A Fênix da Água escrita por Akanees


Capítulo 18
Eu Ganho Uma Resposta eOutros Milhões de Perguntas


Notas iniciais do capítulo

Valeu pelos comentários! Sabe, a primeira vez que eu ganhei comentários eu tive que liderar uma passeata pela paz que na verdade só era uma desculpa esfarrapada trazer publicidade para minha escola numa roupa de emilia que a única coisa que me deixou feliz foi não aparecer minha cara o suficiente para ninguém me reconhecer e que provavelmente ia sair no YouTube e eu tava morrendo de alegria! E toda vez que eu ganho mais comentários eu fico feliz assim. Valeu!



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O interior da caverna era formado por duas salas. Uma a frente em que eu conseguia ver a pobre Perséfone enjaulada, no centro e uma grande sala onde eu entrei.

Tinha no mínimo1 km, e uma ponte estreita levava até o salão de Perséfone.

O salão era frio, o que era irônico se parássemos para pensar que estávamos no meio de um vulcão.

Olhei para baixo. Um poço sem fundo com sombras e trevas. Tártaro.

Olhei para cima e suspirei.

Dei o primeiro passo.

Uma hidra apareceu em minha frente.

Ela rugiu.

  Ela tinha o coro verde e nove cabeças com presas nada amigáveis nelas.

Eu avancei com minha espada, enquanto tentava lembrar o que a parava. Fogo. Uma nova voz falou. Reconheci algo nela, mas obedeci.

Agitei os braços e havia fogo a minha frente. Ele avançou e atacou a hidra.

Ela explodiu em chamas.

Respirei fundo e dei outro passo.

  Um Cão Infernal apareceu em minha frente.

Ele era um rotweeiler preto nada amigável.

  Ele rosnou para mim.

Não deixe que ele te veja.

Obedeci a voz e, mirando nos olhos do cão com a varinha murmurei.

Diffindo!

O cão rosnou de dor.

Aproveitei esse tempo rasguei as suas patas com a varinha.

Diffindo, Diffindo, Diffindo, Diffindo!

Ele rosnou mais e eu sai de sua linha de tiro. Ele desmontou.

Ele não está morto. Não ainda. 

Enfiei minha espada em sua cabeça.

  O monstro se dissolveu, deixando somente um casaco de pele negro. Guardei-o.

Outro passo.

Plantas brotaram do chão e envolveram meus pés, eram mais grossas e negras que as de Grover, e quanto mais eu lutava para me livrar ddelas, mais elas me pressionavam. Antes que pudesse perceber tinha delas até a cintura. Visgo do diabo.

Arfei. Elas se alimentam das Trevas e do Frio. A voz disse.

Ordenei com a varinha, e de repente havia fogo no começo das plantas. De algum modo elas não me machucaram. As plantas retrocederam e afundaram no Tártaro.

Dei uma corridinha básica mas antes que eu avançasse muito um Basilisco apareceu ali. Não era muito grande, talvez uns 15 metros.

  Não, eu não estou usando a voz irônica. É só que meu padrinho me mostrou pela penseira o Basilisco dele, então eu fico feliz com esse.

Se eu fosse você não ficava tão feliz assim. Olhei para a cobra que não tinha me percebido ainda. Acho que você tem razão.

Eu sempre  tenho razão. Melhor, eu sempre tenho um plano. Ah, sim, acho que sei quem ela era, mas achei melhor não debater isso no momento. Use o feitiço de corte nos olhos dele. Depois, acho que você sabe o que tem de fazer.

Sim, sei.

Fiz o feitiço de corte nos olhos da cobra. Enquanto ela se desequilibrava, gritei.

Accio Vassoura!

Um vassoura voou até minha mão e me levantei no ar. Fiquei de frente ao Basilisco e ele me mordeu no braço. A ombreira na armadura ficou amassada e sangue escorreu dela. Cortei sua cabeça.

Corri. Eu quase cheguei em frente a porta, mas eu cai antes.

Sobre o meu pé, estava uma sombra,  um lençol negro em meus pés, ele avançava e eu sabia que se não agisse rápido ele iria me devorar por completo. Uma Mortalha Viva.

Meu braço latejava e o veneno de Basilisco quase o imobilizava.

Pensei em Sophie, Grover, Mellannie, Annabeth, Percy... Nico. Eles precisavam de mim.

