Fogo e Paixão escrita por LaisaBlack


Capítulo 3
Acontecimentos!!


Notas iniciais do capítulo

Olha os problemas!!!! Obrigado as meninas que me mandou os rewiens!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/105911/chapter/3

Acontecimentos (Pov. Bella)

Minha vida feliz e calma tinha se transformado em um verdadeiro inferno. Eu e Edward já não estávamos se entendendo. Desde que me formei que nós brigamos, a crise é séria. Ele não dorme mais aqui em casa, e eu também não durmo na dele.

Só o vejo mais quando vou ver Alice, que tem sido minha companheira para suportar esse tormento.

Minha formatura foi um sonho, um desejo realizado. Meus pais estavam lá, meus amigos e ele. Charlie como prometido veio com sua esposa Sue que era uma mulher linda e gentil. E ainda seus filhos:

Sheth e Leah eram os nomes deles, eram tão lindos. Mas não uma beleza fantasiada, era uma beleza simples, marcante. Suas peles bronzeadas me fizeram ver à quão cor de papel estou.

Era uma cor linda de pele.

Alice fez um enorme banquete depois da formatura, à casa dos Cullens se tornou em uma enorme recepção.

Mamãe e Esme se entenderam muito bem. Phill e Emett também, Emett era o marido da irmã mais velha de Edward.

Que no interior se corroeu de inveja da Leah, pois ela não gosta de pessoas que possam tomar seu lugar de mulher mais bonita do salão.

Que ainda acompanhada de Tânia Denali á prima deles só fizeram, fofocar á festa inteira.

Eu não me sentia bem naquele clima requintado e elegante, eu me sentia um patinho fora da lagoa. Era muitos detalhes, talheres, conversas debochadas.

Mas no final deu tudo certo. A festa foi um arraso.

Porém logo que as semanas foram se passando eu não conseguia um emprego, os restaurantes de Washington eram bem ocupados. Todos os dias eu vasculhava cada canto dessa cidade á procura de um emprego. Nem que seja de ajudante de chefe de cozinha, mas ainda não consegui nada.

E foi por isso que as coisas começaram á desandar com Edward, ele queria á todo custo arrumar um emprego pra mim.

Ele queria usar suas influências, seus contatos, Seu dinheiro para arrumar um emprego pra mim. Mas eu queria sentir esse gosto, eu queria poder dizer que eu consegui arrumar meu primeiro emprego por meus esforços. Mas ele não entendia. Entendia esse meu ato, como uma recusa, como um ato de orgulho e desconforto.

E isso me machucava, ainda mais por nossas incansáveis discussões.

As palavras da nossa última discussão ainda rodavam em minha mente:

– O quê? Agora eu ser rico demais te incomoda? – Edward gritava –

– Não – Eu falei – Eu só quero que você entenda que eu quero ter o prazer de encontrar meu primeiro emprego, sentir esse gostinho de vitória... Eu quero por merecimento e não por que você ‘molhou’ á mão ou pediu favor para algum conhecido seu –

– Você é muito egoísta e orgulhosa Isabella – Ele disse entre os dentes –

– Agora é Isabella? – Eu perguntei já entre lágrimas –

– Talvez você não seja á mulher certa pra mim – Ele falou e minha boca se abriu em espanto –

– E qual seria á mulher certa pra você? – Eu perguntei depois de me recuperar da sua fala anterior –

– Alguém, menos você – Ele falou pausadamente –

Essas palavras me cortavam, parecia uma lança que era enfiada em mim aos poucos. Eu estava me sentindo acabada, sangrando.

Ainda por cima por que depois disso ele viajou, foi para Nova York á trabalho. Só recebi seu recado no meu celular dizendo que já estava no avião.

Eu estava com medo, aflita que esse fosse o fim do meu maravilhoso e calmo namoro.

Me mexi inquieta na cama com esse pensamento, sentindo como resposta as dores musculares de um dia caminhando atrás de um emprego nas ruas de Washington.

Aos poucos o cansaço e o sono me dominaram, e eu já me encontrava no mundo dos sonhos aonde tudo podia ser como você quer, sem problemas, sem complicações.

Eu quase não estava conseguindo dormir pensando nesse dilema, no meu romance, mas hoje o cansaço me pegou cedo. Dando-me um sono tranqüilo e leve, sem interrupções de pesadelos.

Até um som irritante que me interferiu ao longe, bem no fundo do inconsciente. Era meu celular, passei as mãos pela cabeceira da cama até chegar ao abajur. Ascendi e ainda meio grogue de sono atendi:

– Alô? – Minha voz era rouca de sono –

– Bella aqui é Sue – A voz respondeu, mas como ainda estava ‘bêbada’ de sono demorei em reconhecer e responder – Desculpa te ligar assim de madrugada – Olhei o relógio que marcava: 03h45min da manhã -

– Ah... Sue não tem problema – Balbuciei – Algum problema?Aconteceu algo? – Me sentei na cama já mais acordada –

– Aconteceu Sim – Sua voz agora era chorona – Charlie ele bem... Ele... Er... Teve um infarto –

– O quê? – Saiu um grito de espanto de mim –

Acontecimentos (Pov. Jake)

A minha vida tinha tomado um rumo nada esperado por mim, eu me sentia perdido. Como se estivesse em meio á uma guerra de território.

