Everybody Loves The Marauders II escrita por N_blackie


Capítulo 16
Capítulo 16




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Episode XIV

"Jantares"

Narrado por: Peter Pettigrew

Primeira Impressão: Eu amei a Irlanda

Ouvindo: Hinos irlandeses

Nem acredito como esses dias na Irlanda passaram rápido. Entre horas junto de Zoe, ou me divertindo com Kelly, ou fugindo das várias armadilhas que Kennedy armou para tentar me pegar durante minha estadia ou até mesmo me concentrando em estar junto de Ryan apenas quando Maire estivesse aqui nem percebi que estava passando. Vou embora para Londres depois de amanhã, e Malone e Briana decidiram fazer um jantar especial irlandês para mim, e meus olhos devem ter crescido até o tamanho de bolas de tênis quando ela começou a aparecer com uma espécie de ensopado irlandês, cheio de vegetais, carne e um caldo que cheirava muito bem; pedaços de soda Bread e purê de batata com salsinha.

- Adoramos ter você aqui, Petey. – ela sorriu enquanto falava naquele sotaque irlandês forte. – Vamos sentir a sua falta.

- Vocês têm um convite meu para uma visita à Londres. – me servi do purê com animação.

- Claro que temos. – Ryan resmungou. – Quero conhecer aquele seu amigo. Remus.

- Vão conhecer todos. – senti meu coração pular. Iria ser tão legal se eles fossem! – Tem Remus, tem James, que adora física, Sirius, mestre em química, Lily, namorada de James, ela é muito legal. E ainda tem mais gente...

- Eles são mesmo. – Zoe riu alto. – Eles são demais. E devem estar morrendo de saudades suas, Petey.

- Verdade. Mas daqui a menos de uma semana vamos viajar de novo.

- Para onde, filho? – Malone fez Kennedy parar de tentar atirar purê na minha cabeça.

- Estados Unidos. James está lá agora, mas ainda vai voltar para podermos ir todos juntos.

- Estão muito animados para ir. – Zoe deu um beijo na minha bochecha.

- Todos estamos. Se bem que vou achar mais legal ver Roger de cosplay.

- Quem?

- Roger é o pai do Sirius, que vai levar a gente. Ele prometeu ir de fantasia, vai ser hilário.

- Mas vocês são mesmo únicos, Petey. – Briana riu e me olhou com carinho. – Você é sempre bem – vindo à minha casa, querido. Saiba que Dublin já tem um espaço seu.

- Obrigado, Briana. Vocês também, qualquer coisa que eu puder ajudar.

Ah, que saudade vou sentir.

Narrado por: James Potter

Meta Atual: Terminar o jantar vivo

Ouvindo: Música chique

O apartamento da tal velhota que estava fazendo aniversário era um dos mais espaçosos do prédio. Logo na porta já percebi que iria passar vergonha ali: era toda branca e a maçaneta polida parecia refletir todas as ondas luminosas que incidiam nela. Falando em ondas, eu bem que podia ter trazido meus cadernos de física.

- A Sra. Foster é a Senhora de cabelos meio grisalhos e roupas largas, ok? – meu pai avisou. Ergui as sobrancelhas do modo mais sarcástico que pude. Alguém já viu alguma velhinha que NÃO fosse grisalha ou usasse roupas apertadas? Eu nunca, então se alguém conhecer, por favor, me avise.

Tocamos a campainha e uma empregada de uns cinquenta anos veio nos atender. Ela estava de uniforme e tudo, e nos guiou para dentro com um aceno de cabeça. A sala de estar era ampla e estava muito decorada: a mesa comprida com pratos pequenos para a entrada bem posicionados de um jeito elegante ao lado dos guardanapos com prendedores (QUEM NESSE MUNDO USA PRENDEDORES DE GUARDANAPO?). Consegui contar uns três bares pequenos ao longo do cômodo todo, e perto deles alguns grupinhos conversavam feitos de homens de terno e mulheres com vestidos caros. Num canto, vi aquela menina do elevador , Melissa, conversando com um grupo de caras mais ou menos da minha idade. Claro que estava todo mundo olhando para ela, embora umas três amigas ficassem de guarda atrás.

- Porque não vai conversar com eles? – Chris sugeriu, no que ergui as sobrancelhas de novo. – Ora, eles podem ser melhores do que você imagina.

Nesse momento um deles virou o copo de whisky e gargalhou mais alto do que normal. Eu realmente espero ultrapassar em cem por cento minhas expectativas. Meu pai sorriu encorajador: desde a nossa conversa ele tem sido bem mais legal, e acho que está tentando compensar já que esse é meu último dia em NYC. Pego o avião amanhã na hora do almoço, e ele e Chris não param de me agradecer por tudo.

Andei meio vacilante na direção daquele grupo esquisito, e quando me aproximei o bastante Melissa sorriu e andou (se preferirem, desfilou. No caso dela o termo "andar" é eufemismo) na minha direção com um sorrio radiante no rosto.

- Pessoal, esse aqui é James Potter, filho do Adam.

- O inglês? – roncou o cara do whisky.

- Aí, que romântico! – uma das amigas dela, de cabelo castanho com as pontas claras, suspirou. – Tem aquele sotaque engraçado?

- Eu... – comecei a falar, mas ela caiu na risada na hora. Melhor deixar a boca fechada.

- Deixe ele e o sotaque dele em paz, Jenny. – Melissa falou em tom de deboche, e a menina parou de rir. – James, me deixa apresentar a galera. Jenny você já conhece, e esse é irmão mais novo dela, Robbie. – um cara que devia ter uns quinze anos ergueu o polegar. – Essa é Claire, e essa é Hannah. O pomposo é Benjamin e esse bêbado é Edward.

Olhei para a cara do tal Edward. Já devia ter bebido pelo menos três whiskies, pelo que contei. Revirei os olhos, e percebi que eles queriam que eu falasse alguma coisa.

- Bom conhecer. – forcei um sorriso amistoso, querendo por tudo ter ficado jogando videogame. Acho que teria mais amigos de verdade jogando Halo do que aqui.

- Quer? – ele ofereceu um copo, mas eu dei um passo para trás, balbuciei qualquer coisa sobre ir falar com Chris e sai à francesa. Para a minha completa surpresa, poucos minutos depois Melissa apareceu, sentando ao lado do meu assento no sofá.

- Acho que não se deu bem com os meus amigos.

- Não! – menti. – É só saudades de casa. Mas amanhã estou de volta.

- Ah, já vai? – ela franziu a testa parecendo desapontada. Tentei sorrir, mas ficou como se estivesse com a boca meio rasgada. – Então eu quero que se lembre de mim.

Antes que eu pudesse levantar, reclamar ou avisar que tenho namorada, Melissa grudou os lábios dela no meu, aquele gloss deixando tudo ainda mais difícil de descolar. Sem que eu pedisse, ela enroscou os braços em torno do meu pescoço, e me senti terrivelmente culpado por Lily. Reunindo toda a minha força de vontade, segurei os braços dela com delicadeza e sorri.

- Melissa, eu...

- Sh, não precisa dizer nada. Nos vemos por aí.

E foi embora, me deixando como idiota.


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