu abraço. O que havia acontecido com ela?

–Como a acharam? - Perguntei a Catherine.

–Estava com a sua prima, Karine. Em segredo, á meses.

–Por quê? -Tia Paam perguntou levemente irritada. – Não sabíamos mais o que fazer para achá-la!

Samantha respirou fundo e tentou controlar seu choro.

–E-eu vou explicar tudo... -Sussurrou e limpou os olhos com um lenço de papel.

–Karine, chame Esme e Charlie. - Minha tia pediu.

Levantei-me e peguei Erin adormecida, dos braços de Alice. Arrumei-a delicadamente no carrinho, deixando-o ao lado da borda do sofá. Sentei-me ali com Edward ao meu lado, olhando para Erin furtivamente.

Respirei fundo e tentei me preparar mentalmente para o que possivelmente eu iria ouvir. A hora tinha chegado e eu sabia disso. Charlie e Esme desceram, acompanhados de Karine e eu sorri para meu pai e Esme. Era tão surreal tê-los em minha frente!

–Acho que podemos começar... – disse tia Paam.

–Eu sinto muito por tudo que aprontei... Fui falsa da última vez que pedi desculpas, mas agora... É totalmente verdadeiro. Minha filha, que cresce dentro de mim nesse exato momento é mais importante que qualquer sentimento guardado e ridículo. Eu tinha inveja, raiva e culpa demais... Por um lado, engravidar foi bom. Abriu meus olhos e agora vou viver em paz comigo mesma.

Suas palavras eram doces e hesitantes, como se tivesse medo de que alguém a interrompesse, ou acusasse-a de algo. Olhei em seus olhos e vi a sinceridade ali. Pela primeira vez na vida, acreditei nela. Simplesmente porque eu sabia como era ser mãe e priorizar seu filho acima de qualquer coisa.

–Quem é o pai? -Perguntou Jasper.

Samantha suspirou e se ajeitou no sofá ao meu lado, sua barriga a olho nu parecia estar no estágio dos seis meses.

–Jacob.

Meus olhos se arregalaram e arquejei, olhando para Erin por reflexo, que dormia tranquilamente no carrinho.

–Como? -Tentei por em palavras a confusão formada em minha mente.

–Quando voltei para casa de Celine e John, eu já havia saído com o Jacob algumas vezes. Ele veio atrás de mim e ficamos juntos... Tínhamos algo em comum. Queríamos vingança. - Ela levantou a cabeça e olhou para nós com um olhar de desculpas. - Morei com ele durante um tempo e o ajudei em algumas coisas. Bella ele está atrás de você, não o subestime... Jacob é completamente louco e vidrado em uma vingança que lhe foi passada pelos pais. Eu sinto muito por tê-lo ajudado a te vigiar... Não durou muito tempo, assim que descobri sobre a gravidez, contei a ele. Jacob enlouqueceu e nos rejeitou... Deixando-me com uma mão na frente e outra atrás. Eu não sabia o que fazer e nem a quem recorrer já que sempre fui uma peste com todos - riu com amargura. – Voltei para Celine e John e tive a surpresa ao voltar para a casa e achá-la vazia. Não tinha uma pista dos dois. Até que, lembrei que Karine estava morando ali perto... Estava de noite e não tinha mais o que fazer. Bati em sua porta e bem, acabei morando com ela e Fernando todo esse tempo. Eu juro a vocês que mudei... Eu só não queria perturbá-los em um momento de tanta alegria. Bella com Erin e Rosalie com Gabriel.

Naquele momento eu já chorava. Estava nítido que a vida de Samantha estava de pernas pro ar e que agora, ela sabia o que fazia e entendia a magnitude dos erros que tinha cometido.

–Eu sinto muito... -Sussurrei. –Não a deixaria sozinha, jamais. – Olhei-a e ri de minhas próprias palavras. Nunca poderia imaginar que diria algo desse tipo para ela.

Como a vida é irônica.

–Obrigada... –Murmurou ela enxugando as lágrimas que banhavam seu rosto. -E-eu sou adotada... Catherine me contou e acho que todos tem o direito de saber. John e Celine me pegaram ainda pequena... Resta eu conhecer minha mãe.