Com o outro braço,  que eu não tinha muito jeito, já que não era o braço da varinha, conjurei uma Fênix, que iluminou todo o recinto. A mortalha retrocedeu.

Corri até Perséfone.

  Tentei correr até a sala de Perséphone. Eu senti meu braço quebrado e envenenado e algumas costelas fraturadas.

Cheguei a sala.

  Perséfone me olhou. Ela estava fraca. Estava encolhida com a cabeça entre os joelhos em um quadrado de vidro que brilhava em mil cores. Ela tinha um cabelo negro ondulado e olos que brilhavam em diferentes cores. Ela estava pálida e eu vi olheiras nela, como se ela tivesse passado várias noites em claro tentando se libertar.

Liberte – me, ela pediu com um fiapo de voz. Ergui minha espada e atingi o vidro.

O tempo parou. Centelhas pararam no ar.

Eu olhei ao redor. Uma carta estava parada aos pés de uma Perséfone parada no tempo.

Abri-a. Duas frases pairavam em letras rochas brilhantes.

Você é a escolhida. Cumpra seu destino”

O mundo voltou ao normal. Fui atingida, por centelhas e cai no chão.

Senti novos poderes passando por mim. Não eram os mesmos poderes que eu havia sentido antes. Havia uma diferença entre eles. Se fosse por gosto, acho que os primeiros seriam de morango e esses de baunilha.

Senti que esses nunca me abandonariam. Eles eram meus e me foram dados por um motivo.

Perséfone se levantou. Seu corpo brilhava. Não como o deuses antes de virarmos cinzas por olhar. Mas de um outro jeito. Um jeito majestoso e incompleto.

   Ela caiu.

Meus poderes ainda não voltaram por completo. Murmurou ela, olhando para as mãos. Essa pequena amostra de poderes parecia ter detonado ainda mais com ela.

Venha  Eu disse, passando o braço para ajudar a sustentar a deusa.

Nós corremos para voltar e quase no final do salão apareceu um novo monstro.

Dracaenae da Cíntia. Mulheres que tinham a metade inferior do corpo como o rabo de cobras e línguas bifurcadas.

Ela me atacou e eu a tingi com minha espada. Meu tornozelo quebrou ao movimento e ela desapareceu numa nuvem de areia.

Infelizmente, ela atingido Perséfone antes. Perséfone gritou e sangue dourado escorreu de seu ombro. Icor.

Perséfone estava inconsciente.

Sem opções, fui de joelhos arrastando uma deusa inconsciente até a porta.

Olhei ao redor. Todos ainda estavam lutando. Vivos.

Menos um. Eu não conseguia enxergar Nico no meio daquilo tudo.

Eu desmaiei, enquanto sentia uma par de mãos conhecidas me segurando.

Eu acordei no colo de Nico.

Vi Grover segurando Perséfone.

Conseguimos? Perguntei num fiapo de voz.

Não. Você conseguiu. Ele respondeu.

Eu vi o rosto amargurado de Joe e seus olhos verdes me encarando.

Mas, peraí. Eu disse verdes?

Nico me solte. Eu disse.

Mas você ainda não está bem.

Por favor, Nico. Olhei em seus olhos. Ele suspirou e me levantou. Eu me apoiei nele.

Que foi, semideusa? Acha que pode enfrentar mais? Disse Joe.

Apontei o dedo para ele. Ele desmaiou.

Ele levantou de novo com a mão na testa e eu li em seus lábios:

Ai, minha cabeça.

Ele se virou para mim. Seus olhos azuis penetrantes me fitaram.

Selena?

Tio Joe?

Eu senti um formigamento no fundo do estomago.

Ouvi uma voz dizendo alto em minha cabeça. Isso não acabou ainda.

Virei para os outros, pelo que eu via, todos também tinham ouvido.

– Selena, eu não quis... Pobre Lorenna... A Maldição... A Maldição Impérius...

– Se conseguir aparatar vá a casa de Harry. Eu disse num fiapo de voz.

Virei-me para Percy.

Vamos. Vou acompanhar vocês até saírem dessa ilha e depois eu vou...

Ouvi um grito. Uma flecha atravessava Mellanie.


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Notas finais do capítulo

Então o que acham? Mereço reviews? E recomendações? Hein?
Bjs,
da Autora.



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