Heartbeats escrita por Bea


Capítulo 5
IV - The start of simple touch




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Apesar das brigas e de todos os acontecimentos dos quais Brennan e Booth tinham ou não tinham conhecimento, ainda trabalhavam juntos. Não havia nenhum homicídio tão estranho ao ponto de exigir a equipe forense do Jeffersonian, mas os dois queriam descobrir qual fora o último caso que resolveram.

Apesar do absolutamente estranho modo de assassinar uma pessoa, não havia muito segredo com o último homocídio. Um homem fora achado dentro de uma cabine num banheiro masculino de uma escola particular de ensino médio. Além de estar irreconhecível pela quantidade de ossos quebrados a chutes (informação particularmente descoberta por Vincent Niguel-Murrey), possuia tantos “X” em seu corpo que fora impossível contar. Sua barriga estava aberta também, com pedaços de carne soltos no chão junto ao corpo. Foram cortes amadores, com uma faca de desossar frango, que depois fora encontrada na cozinha da escola.

A vítima desse absurdo era um professor de matemática chamado Mark Shoulder, o que era uma grande ironia. Foi Angela quem percebeu a primeira conexão. “Low Shoulder” era o nome de uma banda do filme “Garota Infernal”. Depois foi fácil. Para quem viu o filme, a relação torna-se simples, principalmente a parte do “com pedaços de carne soltos no chão junto ao corpo”.

Não demorou muito para descobrirem uma aluna que tinha um amor platônico pelo professor, e depois de ver Megan Fox em ação, resolveu tentar fazer o mesmo. Acabou como a Needy, sem a parte do demônio.

Brennan e Booth voltavam em silêncio da casa da desiludida aluna. Booth não conseguia tirar da mente onde ela foi parar por tentar insistir em um amor tão impossível. Olhou para Brennan pelo canto dos olhos, ela se recusava a olhar ou falar com ele.

- Hey, Bones, dá pra parar com isso?

Brennan virou o rosto mais para rua, o ignorando.

- Okay, desculpa, uh? Fui rude demais, desculpe, mesmo. – Ela não se moveu – Ah, Bones, vamos! Estou te pedindo desculpas! Eu só não consigo entender isso...

- Acha que eu consigo? Como tu acha que é pra mim não entender alguma coisa?

- Eu...

- E na verdade, você não que entender. - Interrompeu ela - Você quer que tudo tenha sido um grande engano e que nada tivesse acontecido...

- É claro que...

Booth parou abruptamente a frase, parando para pensar. Ele queria mesmo que nada tivesse acontecido? Decidiu que seria sincero com ela. Esperou que chegassem até o estacionamento do prédio do FBI para começar a falar.

- Vou falar a verdade, okay? Eu quero mesmo que o que achamos que aconteceu entre nós fosse verdade. Mas não ontem. Se fosse há um ano atrás, quando eu estava disposto a apostar tudo por você. A culpa não é minha. Ou queria eu ficasse te esperando?

Brennan olhava seriamente para ele. Tentou abrir a porta mas Booth segurou seus braços.

- Me solta Booth!

- Me responde!

- O quê?!

- Você me amava?

- Booth!

- REPONDE!

- NÃO GRITA COMIGO!

Brennan girou os pulsos para dentro, forçando Booth a soltá-la. Olhou assustada para ele, mas não tentou sair do carro.

- Eu precisava de tempo. E é uma coisa que você não podia me dar.

- Eu queria te dar amor e você queria tempo?

- Olha, e disso que estou dizendo, você não entende...

- Você que não entende. Dá tanto valor a sua estúpida ciência que por anos não queria ver o que estava na sua frente.

- O que é amor para você? Quer me convencer do quê? Que eu te amo?

- Já tentei uma vez isso.

- E desistiu, isso fez de você um fraco.

Os dois abriram as portas simultaneamente e saíram do carro.

- Eu não sou um fraco!

- Você não é um apostador? (Are you not a gambler?) Onde estavam as apostos?

- Eu não sou mais um apostador! (I’m not a gambler anymore!) Quando você se der conta que o passado já era e que agora podemos começar de novo, fale comigo, caso contrário, não perca seu tempo!

- NUNCA!


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