The Reason escrita por Princess


Capítulo 21
Revelations I


Notas iniciais do capítulo

Galeraa! Desculpem a demora, meu amores. Eu tive alguns problemas com o computador :S Espero que me perdoem por demorar tanto para postar.'--'
Mas aqui está o capitulo para vocês, mais explicações no final. ^_^



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Bianca Black

- Quem é você? - perguntei sentindo um pouco de medo.

- Eu? - a loira disse. - Seu maior pesadelo.

- O que Noah tem haver com seu plano? - perguntei um pouco preocupada com o garoto.

- Nada de importante. Eu só o usei para trazê-los até aqui. – ela disse dando de ombros.

- Como assim? - eu perguntei confusa.

- Sabe a aposta que ele fez com os amigos? - ela disse sorrindo diabolicamente. - Bem... Fui eu. Eu usei a Maldição Imperius em um dos amigos dele e ele aceitou a aposta. Assim que eu vi a oportunidade, todos vocês ali, eu os tranquei. Foi tão simples e fácil!

- Você estava dentro da escola? - eu disse.

- Sério que você não percebeu? A loira aqui sou eu, não você. – ela disse sarcástica.

Pense Bianca, pense!

Aquele sorriso, aquela voz, os olhos... Eu a conhecia, mas não conseguia me lembrar de onde!

Loiras! Com quantas loiras eu converso na escola? Apenas Améllia e Louise, além da professora...

- Cassidy? – perguntei arregalando meus olhos.

-BUM! - ela disse sorrindo. - Na mosca.

- Mas... Você... Como?

- Poção Polissuco. - ela disse dando de ombros. - Foi só decepar a cabeça da Cassidy original. Um estoque vitalício.

- Você... É um monstro. - eu disse deixando uma lágrima escorrer por meu rosto.

- Você só percebeu agora, querida? - ela disse sarcástica. - Sua família contribuiu para isso, então, sinta-se orgulhosa.

- Quando eu sair daqui, - eu disse olhando-a diretamente nos olhos. - vou fazer questão de matá-la.

- Tente. - disse me encarando de volta.

Scorpius Malfoy

- Desculpe gracinha, mas vocês cavaram sua própria cova. - o homem disse.

- O que você esperava Rose? Ajuda? - eu disse sarcástico. - Ele não é desse tipo. Ele abandona as pessoas, não ajuda ninguém.

Sai de dentro do casebre e me embrenhei para dentro da mata. Não olhei para trás uma única vez. Rose e Alvo ficariam bem, eles tinham a proteção daquele traidor, mas Bianca não. Ela precisava de mim e eu não a abandonaria.

Caminhei em linha reta por alguns metros, até que parei para poder descansar. Coloquei a mão no bolso para verificar se minha varinha ainda estava ali. Sentei-me em uma pedra e soltei um longo suspiro. Aquilo... Já estava beirando a insanidade!

Depois de alguns minutos, me levantei, coloquei a varinha em punho, e logo voltei a caminhar.

Quando cheguei a certo ponto, comecei a correr. O desespero começava a me assombrar e o medo de algo ter acontecido a Bianca me perturbava. Naquele momento, eu só pensava em como iria encontrá-la e o que faria a pessoa que a trouxe até aqui. Estava tão concentrado nisso que não percebi que passos apressados vinham em minha direção. Fui pego de surpresa, não sabia o que fazer então parei subitamente e sai da trilha, me escondendo atrás de uma árvore grande e coberta de musgo.

Os passos ficaram mais próximos e eu pude notar pelo ritmo que, seja lá o que fosse, tinha muitas patas.

Prendi a respiração por alguns segundos e apertei minha varinha com força.

Eu não séria mais um covarde, enfrentaria essa coisa.

Percebi os passos mais próximos então me preparei. Eu me abaixei e me escondi atrás de uma grossa raiz da árvore. Eu estava preste a lançar um feitiço na coisa que se aproximava quando escutei algo.

- Hey, seu imbecil! Cuidado por onde anda! - escutei Lillían dizer.

- Me desculpe, senhorita Potter. - Luke debochou. - Não tenho o andar perfeito como alguém de sua nobre família.

- Escute aqui... - ela disse parando e apontando-lhe o dedo indicador.

