If It Was Diferent... 2 Fase escrita por bellafurtado


Capítulo 2
A sra. Pevensie decide o futuro dos filhos


Notas iniciais do capítulo

Oie o/
Geeeeeeeeeeente, desculpa mesmo eu ter demorado tanto para postar, mas é que a criatividade faltou mesmo para essa fic. Enfim, aqui está um capítulo grandão. A aventura começa no próximo, está bem?
!!!!!!!!!!!NOTAS FINAIS MEGA IMPORTANTES!!!!!!!!!!!!!

beeijos:*
bellafurtado (:
bye õ/



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Algum tempo depois...

                Eu estava na estação de trem, junto com Melanie. A mansão do professor Kirke foi destruída por uma bomba que caiu sobre lá durante a guerra. Perto da minha casa, o professor comprou um chalé, o qual tinha somente um quarto vago. Os pais dos Pevensie chegariam um dia após nossa chegada em casa, de forma que eles não tinham aonde ficar por um dia. Por isso, minha casa foi oferecida a eles... a todos eles. Susana teve de ir a contragosto.

                Quando o Sr. e a sra. Pevensie chegassem lá, informariam aos filhos aonde cada um iria ficar. Tudo o que sabíamos até agora era que alguém ficaria no chalé do professor e alguém iria para os Estados Unidos com a sra. Pevensie. Os outros dois ainda eram um mistério para nós.

                Nosso trem havia acabado de chegar. Susana passou por mim, junto com Teresa, e a segunda me dirigiu um sorrisinho cínico. A vontade que tive foi de pegar minha espada e cravar-lhe no peito. Mas isso seria injusto. E, além do mais, minha espada estava em Nárnia.

                -Mel, eu vou acabar explodindo os malditos miolos da Teresa – murmurei, com raiva.

                -Se acalme, True – Mel pediu-me baixinho. – Olha, os Pevensie estão vindo!

                Ao longe, pude ver Pedro, Lúcia e Edmundo se aproximando. Abri um enorme sorriso e corri até Pedro, pulando sobre ele e o abraçando. Ele riu e me abraçou com força também. Recostei minha cabeça em seu ombro. Senti as lágrimas chegando aos meus olhos, mas fiz questão de não deixar nenhuma delas cair. E se a sra. Pevensie o escolhesse para ir para os Estados Unidos com ela?

                -Acho que nunca te vi tão empolgada em me encontrar...

                -Mentira! – retruquei, dando-lhe um soco fraco no braço.

                Ele deu aquela risada gostosa de se ouvir e meu coração se acalmou instantaneamente. Seus dentes brancos naquele sorriso perfeito me fizeram ter uma série de calafrios. Olhei para ele com uma expressão triste e murmurei:

                -E se a sua mãe quiser te levar para a América?

                Pedro bufou.

                -Acredite em mim, ela não vai querer. Aposto que vai levar uma das meninas... faz mais o tipo dela querer uma companhia feminina, não acha?

                -Não sei, Pedro, ainda não tive a oportunidade de conhecer a minha sogra...

                Edmundo, Lúcia e Pedro riram. Melanie se aproximava. Logo, ela estava ao nosso lado. Lúcia sorriu e exclamou:

                -Olá, Melanie!

                -Oi, Lu – Mel respondeu, sorrindo de maneira doce.

                -Hei, Melanie – Pedro disse, segurando-me pelos ombros.

                -Pedro – ela disse, com uma mesura rápida. E, então, olhou para Edmundo e sorriu, corando logo em seguida.

                Ed deu um sorriso torto totalmente galanteador e disse:

                -Senhorita – e beijou-lhe a mão.

                Melanie corou tanto que poderia facilmente ser confundida com uma pimenta. Juro. Ela deu uma risadinha tímida e murmurou:

                -Sou Melanie Pemberley.

                -Edmundo Pevensie.

                Ambos sorriram.

                -Por que eles estão tão bobos? – Lúcia perguntou no meu ouvido, ficando na ponta dos pés. Pedro riu com a pergunta e eu também.

