Vida louca escrita por Alexia Road, Alexia Stewart


Capítulo 40
#2° Temporada-Capítulo 21- Casa monstruosa.


Notas iniciais do capítulo

Olá seus lindos.
Desculpem a demora,fiquei doente,de recuperação,brigas rolaram,noticias excelentes que envolvem a fic chegaram -mas são secretas ainda- enfim,muita coisa.
Estava com saudades de vocês.
Para compensar a espera,capítulo maior que costume ;)
Aproveitem.
beijos.



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Bella pov.

Virei o papel nas mãos e mais lágrimas desceram por minhas bochechas, na parte de trás havia um número de quatro dígitos.

Ouvi a porta principal da casa bater e dobrei o papel, botando-o dentro do coração novamente.

Tranquei-me no banheiro e tentei melhorar minha cara e meu humor. Não queria que ninguém soubesse de nada do que aconteceu, há não ser, Edward.

Sai do banheiro e peguei um livro fingindo ler.

Como previsto a porta do meu quarto foi aberta e lá estava Edward segurando centenas de sacolas...Alice!

–Irina me disse que estava aqui em cima e...- Ele parou de falar quando olhou para mim.

Droga! Tem horas que ser branca como eu não é bom, minha cara deveria estar vermelha ao extremo pelo choro.

– Bella! O que aconteceu? - Seu sorriso ficou menor até sumir e um vinco em sua testa se formou, ao olhar para Edward, as imagens em minha mente voltaram e lá estava o choro forte novamente.

A diferença é que agora tinha braços ao meu redor e agradeceria cada dia por não estar nunca sozinha nessa.

Com calma e respirando fundo, contei tudo que se passou essa tarde, tudo que vi e as reações esquisitas de Jacob e Irina.

–Eu concordo, temos que fazer umas perguntas para Irina. - Disse Edward, logo em seguida beijou minha testa e me apertou mais forte em seus braços.- Eu sabia que o Jacob não era confiável, jamais ficará sozinha com ele de novo.

Edward tinha a testa franzida e os olhos inexpressíveis, sua boca estava em uma linha rígida. Claramente, um sinal de nervosismo.

–Edward, estou bem e nosso bebê também, está tudo bem. - Disse afagando seu rosto.

Ele não se moveu e vi que já era, para ele essa foi a gota d’gua.

–É, mas poderia não estar! - Gritou de repente me soltando e andando pelo quarto, mexia em seu cabelo nervosamente.

Assustei-me com a sua reação e fechei os olhos em seguida, controlando as lágrimas.

–Edward se acalme, eu sei me cuidar.

– Bella! Será que você não entende? Sempre tem algo errado acontecendo. Eu..E -Ele gaguejou e me pegou em um abraço forte – Não posso perder vocês, nunca- sussurrou.

–Você não vai nos perder Edward, não pense assim, eu já disse nós vamos descobrir o que aconteceu e vou me manter segura. –Eu olhei em seus olhos e ele desviou o olhar. –Ei. Amor, está tudo bem, nós temos um ao outro e nosso bebê. E nossos irmãos estarão conosco também.

–Eu te amo- Disse baixo antes de voltar a me olhar –Não suporto ver você nessa situação...- E assim me beijou.

Senti diferença nesse beijo...Não... Edward nunca chegou a me beijar com tamanha urgência e medo, ele parecia ter “fome” de mim e assim nos deixamos levar.

***

–Bella! - Rosalie gritou quando desci as escadas com Edward de manhã.

Nossa, era estranho, morávamos na mesma casa e não nos víamos há mais de quarenta e oito horas.

–Rose-Gritei e sai correndo pelas escadas, quase me estabaquei, mas cheguei em seus braços.

Consegui ver um olhar apavorado de Edward, ele estava congelado nos degraus da escada, olhando-me de olhos arregalados. É, não era para eu ter corrido na escada.

