Vida louca escrita por Alexia Road, Alexia Stewart


Capítulo 23
#2°temporada-Capítulo 4 - Ou ele vai, ou eu não vou.


Notas iniciais do capítulo

Olá amores.*esquiva do tomate* eu sei,eu sei. Demorei.
A demora foi por conta da minha tendinite que resolveu atacar.Eu espero que gostem, lá embaixo teremos algumas novidades.
Beijos.
P.s:Esse capítulo ainda não foi betado.
P.s²: Esse capítulo foi postado e apagado,para que já leu,leia de novo,porque mudei certas coisas.



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Bella

Acordei tremendo, remexi-me um pouco e senti os braços fortes de Edward a minha volta. Percebi que ainda estava nua e Edward também. Um lençol branco e fino nos cobria.

A barraca laranja parecia maior com nós dois tão grudados um ao outro.

Relaxei por um minuto e tomei impulso para levantar de uma vez só. Uma vez de pé, olhei para baixo vendo Edward lindo, dormindo como um bebê.

No escuro, tateei o chão a procura do celular. Achei-o e liguei sua pequena lanterna desviando da direção de Edward.

Catei minhas roupas, caderno, caneta e um lampião antigo. Saí da barraca e me vesti, liguei o lampião com um isqueiro e fechei o pequeno vidro, que envolvia o fogo, protegendo de entrar em contato com as flores. Desliguei a luz do celular e olhei as horas.

Cinco da madrugada.

Sentei-me nas flores e pus minha caneta e caderno ao lado.

Minhas coxas e virilha estavam latejando um pouco, passei os dedos pela região e fitei o céu estrelado lembrando tudo. Como descrever o que aconteceu? Bom? Maravilhoso? Perfeito? Não.

Uma palavra se destaca. Único.

Pode parecer ridículo, mas me sinto diferente, mais completa, mais feliz. Nunca pensei que um envolvimento físico mudaria tanta coisa.

Sorri lembrando cada momento, cada toque. Suas mãos deslizando suavemente por minhas costas até a cintura... Sua boca macia em minha pele.

Edward me mostrou o que é ser amada, desejada, me fez mulher. Eu pensava ser impossível, mas meu amor por ele cresceu.

Eu estava certa em não temer, eu estava pronta. Apertei o casaco dele, contra meu corpo, peguei a gola da roupa e levei ao nariz, exalando seu cheiro delicioso.

– Já acordada, amor? – Edward perguntou com os lábios em meu ouvido. Impossível não tremer.

– Acordei há pouco tempo. – ele sentou atrás de mim, colando seu corpo junto ao meu.

Acariciei seus cabelos com uma mão e a outra repousada em minha barriga. Suas mãos me viraram gentilmente e seus lábios se moldaram aos meus.

Afastei-me quando o ar se tornou necessário.

– Eu te amo. – sussurrou entre meus cabelos.

– Eu também te amo, muito. – respondi, apertando-me nele.

Horas mais tarde...

– Pensei que tinham morrido, já está na hora do almoço. – Rose disse com um sorriso.

– Rose deixa de ser implicante, eles estavam... Ocupados. – Alice disse.

Eu soltei uma risadinha de vergonha e senti minhas bochechas esquentarem.

– E ai gangue? Prontos para viajar? – Emmett gritou entrando na casa.

– Para de gritar, minha cabeça está explodindo! – Jasper reclamou.

Eu ri dos meus amigos e resolvi subir, minha mala tinha que estar pronta. Edward recusou-se a me deixar e foi comigo arrumar a bagagem. Ele pegou a grande mala branca e a abriu.

– Não é muito grande? – perguntei. Ele riu.

– Alice não a deixará sair de casa com uma menor.

– É verdade. – ri. Andei até ele e o abracei. – Sabe que temos que conversar não é? – eu perguntei.

– Sim. – respondeu acariciando minhas costas.

Sentamo-nos na cama de frente um para o outro, segurei suas mãos e comecei a falar.

– Edward, eu estou com um pouco de medo, nós não nos precavemos... E foram mais de duas vezes. – Edward apertou um pouco minha mão e subiu por meus braços.

– Eu sei, mas não precisa ter medo, estarei sempre com você. – eu sorri com suas palavras.

– E-eu sei, mas... Um filho? Agora?

– Foi um descuido nosso no futuro certamente teremos mais cuidado, mas e se vier? – perguntou sorrindo.

Sim, Edward sempre quis ser pai. Pra mim não era exatamente um sonho, mas inúmeras vezes imaginei-me com filhos.

– Se vier, vou agradecer. – disse sorrindo como boba, já imaginando um garotinho parecido com Edward.

– Então não tem porque ter medo.

– Tem razão.

– BELLAAAAAAAA! – Alice gritou já entrando.

– Fala Alice. – disse virando os olhos.

Virei-me de costas e lá estava ela com as mãos na cintura. Edward me abraçou por trás e prendeu meus braços aos seus.

– Vem tomar a pílula do dia seguinte. – ela disse exigente.

Não virei para ver a expressão de Edward.

Sai do quarto com a minha irmã e tomei a pílula que ela me oferecia. Edward e eu tínhamos no descuidado e essa pílula daria um jeito nisso, mas ainda era bom ter a segurança de que se as coisas não saíssem como o planejado. Estaríamos juntos.

– Prontinho.