Na qual batalhavam minha namorada e minha irmã. Como já esperado as duas não se entenderam, desde que se viram ‘farpas’ eram trocadas á todo instante.

E sempre por coisas bobas, coisas de mulher.

Porém esses dias foi por mais, como eu já imaginava Leah e as minhas sobrinhas não se deram muito bem. Ela não gosta de crianças, não têm paciência. E por isso acabou se estressando com as pequenas que só queriam ficar grudadas comigo.

Isso fez Becca se inervar, e elas acabaram discutindo.

Ainda me lembro da cena de Leah saindo nervosa e eu a segurei:

– Leah espera – Puxei seu braço – Fica? – Pedi –

– Não dá Jake – Ela respondeu balançando á cabeça – Se eu ficar vou explodir – Ela jogou as mãos para o ar – E a sua irmã não me quer aqui –

– Eu quero você aqui – Eu puxei seu corpo para meus braços –

– Acho melhor só dormir aqui, quando sua irmã for embora – Ela disse e saiu do meu abraço –

E estava sendo assim, ela nunca mais dormiu aqui. E esse era praticamente o único momento em que ficávamos sozinhos, que podíamos conversar e namorar.

Pois aqui é sempre uma loucura, todo mundo amigo e morando perto.

Sue era bem liberal, mas Charlie não permitia que eu dormisse lá. Então nós quase não se víamos, nunca mais tínhamos ficados sozinhos. E só falávamos por telefone.

Com isso ainda tinha que ouvi os monólogos da minha irmã sobre meu relacionamento:

– Você é apaixonado por ela Jake? – Becca perguntou enquanto eu tomava banho –

– Depende do que você denomina paixão? – Brinquei –

– Paixão, as pessoas têm significados diferentes pra esse sentimento – Becca disse – Mas pra mim paixão é quando você se sente único por causa desse sentimento, quando á pessoa te conquista tão forte que quando você vê nada mais faz sentindo – Ela sorria –

E continuou: - As mãos suam, o coração bate forte ao ver á pessoa – Ela disse chegando mais perto de mim que já me enrolava na toalha – E só um sorriso da pessoa amada faz tudo ter sentido ou perder – Ela ficou em silêncio me olhando como se esperasse algo:

– O que você quer que eu diga? – Eu perguntei impaciente –

– O que você sente ora – Ela disse irritada – Se você disser que sente tudo isso por ela, eu mudo. Juro não vou mais implicar –

– Tudo Bem – Me sentei – Eu sinto uma atração por ela, o jeito que ela me beija, o cheiro dela me deixa louco. Ela é linda e nós se damos bem, gosto de estar com ela –

– Isso é tudo menos paixão – Becca disse me olhando seria –

– Ah tá e eu ficaria 7 anos namorando por que se não fosse paixão? – Eu disse indo para o quarto –

– Fogo – Ela disse e eu arqueei as sobrancelhas – Você se acomodou com esse romance, se sente atraído por ela. Vocês dois juntos é como fogo, se espalham se espalham mais não dura. Sempre apaga –

Eu juro que naquele dia pensei seriamente sobre isso, talvez Becca tivesse razão. Decidi conversar com Leah sobre nosso relacionamento.

Mas quando cheguei à sua casa, á encontrei tão linda indo para a formatura da filha de Charlie. Que me esqueci de tudo.

– Desculpa ter me esquecido da festa – Eu disse pra ela –

– Tudo Bem, não é a primeira coisa que você esquece – Ela parecia aborrecida –

– Ei? – Eu disse puxando seu rosto – Você está linda – Ela sorriu e eu não contive á vontade de beija - lá –

Pronto essa era minha resposta, meu remédio para o esquecimento. Os lábios macios dela sobre os meus.

Resolvi deixar os monólogos de Becca pra lá. Ela só falava aquilo por que não gostava de Leah. Era isso.

As coisas depois disso continuaram na mesma, o clima tenso e eu e Leah afastados.

Mas hoje poderia ser diferente. Rachel entrou em reta final de gravidez, e Becca resolveu ficar com ela.

E assim só ficaria eu e meu velho Pai em casa novamente. Liguei para Leah e a chamei para dormir lá e obtive a seguinte resposta:

– Não sei não Jake, não quero cruzar com sua irmãzinha – Ela respondeu com desdenho – Mas vou pensar com carinho, talvez apareça –

Pronto era o fim do meu namoro. Nem o trabalho parecia me relaxar, eu mexia nos carros sem nenhuma atenção.

