Everybody Loves The Marauders escrita por N_blackie


Capítulo 17
Episode XVI




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Episode XVI

"Rocky Balboa"

Narrado por: Sirius Black

Filme do Momento: Rocky Balboa (Literalmente)

Ouvindo: A Little Less Conversation “ Elvis Presley (No meu iphone novo, acreditam?)

“ Depois eu que sou doido, garoto. “ meu pai arfou do meu lado, enquanto eu via a imagem de um santo me encarar.

Depois de me pesar e medir os músculos, decidi incorporar o gatão e vesti o agasalho junto com o meu pai, tudo isso para subir a escadaria de uma igreja perto de casa (infelizmente nenhuma catedral grande estava à disposição, e nem eu nem meu pai estávamos com tanta disposição para ir até a Abadia, enfim.)

Estamos quase chegando, pensei feliz. Prometi que ia fazer isso, e foi por isso que acordei bem cedo e arrastei meu pai comigo (bom, também foi porque eu não queria dar de cara com a imagem traumatizante da mãe do James saindo do quarto dele de camisola, mas tudo bem)

Depois que o Sr. Potter resolveu sair de Londres com a moral quebrada, saímos da casa dos Potter (eu sei, eu sei, um sacrifício danado pra nada), mas agora Jim e a dona Mere estão direto lá em casa para dormir. Não que eu não curta o James jogando Xbox comigo a noite toda, mas francamente, se eu escutar a Dona Mere chamando meu pai de novo... Vocês entenderam.

“YEAH! “ pulei bem alto erguendo os braços, desejando sinceramente que tivesse uma bandeira ali para eu poder abaixar como o Mario faz. “ SEU FRANGO! “ gritei mais alto ainda apontando para o meu pai, que estava semimorto nos últimos degraus, me olhando como se eu tivesse sérios problemas psicológicos.

“Eu te bato qualquer dia desses numa corrida, moleque. “ ele reclamou, se levantando pesadamente

“ Desde que não seja 5 da manhã e que a Mere não tenha dormido em casa.

Senti minhas bochechas queimarem enquanto descia lentamente junto dele. Meu pai sempre foi assim, mas com a Dona Mere parece diferente, sei lá. Quero dizer, talvez só agora eu esteja percebendo a real dimensão do que está acontecendo.

Sei lá, só acho que preciso de uma água. Entramos no carro, e meu pai estava quase girando a chave para dar a partida quando me lançou um daqueles olharem malignos e de más intenções que ele tem.

“Você me acordou de madrugada, me tirou da cama, e me fez subir uma maldita de uma escadaria. “

“É. “ eu sorri amarelo, esperando que tipo de castigo ele ia me dar. Talvez me empurrasse do carro e me mandasse ir a pé para casa... Ai, me ferrei.

Mas ele não fez isso (mostrando que pelo menos um pouco de juízo ele tem, porque se a Dona Mere sabe que ele me fez ir a pé por quase 2 quilômetros, ohoho, alguém se ferra aqui). Simplesmente saiu do lado do motorista e abriu a minha porta, jogando as chaves do carro na minha cara.

“ Você vai dirigir. Já está na hora de devolver o favor dos vários anos de caronas e fantasias sem sentido.”

Fiquei parado, encarando as chaves no meu colo e depois a cara dele, vermelha e cansada. Meu pai ergueu as sobrancelhas e me agarrou pelo capuz do casaco, bravo.

“ Anda, garoto! Vamos!”

Meio desajeitado, fui até o banco do motorista e coloquei a chave na ignição. Enquanto dava a partida no carro, lembrei de como os motores e mecanismos de dentro do capô funcionavam, e imaginei como eu faria para não bater o carro em qualquer obstáculo sólido dotado de lâmpadas (vulgo, poste) que viesse.

“ Graças a Deus você fez dezesseis. “ meu pai respirou aliviado quando toquei o controle para o portão da garagem abrir. “ Pode levar o Regulus pra escola, né?

Revirei os olhos e agradeci a todos os deuses que conhecia pelas velhotas do prédio não terem carros que pudessem se tornar alvos da caminhonete do meu pai.

“Vai sonhando. Mal consigo manobrar esse monstro épico, vou acabar matando o Regulus do coração. “

“Ele não liga. “

“ De morrer do coração? “ exclamei, olhando para ele trêmulo. “ Bom, eu ligo! Pai, manobra essa porcaria!