–Já sabe quem ela é? - Perguntou Alice chorando e se aproximando de Sammy.

–Irmã da sua mãe... Laís, é seu nome, trabalha como garçonete em um restaurante mexicano.

–Minha mãe tinha mais de uma irmã? -Arregalei os olhos e Edward apertou minha cintura levemente.

–Celine não é irmã da sua mãe Bella, apareceu assim que Reneé foi dada como morta, alegando morar em um país longe e por isso não nos foi apresentada. Renée dizia ter uma irmã, que sumiu á alguns anos, por isso, acreditamos de primeira. Ela foi contratada para se enfiar em nossa família pelos pais do Jacob.

–Cretina! -Gritei revoltada.

Estava explicado porque Celine jamais demostrou tristeza ao falar de sua irmã falecida.

–Restaurante mexicano... Será que?...-Murmurou Edward.

E foi aí que me lembrei de uma tarde em que Edward e eu fomos a um restaurante mexicano.

Uma mulher baixinha, magra e de aproximadamente uns cinquenta anos, saiu de trás dele, empurrando-o um pouco para trás.

O garçom virou as costas e saiu andando pelo restaurante.

– Desculpe por isso, sou a gerente do restaurante e vocês não serão mais incomodados. Já escolheu seu pedido querida? - perguntou docemente.

Suas expressões lembravam-me de minha mãe, sempre tão doce e gentil.

–Nós a vimos duas vezes... Fomos almoçar em um restaurante mexicano e a gerente era tão parecida com a minha mãe... Você já encontrou com ela? – Perguntei com um sorriso. Não, eu não estava louca! Aquela mulher do restaurante era minha tia e incrivelmente parecida com a minha mãe.

Ouvi um resmungo baixo e olhei Erin no carrinho, estava acordando. Edward a pegou e com um sorriso passou nossa anjinha para os meus braços. Ela queria mamar, sentei-me em uma poltrona e ajustei-a em meus braços.

Fiz uma careta para a dor quando Erin começou a sucção. Todos olhavam em nossa direção, corei e sorri.

–Podem continuar... Estou ouvindo. - Falei baixo.

–Eu ainda não consegui vê-la... Mas já falei por telefone. Catherine conseguiu os contatos dela, quando chegar a Londres, é com ela que irei morar.

–Ah, mas não irá faltar lugar para você morar Samantha! Pode escolher- disse tia Paam se dando conta do que acabara de falar e rindo logo em seguida.

Olhei para Erin e um sorriso bobo nasceu em meus lábios. Tão linda minha bonequinha.

Mais alguns detalhes sobre Samantha foram esclarecidos e escutei atentamente todos eles. Ela estava bem afinal e teríamos mais uma Swan na família.

Erin dormia encostada em minha pele e com um sorriso, ajeitei minhas roupas. Passei-a para Edward, que ansiava para tê-la nos braços. Os dois juntos era algo fora dos limites imaginários... Uma beleza sem igual.

–E chegamos ao outro ponto... Jacob é culpado pelo que aconteceu com vocês. – disse Samantha para Charlie e Esme que estavam sentados ao nosso lado. -Assim que descobri... Contei a Karine e Catherine achou vocês.

–Obrigada Samantha, a sua ajuda fez toda a diferença. Nem estaríamos aqui caso o contrário... - agradeceu meu pai. Meus olhos encheram-se de lágrimas ao ouvir sua voz, sim ele estava ali. Meu pai estava vivo.

Não conseguindo mais me conter, levantei-me e ocupei o outro lugar ao lado de meu pai, olhando-o como uma criança pequena.

–Eu nem acredito que vocês estejam aqui... –Sussurrei abraçando sua cintura, chorando copiosamente.

Pensei que nunca mais sentiria seu cheiro característico e seus braços ao meu redor. Ele beijou minha cabeça e chorei ainda mais. Meu pai me fez sentar entre ele e Esme, a qual também abraçou, aos prantos.