Rolei os olhos e dei de ombros para Edward, dizendo um “estou bem”, Rose me apertou um pouco e senti sua barriga maiorzinha, ela estava mais avançada do que eu.

–Me conta! Me conta!- Balancei-a um pouco.

–É um menino! - Rose gritou com um sorriso.

– Aaaaah, parabéns, não acredito mais um homem lindo para essa família- Eu disse com os olhos marejados.

Emmett e Rosalie, o casal que talvez fosse o menos esperado...Ou não.

Tão absurdamente diferentes um do outro, mas a verdade é que se completam, Rose tem o seu jeitinho de ver as coisas e Emmett pode ajudá-la a “abrir” um pouco mais a mente e Rose ajuda Emmett a se controlar um pouco mais.

Ri com meu pensamento e assisti enquanto Rose era abraçada por Emmett.

– E você Bella? Quando vai saber o sexo? - Emmett perguntou.

–Estamos esperando eu completar a decima terceira semana, assim já poderemos saber via ultrassom.

–Ah, eu esqueço que estou um pouco mais avançada, eu quero ser a primeira a saber!

–Impossível, eu serei o primeiro além dela há saber- Disse Edward abraçando-me por trás e dando um beijo estalado em minha bochecha.

Nós rimos e fomos para cozinha, providenciar algo para o café da manhã, já que Irina já tinha sido liberada.

***

Uma semana que não poderia ser chamada de chata –por conta da presença de Edward- se passou.

Minha decima terceira semana de gravidez finalmente havia chegado, dizem ser a mais calma.

Eu estava conseguindo fugir de Jacob facilmente, até porque ele não tentava se aproximar de mim com Edward sempre perto.

Bem melhor assim, ainda tinha a imagem nítida de sua expressão fria falando dos próprios pais.

Nós demoramos a olhar as anotações da doutora Karen e eu iria tomar bronca na certa.

Assim que saímos da faculdade decidimos ir ao mercado, para comprar tudo que tinha na minha lista de alimentação própria para grávidas anêmicas. Claro, que logo surgiram pedidos como “sorvete de creme e calda de chocolate. Ah Bella! Traga um pacote de doritos com molho cheddar para mim também?”

Eu tentando me alimentar bem e vejo todas essas guloseimas em minha frente...

–Sua irmã vai dividir com você Bella- Edward disse divertido enquanto pegava o enorme saco preto de doritos e o molho na outra mão.

–Eu duvido. Vou ficar chupando dedo, isso sim. - Disse um pouco amarga. -Vou para a outra sessão.

Ele assentiu de mal gosto e abri a lista caminhando para outra sessão.

A doutora havia montado uma lista de todos os dias da semana com a alimentação certa para cada refeição, mas claro que eu não ficaria semanas comendo sempre as mesmas coisas.

Havia Iogurte light, cereais light, frutas, arroz, saladas variadas, espinafre.... E por ai vai.

Está certo, não gosto de tudo que tem na lista, mas faria um esforço para comer ao menos na gravidez, era pro meu filho afinal.

Edward logo apareceu e comecei a botar as coisas da lista no carrinho, ele fez uma pequena careta e sorriu em compreensão para mim, ele sabe do que gosto e o que não.

Continuei pegando as coisas, ignorando totalmente as caretas de Edward. Porém, tinha algo errado.

Uma sensação estranha se apoderou de mim e eu senti naquele momento que estava sendo observada. Disfarçadamente olhei ao redor e nada.

A sessão de bebidas alcoólicas estava vazia e só estávamos passando ali como uma escala, Edward, ia à frente enquanto eu virava-me repetidamente para ver o dono dos olhos que me incomodavam. Nada.

Finalmente as compras acabaram e logo estávamos no carro.

Edward apertava minha mão enquanto dirigia e dizia coisas como “você está muito calada”, mas eu não estava prestando atenção, ainda me sentia incomodada com aquela sensação de observação.

–Bella, temos tempo de um banho e um almoço, depois obstetra. - Edward disse arrumando as compras na cozinha.