- O que? - meu primo disse olhando-a nos olhos.

Eles mantaram um olhar firme por alguns instantes até que Lilly abriu a boca para dizer algo, mas logo a fechou.

- O que Lillían? - ele voltou a perguntar.

- Eu te odeio. - disse trincando os dentes.

Luke sorriu e deslizou seu dedo indicador pelo rosto da garota.

- Você fica linda quando diz isso. - disse sorrindo.

A ruiva tentou, mas não conseguiu esconder o sorriso que se formou em seu rosto.

- Você ainda me odeia? - ele perguntou.

- Sim. - Lillían disse rindo.

Eu sorri ao vê-los daquela maneira. Amor e ódio eram faces de uma mesma moeda, afinal. Sai de trás do galho e me sentei nele, olhando para os dois que não haviam percebido minha presença ainda.

- Eu sei de uma maneira rápida para esse ódio sumir. - Luke disse arrancando uma gargalha da ruiva.

- Você vai se matar? - ela disse debochada.

- Não. - ele disse aproximando seu rosto do dela.

Eu sorri ao ver aquilo, e como um bom primo, pigarreei bem alto fazendo ambos pularem com o susto.

Não contive a gargalhada que escapou por minha boca.

Eu sou muito mau, pensei enquanto sorria.

Louise Knight

Depois de mais alguns minutos naquela vala, Tiago me ajudou a levantar.

- O que faremos agora? - perguntei.

- Vamos tentar encontrar o lugar onde deixamos nossas coisas e então procurar um caminho de volta até o Castelo. Quando chegarmos lá, diremos a diretora o que aconteceu e ela mandará Hagrid e alguns professores virem procurá-los. - Tiago disse me ajudando a andar.

Apenas movimentei minha cabeça.

- Além de chamar nossos pais, é claro. - completou sorrindo com escárnio.

- Você acha que eles estão bem? - perguntei a ele enquanto ele me ajudava a subir o barranco que havíamos descido.

- Sim, eles são durões. - disse piscando.

Andamos por longos minutos que, para mim, pareciam horas. Com um pouco de dificuldade encontramos nosso "acampamento". Os restos da fogueira crepitavam alto aos meus ouvidos. Tudo parecia estar do jeito como deixamos.

Tiago me deixou sentada em um tronco e correu até a fogueira, lançando nela um feitiço que fez um fogo um pouco azulado arder nos restos de madeira.

Suspirei e olhei para mim mesma, me permitindo ver meu estado. Minha perna esquerda estava levemente entortada para fora; arranhões profundos cobriam todo o meu corpo e meu rosto também; meu ombro estava fora do lugar (eu podia sentir) fazendo com que meu braço ficasse de um jeito estranho. Aqueles eram os mais evidentes. Eu devia ter deslocado mais alguns ossos e meu dedo indicador da mão direita estava quebrado, com certeza.

Tiago estava sujo e com alguns arranhões, mas estava bem. O observei procurar por todas as mochilas que havíamos trazido e as deixar perto da fogueira. Ele procurava por alguma coisa dentro delas. Quando encontrou uma espécie de espelho dentro da mochila que parecia ser de seu irmão, ele sorriu.

- Pai, por favor, esteja me escutando. - ele disse olhando para o pedaço de espelho.

Olhei-o incrédula. Ele estava enlouquecendo.

- Ele não vai te responder, é só um espelho! - eu disse vendo o tamanho de sua ingenuidade.

- Mãe! - ele gritou um pouco aliviado.

- Tiago? - um som baixo e um pouco trêmulo pareceu emitir do espelho.

- Mãe, eu estou muito encrencado. - ele disse ficando vermelho.

- O que você fez Tiago?! - a voz saiu um pouco falha.

- Juro que te explico melhor depois, mas agora você precisa vir com o papai para a Floresta Proibida.

- O quê?! Tiag... Você enlouqueceu... Seu pai...

- Mãe, por favor! Estamos em perigo! - ele gritou para ela.

- Tiago? - uma voz mais firme e grossa saiu do espelho.

Eu olhava para aquilo espantada. Ele estava falando com um espelho e ele estava respondendo. Eu devia ter batido a cabeça, com certeza. Não havia outra explicação.