–O que Jacob fez afinal? Porque só apareceram agora? Como vocês estão vivos esse tempo todo? –Alice começou um questionário e me endireitei no sofá. Eu também queria entender tudo isso.

Catherine levantou-se e remexeu sua bolsa, dando em minha mão uma pasta, repleta de papéis, fotos e relatórios.

–A explicação está toda ai, poderão avaliar cada detalhe... Porém, acho mais fácil, simplesmente falar.

–Conte. – Pediu Edward.

Olhamos para ela e a ofereci a pasta com todos os detalhes para que ela pudesse explicar tudo.

–Charlie e Esme estavam na Espanha, em uma cidade do interior... Tão pequena quanto à praia que tem aqui. O local é praticamente esquecido, não há saneamento básico, não há modernidade, mal há água filtrada. Aquelas pobres pessoas, vivem na miséria... Os localizei por meio de Samantha, que roubou alguns papéis do escritório de Jacob, onde um pagamento era feito todo mês para seis homens. Uma quantia alta e pela qual ele não gostava de debater. As pessoas envolvidas eram conhecidas na área, então foi fácil localizar a tal cidade esquecida. Jacob mantinha seis pessoas vigiando Charlie e Esme todos os dias, moravam lá e a qualquer indício deles fugirem, acionavam Jacob.

–Em todos esses anos, não conseguiram uma só brecha? –Interrompi revoltada.

–Espere eu terminar Isabella. - Catherine me repreendeu.

Assenti meio a contragosto.

–Antes de morrer, os pais de Jacob, cuidaram da parte principal do plano, que era fazer Charlie e Esme ficarem ali, por meio de uma mentira. Úrsula a mãe de Jacob, tirou fotos do enterro deles, que na verdade foi apenas para Reneé e Carlisle, de modo que não se sabia quem eram os falecidos ali. Dizendo para Charlie e Esme que haviam matado Bella e Rosalie em uma ‘trágica’ tarde a qual foram passar em sua casa, afogadas na piscina, sozinhas. Sobraria Alice, que automaticamente, teria a guarda dada para Celine, por ela ser a única irmã da falecida... Como Celine estava a mandado de Úrsula, anulava qualquer chance deles fugirem, uma simples ligação acabaria com a vida de Alice, a única menina que ainda sobrara. Eles não tinham o que fazer e apenas aprenderam a viver nessa cidade, construíram uma vida miserável lá e a cada chance que eles tinham de fugir, fora tentada e fracassada pela a ameaça. Como desafiar Senhor E Sra. Black? Eles estavam no meio do nada, ninguém os reconheceria em tal estado, enquanto os Black’s estavam em atividade e com a faca e o queijo na mão.

–Todo esse tempo e vocês acharam que eu e Rosalie estávamos mortas? -Perguntei olhando para meu pai, vendo algumas lágrimas escorrerem de seus olhos, abracei-o como se minha vida dependesse disto. - Eu sinto muito. –Sussurrei.

–Nós sabíamos que os meninos estavam bem, a guarda automaticamente seria de Paam e ela cuidaria bem dos meus filhos... Mesmo assim, não podíamos arriscar a vida de nenhum de vocês. Rezávamos juntos, todos os dias para que de alguma forma, alguém nos encontrasse.

–Como os tirou de lá? - Perguntou Alice neste momento abraçada a meu pai.

–Com a polícia. Sequestro a longo prazo... Eles demoraram a acreditar em mim, mas fiz tudo para tirá-los de lá o mais rápido possível. Jacob está sendo procurado. Ele não começou tudo isso, mas continuou a tal loucura. Tudo por negócios. Úrsula e Billy foram à falência naquela época e culparam os Cullens e Swans até o último segundo de vida.

Edward botou Erin no carrinho e com lágrimas nos olhos, abraçou sua mãe.

–Ah, Catherine, muito obrigada! - agradeceu tio Tom.

Depois disto, as emoções naquela sala eram indistintas, todos choravam e riam. Enquanto eu... Bem, eu só agradecia mentalmente por tudo aquilo estar acontecendo. Por estarem todos bem, por Charlie e Esme estarem ali conosco e vivos.