Nossos empregados foram liberados essa semana, então era cada um por si.

–Vou tomar um banho e desço para fazer o almoço.

–Não, deixe a lista aqui, eu vou fazer- Edward disse sorrindo.

Entreguei-lhe a lista e recebi um beijo rápido.

Ri e pisquei para ele.

–Vou tomar banho na Hidro, se der tempo, venha me acompanhar. – Passei a língua nos lábios e me virei a tempo de ver o olhar de Edward seguir cada linha do meu corpo.

Peguei todo o necessário para meu banho, inclusive uma das roupas que Alice e Edward haviam escolhido no shopping, era um vestido sem mangas, listrado na altura de meus joelhos, um cinto marrom na cintura que era bem regulável, assim nada de me apertar.

Realmente de bom gosto.

Peguei um par de sapatilhas pretas com laços na frente e deixei a roupa em meu quarto.

Segui com o resto para Hidromassagem -pouco usada- em meu banheiro.

Hoje o dia não seria tão fácil assim, estávamos um pouco atrasados com o almoço, por termos demorado no mercado, iriamos ao obstetra e depois ver duas casas.

E até hoje não consegui contar há Edward da carta que sua mãe deixará para mim, não tive coragem e nem sabia se tinha que ter.

Mas por outro lado se fosse o inverso, eu ficaria chateada caso ele omitisse isso.

Peguei o cordão que estava em meu pescoço e o tirei para poder afundar um pouco mais na banheira, virei-o nos dedos e nesse instante, Edward entrou completamente nu no banheiro.

–Pai amado...-sussurrei olhando-o.

Um sorriso zombeteiro tomou seu rosto.

–Gosta do que vê?- perguntou, entrando na hidro.

–E como gosto...

***

–Então Bella, os resultados dos seus exames saíram. Nada mais que anemia, porém sua imunidade está baixa, então todo cuidado é pouco. Está tomando as vitaminas direito? - Doutora Karen perguntou.

–Sim, disso eu não esqueci.

–Não vou brigar com você, não dessa vez, mas não esqueça de sempre estar atenta as minhas anotações, sua alimentação é muito importante. Afinal, tudo que você come ou bebe o seu bebê também recebe.

–Está certo, não vou esquecer, prometo.

Ela riu e Edward a acompanhou.

–Quase liberada, só preciso saber se já teve alguma dessas doenças.

–Tudo bem.

–Catapora? Rubéola?

–Bella teve isso, catapora com seis anos e Rubéola com doze. - Edward disse imediatamente.

Virei-me para ele assustada, nem eu sabia quantos anos tinha!

–Eu cuidei de você... Lembro do seu choro de agonia- Deu de ombros e apertou minha mão.

Sorri e suspirei. Era inacreditável o quanto nós dois nos lembrávamos das épocas que o outro sofreu, simplesmente porque sofremos juntos e apoiamos um ao outro.

–Logo depois, ele teve também, eu devo tê-lo contaminado- Fiz uma careta e eles riram.

–Muito bem, para terminar... Nós podemos fazer um ultrassom, você já está na decima terceira semana e talvez dê para ver alguma coisa em especial -Ela disse.

–Oh Deus, será? - Eu disse sorrindo.

Edward meio que congelou na cadeira o olhar fixo em minha barriga, puxei sua mão e ele finalmente voltou a si.

Um sorriso bobo tomava seu rosto enquanto éramos levados para uma pequena salinha com vários equipamentos.

–Só levantar o vestido e ficar calma, não se sabe a posição que o bebê está.

A doutora despejou um líquido transparente e gelado em meu ventre e pegou um dos aparelhos que lá tinham.

Estremeci um pouco quando a tela ficou azul, parecia que estávamos no escuro de olhos abertos, até que algo diferente estava ali.

Uma mancha...algo realmente diferente.

A doutora mexeu em algo que pareceu dar um “zoom” na imagem.

