Living Only For Love escrita por letstrabach, lissayay


Capítulo 4
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

oooooooooi (: leticia aqui again *-*

bom, prontos pra mais um capitulo? VAAAAMOS *-*



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Depois de convencer a Alex de que eu não furaria na festa, por mais que eu quisesse, fui para casa. Eu não morava muito longe da escola. Eram poucas quadras. Meu pai ás vezes vinha me buscar, mas eu estava tentando evitar algum tipo de abraço familiar aqui.

Bem, não é nem tanto assim. É que meu pai costumar ser amoroso demais comigo, enquanto tiver garotos por perto. Eu já disse que não precisava se preocupar, mas não adiantava. Estávamos falando do senhor Percy Jackson.

O meu caminho para casa foi silencioso. Apenas o barulho do carro me deixava alerta. Eu não morava num bairro de classe alta. Era classe media-alta. Eu me orgulhava disso. Meus pais não eram ricos, nem pobres. Nós tínhamos uma vida ótima. Meus pais ainda matavam monstros. Por mais que eu achasse isso arriscado, eles não tinham como escapar. Enquanto eles estavam em missões, eu ficava em casa. E o Benjamin ficava comigo.

Benjamin era filho do tio Nico. E nós quase poderíamos dizer que ele era a copia dele. Ele tinha os cabelos negros, que davam um surra na noite, os olhos pretos, e a pele branca. Ele tinha 16 anos, mas era o meu melhor amigo. Nos conversávamos sobre tudo: escola, amigos, namoradas e namorados.

A minha casa ficava do lado esquerdo da rua. Tinha um quintal cheio de flores. A casa tinha a pintura branca, a varanda tinha um balanço do lado direto e mais flores.

Minha mãe tinha um enorme carinho por aquelas flores, mas eu não sabia porquê. Era impressionante como minha mãe e meu pai ainda se amavam. Meu pai tinha os olhos verdes mais lindo que eu já vira, seu corpo era defino e tinha a barriga mais linda que eu já vi. Minha mãe também era linda. Eu puxei os cabelos loiros dela, e os olhos do meu pai.

Ao chegar na porta de casa, abri a porta, e vi uma coisa que não queria ter visto. Meu pai e minha mãe se agarrando no sofá. Enquanto meu pai tinha suas mãos no quadril da minha mãe, ela tratava de arranhar suas costas.

- Pelos deuses, o que vocês tem? Não conseguem agüentar chegar num quarto? – perguntei e tampei os meus olhos.

- Ágata, há essa hora em casa? – meu pai perguntou.

- A aula já acabou. E se você não sabe, essa é a minha casa. – respondi. – Posso destampar os olhos?

- Pode. – minha mãe respondeu.

Destampei os meus olhos e olhei para os meus pais. Minha mãe estava vermelha, é claro. Meu pai estava terminando de colocar a camisa.

- Como foi a escola hoje, pequena? – perguntou o meu pai.

- Foi bem. Tirando o fato de que eu tenho uma festa idiota pra ir hoje. – respondi.

- Se é idiota, por que está indo? Fique em casa.

- Ah, eu bem que queria, mas a Alex pediu pra mim acompanhá-la. – eu respondi e me sentei do lado do meu pai no sofá. – Eu não queria deixar ela ir sozinha. Além do que, ela pode fazer alguma besteira lá.

- Ah, então tem razão de ir. Que horas é a festa? – ele perguntou e passou o braço pelos meus ombros, me colocando mais perto dele.

- Se eu não me engano, começará às 10h e não vai ter hora pra terminar. – respondi.

- Não posso deixar você ir numa festa, cheia de garotos, testosterona, bebida, sem ter uma hora pra você voltar. Estou pensando seriamente em não te deixar ir.

- Ah, pai, por favor. Eu não sou mais um bebê.

- Clar...

- Percy! – minha mãe chamou. – Deixe a menina. Ela sabe se cuidar.

- Qual é, Annabeth! Ela não tem idade pra toda essa coisa de testosterona, beijos, bebida e todo o mais.

- Pai! Eu já sei beijar a muito tempo.

- O quê? Quem te ensinou? Foi você, Annabeth?

- Eu não! Isso já é de família. Pelo que eu saiba, você que beija bem aqui.

- Nós estamos realmente falando sobre beijos? Eca! – eu ri.

Livrei-me do aperto do meu pai, e subi para trocar de roupa. Deixei minha mochila num canto qualquer e fui tomar um banho. Deixei a água explorar o meu corpo, enquanto eu sentia uma sensação gostosa. Quando se é neta de Poseidon, tudo a que se refere a água é bom.

Terminei o meu banho, coloquei uma blusa branca e um short jeans, e desci para almoçar. Lá embaixo, tudo estava cheirando tão bem. Minha mãe tinha preparado frango a milanesa.

Nós nos sentamos à mesa e comemos em silêncio, até alguém bater na porta.

- Eu atendo. – eu disse já me levantando.

Abri a porta e me deparei com o tio Nico e o Ben. Os dois estavam de preto. Eu nunca consegui entender essa fixação por preto. Era impressionante.

- Ben! – gritei e o abracei.

- Nossa, se eu soubesse que seria recebido assim, teria vindo antes. – ele respondeu rindo. – Como você está?

- Bem, e você? – o livrei do meu abraço e me afastei para olhá-lo melhor. Ele tinha ganhado mais corpo. Os ombros estavam largos, e a sua camisa já não conseguia esconder os braços definidos, cheios de muscúlo.

- Tô legal. – ele respondeu.

- E eu? Não ganho nada? – tio Nico perguntou.

- Claro! – o abracei. – Entrem. Chegaram numa hora boa. Estamos almoçando.

- Obrigado Ágata. Mas eu só vim deixar o Benjamin. Eu vou viajar por alguns dias. Seu pai já sabe que ele ficará aqui.

- Ah, tudo bem. Você vai viajar pra onde?

- Mundo Inferior. Meu pai quer me ver. – ele respondeu.

Eu engoli em seco. Tio Nico era filho de Hades. De todas as histórias que meu pai me contou, nenhuma ida do tio Nico foi para Hades dizer que estavam com saudades. Será que alguma coisa estava errada?

-Uh, ok. Então, nos vemos daqui a alguns dias. Até mais, tio Nico.

- Tchau Ágata. Até mais. Dê um abra em sua mãe e outro em seu pai.

- Darei sim. – respondi, mas ele já tinha ido. Virei-me para Ben e disse: - Temos uma festa hoje. Você deu sorte.

- Nossa! Festa! - ele respondeu sorrindo.


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Notas finais do capítulo

e ai ? estão gostando ?
de noite, versão do CHRISTOPHER *-*