***

Jacob fora preso e eu infelizmente não tive a audácia de ir visitá-lo na cadeia. Foi achado tentando fugir de carro. Já que no aeroporto não haveria forma de escapar.

Ele passaria por um julgamento, o qual, apenas Catherine precisaria comparecer, já que a investigadora de tudo, fora ela.

Erin completaria um mês e depois disso iríamos finalmente voltar a Londres, seu crescimento estava ótimo e minha princesa engordava a cada dia. Eu agradecia por isso, já que, ela nascera bem antes da hora.

As malas para a volta estavam arrumadas. Eu estava sentada do lado de trás da casa, olhando o mar e descansando a cabeça contra o encosto do banco de madeira.

Ouvi a porta de casa abrir e dela vinha Esme de braços estendidos e um enorme sorriso no rosto.

–É tão bom poder fazer isso! - disse ela animada, me abraçando.

Eu me aconcheguei em seu abraço rindo. Anos pensando que ela e meu pai haviam falecido e finalmente os posso ter em meus braços.

E assim, eu lembrei.

O colar de coração vermelho que Edward havia me dado a um tempo, pareceu brilhar novamente e mesmo chorando, forcei-me a pegá-lo.

Era o estilo de Esme. Uma pequena abertura que eu não havia percebido, estava na lateral do cordão.

Eu o forcei para cima e sequei meus olhos na manga da blusa, vendo assim um papel, dobrado milhares de vezes.

Passei as mãos pelo rosto e logo depois, desdobrei o papel.

Isabella... Ah sim. É claro que é você quem vai achar esse bilhete.

Como eu sei? Ah minha querida, desde do dia que Edward a viu pela primeira vez, ele sorriu. E nunca mais parou.

Meu filho nutre um amor por você muito forte e puro. Ele não daria isso a mais ninguém, Porque você é a escolhida dele.

Mesmo que não o ame- o que duvido, pois vocês dois são igual unha e carne- e ele saiba disso, o colar ainda seria seu.

Não me importa quando achará esse bilhete, se eu estarei viva ou morta, não interessa.

Eu só lhe peço que cuide do meu menino e que deixe que suas irmãs cuidem dos meus outros “bebês”.

Se estiver sofrendo por algo, pare, pense e veja se essa dor toda vale a pena e vai mudar algo.

Se algo a aflige, procure saber por que lhe incomoda.

Tem-se um mistério nas mãos, descubra!

Se ama, ame muito e construa sua vida com o seu amor.

Se sente saudade, lembre-se sempre dos momentos bons, porque esses sim valeram a pena.

E Bella eu te amo. Sempre serei sua meia mãe assim como Renée é de Edward.

Vocês todos são o que temos de mais precioso.

Esme.

–Esme... Aquele bilhete que deixou dentro do cordão de coração vermelho...

–Eu o escrevi na noite que o dei a Edward, sempre soube que vocês dois acabariam juntos e como nunca se sabe o dia de amanhã... Tentei aconselhá-la de alguma forma.

–Obrigada... Ele me deu coisas a pensar e uma delas, foi na morte de vocês mais profundamente. Tinha muita coisa errada...

–Ah querida, você achou o diário de sua mãe? - Perguntou.

Franzi as sobrancelhas e neguei com a cabeça.

–Está no cofre dela, em seu antigo quarto, atrás do quadro que tem a sua foto. Deixei a senha na parte de trás do bilhete. Reneé queria que você lesse.

–Farei isso assim que chegarmos a casa...

–Eu o li uma vez, sua mãe não tinha vergonha de mostrar seus pensamentos a mim. Ela relatou cada coisa estranha que aconteceu naquela época, estávamos sendo cautelosos, mas jamais imaginamos que Úrsula e Billy tramariam algo tão sério.

–Ah mãe... -Lamuriei. –Espero que esteja em paz.

–Agora que tudo está bem, tenho certeza Renée está em paz.

