If It Was Diferent... 2 Fase escrita por bellafurtado


Capítulo 6
A invasão ao palácio e a captura das heroínas


Notas iniciais do capítulo

Oie o/
Gente, finalmente consegui postar esse capítulo aqui!!! Yay! espero que gostem, e que eu não tenha perdido leitoras. Infelizmente, vou escrever e postar com menos frequência, por causa das aulas (acabei de entrar no Ensino Médio)e talz... por favor, leiam minha original, aposto que vão gostar, e tem poucos revews, então...
Vamos unir o útil ao agradável, leiam e comentem! E não esqueçam de recomendar essa aqui, se estiverem gostando
Obrigada desde já...



beeijos:*
bellafurtado
bye o/



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Pagamos os civis em uma casinha simples para arcarem com os narnianos e lhes manterem a salvo, dando-lhes algumas moedas e um dos cavalos, de forma que agora só tínhamos um deles. Revezamos o animal, enquanto cavalgávamos pelas ruas de Tashbaan com todos nos olhando como se fossemos mais famosas que Aslam ou seu estúpido deus Tash.
 O palácio do Tisroc ficava perto do topo da montanha, só abaixo do templo de Tash, o que significava que ainda demoraríamos um bocado para chegar até lá. Respirei fundo, enquanto caminhava lentamente ao lado do cavalo, onde Mel e Su estavam cochilando.
 A cabeça de Melly pendeu da crina do cavalo. Bufei, respirei fundo, e a empurrei para cima cuidadosamente. Começamos a subir uma colina, que por sua vez levava à montanha, e por consequência, ao palácio.
 O sol já estava no pico, e pela posição da minha sombra, calculei que era mais ou menos meio-dia. Senti meus olhos pesarem pelo sono. Agarrei a saia do vestido de Sup e a puxei delicadamente, na esperança de que ela acordasse antes que eu caísse desmaiada pelo sono. O que seria bem estranho, já que já fiquei diversas vezes fazendo vigília na capela da escola ou no altar que tenho em minha casa com a mamãe.
 E eu sempre fui a que ficou acordada mais tempo.
 Eu estava prestes a cair, quando concluí que eu estava assim com tanto sono porque eu havia lutado ontem e conseguido um corte de brinde. Mas Sup me segurou.
 -Pela juba do leão, você vai ficar no cavalo com Melly até chegarmos ao Tisroc - ela disse, me ajudando a subir no cavalo. - Acordo vocês quando chegarmos lá.
 Assenti, mas não tive tempo para responder, já que assim que minha cabeça tocou a crina fria e macia do cavalo, adormeci instantaneamente. Primeiro eu sonhei com Pedro, obviamente. Sentia uma saudade imensa dele. Estávamos sentados juntos no campo da minha casa, abraçados, sorrindo. Ele sorriu também, olhou fundo nos meus olhos e murmurou:
 -Eu te amo.
 Apertei suas mãos em meus ombros, ainda sorrindo, e murmurei de volta:
 -Eu te amo.
 Tocamos nossos lábios e eu ri. Ele, de repente, pareceu um pouco triste e falou, em tom de remorso e tristeza:
 -Queria voltar a Nárnia.
 Quando ouvi isso, senti meu coração se apertar em meu peito. Lágrimas chegaram aos meus olhos, e além de sentir saudades, comecei a me sentir culpada. Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, a imagem de da cara de Aslam apareceu por todo o canto, e de repente não havia mais nada. E então, ele rugiu e disse:
 -Na hora certa.
 Pisquei rapidamente, e quando abri os olhos, eu estava de volta ao campo. mas não havia ninguém ali comigo. Levantei apavorada. Juro, eu estava apavorada porque estava sozinha. Nem parecia eu. Mas eu me sentia realmente desesperada. Dei um giro, olhando em volta, tentando achar alguém por ali. Saí correndo, mas esbarrei em algo peludo e caí no chão.
 Era Aslam.
 Levantei chorando e o abracei com força. Ele olhou para mim, solidário e disse:
 -Sei que se sente mal porque o Pedro não está aqui. Mas não é a hora dele. Quanto ao Tisroc, você terá que fazer algo... diplomático. Você vai entender quando a hora chegar, porque eu vou te ajudar e você vai saber que a hora chegou.
 -Eu não entendi muito bem....
 -Acorde, True.
 -O quê?
 Senti meu corpo sendo remexido por um par de mãos e ouvi a voz de Sup repetindo para eu acordar. Abri os olhos lentamente, e percebi que já deviam ser umas 15:30h. Esfreguei os olhos e olhei para cima, dando de cara com um imenso muro.
 -Wow - falei, arregalando os olhos. - Acho que não vamos poder escalar esse. Se eu fosse pelo menos uma mocinha indefesa... ou se eu não estivesse tão cansada e estressada para interpretar uma como fiz quando voltei para Nárnia há um ano... ou três, tanto faz.
 -Bem... - Mel começou, parecendo tímida. - Acho que eu me daria bem fazendo esse papel. Eu tenho um pouco desse jeito, e minha aparência ajuda bastante...
 Eu e Susana nos entreolhamos. Sempre achei que Melanie fosse do tipo inocente, delicada, inofensiva e indefesa... bem, ela de fato é inocente e delicada. Mas a invasão de ontem me mostrou que de indefesa e inofensiva, ela não tem nada.
