Everybody Loves The Marauders II escrita por N_blackie


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Sabem a SF? Então, ela ganhou um blog DE VERDADE! Ele ainda está em construção, mas todos os posts dela citados na fic já estão online! Confiram pelo sfgossipinguk. wordpress . com (tirem os espaços). Ela espera comentários para que continue postando por fora de ELTM!



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Episode XII

"Estudo das Probabilidades"

Narrado por: Sirius Black

Filme do Momento: Alfie, o sedutor.

Ouvindo: Música Clássica

Finalmente, depois de insistência e um acordo meio macabro entre meu pai e a Madre Superiora, consigo sair com Ashley. Regulus agora não para mais em casa, e enquanto ele está com Jane (ou June, ainda não peguei essa história) estou aqui, borrifando perfume para parecer no mínimo apresentável depois de todo o sorvete que comi junto de Marlene. Ontem recebi um e-mail de Pete contanto da estadia dele em Dublin, e quase levamos Remus ao pronto – socorro quando ele procurou sobre os atrativos históricos da cidade no Google.

Embora tenha sido até engraçado, ainda estou com aquele sentimento idiota de vazio, já que James parece estar se divertindo a beça sem a gente lá em NYC. Nem escrever um e-mail ele escreveu. Além disso, ainda tem a Dona Mere, que falou com ele umas duas vezes no telefone e não se conforma por ele estar ocupado para falar por mais de dois minutos. Ou seja: estou sozinho e tendo de consolar a pobre ex – Senhora Potter.

- Vai de carro ou de moto? – meu pai enfiou a cabeça pela minha porta, franzindo a testa enquanto segurava as duas chaves. Olhei para as duas opções um pouco curioso, mas decidi pegar o carro (vai saber se lá no convento não disseram que moto é coisa de louco que gosta de arriscar a vida?).

Ajeitei minha jaqueta e sai do quarto, revirando meus olhos quando meu pai assoviou. Abri a porta e toquei o botão do elevador, suspirando. Porque isso parece tão errado? Me sinto um completo idiota enganando a Ashley. Entrei no cubículo e esperei até chegar à garagem, e abri o carro desanimado.

A madre superiora estava esperando com Ashley do lado de fora, e tentei sorrir pelo menos simpático quando percebi que ela estava realmente feliz por estar saindo comigo. Ashley tinha se arrumado tanto que me apertou o coração.

- Cuide bem dela. – a Madre sorriu por trás dos olhos cegos, e balancei a cabeça antes de perceber que ela não podia ver.

- Eu volto às oito! – Ashley sorriu e abriu a porta do carro, me dando um beijo estalado na bochecha. – Oi.

- Hey, aonde vamos? – batuquei no volante com os dedos e parei num sinal vermelho.

- Tem algum lugar legal para comer pizza?

- Ah, sim. – sorri e guiei o carro até a cantina na qual eu costumo trabalhar, rindo de pensar na cara de Domenico quando me vir ali fora da hora.

- Olá, sejam bem vindos ao... Sirius! – Domenico riu e me puxou para um abraço, assustando Ashley um pouco. – Mas que bela Donna, está a sua!

- Essa é a Ashley, Dom. – apresentei, e ele beijou as costas da mão dela com cavalheirismo. – Ash, esse é Domenico, o mais novo dos donos daqui.

- Olá. – ela sorriu timidamente, e por um segundo uma ideia brilhante me ocorreu.

- Então, vamos sentar? Dom, Ashley quer uma daquelas pizzas que só Benito sabe fazer, que tal?

- Caprichada pra você, amigo. – anotou o pedido e saiu correndo, provavelmente para sacudir Magno o suficiente para ele ficar curioso. Não deu outra, lá vem o próprio, todo espichado para saber quem é a garota com quem estou saindo.

- Esse lugar é tão legal. – Ashley não conseguia parar de virar a cabeça para todo lado, tentando captar toda a agitação da cantina de uma vez só. Por um momento fiquei com mais pena ainda, imaginando como deve ser chato e incomodo ficar a vida toda naquele convento. E eu aqui, enganando a nós dois. Respirei fundo, e ela parou para olhar para mim.

- Sirius?

- Ash, posso ser honesto com você?

- Claro.

- Eu... Eu adoro você, mas...