***

De volta a Londres, Edward e eu fomos diretos para nossa casa. A última vez em que estive ali, ainda faltavam alguns móveis e havia sacos por todos os lados. Porém, agora estava tudo em seu devido lugar. Presumi que Alice devia ter organizado. Lembraria de agradecê-la por isso outra hora.

Chorei durante alguns minutos, olhando minha filha no berço em seu quarto tão bem montado e decorado. Tudo estava bem afinal.

Tantas reviravoltas em minha vida em tão pouco tempo... Uau, eu me sentia tão forte! Afinal, não eram todos que aguentavam uma vida louca como a minha.

Dois anos depois.

Sorri ao ver minha filha caminhando em minha direção. Erin estava mais linda que nunca e uma completa sapeca.

Agitava suas mãozinhas no ar para mim e um sorriso doce estava em seus lábios.

–Mamãe... -Chamou manhosa.

Peguei-a no colo e alisei sua roupinha.

–Seu pai vai babar... Vamos minha princesinha.

Seus olhos se arregalaram e ela espalmou suas duas mãozinhas em minha bochecha.

–Papai! Papai! –Gritou feliz. – Vamo mamãe...

Eu ri e peguei minha bolsa em cima da mesa de vidro.

Segurei sua mãozinha e saímos da casa, em direção ao meu carro. Ajeitei-a na cadeirinha e ignorei suas caretas. Erin simplesmente odiava o fato de ficar amarrada.

–Não faça bico... -Sussurrei beijando sua testa.

Edward há um ano, havia assumido a presidência da empresa. Emmett não quis envolvimento, assim como Jasper. Eu o ajudava quando podia, afinal, era uma jornalista e escritora nas horas vagas.

Erin fazia barulhos engraçados e ria, olhando-a pelo retrovisor enquanto o sinal estava fechado. Suas caretas e brincadeiras com a própria boca eram a coisa mais fofa do mundo.

–Mamãe... Onde o papai tá? - Perguntou de repente.

O sinal abriu e prossegui viajem até a empresa.

–Trabalhando, filha.

–Ah... Eu gosto do trabalho do papai.

Ela riu e continuou com suas caretas e barulhos.

Ela gosta é da farra que faz quando vai para lá.

Meu celular tocou e peguei o fone de ouvido.

–Sim? - Perguntei concentrada no trânsito.

–Bella, amor. Você está vindo para cá? - A voz de Edward me fez sorrir.

–Sim, estamos quase chegando. Erin está ansiosa.

Ele riu brevemente, porém suspirou. Algo havia acontecido.

–Black fugiu da cadeia. – Disse de repente.

Meus olhos se arregalaram e resolvi parar o carro. Minhas mãos tremiam.

–Tenha cuidado Bella, ele fugiu á três semanas. E só agora nos informaram. Chegue aqui com segurança, conversaremos sobre isso depois. Entrarei em uma reunião agora, pode me esperar com Erin em minha sala.

–T-tudo bem- gaguejei, olhando para minha filha que brincava sozinha no banco de trás.

–Ninguém chegará perto de vocês, fique tranquila. Até daqui a pouco.

–Até... -Sussurrei encerrando a chamada logo em seguida.

Porque raios havíamos sido informados somente naquele momento?! Jacob proferiu ameaças várias vezes a nossa família. Principalmente a mim e a Erin.

Samantha havia me explicado o quanto Jacob era grudado aos pais quando pequeno e como foi ‘infectado’ pelo ódio que os pais dele, tinham de nós. Ele nos culpava pelo falecimento de Billy e Úrsula e pela redução critica em sua conta bancária.

–Mamãe, porque paro?

–Seu pai estava comigo no telefone... Logo o veremos- prometi

Segui viajem e apertei as mãos no volante. Não importava a raiva doentia que Jacob sentia de nós. Ele não tocaria um só dedo em minha filha.

***

Florence + The Machine - Cosmic Love

Chegando ao estacionamento da empresa, estranhei.

Não havia nenhum segurança por ali e nem um porteiro para a entrada de carros. A cabine estava vazia. Nunca tinha visto isso assim.

