1977 escrita por N_blackie
A Última Batalha - Saia da frente, Tio. – balbuciou Bellatrix, surpresa com a aparição surpresa de Oreon. Mas o bruxo estava irredutível. - Saia da frente você, menina. – retrucou ele, ríspido. Em volta dos três, o duelo recomeçava e os feitiços voavam para todo lado. – Tenho coisas para fazer aqui. – E depois começou a correr na direção dos prisioneiros. - Vocês estão bem? - Estamos. – assegurou Mark - Oreon! – exclamou Lorraine, abraçando o homem. Oreon olhou para Mark por trás dos cabelos de Lorraine, e o homem explicou: - Disseram que você estava morto. Ficamos preocupados. A mulher parou de abraçar Oreon, colocando as duas mãos em suas bochechas. - Céus, você está bem? - Estou. Vamos sair daqui, venham comigo. Oreon começou a guiar o grupo pelo saguão até uma lareira, de onde mandou um por vez até a casa dos Potter. Quando Mark desapareceu, Oreon virou – se para trás e viu Bellatrix apontando a varinha para ele. - Você escolheu o lado errado tio. Me desculpe. AVADA KEDAVRA! Oreon desviou do raio verde, puxando a varinha a revidando. A mulher atirava maldição atrás de maldição nele, e estava cada vez mais difícil desviar delas. - Cara, o que aconteceu com você? – perguntava James para Remus, que passava de comensal em comensal os atacando com as garras, e o maroto sorriu. - Agora eu controlo a maldição, e não o contrário. - MOONY! – gritou Sirius, lançando Rodolphus para longe. – Você é louco, cara! Parecia que quanto mais eles imobilizavam comensais, mais chegavam. Um clarão verde ocorreu, e Avery, junto de seus comparsas, apareceu. - Viemos ajudar! Black! – falou Barty, avançando para cima de Sirius. Mas antes que ele chegasse, Regulus entrou na frente. - Você é meu, Crouch. O duelo que se seguiu foi violento. Sirius se juntou ao irmão, e Avery foi ajudar Barty. Os flashes ricocheteavam pelas paredes. - Estão mortos depois de hoje, Black. – Avery rosnou enquanto desviava de uma maldição lançada por Regulus. – O Lord das Trevas triunfará! Ao lado deles, os Carrow andavam na direção de Lily, as varinhas empunhadas. - Sangue ruim, tsk tsk. Porque se meteu com uma coisa tão grande para você, hein? Lily se colocou em posição de ataque. - Vou mostrar para vocês o que é ter o sangue ruim. Expeliarmus! Amico bloqueou o feitiço, e apontou a varinha para Lily. - Crucio! Lily caiu no chão, ajoelhada e gemendo de dor. Hermione, vendo a cena, correu para acudi – la, mandando a varinha de Amico para longe. - Impedimenta! – lançou ela, e Alecto foi lançada longe. Amico correu para ajudar a irmã, o que deu tempo para Lily erguer – se do chão e encarar o próximo comensal. - Snape? – ela disse, olhando o garoto à sua frente. Ele, que não percebera que Lily estava li, olhou para trás, mas Hermione perguntou: - O que foi? Está procurando ajuda para enfrentar duas sangues ruins? - Vocês não... - Vamos lá, Snape. – Lily disse, com frieza. O garoto olhou em volta, e viu seus colegas sendo derrubados, um a um, pelos aurores e membros da Ordem. Olhou para Lily novamente, e deixou a varinha cair no chão. - Pode me matar. Lily arregalou os olhos. - Não quero matar você! - Não quero mais fazer isso, Lily. – começou Snape, agachando no chão e abraçando os próprios joelhos. – Não quero ser desse jeito. - Se quiser, ajudamos você. – ofereceu Hermione, se ajoelhando junto dele. Snape ergueu os olhos negros para Lily. - Me ajuda. Lily olhou em volta, e viu James e um comensal baixinho duelando. Depois, estendeu a mão para Snape. - Vamos sair daqui, Sev. Vem logo! Enquanto se levantavam, um barulho chamou a atenção de todos. Bellatrix e Oreon duelavam. - AVADA KEDAVRA! – gritava Bellatrix, e um raio quase atingiu Oreon, que apontava a varinha para ela também. - Avada Kedavra! – outro raio, dessa vez vindo da varinha de Oreon, quase atingiu Bellatrix. - Você... Vai... Morrer! – ofegou Bellatrix, e lançou outra maldição nele. Logo após desviar do flash verde novamente, Oreon foi atingido por um raio branco, que o lançou longe. Bellatrix olhou vitoriosa para o tio, caído no chão. - Agora. – começou ela. – Vou poder fazer o que tia Walburga quer. Regulus deu um passo para frente. - Bella, não! Mas a mulher parecia desesperada. - Cale a boca, Regulus. Você é o próximo. Regulus olhou desesperado para Bellatrix, e a mulher virou a varinha na direção de Oreon novamente. Sirius passou por Regulus, afastando o irmão, e ao invés de imitá – lo pedindo para que ela parasse, se lançou contra a prima, derrubando – a no chão. - Você envergonha a família, sua louca! – Sirius urrava, ficando em cima da prima. Bellatrix, imobilizada completamente pelas pernas do primo, lançou um olhar insano