Larguei o volante com o coração martelando no peito. Nunca tinha dirigido para valer, muito menos manobrar dentro da garagem. Meu pai começou a gargalhar e trocamos de lugar, enquanto eu me encolhia emburrado no banco.

“Regulus não tem medo do carro. “

“Nem eu, desde que não esteja dirigindo. “ bufei, batendo a porta com força. Subimos até o apartamento em completo silêncio, mas tive a impressão de ter escutado meu pai rir pelo nariz (o que é um ultraje, porque eu sou o imperfeito que é perfeito, e não admito tais insinuações).

Assim que chegamos no corredor, respirei fundo e senti o cheiro dos bolinhos que a Dona Mere faz, o que me animou bastante.

“Onde estavam, meninos? “ ela deu um selinho no meu pai (sério, não vou me acostumar com isso) e me afagou os cabelos. Na bancada da cozinha eu vi Regulus comendo o mingau animado e James com uma cara horrível encarando a parede da cozinha.

“Acho que alguém aqui está tenso. “ meu pai insinuou enquanto se servia de um pedaço de massa do bolinho.

“Vou marcar um gol contra. “ James me encarou com uma cara maníaca. “ Vamos perder! Sirius, me mate agora. Porque eu inventei de entrar no time? POR QUÊ? “

Quando ele gritou comigo eu fiquei assustado, e fiz a única coisa racional (ta, nem tanto) que me veio na cabeça. Meti um tapa na cara dele, como O Poderoso Chefão faria.

“Se acalma! É só uma competição, ninguém vai morrer.”

“Você é exatamente o conselheiro que eu precisava, Sirius, o cara que desmaiou na seletiva do TEATRO! “

Revirei os olhos e me preparei para meter outro tapa nele, quando meu pai chegou com alguns pedaços de pão com geleia.

“Hey, nada de brigar. Eu sei que está tenso, Jim, mas nada de se descontrolar. “

“Vou morrer. Depois vão queimar meu corpo, como eles fizeram com o Lord Vader.”

Revirei os olhos e peguei um pão.

“Podia ser pior. “

“É! “ ele se indignou, irritado “ Eu podia estar num time composto apenas pelo Nate e os amigos dele, e se eu causasse a derrota do time eles poderiam me bater! AH, É. ISSO É VERDADE! Me diga o que podia ser pior, Sirius. “

“Você podia estar morto. “ dei de ombros.

“ O jogo é só daqui a algumas horas, agora é o momento de todo mundo ficar calmo e comer bastante. “ dona Mere colocou um grande copo de leite na frente de James.

Comecei a engolir o meu café o mais rápido possível, porque se tudo corresse como está agora, James é capaz de se jogar da janela de tensão, e eu não quero perder a comida quando for salvá “ lo.

Narrado por: Remus Lupin

Camiseta do Dia: I see Dead Pixels. How Often? All the time. (Eu vejo pixels mortos. Com que freqüência? Todo o tempo)

Ouvindo: X latir

“Cala a boca, X! “ reclamei abaixando o meu livro pela décima vez. Estava tentando estudar um pouco enquanto X caminhava pelo parque de manhã, para otimizar o meu tempo, mas pelo visto existe uma conspiração contra as minhas notas impecáveis, que consiste numa aliança perversa e maligna entre X e todos os outros cachorros da vizinhança, tudo para me derrubar.

“Cedo, hein. “ escutei uma voz conhecida dizer, e sorri antes mesmo de me virar.

“Oi, Dorcas. “

Ela sorriu para mim enquanto sentava ao meu lado. Ergui a sobrancelha enquanto deixava meu livro marcado de lado para olhar para ela.

“Você também madruga? “

“Achei que o parque estivesse vazio a essa hora. Gosto de me inspirar de manhã. “ ela respirou fundo e se encostou na árvore atrás de nós, fechando os olhos. Me pergunto se ela não faz isso de propósito, porque cada vez que ela fecha os olhos parece uma fada.

Me aproximei dela enquanto tirava o anel de "compromisso" de Emmeline do dedo. Lentamente comecei a beijá “ La. Ela apenas se limitou em ficar ali, quieta enquanto eu a beijava

“ Isso sim é emocionante. “ ela sorriu e abriu os olhos quando me afastei dela. “ Me sinto como uma amante antiga, uma criada que secretamente ama o rei enquanto a rainha não sabe.