Teria que falar com Edward sobre isso, desse modo, qualquer um poderia entrar. Tirei Erin, que agora estava adormecida, da cadeirinha. Ajeitando seu corpinho em meus braços.

Olhei a hora. Edward ainda deveria estar em reunião.

No outro lado da rua, havia algumas lojas infantis e resolvi matar o tempo lá. Peguei minha bolsa e ajeitei Erin em meu ombro.

Enquanto olhava para a loja ao outro lado da rua, sentia-me estranha. Como se estivesse sendo observada.

Andei mais rapidamente e agradeci por estar de tênis. Aumentando a velocidade das passadas.

Ao passar pela porta, lateral de vidro, para a saída de pedestre do estacionamento. Escutei um barulho ensurdecedor. Um tiro.

Olhei em pânico para a rua e o vi ali. Jacob.

Apertei minha filha em meus braços e agradeci por ele não estar olhando em nossa direção. Sorrateiramente, entrei novamente na garagem e corri na direção da outra entrada, que daria para dentro do prédio. Erin acordou em meio a minha correria e arregalou os olhos para algo que viu atrás de mim.

Senti a dor antes de identificar o que era. Meu coro cabeludo queimava e eu quase estava me desequilibrando. Alguém puxou meu cabelo.

Lágrimas se formaram em meus olhos e apertei minha filha, ainda mais em meus braços.

–Então é assim que termina sua vadizinha? Eu caio no esquecimento, enquanto a boa samaritana o perdoa por tudo...– Reconheci a voz de Aline instantaneamente.

–Isso foi há dois anos... Deixe-me em paz. – Sussurrei.

Erin se desesperou ao me ver chorar e me agarrou forte.

–Não se preocupe com a sua querida filhinha, meu acerto de contas, é com você. – Murmurou em meu ouvido.

–Deixei-a em paz – Pedi.

Agradeci internamente por Erin ser uma bebê muito esperta, com apenas dois anos, ela conhecia a empresa bem, sabendo como achar Catherine, amiga íntima da família e secretária de Edward. Mas eu não tinha coragem de deixá-la ir sozinha ao encontro de qualquer um dos dois.

–Eu não me importo, mas Jacob se importará. – Respondeu.

Ela finalmente soltou meus cabelos e gemi de dor.

Abaixei Erin, botando-a no chão cuidadosamente. Virando para Aline e protegendo minha filha com o meu corpo.

–Ele não tocará nela.

–Não me interessa... –Ela rolou os olhos. Nada havia mudado. Loira, voz enjoada e uma grande raiva de mim.

–Você o roubou de mim Isabella...

–Ele sempre foi meu... -Sussurrei.

Ela levantou sua mão em direção ao meu rosto, a qual segurei.

Olhei para trás e Erin estava confusa.

Minha filha era pequena demais para entender o que estava acontecendo. Aline me deu um soco em meu momento de distração e imediatamente a tontura se apossou de mim. Minha visão estava turva e demorei alguns minutos para me recompor. Levando outro soco em seguida.

Ela não vai me derrubar.

Segurei o cabelo loiro e longo de Aline e o puxei, fazendo-a gritar histericamente.

Dei um chute em sua barriga e deixei-a no chão.

Escutei mais um tiro sendo disparado e eu sabia. Era Jacob. Peguei Erin pelos bracinhos e corri pelo estacionamento me escondendo entre alguns carros, caminhando lentamente em direção à porta de entrada para a empresa.

O medo de ser vista me dominava.

–Beeeeella! Bellita, nós vamos achar você querida. E ai, sua filha conhecerá a mesma dor que eu conheci ao crescer sem pais! – Meus olhos se arregalaram e tampei a boquinha de Erin que chorava assustada.

–Essa vadia quase me deixou careca... – Rosnou Aline.

A partir daquele momento, me desliguei do que eles falavam.

Eu tinha somente uma meta. E uma chance. Precisava passar pela porta de vidro. Entrando no elevador, eu estaria a salvo.

Merda, onde estão os seguranças do estacionamento?

Escutei outro tiro e me controlei para não gritar.

