Clan Of Vampires - The Letter escrita por weednst


Capítulo 14
13 Bitch




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Anabel se aproximou de nós e sorriu faceira para Lucas, que estranhamente devolveu o sorriso de bom grado, quase na mesma intensidade. Porém, era obvio que nem se Lucas fizesse todo o esforço que o universo o permitisse, ele nunca poderia transformar um sorriso em um gesto simples e sem interesses. Lucas virou sua cabeça quase magneticamente, cada movimento dele era obliquo, ou irônico. E de certa forma, eu abominava e gostava disto.

Anabel pousou as mãos no dorso da cadeira e voltou-se para mim um pouco confusa. E naquele momento eu me senti a pessoa mais censurada da via Láctea.

— Roc, por que não me disse que passaria aqui no Memórias, afinal teríamos vindo todos juntos — Ela voltou a derramar sorrisos apimentados para Lucas. —... E que surpresa te encontrar aqui Lucas, se importam? – lançou um puxão na cadeira. E se ajeitou.


— Claro que não — disse eu.


— Huummm.... Anabel... — Lucas ergueu uma sobrancelha — De agora em diante, iremos lembrar de convidá-la. Foi realmente algo imperdoável.
Ela abriu os olhos negros que já eram grandes por si mesmo.


— Eu sei — disse olhando para ele rapidamente — você me deve vinte pratas. Ele não é mudo.
— Isso é M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O! — gargalhou ela. Quase se arremessando no pescoço dele — Podemos combinar outro dia. Eu não faço absolutamente nada depois das aulas nas segundas e sextas.

— Wau — murmurou ele.
— E onde está o meu cunhado? — perguntou sendo intrusa outra vez.

— Ele está treinando.
— Verdade. Ainda a pouco desfrutávamos de sua companhia. Mas, infelizmente ele teve que ir.

(Lucas estava me ajudando? )

Ela deu um sorriso forçado, e eu só consegui arquitetar que ela havia adivinhado meus pensamentos, diretamente pela minha expressão.


— Roc...Me espanta em alto grau ao quadrado elevado, que Tony tenha deixado você sozinha, sabe?
— Sozinha — disse Lucas bancando o sedutor — Eu não conto? – riu.

— Ah Luquinhas, é claro que você conta meu amor — disse bulindo a mão dele — Mas não sei se deveria andar com ela. Pode não ser seguro.
Eu revirei meus olhos.

— Ela é uma garota problema. Namorado controlador e ciumento — ela riu. E eu tive vontade descer o braço em cima dela e realmente demostrar quem era realmente a ‘garota problema’.

Ele fitou sua mão e em um breve segundo a puxou. Não sei justamente se foi por birra, hipersensibilidade a mulher, ou sanidade. Tudo que sei, é que aquilo me fez bem. Gostei de ver alguém dar um basta, na garota falsa com falta de amor próprio. Imediatamente ele comentou:

— E você Anabel? — Olhou pra mim em passo acelerado — o que faz aqui?

Anabel nem mostrou estar afetada ou embaraçada com o ato de Lucas. Havia uma coisa que Anabel disfarçava muito bem, e eu chamava de ser uma menina Perceptiva. O semancol dela jaz há muito tempo – De modo que, se algum moleque a enxotasse como um cão. Ela nem arquivava nada, na noção ou no coração, continuaria tudo como se ainda fosse bem-vinda no ambiente. E desse modo ela fez.

— Estou aqui com um amigo meu – deu um sorriso para a outra mesa. – Sabe nos conhecemos pelo MSN, e estamos vendo se nossos signos combinam. Eu estou um pouco insegura, o que você acha Roc?

Eu olhei para a outra mesa na direção do menino. E voltei para ela tentando segurar o riso.

— Acho que ele é seu tipo. Alto, cabelo loiro e boa-praça – menti. – Mas, você não estava envolvida com outro guri, na semana passada?

Ela corou um pouco. Mas não o suficiente para a ocasião.

— Semana passada é semana passada amiga! – sorriu e fez menção de içar-se da cadeira. – A fila anda é meu lema!

Anabel partiu para a outra mesa como um foguete, da mesma maneira incoerente que tinha se aproximado de nós. Ótimo, pensei. Quem sabe algum menino interessante a fizesse olvidar o que tinha se passado aqui. Porém, eu a conhecia suficientemente bem, para me iludir e achar que sua lembrança fofoqueira era assim tão volátil, porque não era. Eu já tinha a visto agir antes, e não seria diferente agora. Soltei um imenso suspiro de “estou ferrada”.


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