O Esquecido escrita por NinaDeane


Capítulo 22
A guerra-parte 3


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo... Por favor leiam o aviso no final.



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   Saí correndo na direção do Empire State.

   —Ele não é imortal—Annabeth surgiu ao meu lado—Pelo menos não agora. Ele provavelmente engoliu os pedaços dos símbolos, e assim se tornou parte da mitologia grega. Mas ele não engoliu alguma parte das uvas de Dionísio. Então, não é imortal.

   —Obrigado, Annie—sorri—Mas você não precisa se arriscar.

   —Vamos matá-lo juntos. Não quero outra pessoa destruindo o Olimpo, já tive trabalho demais só para construir a ala norte.

    Quando chegamos ao prédio encontramos o homem apoiado no balcão do porteiro, que se recusava a dar passagem ao Olimpo.

   —Pare!—gritei quando entramos e o homem se virou.

   —Ora ora, se não é Percy Jackson e sua namoradinha filha de Atena. Garoto, você realmente sabe quem eu sou? Eu sou Nergal, filho dos titãs Cronos e Réia. Minha mãe me escondeu na Suméria, onde certamente Cronos não me encontraria. Mas com o nascimento de Zeus fui esquecido, e os sumérios me tronaram o deus da guerra. E foi profetizado que eu destruiria a raça humana. Já espetei demais para que essa profecia se realizasse.

   —Então vai esperar mais um bom tempo!—gritei correndo na direção do deus com Contracorrente.

   Tentei um ataque na barriga, mas ele desviou e uma lança surgiu em sua mão. Com o cabo da arma ele me fez cair no chão e tentou me acertar, mas rolei para o lado. Annabeth foi chegando por trás sorrateiramente e quando estava prestes a cravar a faca nas costas do homem, este se virou e atingiu Annie com o cabo da lança na barriga. Ela bateu a cabeça com força no balcão e caiu no chão, inconsciente. Logo seus cabelos se tingiam de vermelho por causa do sangue que escorria do machucado feito na cabeça.

   —Annabeth!—gritei despercebido e quando o deus atingiu meu braço, causando um corte.

   Então a raiva me consumiu. Gritei e o ataquei, parecendo um animal. Lutamos arduamente até que eu dei uma pausa, arfando de cansaço enquanto o deus estava intacto.

   —Desista, semi-deus. Você sabe que vai perder. E eu me vingarei de todos aqueles que me desprezaram. Eu destruirei o Olimpo.

   —Não—cuspi um pouco de sangue no chão e deixei que toda a raiva voltasse junto com a energia—Você não vai conseguir—o ataquei, mas ele defendeu com a lança—Você machucou Nico, Olívia e Annabeth—consegui fazer um corte em seu braço e continuamos lutando—Mandou minha irmã para a beira da morte—fiz outro corte, só que desta vez foi um bem profundo na perna e ele caiu de joelhos—E matou a Lilly—chutei seu peito e ele caiu deitado no chão, sem poder se levantar por que meu pé pressionava seu peito—Você nunca vai conseguir vingança. Nunca vai destruir o Olimpo. Você não merece. E agora será mandado para o lugar que você deve estar. O Tártaro!

   Com isso cravei a espada em seu peito. Ele deu um gemido de dor e com um fio de voz disse:

   —Eu voltarei, Perseu... Não pense que acabou... Eu... Voltarei... E você... Será o primeiro a ser morto—assim ele soltou o ar restante em seus pulmões e fechou os olhos para sempre.

   Retirei Contracorrente e voltei minha atenção para Annabeth, que estava sentada com as costas encostadas no balcão e pressionando o ferimento na cabeça para que ele parasse de sangrar. A tomei em meus braços e fui correndo para a enfermaria. Sabe, até hoje me pego refletindo sobre minha atitude nesse momento. O modo como eu falei com raiva, ou como eu lutei que nem um filho de Ares. Eu não sou assim, mas naquele momento a raiva e agressividade tomaram conta de mim. Deixei os filhos de Apolo cuidando de Annie e fui ver a situação dos outros.

   —Percy!—minha irmã apareceu de repente com o ombro enfaixado e me abraçou—Você conseguiu! Matou ele! E os monstros sumiram!

   —Heey, como está seu ombro?

   —Bom. O veneno que entrou foi pouco, então eu devo viver mais uns 2 ano disse e eu fiquei estático. Meg riu—Calma bobinho, eu só estou brincando com você! Eu posso retirar as ataduras daqui a dois dias.

   —Que bom—sorri aliviado.

   Notei que algumas pessoas estavam à volta de uma das macas, e me aproximei para ver o que estava acontecendo. Vi que era Lilly quem estava na maca, e que Olívia estava parada com os braços estendidas para frente ao lado da maca. Então uma bola de energia se formou em suas mãos e ela colocou a bola na testa de Lilly, que estava pálida como um fantasma. Aos poucos a coloração natural de sua pele voltou e ela abriu os olhos, ganhando vida novamente. Todos aplaudiram Olívia e ela sorriu, mas seus olhos não demonstravam felicidade.

    As vans nos levaram de volta para o acampamento e os feridos logo foram para uma enfermaria de verdade. Campistas me davam tapinhas nas costas e “parabéns” quando eu passava. Ao longe avistei Liv sentada ao pé do pinheiro de Thalia, ao lado do dragão que dormia enroscado na árvore.

    —Não tem medo dele? —apontei para a criatura quando cheguei onde a garota estava.

    —Ele nunca me deu medo nem se incomodou comigo, então acho que ele gosta de mim—ela deu um sorriso fraco.

    —Ei, o que aconteceu? Você não parece bem.

    —Eu terminei com o Nico... Ele disse que gosta da Lilly, então deixei o deixei ser feliz com ela.

    —Ah...

    —Não se preocupe, estou bem. Sou bastante forte.

    —Tenho certeza que vai achar alguém melhor, Liv—coloquei a mão em seu ombro.

    —Valeu, Percy—ela sorriu e eu fui para o chalé descansar um pouco.

    “Finalmente em paz” pensei enquanto me deitava na cama. Mas com certeza aquela paz não estaria ali por muito tempo. Afinal, sou um meio-sangue, e meio-sangues estão sempre com problemas. E ao pensar nisso uma dúvida surgiu: onde estaria Jenna?


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Deu pra sacar quem é o esquecido? Tá, agora o aviso: gente, infelizmente a fic está acabando, e eu queria saber se vocês querem continuação... Por que eu já tenho ideias em mente... Vocês querem continuação?



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