Um sorriso estranho e compreensivo apareceu no rosto dela, e me lembrei do por que eu a acho tão surreal.

- Você gosta da Marlene, Sirius. Só alguém cego não veria. E ela gosta de você. – ela completou com ar sonhador.

- Me desculpe. – abaixei a cabeça, querendo que ela gritasse comigo, sei lá. Senti as mãos de ela envolver as minhas.

- Não tem o que desculpar. Você não me fez mal algum, eu fico feliz por ter a oportunidade de sair um pouco.

- Eu queria gostar de você, sabe. É tão simples. Marlene não quer nada entre a gente.

- Ela tem medo de se machucar.

- Por quê? Que mal eu iria fazer? Quero dizer, eu sou o jedi.

- O que? – ela inclinou para frente parecendo confusa, e eu dei de ombros.

- Eu sou legal.

- Ah, sim. Posso te dar uma mãozinha nisso. – ela sorriu travessa, e ergui as sobrancelhas. Olha a ajuda que eu arrumo.

- Como?

- Vou pensar. Mas tenho uma condição.

- Está aprendendo a barganhar? – cai da risada, e ela ficou vermelha de vergonha. – Vamos lá, pirata, o que vai ser?

- Quantos anos tem o Domenico?

Meu sorriso ficou ainda mais malicioso.

- Dezenove.

- Tenho dezesseis, acha que dá certo?

- Claro! Domenico! – balancei a mão no ar, perdendo toda a classe. Dom apareceu algum segundo depois, quase louco,

- Que foi, seu louco?

- Eu queria te apresentar alguém. – sorri, e ele revirou os olhos.

- Pode esperar até as nove?

- Na verdade não.

- Hum... MAGNO!

Meu Deus, como esse pessoal grita. Eu devia ter me acostumado até agora, mas meus ouvidos tem uma frequência limite, e essa já é diariamente esfolada pelos gritos dele.

- Fala, Domenico!

- Sirius aqui precisa me dizer uma coisa, pode segurar por uma meia hora?

Os olhos do mais velho congelaram em mim, e eu sorri desajeitado. Magno então revirou os olhos e apontou para a porta dos fundos.

- Mais vá rápido, Dom.

- Ok. Vamos, pazzo.

Levei Ashley e ele até os fundos, onde apontei para ela e sorri.

- Essa aqui é a Ashley, Dom.

- Você já... – ele começou, mas então percebeu qual era a intenção. – Piacere di conocerti.

-Ela queria conhecer você melhor. – eu sorri de lado, e ele também.

- Eu também adoraria, pazzo.

- Pronto. – sussurrei no ouvido de Ashley, que podia flutuar de tanto entusiasmo. – Agora me deve uma.

- Leninha vai ser sua, Sirius. – ela sorriu e piscou. – Pode sair daqui?

Tentando não parecer um retardado, saltitei para dentro da cantina, a tempo de ouvir Domenico bater a porta atrás de mim.

Narrado por: Remus Lupin

Camiseta do Dia: Obey Gravity, it's the LAW! (Obedeça a gravidade, é a lei!)

Ouvindo: Dancing With Myself – Glee

Lá estou eu, vivendo minha vida perfeita ao lado do telefone. Não! Estou começando a querer que as aulas voltem, sinto falta do clube de história. Usamos fantasias, não ficamos escutando idiotas de plantão e nem recebendo trotes toda hora. Se eu atender mais uma ligação de criancinhas perguntando se é da pizzaria, não respondo por mim. SÉRIO.

- Alô, fantasias do Phil, Remus falando.

- Lupin. – uma voz vagamente conhecida soou do outro lado, e demorei um pouco de tempo para perceber que era a voz de Edgar Bones. – como está o movimento?

- Fraco. – comentei, sem entender aonde ele queria chegar.

- Creio que o clube de teatro possa fazer uma visita, não?

- Ah, sim. Quero dizer, estamos abertos, o shopping está aberto. Acho que podem sim.

- Perfeito. Nos aguarde.

- Beleza.

Desliguei e quis m e jogar de algum lugar alto. Acho que o cenário de game over de Mortal Kombat faria sentido, com aqueles espinhos aguardando no fim do poço.

Quase cinco minutos depois, lá vem o grupo que não larga do nosso pé, e tenho a impressão de que eles estavam comendo, e Edgar só ligou para anunciar a presença deles.

