The Reason escrita por Princess


Capítulo 9
Damn, i love you!


Notas iniciais do capítulo

Outro capitulo pra vocês galera ;) Bom, eu havia avisado que esse capitulo demoraria pra sair, certo? Então...

Gente, lá embaixo tem um aviso que é REALMENTE IMPORTANTE, por favor leiam!

Espero que gostem do capitulo ;D



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Scorpius Malfoy

 Perigo... Weasley... Rose...

 Aquilo não saia da minha cabeça. O que poderia significar?

 Depois da minha “conversa” com a Cassie, a mulher super loira chamada Cassidy e ela foram para o escritório de meu pai e se trancaram lá. Havia três horas que elas estavam conversando e nada. Eu comecei a ficar impaciente.

 - Cara, assim você vai estragar o tapete da sua mãe. – Luke disse encarando a porta do escritório sem piscar.

 Me sentei ao seu lado e ficamos encarando a porta até que Cassie e Cassidy saíram de lá. Elas pareciam apreensivas.

 - Por que você não sobe e descansa um pouco Cassie? – a loira perguntou a minha prima que só balançou a cabeça e subiu as escadas de cabeça baixa.

 - O que ela tem? – tio Liam perguntou assim que ouvimos a porta bater.

 - Não é o que ela tem, e sim o que ela é. – Cassidy disse piscando os olhos azuis.

 - Como assim? – perguntei.

 - Eu vou explicar. – ela disse. – No passado, as pessoas que possuíam o dom da clarividência eram como a Cassie.

 - Clarividência? Você está dizendo que a Cassie é uma vidente? – Louise perguntou incrédula.

 - Sim. – ela respondeu simplesmente.

 - É algo muito comum em nosso mundo. – seu pai disse.

 - Mas por que a Cassie é assim? Eu já vi outras videntes que não se manifestavam dessa maneira. – minha tia Dafne perguntou.

 - Por que as primeiras videntes eram assim, e como todos, elas evoluíram. Mas passaram a ser caçadas e extintas. As três últimas de que se tem noticia foram as irmãs Cornoell. Mas o Lord das Trevas as caçaram. Você se lembra, não é Draco?

 - Sim. – meu pai respondeu sombriamente.

 - E isso quer dizer que a Cassie é descendente dessas Cornoell? – Luke perguntou.

 - Talvez, quem sabe? Mas o que eu sei é que Cassandra precisa de cuidados especiais.

 - Que tipo de cuidados? – perguntei.

 - Bom, - Cassidy disse se sentando. – ela precisa ficar longe de multidões, pelo menos até ela aprender a se controlar.

 - Mas tem a escola. – tia Dafne disse. – Ela ainda precisa frequentar a escola.

 - Meu chefe acha que eu ando meio sem paciência. – a loira disse revirando os olhos.

 - E você trabalha no que mesmo? – Louise perguntou.

 - Eu sou uma pesquisadora. Se o Ministro precisa saber algo, ele vem perguntar a mim. – ela disse dando de ombros. – Bem, ele quer que eu passe um tempo em Hogwarts, para aprender mais sobre a escola, os alunos, os professores... Esse tipo de coisa chata. Por que vocês não transferem a Cassie pra lá? Assim eu posso ajudá-la.

 - Mas tem o nosso trabalho. – tia Dafne disse.

 - As empresas. – tio Liam completou.

 - As garotas. – Luke disse sorridente.

 - Vocês são tão hipócritas! Ela abriria mão de tudo isso por vocês. – Louise disse ficando de pé.

 Os Knight ficaram em silencio por um tempo.

 - Louise tem razão. – minha tia disse. – Cassie faria isso por nós, então faremos por ela. Ponha seu casaco querido, nós vamos até Hogwarts.

~*~

 Meus tios e meus pais foram até Hogwarts assim que Cassidy saiu, deixando a nós quatro sozinhos em casa. Cassie não saiu do quarto pelo resto do dia, então eu e meus primos subimos para dormir.

 Os dias foram passando e nada melhorava.

 Meus primos freqüentariam Hogwarts por tempo indeterminado e isso era legal, mas Cassie começou a se afastar de nós aos poucos. Ela não tomava mais o café da manhã conosco, estava sempre no quarto... Nós até tentamos falar com ela, mas ela sempre se esquivava de nós.

 Quando percebemos, já era ano novo e minha mãe corria pela casa arrumando tudo para o jantar daquela noite.

 - Cassie disse que não vai descer. – Louise disse do topo da escada.

 Nós todos olhamos para ela. Ela apenas deu de ombros.

 - Eu... Vou falar com ela. – eu disse me levantando.

 Tomei fôlego e bati em sua porta.

 - Cassie... – eu disse. – Abra a porta.