Sam como o mais velho e muito meu amigo percebeu e me chamou para beber um Wiske. E depois de contar todo esse dilema ele também resolveu me aconselhar:

– Vê o que você sente e se decide – Ele disse sério – Leah é uma mulher muito especial, e talvez o problema não seja ela e sim você –

Concerteza ela não é o problema, mas seria eu? “Pensei”

Eu já estava cansado de ficar me remoendo sobre o que eu sentia, achei melhor deixar as coisas acontecerem.

Saí da oficina e fui para casa. Minha rotina já.

Já era um pouco mais tarde por causa da conversa com Sam. Assim que entrei em casa, percebi que Billy já dormia. A casa estava completamente silenciosa.

Fui direto para meu quarto, e sorri ao entrar e ver aquela cena: Leah veio, ela estava aqui. Arrumando á cama distraidamente.

– Já estava me sentindo abandonado – Eu disse segurando ela forte por trás que deu um gritinho – Senti sua falta – Sussurrei no seu ouvido e mordi sua orelha –

– Jake não faz assim – Ela arfou, mas eu continuei – Assim eu fico cheia de fogo –

– Ótimo – Eu disse virando ela pra mim – Você sabe que apagar fogo é minha especialidade-

– Não tô sabendo de nada não – Ela disse debochada – - Eu vou te mostrar – Eu disse beijando ela –

– Hum você andou bebendo? – Ela perguntou quando nossos lábios se separam –

– Sim – Eu disse – Não se preocupe que não foi com mulher. E sim com um amigo – Eu disse enquanto ela se afastava para terminar de arrumar a cama –

– Eu não disse nada – Ela deu de ombros – Só perguntei se estava bebendo –

– É mais eu acho que é isso que um homem casado tem que fazer – Eu disse tirando á roupa e me sentindo um pouco tonto ‘acho que bebi um pouco á mais’ pensei – Dar explicações –

– Mas nós não somos casados – Ela era sempre debochada –

– Mas também não somos... Liberados – Eu disse –

– Liberados não – Ela sorriu maliciosamente – Vamos fazer assim?Você bebe com quem você quiser. Mas na cama é só comigo – Ela me puxou –

– OK – Eu disse levantando ás mãos em rendição –

Depois disso fizemos o que os nossos corpos sabiam fazer perfeitamente. Nós amamos, com um desejo voraz. Saudade talvez.

Quando nossos corpos se exaustaram, caímos lado á lado. E eu ainda não sabia internamente o que eu realmente sentia.

Amor?Paixão?Atração?Fogo?Comodismo?...

Eu estava exausto e logo adormeci. Quase nunca tenho pesadelos, durmo como um anjo.

– Calma mãe – Eu ouvia uma voz no meu inconsciente – Fala devagar – - Como assim? – A voz agora era mais forte – Liga para ambulância, eu tô indo pra ai – A palavra ambulância me fez acordar –

– O que aconteceu? – Perguntei á Leah que se arrumava –

– Charlie sofreu um infarto – Ela disse em um só fôlego –

– O quê? – Gritei –

– Shhh são 03 h da manhã - Ela falou exasperada – Me leve até lá Jake? –

– É claro, claro – Eu disse –

Me arrumei o mais rápido que pude, e sai com Leah.

– Jake? – Ouvi a voz forte do meu pai atrás de mim – Tava passando no corredor e ouvi, quero ir com vocês – Olhei para Leah que assentiu –

– É claro – Ela disse segurando á mão do meu pai –

Billy não demorou pra trocar de roupa, e logo já estava pronto e ansioso.

Charlie sempre foi um grande amigo do meu pai, desde criança tenho ele nas minhas lembranças.

Leah falava o tempo todo no telefone com Sue, durante o caminho até o hospital. Sheth estava com ela e logo Leah, eu e Billy estávamos ao seu lado lhe dando apoio.

A espera não foi longa, logo o doutor. Que tinha uma cara de coruja com dor de barriga, que se eu não me engano se chama Jasper apareceu dizendo: - Ele está estabilizado, parece fora de perigo –

– Parece? – Sue perguntou ela estava aflita afinal, Harry o pai de Lee e Sheth morreu de infarto –

– Só podemos concluir quando ele acordar – A voz do médico era calma – Fará os exames, mas pra isso o efeito do sedativo precisa passar –

Sue era uma mulher forte, não se deixou abater. Depois de algumas lágrimas resolveu ligar pra filha de Charlie.

Me lembrava exatamente dela,uma garota branca de cabelos avermelhados. Bem tímida e magrela.

– Ela está vindo pra cá – Sue avisou interrompendo meus devaneios –

Agora ela devia ser uma mulher, mas concerteza uma mulher fria. Afinal que filha ficaria mais de 10 anos sem ver o pai.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Pronto próxima parte o encontro dos dois!!Mas não esperem muita coisa de começo, só nos outros capitulos q eles começaram se encantar!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Fogo e Paixão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.