Era totalmente inacreditável! Impossível que o meu bebê estivesse daquele jeito.

–Ele tem o tamanho de meia banana- A doutora disse.

–O que mais? - Edward perguntou com a voz estremecida.

–Ele já tem impressões digitais, ele já urina e... Infelizmente está de pernas fechadas. Eu poderia tentar ver algo, teria dez por cento de chance de erro, mas seria alguma coisa. Porém, o bebê realmente não quer ser descoberto- Ela riu. - Está normal, tudo muito bem com ele.

–Doutora, me deixa olhar mais um pouquinho! -Pedi quando as lágrimas começaram a descer.

Sim, a cabeça era grande, mas até que proporcional ao corpo, as orelhas e olhos estavam quase no lugar certo, a barriga era meio estufada e as mãozinhas mexiam-se sem parar. Mas eu não sentia nada.

–Porque não sinto quando ele se mexe? –Perguntei sem tirar os olhos de meu bebê.

– Porque ele ainda não é grande o suficiente, por volta de vinte semanas de gestação você poderá começar a sentir.

Edward fungou baixo e apertou minha perna e lá fez um carinho.

–É incrível como desse tamanho ele é assim...

–Ficará cada vez mais perfeito, agora toda consulta vocês poderão fazer uma ultra e mais para frente se quiserem mais detalhes, temos a ultra 3D e 4D.

–Obrigada Doutora, muito obrigada!- Eu disse.

–Dê adeus a imagem do seu bebê Bella. -Ela riu- É brincadeira, vou imprimir umas fotos para vocês.

Edward ajudou-me a levantar e logo acariciei minha barriga, que já era nítida de que eu não estava gorda e sim grávida.

–Sobre os enjoos, tonturas...Devem melhorar, esse período é mais calmo. Com isso seu apetite pode aumentar, nada de ficar beliscando besteiras Isabella, tenha sempre frutas, passas, algo assim por perto.

–Entendi, e graças a Deus isso vai melhorar, não aguento mais ficar enjoada.

Rimos.

–Então por enquanto é o máximo que podemos fazer, só precisam voltar no próximo mês.

–Só? –Arregalei os olhos.

–A menos que aconteça algo inesperado, só. -Ela riu. – E será mais fácil garantir de conseguir ver o sexo desse bebê. Qualquer dúvida é só ligar.

–Obrigada doutora. -Edward disse apertando a mão dela.

–Obrigada, você é uma ótima médica- Disse meio abobadada ainda com a ultrassonografia.

–Só faço meu trabalho querida, e não esqueça, de tomar o remédio de ferro! – Entregou-me um envelope branco e dentro havia várias fotos do meu bebê.

Abracei-a e com um último aceno, fomos embora.

Segurei o envelope em meu peito e fechei os olhos lembrando-me da imagem, olharia cada foto por horas quando chegasse, em casa.

–Estamos adiantados, chegaremos lá rapidinho- Edward disse.

Íamos começar a busca por uma casa, decidimos que nada de apartamentos já que queríamos uma casa grande que coubesse visitas e nossos irmãos.

Algo simples também era bem vindo, o principal eram os quartos, fazemos questão de poder reunir todos sem problemas.

Edward havia procurado alguns corretores e se agradou com um que garantiu ter a casa certa.

Edward sabia o endereço e seguimos para lá tranquilos.

Não demorou quinze minutos do médico até a casa, Edward logo estava me ajudando a descer.

–Segundo o endereço, é essa. - Ele disse, voltei meu olhar para o lado direito da calçada e minha boca se abriu em espanto.

–Uau. Essa casa é enorme! Acho que maior que a nossa... - Eu disse de olhos arregalados.

A casa era branca com detalhes em cinza, o portão alto de ferro também branco, estava um pouco escondido por alguns galhos de árvores. Um jardim gramado mais verde do que as árvores, estendia-se em volta da casa toda. Uma pequena varanda oval ficava no segundo andar da casa, ligada há um quarto. O que presumi ser a suíte máster.