Sorri e a abracei de novo. Poucas pessoas vivem tão medievalmente quando Dorcas, e eu me sinto privilegiado por simplesmente poder usufruir dessa vassalagem que sinto por ela.

Quero dizer, sei que preciso terminar com Emmeline, mas é mais difícil do que parece. Toda vez que toco no assunto ela começa a me beijar e a dizer como Mintch precisa sofrer mais um pouco. Comecei a me perguntar se ela não está usando Mintch como uma desculpa para ficar comigo, mas temo soar prepotente, claro.

X se aproximou de nós, subitamente quieto.

“ Eu odeio você, cão das trevas. “ declarei enquanto acariciava as orelhas dele.

“Coitado, ele estava conversando. “ Dorcas sorriu, e X correu para ela, me ignorando completamente. O que ela tem? Mel? Ração de cachorro?

“Ele gosta de você. “ bufei, encostando na árvore também.

“Eu adoro cachorros. “ ela sorriu, e X se virou de barriga para cima.

“Ele é um conspirador, cuidado. “

Ela revirou os olhos.

“Seu dono não bate muito bem, né, X ? Ainda não fizeram o conselho nomeador? “

“Não. Vamos esperar o jogo de hoje passar. James não está em condições psicológicas para discutir nomes. “

“Está nervoso? “

“Em poucas palavras, sim. “ dei de ombros. “ Ele está morrendo de medo de fazer feio. Mas não vai.

“Confia nele, hein. “

“James é um idiota, mas um idiota que sabe o que está fazendo no jogo. É como Sirius em WW, eu no Mario World e Pete nas convenções sobre Beatles. Idiotas e bons. “

“Vocês são loucos, isso sim. “ ela riu, e eu me aproximei de novo dela.

“Você curte a nossa loucura. “

“Curto. “ ela me deu um selinho, e sorri. “ Mas ainda são loucos. Se resolveram com as garotas? “

“Lily ainda não contou como foi a conversa dela com Nate, mas acho que vamos saber hoje de qualquer modo. “

“Falei com Lily ontem. “ ela disse pensativa, e eu franzi a testa.

“Não sabia que eram amigas. “

“Ah, não éramos. Mas esses dias ela sentou do meu lado no ginásio, e começamos a conversar. Estivemos conversando pelo MSN esses dias. Ela contou que Pete cancelou a tal reunião na casa do Sirius... “

“Ah, James teve uns problemas em casa, então Pete disse que ia transferir a data. Mandou trazermos as garotas. “

“Vai levar Emmeline? “

“Vou, porque ela viu o email. Mas você vai também. “

“Não sei se é uma boa idéia. Quero dizer, todos que são estatisticamente informados do status da escola sabem que Emmeline Vance é a abelha rainha. E pelo que me consta, você é o zangão dela. “

“ Biologia, hun? “ sorri, e depois avancei mais um pouco, bloqueando a saída dela com os meus braços, que passei em volta da cintura fina dela. “ Bom, historicamente falando é bem provável que essa rainha seja decapitada pelo zangão, e a burguesia ascenda no lugar dela, se é que você me entende, camponesa presa á fatores estatísticos.

Senti ela enlaçar meu pescoço com os braços, e depois enroscar os dedos nos meus cabelos. Comecei a beijar seus lábios lentamente, aproveitando cada segundo daquele contato semi “ proibido. Quando finalmente a soltei, peguei meu livro e desamarrei a coleira de X da árvore, piscando para ela.

“ Nos vemos por aí, Dorcas. Vá afinando a guitarra.”

Cheguei em casa e larguei o livro na cama, vendo que tinha uma mensagem no meu celular. Ansioso, abri, e suspirei desanimado quando vi o número de Emmeline.

Remie! Te espero hoje no jogo, querido! Amo você, gato! Em.

Narrado por: James Potter

Meta Atual: Impedir minha ânsia de vomitar se transformar numa precipitação perigosa

Ouvindo: A torcida do colégio

Tambor. Tambor. Tambor. Tambor. Gritos. Gritos. Gritos. Palmas, pés...