- Saudações, Lupin. – Edgar me cumprimentou, e apertei a mão estendida dele.

- Olá, o que vão querer?

- O orçamento para a peça do semestre que vem.

- Negociações?

- Sim. Gideon, pegue os cadernos.

Gideon me empurrou uns gráficos, e me lembrei de porque ele é um dos melhores em matemática. Claro, James é bem melhor, mas para os padrões humanos Gideon dá pro gasto.

Analisei os dados por um segundo e cocei a cabeça com a caneta.

- Qual a peça, afinal?

- Você irá contar ao seu amigo Black. – Fabian revirou os olhos. – Acha que somos idiotas?

Eu queria de todo o coração dizer que sim, mas ao invés disso me recostei à cadeira e dei de ombros.

- Como querem que eu negocie as roupas se não sei de que se trata? E se vocês quiserem fantasias de Teletubbies?

- Garanto que as roupas não são dessa natureza. – Edgar ficou meio irritado, mas continuei mesmo assim.

- Beleza. Quais são os itens?

Pronto, peguei todos na curva. Eles precisam me dizer quais as fantasias.

- A lista está aqui. Fabian! – ele estalou os dedos e mais uma lista enorme caiu na mesa. Olhei os itens, que incluíam lâminas, vestidos de zumbi e uma lata de sangue falso. Bem o estilo do Edgar, como pode?

- Vou calcular e posso mandar pelo e-mail, junto dos cartazes que Sirius fez. Embora não faça ideia do porque vocês precisam disso tudo nas férias.

- Somos organizados, Lupin. Muito organizados. Meticulosamente organizados. – Edgar pontuava cada palavra com um olhar maníaco que deixaria um psiquiatra sênior com receio. – Ao contrário de vocês.

- Ok, acho que já temos tudo certo. – me levantei. – Mandarei a vocês tudo quando acabar de calcular.

- Ah, e mais uma coisa. – Fabian deu um passo para frente e pigarreou. – Preciso de um serviço seu, Lupin. Particular.

Fiquei ainda mais curioso. Edgar e Gideon saíram naquele estilo louco e misterioso deles, e Fabian me chamou mais para perto. Dei só um passo para frente, até ficar numa distância segura.

- O que quer?

- Preciso da ficha de uma garota.

Tive de engolir o que seria uma risada muito espalhafatosa. Fabian parecia meio ansioso, e tentei parecer o mais sério possível enquanto perguntava:

- Quem?

- Emmeline Vance. – ele limpou a garganta e olhou para trás, esperando que Edgar e Gideon não vissem. Algo muito estranho desceu até o meu estômago, como se eu tivesse engolido alguma lesma Na'Vi. Teylu.

- Para que?

- Preciso para um contato. – ele respirou fundo, como se o pedido tivesse ido um pouco longe demais. Decidi fingir que engoli a história dele. CONTATO, AH TÁ.

- Entendo. – sorri misteriosamente, mas por dentro tinha uma Emmeline gritando e correndo em círculos de felicidade. – Acho que posso.

- Meu e-mail. – ele tirou um papel do bolso e me entregou meio trêmulo. Dobrei sem ler e coloquei no bolso.

- Adeus. Lupin, isso é segredo.

- Claro.

Quando ele saiu e começou a andar na direção dos dois virei e fui rebolando até o balcão, numa comemoração silenciosa.

Olhei para os lados procurando Phil, e meu olhar encontrou o de Giulia.

- Distração. – mexi os lábios a esperança que ela entendesse, e como eu esperava, ela sorriu.

- Philip! – chamou, estendendo um pano vermelho. – Aqui, Philip!

Enquanto Phil falava com ela, peguei o telefone e disquei o número de Emme o mais rápido que minhas articulações conseguiram.

- Oi, Remie! Como está, bebê?

- Emme, você não sabe!

- Ui, que foi?

- Fabian Prewett acabou de me pedir um verdadeiro dossiê sobre você!

- NÃO.

- SIM! – Quase gritei no telefone, me sentindo meio estranho por estar tão entusiasmado. Curiosidade, gente.

- E você, que disse?

- Disse que ia arranjar, né.

- Ai, Remie, o que vai fazer, então?

- Quero sua ficha criminal.

- Ai, você tá tão radical, bebê.



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