                -Esses dois ainda vão passar por muita coisa juntos, Lu – disse Pedro para a irmã.

                -O que o seu irmão quis dizer foi que os dois se apaixonaram – sussurrei no ouvido dela.

                -Ótimo, mais dois apaixonados – Lúcia resmungou.

                Dei uma risada.

                -Ahn... temos que ir, gente – Mel informou. – Se não entrarmos logo, o trem partira sem nós.

                Assentimos e pegamos nossas bagagens, entrando no trem logo em seguida. Susana estava a alguns passos de nós. Olhei para ela e esbocei um sorriso, tentando parecer amigável, já que ela passaria o próximo dia inteiro na minha casa. Ela retribuiu o sorriso, mas aí Teresa me encarou e murmurou algo para Sup, fazendo com que ela virasse o rosto.

                -Ah, um dia eu ainda mato essa maldita Teresa – murmurei com raiva, cerrando os punhos.

                -O que houve? – perguntou Pedro em meu ouvido, fazendo cócegas.

                -Susana – respondi simplesmente. – Pedro, temos que agir rápido. Falo sério. Susana está cada vez mais afastada de Nárnia, cada vez mais esquecida e cada vez mais hipnotizada por Teresa e seus malditos argumentos. Se sua mãe decidir levá-la para a América, estamos perdidos. Temos somente esse único dia para ajudá-la, ou tudo estará perdido.

                Ele assentiu e pegou meu queixo, erguendo-o até que eu pudesse encarar seus belos olhos azuis brilhantes.

                -Relaxe. Nós vamos conseguir e tudo vai ficar bem. Eu te prometo.

                Assenti e ele deu um beijo na minha testa. Olhei para o lado e vi Ed conversando com Mel. Os dois pareciam bem entretidos, e logo depois Ed fez uma palhaçada e Mel desatou a rir. Rolei os olhos, me lembrando de todas as vezes em que fui uma boba apaixonada como Melanie estava sendo agora.

                -Eu não queria que nenhum de você fosse para longe – murmurei no ombro de Pedro.

                -Não se preocupe, True – ele murmurou em resposta. –Vamos estar sempre juntos, tá bom?

                Assenti. Seguimos em silêncio o restante do trajeto inteiro, só falando para nos despedirmos de Melanie. Logo o trem parou na nossa estação, e nós saltamos ali. Posso dizer que tive o prazer de dar um belo chute na canela de Teresa “por acidente”, se é que me entende. Ali, na estação, meu pai adotivo nos esperava com sua carroça puxada por nossos dois cavalos: Destiny e Future.

                É claro que ele não sabia que em Nárnia eu tinha um puro sangue dos bons, chamado Liam. Ele era alvo como e neve e seu pelo era tão macio que dava gosto de mexer. Sem falar, é claro, que ele era mil vezes melhor que o do meu primo Caspian, que se chamava Destro. Aquele cavalo só me rendeu um pulso torcido e muitos arranhões.

                -Papai! – gritei, correndo para os braços de John Willians. Ele riu e me abraçou com força. – Puxa, senti uma saudade de você e dessa sua super-proteção!

                -Que bom que sentiu falta, porque agora vai voltar com força total – disse ele, olhando Pedro fixamente.

                Meu namorado adiantou-se e estendeu a mão para o meu pai. Pedro estava nervoso, ansiosa pacas.

                -O-olá, Sr. Willians – disse ele.

                -Olá, Pevensie – meu pai cumprimentou-o, apertando a sua mão.

                Rolei os olhos.

                -Ai que besteira – falei. – Ajam feito pessoas normais, está bem? Larguem mão de serem tolos, porque isso é bem estranho.

                Susana, Lúcia e Ed cumprimentaram meu pai também. Subimos todos na carroça e fomos para casa. Lá eu reencontrei minha mãe adotiva, Janine Willians e logo depois de comer uma sopa, fomos todos dormir.

                Eu, Susana e Lúcia dormimos no meu quarto. Pedro e Ed dormiram no quarto de hóspedes e meus pais dormiram no quarto deles.