“James, você ta bem? “ acordei do meu devaneio na entrada do vestiário do colégio com Regulus me balançando.

“Ah? Eu... O que você ta fazendo aqui? “

“Vim desejar boa sorte. “ ele sorriu simpático “ E dizer que meu pai ta mandando boa sorte e que a dona Mere ta mandando um beijo. “

Encarei Regulus assustado, e ele se afastou um pouco.

“ Claro que eu não vou te beijar. Boa sorte. “e foi embora.

Enquanto Regulus se afastava escutei o Treinador Robinson chamando o time para a preleção. Sentei no banco sem sentir as pernas e mal ouvi os gritos de estímulo dele, pensando em como faria para ganhar aquele jogo. Ainda mastigava esse pensamento quando ele parou, nos dando vinte minutos para nos prepar. Nate veio até mim e me levou até os armários, onde ele me empurrou e rosnou:

“Se perdermos, você ta frito. “

“P - pode deixar. “ balbuciei, sem o mínimo ânimo para bater de frente com ele.

“Nathaniel? “ escutei uma voz chamar, e quando sai do buraco dos armário vi Lily com as mãos na cintura, parecendo irritada. Ao meu lado, escutei Nate, rir.

“Se ferrou, Potter. Lily, amor, eu tava só pensando em você...

Olhei de um para o outro, e Lily estreitou ainda mais os olhos para ele.

“ Não quero perder mais meu tempo com você, Nate, isso foi o bastante. Jim, pode deixar a gente sozinho?”

Fiquei um pouco relutante em sair de perto dos dois, especialmente depois que a expressão do Nate mudou de risonha para irritada tão logo ela me chamou pelo meu apelido.

Fui lentamente para o outro lado, prestando muita atenção nos dois discutindo. Lily apontou o dedo para Nate, que foi ficando muito vermelho. Olhei no relógio, achando que já estava na hora, e até achei que estivesse quebrado, porque eles estavam brigando há só cinco minutos.

Olhei em volta, e vi que a maioria dos jogadores tinha saído do vestiário, e só eu parecia estar prestando atenção nos dois. Me levantei para sair e deixar os dois em paz, quando vi uma coisa que me deixou furioso e assustado ao mesmo tempo. Nate pegou Lily pelo pulso e começou a levar para o canto dos armários.

No começo achei que ela fosse virar um tapa na cara dele e sair, mas enquanto me aproximava de onde eles estavam escutei a voz abafada de Nate dizer de um jeito assustador:

“ Calma, florzinha, não vai demorar nem um minuto.”

Senti o sangue ferver, e a minha ansiedade com o jogo evaporou, só sobrando o meu ódio dele e a vontade de saber o que estava acontecendo.

Silenciosamente me arrastei pela parede até eles, e vi Nate lutando para abrir o zíper da calça enquanto tentava segurar Lily no canto. Ela estava com o lábio sangrando um pouco, e parecia muito assustada. Cheguei atrás dele e vi a nuca de Nate vulnerável. Sem pensar duas vezes medi um soco ali, e ele caiu pro lado, atordoado. Avancei para cima dele, dando soco após soco no nariz dele. Ouvi um estalo quando ele escorregou pelos armários, e um pouco de sangue saiu de uma das narinas dele. Ainda cego pela raiva, cheguei perto dele e o agarrei pela gola da camisa, rosnando.

“ Fique longe dela, Nate. Me ouviu? Se chegar perto de Lily de novo, eu juro que vai passar a noite desacordado na delegacia. OUVIU?”

Um pouco tonto, ele balbuciou qualquer coisa, e eu fui até Lily, me ajoelhando perto dela. Estava suada por causa do esforço e um pouco trêmula, mas não tinha acontecido nada demais.

“Como você fez isso? “

“Um pouco de treino, raiva e o fato de eu... Ser seu amigo ajudaram um pouco. “ estendi a mão para ela se levantar.

“Obrigada, Jim. “

Ela começou a se aproximar de mim um pouco, e senti que ela estava me encostando no mesmo canto onde ela estivera acuada pouco tempo atrás, mas de um jeito... diferente. Ela chegou perto de mim, até eu não conseguir ver mais nada além do rosto dela.

“ Você hesita quando fala comigo. “ ela disse, decidida. Comecei a sentir minha respiração falhar perigosamente, e imaginei se estaria tendo um ataque de asma bem ali. “ Seja sincero.”