 Um click e a porta estava aberta. Cassie estava deitada na cama brincando com um aviãozinho de papel que flutuava acima de sua cabeça graças a um feitiço de levitação.

 - Eu não vou descer, eu já disse.

 - Eu não vim dizer pra você descer. – eu disse pulando em sua cama. – Eu só queria saber se você sabe quem vai ganhar a Taça das Casas esse ano. É uma coisa boba de Hogwarts, mas eu estava a fim de saber, sabe?

 - Eu sei, mas não vou te dizer. – ela disse olhando para o teto.

 Me deitei do mesmo jeito que ela. Ficamos em silencio por um tempo.

 - Sabe... O Danny é apaixonado pela Rayra. – eu comentei.

 - Eu sei. – ela disse.

 - E eles estão brigados.

 - Eu também sei.

 - Será que você pode ajudá-lo? – perguntei.

 - E como eu poderia ajudá-lo? – ela perguntou.

 - Se arrumando e descendo.

 - E como isso ajudaria?

 - Todos nós nos sentiríamos mais confiantes se a pirralha da casa estivesse conosco.

 - Eu não quero descer Scorp, eu tenho medo de surtar e todos acharem que eu sou... Esquisita. – ela disse baixinho.

 - Você é esquisita Cassie, você faz parte dessa família! – eu disse sorrindo. – Agora, por favor se arrume e desça.

 - Eu vou pensar no seu caso. – ela disse dando um sorriso de lado.

 Ri dela e desci.

 - E então? – meu pai perguntou.

 - Ela descerá, relaxem. – eu respondi piscando.

 - Bom, eu vou subir para descansar um pouco. – meu pai disse subindo as escadas.

 Ficaram eu, Louise, Luke e tia Dafne na sala. Olhei para eles.

 - Eu acho que vou subir e tirar um cochilo. – disse bocejando.

 - Faça isso querido. – tia Dafne disse beijando meu rosto.

 Subi para meu quarto e me joguei em minha cama. Rapidamente dormi e só acordei novamente quando escutei a porta de meu quarto.

 - Não acredito que você está dormindo! – Rayra disse me batendo com um travesseiro.

 - Por que você está me batendo? – perguntei grunge.

 - Por que você não me avisou que o Daniel vinha pra cá hoje e está aí, dormindo, ao invés de descer e me apoiar! – ela disse pontuando cada palavra com uma pancada em mim.

 - Para! – eu disse me levantando e fugindo dela. – Já está na hora de você e o Danny crescerem e se acertarem.

 - Ele me magoou Scorpius, e eu não vou perdoá-lo! – ela disse batendo o pé.

 - Ah você vai sim! Se não eu não vou te perdoar. – eu disse severo. – Agora saia para eu trocar de roupa.

 Ela bufou e saiu pisando duro. Mulheres, vai entender! Entrei no banheiro de meu quarto, tomei um bom banho e coloquei uma roupa qualquer. Desci e encontrei um monte de gente na sala de minha casa.

 - Scorpius Hyperion Malfoy! – minha mãe gritou ao me ver. – Que trajes são esses?

 - Mãe, relaxa. – eu disse me sentando no sofá. – O pessoal já é de casa, eu não preciso fazer cerimônia com eles.

 - Astoria, meu amor, deixe o garoto. – meu pai disse tocando seu ombro.

 Minha suspirou e relaxou um pouco. Me sentei em uma poltrona entre meus amigos. Rayra, Améllia e Bianca estavam à minha esquerda e Danny à minha direita. Rayra lançava a Daniel um olhar digno de um sonserino puro sangue.

 - Nossa! – Louise disse se sentando ao lado de Danny. – Sinto vibrações negativas... Um ótimo trabalho Rayra! Uma família tipicamente sonserina precisa de festas tipicamente sonserinas cheias de ódio.

 - Cale a boca Louise. – Luke disse se jogando no sofá ao lado de Daniel. – Você não tem outra coisa pra fazer não?

 - Tenho. – a loira respondeu encarando o irmão. – Te infernizar.

 - Parabéns, você está conseguindo.

 Louise mostrou a língua.

 - Por Merlin, vocês não podem ficar só por um dia sem brigar? – eu disse.

 - Não. – disseram em uníssono.

 - É pedir por algo impossível pedir que esses dois não briguem. – Cassie disse.

Ela estava parada perto do batente da porta e nos olhava com medo. Sorri para ela e indiquei o espaço entre mim e as garotas. Com insegurança, ela caminhou em nossa direção. Conversamos por um tempo de um jeito muito engraçado. Rayra não respondia quando Danny perguntava algo, mas mesmo assim era muito (muito mesmo!) petulante nas respostas que dava.

 - Ela poderia ser mais perfeita? – Danny disse suspirando enquanto íamos na direção da mesa na sala de jantar.

 - Você poderia ser mais tapado? – Bianca disse aparecendo à seu lado.