 -Bom, não temos nada a perder - murmurei. - Ouçam, garotas, o plano é o seguinte...
                                                                             ***
Melanie narrando:
 -Por favor! - gritei, quando um guarda apareceu no muro. Segurando um manto sobre a minha cabeça (um manto que era de Taminah e estava em um dos cavalos), gritei na minha melhor performance de indefesa: - Por favor, senhor, me ajude!
 O guarda arregalou os olhos.
 -O que houve com você? - ele perguntou de volta.
 -Meu cavalo, ele... - dei um soluço, e deixei lágrimas falsas escorrerem pelo meu rosto. - ele quebrou a pata. Tive de sacrificá-lo na hora, não podia deixá-lo sofrer e... eu estou com fome e calor, como vou poder voltar para as minhas rainhas?
 -Suas... rainhas? - ele retrucou. - Bom, não sabia que Arquelândia tinha rainhas. Quer dizer, você parece ser de lá...
 -Na verdade, sou de Terebinthía - expliquei. - Mas sirvo às rainhas de Nárnia, e estava seguindo para lá. Meus homens morreram, tentando me proteger dos coiotes. Eu estava vindo à frente de uma grande amiga da Rainha Trudy, a srta. Taminah Tarcaína, para preparar o caminho para sua audição do Tisroc. Mas aí, isso aconteceu e... - comecei a chorar.
 -Bom, isso pode interessar ao Tisroc - o homem pensou em voz alta.
 -O quê? - perguntei, com raiva por ele não estar nem aí comigo.
 -Já desço aí para te ajudar, nobre senhorita.
 Dei um sorriso ao ver que ele virou as costas e gritei o sinal:
 -Estou morrendo de calor, pode vir mais rápido por favor?
 Logo os portões se abriram, e o homem veio me socorrer. Ele passou o braço pelos meus ombros, enquanto eu ainda segurava o manto sobre a cabeça e o corpo, e me conduziu para dentro. Estávamos quase lá, quando ouvi um baque e o soldado caiu no chão.
 -Por Aslam, vocês me fizeram pensar que eu entraria sozinha com esse interesseiro! - murmurei horrorizada, com os olhos arregalados.
 True balançou a mão algumas vezes.
 -Não consigo entender como uma garota pode ser tão forte - Su murmurou aterrorizada para ela.
 -O típico comentário machista... vindo de uma mulher - True rolou os olhos. - Francamente, Sup, isso é uma decepção. Sem falar que eu soquei um ponto estratégico. Ele vai ficar inconsciente por alguns minutos. Vamos entrar logo.
 Entramos e fomos nos escondendo por todo o caminho. Um soldado vinha exatamente na nossa direção. Ergui minha besta e dei um tiro na sua coxa, exatamente no nervo ciático, o que o deixaria paralisado. Corremos até lá, e True ordenou "educadamente" para que ele nos conduzisse até as masmorras.
 Quando chegamos lá, obviamente ela estava lotada de soldados porcos e imundos que chicoteavam os escravos e gritavam com eles enquanto filetes de saliva saíam de suas bocas. Francamente, além de ser ofensivo e repugnante, isso é nojento. E, só para constar, tenho mania de limpeza, de forma que eu estou com vontade de me jogar de um abismo agora mesmo porque eu estou toda suada e suja de areia do deserto. Mas eu vou me controlar, porque a minha missão e o que Aslam quer é mil vezes mais importante do que tomar um delicioso banho de banheira.
 Preparei minha besta, e vi True desembainhando a espada e Su agarrando uma das flechas de sua aljava.
 -Isso vai ser divertido - True murmurou, com um sorriso torto.
 Já comentei que ela consegue ser bem sádica quando quer?
Trudy narrando:
 Dei um urro e saí correndo na direção do primeiro soldado. Apoiei meu pé numa das pedras que estavam ali e dei um salto, indo em direção a ele. Cravei minha espada no seu peito de primeira, e puxei-a já para me defender do golpe de outro soldado. Nossas espadas se chocavam e produziam baques metálicos.
 Defendi um golpe por cima, outro por baixo e então girei a espada do inimigo, jogando-a para longe. Sendo assim, cortei sua garganta para a esquerda, e depois com um golpe para a direita, cortei o pulso de outro. Saltei me defendendo de um golpe contra meus pés, e girei com a espada para frente, cortando dois pescoços, mas deixando três impunes.
 Chutei um deles contra o peito. O outro soldado foi chutado em suas intimidades, e logo depois teve um pulmão perfurado. O terceiro ia me atingir com a sua cimitarra, mas eu me defendi com a minha e logo depois transpassei seu pescoço.
 Havia uma poça de sangue ao meu redor, e só poucas gotas nas minhas roupas. Limpei minha espada com a roupa de um deles e a coloquei de volta na bainha. Agarrei uma das pedras que haviam ali e a usei para quebrar um cadeado. Os narnianos estavam livres... tirando o fato de que fomos rendidos alguns segundos depois.
 -Vocês terão uma audiência com o Tisroc agora - disse um dos calormanos.
 Respirei fundo e murmurei:
 -Estamos encrencadas.


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