Jacob estava atirando para cima.

Tarde demais, percebendo que eles estavam perto e vendo que eu não tinha absolutamente nenhuma escolha, resolvi correr.

Em um completo desespero passei pela porta e entrei no elevador, que por sorte estava no andar.

Escutei os gritos dos dois e o barulho de uma bala, estraçalhando a porta de vidro pela qual eu havia passado a alguns segundos atrás.

–Shiiii, filha, está tudo bem, estamos seguras.

Escutei outros tiros sabendo que Jacob estava tentando danificar o elevador.

Lágrimas de desespero caiam de meus olhos e mesmo não estando no andar correto. Fiz o elevador parar. Saindo na área do restaurante da empresa. Estava vazio e meu desespero crescia cada vez mais.

Corri até a escada e em meio a tropeços, subi andar por andar.

Até que, o barulho de passos que não eram meus, preencheram o ambiente.

Puta merda.

Erin chorava alto, denunciando nosso paradeiro.

–Ela está aqui! Jacob porra, vem! - Ouvi o grito de Aline.

Olhei a placa e faltavam apenas dois andares para chegar à ala de segurança que também era a ala do escritório de Edward e sala de reuniões.

Senti algo tentando escapar de meu bolso e vi que era meu celular.

Tropeçando nos degraus e segurando Erin firmemente, tentei ligar para Edward, mas o telefone simplesmente escorregou de minhas mãos, me impossibilitando de pegá-lo naquela situação.

Dei um longo suspiro quando vi a porta do andar da presidência e segurança a minha frente.

Os passos eram cada vez mais rápidos e eu sabia que eles estavam chegando.

A porta era pesada e isso me impossibilitava de abri-la.

Mas, finalmente consegui fazê-lo e passar por ela, abrindo outra bem mais leve a minha frente e correndo em meio ao escritório.

Tentei obrigar a mim mesma a parar de tremer para explicar aos homens o que estava acontecendo.

–Tem um homem armado atrás de mim, está subindo as escadas - Gaguejei. Assim que minhas palavras foram proferidas uma algazarra se iniciou.

Todos os seguranças se juntaram e eu fui levada com Erin às pressas para a sala de reuniões, onde Edward e mais alguns homens estavam.

***

Em poucos minutos, o barulho da polícia e da gritaria invadiram o ambiente.

Haviam seguranças dentro de nossa sala. Edward estava uma pilha de nervos.

Jacob tinha atirado em duas pessoas. Felizmente elas já haviam sido encaminhadas para o hospital e estavam fora de perigo. Chorei descontroladamente ao saber que uma das vítimas, era Catherine.

Escutei os gritos de Jacob e me perguntei onde estava Aline. Ao que parecia, ela não havia chegado a entrar no escritório e deveria estar escondida em algum lugar do prédio.

Fomos autorizados a sair e dei um sorriso triste olhando minha filha adormecida e segura em meus braços.

Tão pequena, passando por tal desespero e perigo.

Edward insistiu para que eu ficasse ali com ela, mas havia me negado. Precisava ver Jacob sendo preso e dessa vez não havia forma de escapar.

Deixei Erin com Esme, que coincidentemente estava na empresa. Ela me abraçou e enxugou cada lágrima que insistia em cair.

–Ainda bem que ele não conseguiu fazer mal a vocês duas... –Erin estava em seus braços, totalmente aconchegada no colo de sua avó – Terá que cuidar de seu rosto. – disse ela.

Eu o sentia latejar e sabia que logo teria uma mancha roxa em minha bochecha.

–Tudo vai ficar bem- sussurrei dando-lhe um beijo na bochecha. Edward estava me esperando na porta, ele segurou meu rosto entre suas mãos e me deu um beijo na testa.

–Você é a mulher mais forte que já conheci. Tem certeza que quer vê-lo? Não a quero perto dele...

–Ele está contido Edward...

Jacob gritava meu nome, acompanhado de provocações e ameaças. Entrei em seu campo de visão, vendo-o algemado e escoltado por três policiais.