As palavras dela me pegaram de surpresa, e eu vi de relance Nate se arrastar para longe de nós, resmungando e praguejando. Estávamos sozinhos. Completamente sozinhos.

“ Eu... Eu gosto de você. “ balbuciei, um pouco tenso. Encarei os olhos incrivelmente verdes dela e me perguntei como a genética tinha sido tão generosa com uma pessoa só.

Um sorriso muito branco brilhou na minha direção, e eu escutei o Treinador gritar que só tínhamos mais cinco minutos ao longe.

“ Eu... Eu tenho que ir, Lily. Está bem?”

Mas ela não se mexeu. Apenas ficou me encarando de um jeito estranho e sonhador. Depois lentamente passou os dedos pelos meus lábios e deixei um suspiro sair. Sonhei com isso por tanto tempo que parece abstrato agora que é verdade.

“ Eu devia ter imaginado, Jim. “ ela sussurrou para mim, e eu a encarei sério. “ Você sempre foi tão

gentil comigo, tão dedicado como amigo. As playlists, os bonecos de meia...”

Abaixei a cabeça, envergonhado, e disse com a voz fraca:

“ Fiz tudo isso porque gosto de você, mas não tive intenções românticas... Quero dizer, não diretamente.”

Ela soltou uma risada ritmada, e eu ergui a cabeça, sentindo as mãos dela espalmarem meu peito, me pressionando contra a parede.

“ Você é uma graça, meu salvador.”

Sorri de lado, e ela se aproximou lentamente de mim, envolvendo meus lábios com os dela. Senti meu corpo esfriar rapidamente e depois esquentar conforme ela pressionava os lábios contra os meus, tão macios e doces quanto eu pensei que seriam.

Remus tem razão. Essa é mesmo a melhor sensação do mundo.

Narrado por: Peter Pettigrew

Primeira Impressão: James tomou anabolizantes

Ouvindo: GOOOOOL.

“ MEU DEUS, ESSE GAROTO TÁ UMA PILHA! “ Roger berrou do meu lado, me assustando e me fazendo derrubar toda a minha pipoca no colo da Sra. Potter. “ MERE, TÁ VENDO ISSO?

Olhei para a Sra. Potter, meio receosa torcendo uma toalha no colo com tanta força que duvidei que James fosse conseguir usar depois para enxugar qualquer coisa.

Estávamos empatados com o Kids of Liverpool (tirando o Liverpool, olha que nome ridículo!) em dois a dois, e James tinha marcado os dois gols do Stovington, e parecia querer mais.

Sirius e Roger eram os mais empolgados do nosso grupo, porque não parava de pular e gritar, sem contar quando agarravam a divisória da arquibancada e chacoalhavam tão forte que a coisa parecia que ia quebrar.

E sabe o pior? Ninguém reclamou, porque as mães e irmãs não paravam e encarar os dois sorrindo de um jeito bobo e estranho, o que Remus notou tão rápido quanto eu.

“ Sirius, é melhor você parar de agir como um selvagem, antes que alguma dessas garotas aqui avance para cima de você.

Sirius se virou rapidamente para a nossa direção, e Regulus apontou para as garotas. Eu, conhecendo Sirius como eu conheço, achei que ele fosse ficar vermelho berrante e sentar, e fiquei surpreso quando ele apenas sorriu de um jeito convencido e recomeçou a gritar, dando de ombros.

No campo, a coisa estava ficando forte. James correu na direção do gol rapidamente, e eu fiquei tenso quando vi os zagueiros do KOL colocarem o pé para ele tropeçar.

“ FILHO DUMA... “ Roger começou a gritar, mas James desviou do cara e mandou a bola direto no gol, em cheio.

No outro lado do gramado eu vi as dançarinas balançarem os pompons no alto e sorrirem mandando beijos para a torcida.

O juiz apitou o fim do jogo. Três a dois e o nosso time estava classificado para as semi finais do campeonato entre colégios. Saímos da arquibancada correndo para ir falar com James antes que ele fosse soterrado, mas quando chegamos era tarde demais.

Enquanto o pessoal ovacionava James no campo, Lily se desvencilhou da multidão e foi até o meu amigo, dando um beijo nele. Aiaiai, as coisas estão mudando.


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