 - Na verdade, não. – eu disse puxando a cadeira para ela sentar.

 - Leia nas entrelinhas Daniel, ela quer que você tome uma atitude; que você demonstre o que sente. – Bianca cochichou.

 - E como vou fazer isso? – perguntou no mesmo tom.

 - Eu sei lá! Suba na mesa, pinte a testa de vermelho, faça algo!

 - Scorp? – ele disse pedindo minha ajuda.

 - Não olhe pra mim, eu não sei lidar com mulheres. – disse me sentando.

 Então o jantar foi servido. Durante a refeição varias conversar surgiram. Meus tios, meus pais, Leon e sua esposa Holly, o Sr. e Sra. Zabine mantiam uma conversa chata de adultos. Olhei para Cassie e ela tinha um sorriso travesso no rosto.

 - O que você viu? – perguntei curioso.

 - Você verá. – ela respondeu sorrindo.

 Olhei ao redor da mesa e tudo parecia normal. Menos Daniel, ele batia as mãos freneticamente na mesa. De repente ele jogou o guardanapo na mesa e subiu na cadeira.

 - Com licença. – ele disse chamando a atenção de todos (e conseguindo, é claro!).

 - Daniel, sente-se! – sua mãe disse corando.

 - Eu já vou mãe, só um minuto. – ele disse subindo em cima da mesa.

 Ele estava só de meias vermelhas passeando pela mesa.

 - Não se preocupe Sra. Malfoy, minhas meias são de algodão, não vão manchar sua toalha de mesa. – ele disse sorrindo enquanto avançava em nossa gigantesca mesa até onde Rayra estava sentada.

 Olhei para Cassandra. Ela já sabia que aquilo iria acontecer? Ela apenas sorriu.

 - Rayra, - Danny disse parado em sua frente. – eu sei que você está furiosa comigo e você tem razão. Você poderia me acertar em cheio com a Maldição Cruciatus e eu não tiraria sua razão, mas você está me torturando da pior maneira possível! Por favor, volte a falar comigo. Eu juro que nunca mais vou explodir daquele jeito com você. – ele disse.

 Bianca lhe acertou um pãozinho na cabeça.

 - Não é isso que ela quer ouvir seu imbecil! – Bianca disse doce como sempre.

 - A sua irmã tem razão, você não quer mesmo ouvir isso de mim. E eu sou mesmo um imbecil. – Rayra apenas o olhava. – Sou um imbecil por não ter tido coragem de te dizer o que eu sentia e acabar estragando tudo, um imbecil por ter te magoado. Será que você pode me perdoar?

 - Responde garota! – Louise disse impaciente.

 Rayra não desviou os olhos de Daniel. Todos na mesa começaram a ficar apreensivos, o que aquela garota tinha?

 - Mas que droga Rayra, eu estou dizendo que te amo e você não fala nada? – Daniel disse se desesperando. – Diga alguma coisa, me xingue, me bata, sei lá, faça alguma coisa!

Rayra piscou algumas vezes e olhou para seu pai. Leon tinha um sorriso gigante no rosto e apenas deu de ombros. A garota voltou a olhar Danny e disse:

 - Você é mesmo um imbecil, retardado, sem cérebro, um perfeito idiota egocêntrico que só sabe enxergar o próprio nariz. E... Droga, eu também te amo!

 Ela ficou de pé na cadeira e beijou Danny.

 Todos nos aplaudimos de pé. Meu pai ria tanto que nem parecia o Draco Malfoy das historias de terror que eu costumava ouvir pelos corredores de Hogwarts. Blásio Zabine e Leon conversavam e sorriam, enquanto suas esposas encaravam os filhos que conversavam baixinho.

 - Pois é... – Bianca disse baixinho. – Será que você se inspira nessa cena comovente do meu mais novo cunhado e também se declara?

 - Não. – eu disse colocando as mãos no bolso.

 - Você é quem sabe. – ela disse dando de ombros.

 Pensei no que ela havia dito; será que valia a pena?

Oi gente :D Tudo bem?

Bom, eu estou aqui para pedir a ajuda de vocês.

Eu escrevo essa fic com a Rayra Black, mas nós temos um pequeno problema de comunicação ¬¬ A verdade é que ela demora um pouco para responder minhas MP’s e eu me acostumei. Só que em uma das nossas conversas eu perguntei onde ela morava, e eu não sei se ela falou serio ou se foi eu que entendi errado, mas ela disse que morava ou no Japão ou na China.

E se você estava escondido em um laginho no fundo da sua casa, saiba que houve um terremoto horrível seguido de uma tsunami e outras catástrofes no Japão.

O que eu queria pedir pra vocês é que me ajudem a procurar a Rayra! Se algum de vocês conseguir falar com ela, me avisem pelo amor de Deus!

Beeijos =]


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