– Acho bom vocês se precaverem. – Ela disse risonha.

– É Allie, nós vamos. Mas se vier está tudo bem. – seu rosto perdeu a expressão exigente e se iluminou.

– Ah! Tomara que venha! – ela começou a pular animada.

Rolei os olhos.

– Alice, para com isso. – Edward riu, olhando-a, encostado no vão da porta.

Ela o ignorou e continuou cantarolando “vou ser titia, vou ser titia”

– Alice, não se anime.

– Não pense negativo. - Deu língua.

Enquanto se distraia dando a língua, voltou para meu quarto e acabou tropeçando na mala, indo de cara para dentro dela. Como estava vazia, deve ter doído.

Saí da cama correndo para socorrer minha irmã. Ela olhava fixamente para mala, seu rosto estava vermelho do lado direito. Tentei virar seu rosto para avaliar e Edward tirou a mala de perto, preocupado.

Alice não se mexia apenas olhava pra mala fixamente. Edward estalou os dedos em frente aos seus olhos e ela piscou uma vez.

– Allie... Tá tudo bem?

– Mala do mal. – Ela sussurrou olhando de olhos cerrados para mala jogada ao chão.

Tomou ar e gritou o mais alto que pode. Meus ouvidos martelaram com seu grito fino, ela se levantou e parecia apavorada. Aquele tombo tinha tirado algo do lugar na cabeça dela?

Quando finalmente parou de gritar, botou a mão no peito.

– ALICE! O que foi? – perguntei aflita.

– Só pode ser brincadeira, sua mala está vazia! – ela disse dramaticamente.

– Você gritou por isso? – Edward perguntou pasmo.

– Claro, como pode? Logo teremos que ir pro aeroporto e veja isso?!

Ai Deus dá-me paciência, só a minha irmã mesmo.

– Eu já ia arrumar sua escandalosa. – disse virando os olhos.

– Eu vou arrumar a minha antes que você surte. – Edward disse saindo.

– Edward Cullen, eu acho bom aquela mala estar pronta antes do táxi chegar! – a baixinha ameaçou.

– Meu deus, Alice, como você é dramático.

– Anda logo. – ela pegou a mala, colocou em cima da cama, e abriu todos os bolsos.

– Não é possível que você vá levar só ela!

– É claro Alice, são só algumas semanas.

– Não, eu não deixo. Trate de pegar o resto do conjunto.

***

– Emmett a gente vai perder o voo! – Rose acusou.

– Não vamos não, Rose. Nossa tia mandou o jato particular. – Jasper disse.

– Mesmo assim, anda Emmett liga logo pro canil para ver se eles podem ficar com essa coisa. – Rose disse apontando pra Kebi, que estava quietinho nos braços de Emmett.

– Não fala assim dele! – ele disse apertando mais o bicho contra o corpo. – Ele vai com agente. – insistiu.

Hoje é o dia de rolar os olhos. Emmett e suas bizarrices.

– É o seguinte, – comecei. – eu vou para o Caribe de qualquer jeito, com ou sem Kebi. Então decidam logo, porque o voo eu não perco! – terminei irritada.

– A Bella tem razão, anda logo. – Jasper disse com expressão de tédio, Alice o abraçou.

– O KEBI VAI! – Emmett gritou.

– Emmett é melhor não levá-lo para um avião. – Rose insistiu.

– SE ELE NÃO FOR EU NÃO VOU! – Rose suspirou e levantou as mãos pro alto.

– Tudo bem, venceu. – Emmett sorriu vitorioso e deu um selinho em Rose.

– Viu Kebi? Você vai pro Caribe! – ele disse balançando a iguana.

No aeroporto...

Depois de fazer check in, mostrar passaporte, carimbar, ser inspecionado e toda a burocracia necessária, enfim íamos embarcar. Kebi estava em sua “transportadora” e se remexia bastante. Algo me diz que isso não vai dar certo.

– Bella – virei de costas e lá estava nosso piloto.

– Adrian! – disse. Adrian é piloto do jatinho da tia Paam, já faz um bom tempo que ele serve a minha tia. No passado eles foram amigos de faculdade e por isso hoje se dão extremamente bem.

Ele me deu um curto abraço e foi falar com o resto da gangue.

Eu estava mais a atrás por conta das malas, Alice havia-me feito trazer todo o conjunto de malas brancas. Eu já não sou a pessoa mais coordenada do mundo, ainda com três malas com pesos absurdos só tende a piorar.

Edward virou para trás procurando por mim, quando viu minha situação deplorável. Ele sorriu e veio me ajudar.

– Uma mãozinha aí? – sorriu.

– Seria bom! – ele riu e pegou as duas bolsas que estavam em meus braços, deixou-me só com a mala de rodinhas.

– Me dá mais uma, você ainda tem a sua. – ele carregava as três com habilidade.

– Não. – respondeu sorrindo. Finalmente dentro do avião, sentamos por casais.

O esperado para mim aconteceu. Kebi escapou da “transportadora” e agora estava colocando o terror no avião.


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Notas finais do capítulo

Bem é isso! O problema de formatação, é todo culpa do nyah.
Esse ficou pequeno não é?
prometo que o próximo será maior do jeito que gostam.
Esse Edward lindo,quero um pra mim *-*
Quero saber o que acharam!
Reviews?
Beijos!