                                                                                ***

                A sra. Pevensie havia acabado de chegar. É claro que eu fiz questão de ficar bem-arrumada para conhecer minha futura sogra. Eu estava com um vestido roxo bem bonito, meus cabelos soltos ao vento.

                -Olá, querida! – a sra. Pevensie disse, me dando um abraço forte. – Minha primeira nora, que alegria!

                Corei. Juro. É difícil eu corar, mas aconteceu.

                -Logo virá a segunda, mamãe – disse Pedro, com as mãos nos bolsos. – Edmundo está caidinho de amor por uma amiga da True.

                Ed deu um soco no braço de Pedro e todos rimos.

                -Agora vamos nos concentrar – disse a sra. Pevensie, depois de muitas risadas. – Vim aqui para lhes dizer aonde passarão pelo menos o próximo ano, já que ainda não estamos totalmente estáveis. Ahn... Janine, John, tem algum lugar em que possamos sentar?

                -Ah, claro! – respondeu Janine, minha mãe. Ela nos conduziu todos à sala de estar e nós nos sentamos ali. – Fiquem à vontade. Vou fazer um chá e já volto.

                Houve um curto silêncio. Eu não sou fã de silêncio, sabe? Me irrita. Eu começo a ouvir um zumbidinho irritante nos ouvidos e sinto uma coceirinha na palma da mão. Silêncio é totalmente péssimo.

                -Bem, crianças, eu gostaria de poder ficar com todos vocês, mas eu não posso – a sra. Pevensie disse. – Eu não posso levar Pedro para a América comigo, porque ele tem seus exames finais e precisa ficar aqui. Provavelmente irá para uma faculdade aqui mesmo, então não seria... saudável tirá-lo daqui. Então ficou decidido que Pedro ficará com o Professor Kirke, para ficar perto da escola e ter alguém competente para lhe ajudar; sem falar que assim ficará perto da Trudy.

                Pedro abriu um enorme sorriso e apertou minha mão entre as suas.

                -Decidi-me então por Susana, a melhor nos estudos, para seguir comigo para os Estados Unidos. Será o prêmio dela por ser tão esforçada.

                Susana deu um sorriso desdenhoso. Ela sempre foi para mim um exemplo de gentileza e modéstia, mas parece que tudo mudou. Agora ela parecia arrogante, orgulhosa e muito grosseira. Quase como se quisesse fazer Lúcia chorar e jogar-lhe na cara: “eu fui a escolhida! Você vai mofar na Inglaterra!”. Senti um arrepio percorrer meu corpo.

                Lúcia parecia triste por não ter sido escolhida, mas ao mesmo tempo estava feliz pela irmã. Edmundo não parecia dar a mínima para isso, só queria saber logo para aonde iria.

                -Mamãe – Lúcia chamou. – Para onde eu irei com Edmundo, mamãe?

                -Sra. Pevensie, eu lhe asseguro que podemos hospedar Lúcia e Edmundo aqui tanto tempo quanto o necessário – meu pai informou.

                A sra. Pevensie riu.

                -Não, meus queridos, isso não será necessário – ela afirmou. – Eu já arranjei tudo para os meus amados caçulas. Já conversei com a tia deles...

                -Espera, você fez o quê? – Edmundo pareceu finalmente despertar. – Mamãe, não...

                -Ora, que besteira Ed! Sua tia é uma ótima pessoa. E, além do mais, vocês poderão brincar com o...

                -Mamãe, você não vai nos mandar para junto do... – Lúcia começou a falar junto com a sua mãe, o que fez com que a mesma terminasse a frase, dizendo:

                -Eustáquio!


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Notas finais do capítulo

Gente, uma pergunta mega importante: se eu fizer uma comunidade das fics no orkut, vocês participariam e comentariam nas fics postadas lá?
ENQUETE:
Melanie deve ir para Nárnia?
()SIM
()NÃO

Obrigada ^^
beeijos:*
bellafurtado (:
bye õ/