para ele. - EU? Sirius apontou a varinha para o pescoço dela. - Até hoje, você só fez os Black passarem vergonha, Bella. Você é louca, e a minha mãe também é. - EU ENSINEI VOCÊ A ANDAR, SEU MOLEQUE IMBECIL. – gritou ela em resposta. Sirius riu alto e descontroladamente. - VOCÊ? – gritou ele, pressionando a varinha mais fundo na pele alva de Bellatrix. – Vou mostrar a você a única coisa que você me ensinou durante toda a minha vida, Bella. AVADA KEDAVRA. Harry e os outros arregalaram os olhos quando a luz verde envolveu a mulher, e ela nunca mais piscou. Ofegando e tremendo, Sirius saiu de cima dela. - Adeus. – e depois foi até o pai – Está bem? Oreon segurou a mão do filho e se levantou, sorrindo. - Estou orgulhoso de você, garoto. Obrigada por me salvar. Sirius sorriu de volta para o pai, mas as comemorações não duraram muito. Enquanto todos gritavam de alegria pelos comensais derrubados, uma voz fria ria alto. - Ora, ora. – Voldemort disse, aparecendo de dentro do elevador do ministério. – Dizem que a alegria dura tão pouco. - Você. – Harry disse, se aproximando de Voldemort. James correu e emparelhou com o garoto. - Que meigo. – o bruxo ironizou, rindo. – Pai e filho. Um deles eu já matei uma vez. O outro, ora, é uma questão de tempo. - Você é louco. – disse Harry, e Voldemort riu mais alto. - Eu? Eu nunca juntei um grupo de adolescentes e fui perseguir pessoas mais fortes que eu, menino. Aliás, sou muito mais esperto que isso. - Você que pensa. – disse James, e ergueu a varinha – Expeliarmus! Voldemort bloqueou o feitiço, e olhou para James. Harry tentou se aproximar do pai, mas o maroto olhou nos olhos dele. - Não se intrometa. Ele é meu. Harry sentiu seu sangue gelar quando os dois começaram a duelar. - O que acha, Potter? Eu vou destruir tudo o que você mais preza... – Voldemort disse, lançando uma maldição. James desviou, e lançou outra em resposta. - Impedimenta! - Você é muito tolo. Todos vocês são. – Voldemort riu, desviando a azaração. – Será que não compreende, James? Vocês perderão tudo. Tudo que vocês mais amam, está morto. Será que vale a pena arriscar perder a sua vida antes me enfrentando? - Eu tenho um motivo para querer ganhar, Voldemort. – James rosnou, lançando um feitiço. Ele e Voldemort agora se espreitavam como dois cães, prontos para um duelo. Os feitiços que lançavam explodiram a fonte dos irmãos mágicos num canto, fazendo o restante dos membros da Ordem recuar, só sobrando os dois no meio do saguão. - Um motivo? Olhe em volta, garoto. Assim que eu matar você, torturarei todos que o apoiaram, e você verá o que é um motivo para lutar. Especialmente aquela garota sangue ruim que você tanto ama... - FIQUE LONGE DELA! – James gritou, se lançando contra Voldemort. O bruxo, pego de surpresa pelo ato repentino, foi derrubado no chão, e a maldição que lançou quebrou o lustre principal no lugar, fazendo as velhas caírem e formarem um círculo de fogo. Iluminado apenas pelas chamas que dançavam em volta deles e com o som dos gritos dos outros em seu ouvido, James ergueu a mão e socou o nariz de Voldemort. - Você se orgulha tanto do seu poder, bruxo velho. – e deu outro soco. Voldemort tentou empurrá – lo para longe, mas James ergueu a varinha e urrou. – SENTE ISSO, SEU VELHO? ISSO É UM SOCO, DO JEITO TROUXA DE FAZER AS COISAS! - Você... É ridículo. – Voldemort ganiu, erguendo a varinha. Mas James já tinha a sua na mão. - AVADA KEDAVRA! – gritou ele, e o raio atingiu o bruxo em cheio no rosto. Harry, com a ajuda de Ron, abaixou as chamas, e encontrou James em cima do corpo de Voldemort, tremendo. Harry foi até o pai e o abraçou, sentindo James soluçar entre seus braços. - Eu vou viver, garoto! – ria e chorava ao mesmo tempo. Harry começou a sentir o estômago embrulhar e se afastou do pai. - Obrigada, James. Você salvou todos nós. - Harry, vamos! – chamou Hermione, e Harry percebeu que a imagem da amiga estava embaçada. Olhou para os membros da Ordem. - Todos nós salvamos. Mas terão de esquecer. - Nós iremos, Harry. Fique tranquilo. – Dumbledore sorriu. – Creio que tem que voltar, não? Harry olhou para todos, e viu Sirius e Marlene abraçados. Remus acenou para ele. - Obrigado, Harry. Você mudou tudo mesmo. – e depois abraçou Dorcas. James, de mãos dadas com Lily, se aproximou. - Obrigado mesmo, garoto. Acho que nos vemos daqui a pouco, né? Harry sorriu, e abraçou os dois. - Até daqui a pouco, então. - Estou orgulhosa disso tudo. – Lily sorriu. Harry sentiu a náusea aumentar e a última coisa que viu antes de partir foi Regulus gritando: - ESPERE ATÉ AMELIE DESCOBRIR QUE SOU UM HEROI! ADEUS, HARRY, E OBRIGADO!
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