Sua arma fora recolhida e estava sendo levada, quando me viu parou de gritar repentinamente, me lançando um sorriso cruel.

–A culpa é sua. -Me acusou. – E dele também.

Eu não o reconhecia, Jacob estava acabado fisicamente e com expressões e falas totalmente surtadas. Estava completamente louco. – Os pais nojentos de vocês, acabaram com a minha família. – Gritou cheio de fúria no olhar.

Apenas o observei resolvendo não falar nada. Jacob estava descontrolado e com um ódio que lhe foi passado desde criança.

Ele foi levado pelos policias com seu sorriso cruel jamais saindo de seus lábios.

Até onde uma pessoa chega por vingança e dinheiro? ...Eis a resposta. Jacob era a prova viva de que existem pessoas totalmente perdidas.

***

Eu já não contava mais os dias, apenas agradecia por minha família estar em segurança.

A última notícia que tive de Jacob, fora o ponto final. Ele não aceitou voltar para a prisão, matando-se com um tiro na garganta em um momento de distração dos policias.

Estava acabado. Não existia mais vingança a ser feita e nem nada a temer. Eu e minha família, estávamos seguros a partir de agora.

A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena. -Ramón Valdez.


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Notas finais do capítulo

Então...Eu acho que é isso, esse é o ultimo capítulo, eu espero não ter decepcionado ninguém e peço que deixem muitos comentários, façam suas recomendações. hehe
Eu tenho MUITO orgulho dessa fanfic, me abriu muitas portas, me fez crescer, melhorar, pesquisar, conheci muitos amigos e...Nossa! Eu só sei chorar e mal sei descrever o que estou sentindo.
Queria agradecer a cada um de vocês que comentou, recomendou, me deu força e esperou os capítulos. Vocês são uns anjos em minha vida ♥Estou com uma fanfic que alguns de vocês não devem conhecer ainda. É comedia também... http://fanfiction.com.br/historia/252536/I_Wont_Give_Up
Para todos que quiserem algum contato comigo tem o meu twitter: @lexiifreitas
AINDA TEM O EPÍLOGO. Que posto assim que tiver muitos comentários nesse ultimo capítulo.
OBRIGADA POR TUDO.
Amei as experiencias que tive com vocês leitores e com essa fic.Tive os principais ajudantes na fanfic: Alana, Priscila, Bruna, Carol, Nathalia, Ana e a cada um que comentou e me encheu de força.
Bem...Acho que é isso, com uma grande dor no coração, anúncio o fim de VL, posto o epílogo assim que vocês comentarem e recomendarem bastante.Um beijo e vou guardar vocês sempre no meu coração.
Alexia.
N/B (Carol): Bom, finalmente chegamos ao fim de uma linda e louca história de amor, comédia, drama e ação que encantou a todos nós leitores incontestavelmente ansiosos que esperamos tanto por esse capítulo dessa estória totalmente única.
Betar esse último capítulo foi o que posso chamar de realização MESMO, Alexia está de parabéns mais uma vez porque cara eu nunca vi ninguém com tanta versatilidade pra escrever ação, drama, romance, comédia tudo ao mesmo tempo sem perder o ritmo ou o enredo da estória.
Confesso que betar esse capítulo não foi uma tarefa fácil principalmente porque eu queria mais do que nunca saber o que iria acontecer a seguir, mas acho que deve ter ficado bom, não? Enfim, não tenho muito que dizer aqui, somente a agradecer a minha Lexi por ter me deixado fazer parte dessa fanfic maravilhosa que é Vida Louca.
Vai deixar MUITAS saudades, mas pra algumas coisas boas surgirem, outras têm que acabarem e infelizmente a hora é de VL.
Enfim é isso, obrigada a todos vocês que leram essas encantadoras e fantásticas linhas e se apaixonaram por esse enredo que prendeu a mim e a muitas outras pessoas.
Por último, mas não menos importante gostaria de falar que eu AMEI betar alguns capítulos, curtam a foça pós VL *brincadeirinha, sem machados cordas de enforcamento ou armas*é isso.
Beijos
@Carolstw_