–Não é maior, a nossa ainda tem mais alguns metros quadrados.

–Sério? - Disse ainda de olhos arregalados.

–Sim- Ele riu. –É, eu também achei grande demais.

–Precisamos de uma casa grande, mas acho essa um exagero- abracei-o – Não me imagino ai.

Olhei para a casa novamente e franzi o nariz.

Queria algo mais reservado, até porque Edward em breve iria trabalhar na empresa que nossos pais fundaram e passaria por momentos de entrevistas e publicidade, lembro-me bem de como minha mãe se irritava quando saímos todos juntos e logo depois havia fotos na internet.

Não quero isso pros meus filhos e Edward também não.

A casa era grande, linda, porém de acesso muito fácil e de atenção extrema, por tanto não servia.

–Oh senhor Cullen! - Um homem alto, de olhos azuis, cabelo loiro e um porte físico parecido com o de Emmett saiu de um carro elegante. – Um prazer conhecê-lo.

Apertaram as mãos e logo o olhar do homem voltou-se para mim.

–Senhorita Swan- estendeu a mão. Apertei-a timidamente e logo senti a mão de Edward deslizando pela minha cintura.

–Sou Liam, um prazer conhecê-los. O que acharam da casa por fora? - perguntou com um largo sorriso.

Passei as costas da mão pela testa a fim de tirar o pouco suor que ali havia. Como esse cara consegue ficar de terno em um calor desses?

–Enorme- Eu disse –E bonita.

–Ótimo, vou levá-los para dentro.

Edward e eu demos sorrisos forçados e fomos para dentro, com ele “grudado” em minha cintura.

A casa por dentro parecia mais “monstruosa” do que por fora, eu realmente poderia me perder ali.

Não, definitivamente não.

A suíte máster era claro o maior quarto. Como o resto, grande demais.

No fim de tudo eu já estava cansada e ainda tinha uma casa para ver.

– E então? Gostaram?

–É uma casa muito boa, porém estamos procurando algo mais acolhedor, em um local mais escondido e com o design um pouco mais moderno. –Edward disse botando a outra mão –que não estava em minha cintura- no bolso.

–Muito bem, eu entendo, essa casa logo será comprada, é barata para sua estrutura.

Jogo de vendedor. Rolei os olhos, entediada.

–Edward, eu estou cansada, podemos ver as outras outro dia? - Perguntei com um biquinho.

Ele sorriu e piscou, havia entendido minha deixa.

–Claro amor- Beijou meus lábios por um momento. - Vamos para casa.

Óbvio que ele havia feito de propósito. Liam olhava para mim com certo brilho nos olhos e eu havia percebido depois.

Edward, claro estava atento, há qualquer homem ao meu lado. Rolei os olhos de novo enquanto andávamos para fora da –monstruosa- casa.

–Obrigada, marcamos para ver a outra casa ainda essa semana. - Edward apertou a mão de Liam e eu lhe lancei um breve aceno, já indo para o carro.

***

Depois de um delicioso jantar preparado por Edward e um banho super relaxante com ele, finalmente estávamos deitados na cama.

Eu tinha em uma mão o cordão de coração lembrando-me da carta que ali havia.

–Amor? - Perguntei baixo.

–Diga anjo.

–Eu tenho que te mostrar uma coisa... - A luz ainda estava ligada então Edward logo percebeu que meus olhos estavam marejados.

Ajeitei-me na cama, encostando as costas na parte de trás da cama de casal.

–Bella, o que foi?- Perguntou já segurando meus braços, prestes a me abraçar.

–E-eu-Gaguejei. - Achei uma coisa no colar que você me deu- Toquei mais uma vez no colar. Tirei-o do pescoço e o abri, tirando dali o papel dobrado milhares de vezes. -É de Esme.

Seus olhos se arregalaram e ele pegou o pequeno papel com as mãos um pouco trêmulas.

Passaram-se alguns minutos e observei suas reações. Seus olhos se arregalavam conforme lia e depois um largo sorriso apareceu.

Seus olhos gritavam “saudade!”, mas seu sorriso era amplo e feliz.

– É a cara da dona Esme, na noite que ela me deu o colar, eu lembro, de ter falado que gostava de você. Mas não me lembro dela pondo algum papel, antes de tirá-lo do pescoço.

–Tia Esme e suas esquisitices- Eu ri meio as lágrimas.

Edward leu a carta mais algumas vezes e, algumas lagrimas caíram.

–Ela estava certa, sempre esteve. Sempre te amei. - Disse dobrando o papel e botando de volta no coração. – E sempre amarei. - Falou por último enquanto botava o cordão de volta ao meu pescoço. - Vem cá- puxou-me pela cintura em sua direção.

–Eu também amo você e isso é só o começo. - Beijei-o e o abracei em seguida. Ele me apertou em seus braços, porém pareceu lembrar-se da barriga e se afastou.

–E ainda tenho essa coisa linda para amar, o nosso anjinho. - Disse acariciando e beijando meu ventre.

Era tão bom saber que Edward estava tão feliz quanto eu, ele fazia questão de mostrar isso até dormindo, quando sua mão deslizava para a barriga no meio da madrugada. Eu acordava, sorria e dormia novamente.

–Ah, pega as fotos que a doutora tirou para nós, está em cima da mesa. - Apontei para a mesa do Notebook, onde o envelope estava.

Edward levantou e ofeguei um pouco quando tive a visão de sua bunda... Que box vermelha apertada...Deus do céu, respire Isabella.

Bem que a doutora avisou que meus hormônios ficariam piores na gravidez.

Ri baixinho com meus pensamentos.

–Tem nove fotos- Edward disse espalhando-as na cama. Ele havia voltado e eu nem tinha percebido.

Olhamos as fotos uma por uma, juntos.

Era a coisa mais doce, em cada uma das fotos o bebê estava em posições diferente, nessa época ele se mexe bastante.

Era tão pequeno e ao mesmo tempo grande... Tão real e ao mesmo tempo inacreditável!

Edward babava nas fotos e sorria o tempo todo, apontando para cada detalhe.

Ainda tínhamos muitas coisas para descobrir, e para viver juntos. Não havia como ficar infeliz com todos que amo a minha volta.


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Notas finais do capítulo

Heeey!!
E ai pessoal?! Aprovaram esse capítulo? espero receber lindos comentários.
FELIZ NATAL!!! EEEEEH,QUEM GANHOU MUITO PRESENTE AI?! Õ/
Mais uma vez peço desculpas pela demora,mas foi inevitável.
Mas vou arrumar outra coisa,porque logo a fic estará nos 900 comentários *-*
Hoje quem betou o capítulo não foi a Pri e sim minha amiga Carol,apesar de que a Pri vai revisar também^^
Eu espero que esse capítulo tenha sido suficiente até o ano que vem,que já está pertinho. ushsushssu'
Muito obrigada pelo carinho que vocês me deram o ano todo,aturaram minhas palhaçadas e meus momentos "sou uma péssima autora" os leitores que me seguem no twitter sabem tudo que passo para escrever para vocês.É complicado,mas vale muito apena.
Então agradeço muuuuuito a todos os ninos que estiveram comigo esse ano,os ninos fantasmas que nunca comentam,ninos que leem escondido e os ninos que sempre estão comigo ♥
Um feliz Natal e maravilhoso ano novo a todos e 2012 vocês segurem os corações,que vida louca vai pegar fogo!
Beijos amores da minha vidoca!
Até 2012! ushsushsushsu'
Notas da Carol:
Olá leitoras assíduas de Vida Louca,aqui é a Caroline_Stew. e tive o prazer de betar este capítulo.Espero que tenham amado assim como eu e continuem lendo,e prestigiando o trabalho lindo da Lexi.Beijos à todas.