- Pai, venha para a Floresta Proibida com os outros Aurores, por favor! E rápido muito rápido! - Tiago disse.

- Estou indo para ai agora. - e então ele suspirou e largou o espelho.

Fiquei piscando inúmeras vezes.

- Você... Estava falando com seu pai por um espelho? - perguntei espantada.

- É. - ele disse dando de ombros. - Ele ganhou do padrinho dele e então deu para o meu irmão alguns anos atrás.

- Vocês, Potter, me assustam. - eu disse balançando a cabeça.

- Como você está? - ele perguntou se levantando e vindo até mim.

- Viva. - respondi sorrindo.

- Ainda dói muito. - aquilo não foi uma pergunta.

Ele ficou me olhando.

Seus olhos claros me fitavam de um jeito que me deixava sem graça, mas não pude evitar olha-lo com a mesma intensidade. Havia algo em seus olhos que me intrigavam. Talvez a indecisão entre azul e verde... Mas ele como um todo me intrigava.

- Porque você está me olhando desse jeito? - perguntei sem desviar de seu olhar.

- Porque você fica linda até quando está coberta de terra e gosma de aranha. - ele respondeu mantendo a mesma expressão séria.

Fiquei surpresa com sua resposta. Corei fortemente e desviei o olhar.

- Devíamos procurar pelos outros. - eu disse olhando a floresta ao nosso redor.

- Não podemos. - ele disse se sentando ao meu lado.

- E porque não? - eu perguntei petulante.

- Porque você não está em condições de andar e eu não vou sair de perto de você. - ele respondeu sorrindo no final da frase. - Então, prepare seus ouvidos porque eu vou cantar. - completou se deitando no tronco onde eu estava sentada.

Suspirei e fechei os olhos desejando que os outros estivessem bem.

Alvo Potter

Rose estava sentada em um canto, encolhida. Ela tentou esconder, mas eu sabia que estava chorando.

Aquele homem... Era um grande bundão insensível.

- Escute, - eu disse a ele - você não pode nos levar até ela, tudo bem. Mas pode pelo menos nos indicar uma direção? Não precisa ser dela, mas de qualquer um de nossos amigos.

Ele olhou para mim e depois desviou seu olhar até Rose.

 - Verei o que posso fazer. - disse voltando a olhar para mim e saindo da cabana logo em seguida.

Virei-me para Rose e suspirei.

Porque ela continuava daquele jeito? Durante toda sua vida ela sempre soube o crápula que Scorpius Malfoy era. Porque ela estava assim? Por mais que ela gostasse dele, Rose precisa aceitar que aquele é o jeito dele. E se ela for ficar sofrendo em todas as vezes que isso acontece, vai perder seu tempo.

Fui até a janela e fiquei observando a floresta. Não demoraria muito até que a lua começasse a sumir dando lugar aos primeiros raios de sol. Por um lado, seria mais fácil procurar por Bianca, mas por outro lado, seria péssimo já que perceberiam que fugimos e avisariam nossos pais.

Minha mãe vai querer me matar quando descobrir que deixei minha irmã se perder na Floresta Proibida. Eu provavelmente ficarei de castigo até o fim da minha vida.

- Eu estou com medo, Alvo. - Rose disse chamando minha atenção.

- Heeeey! Não fique! - eu disse indo até ela. - Não se esqueça de que temos a proteção de um... Super cão mutante metade homem.

Ela riu um pouco e enxugou as lágrimas que desceram por seu rosto. Fiquei sentado com ela por um tempo, até que ouvi uma certa movimentação do lado de fora. Segurei minha varinha com mais força e caminhei até a janela. Eu podia ver algumas sombras se aproximarem da cabana.

O medo me atingiu em ondas, mas logo percebi que era apenas Scorpius e que logo atrás dele vinham Lilly e Luke, escoltados pelo homem em sua forma animal. Quando os outros saíram da floresta, ele parou e os observou até estivessem próximos a porta, então deu meia-volta e entrou floresta a dentro.

Quando ouvi a pequena porta de madeira sendo aberta, meu coração se apertou. Assim que Lillían passou por ela, corri e abracei minha irmã.

- Que saudade de você, pirralha! - eu disse a apertando. - Você está bem? Não está ferida?

- Sim e não. - ela disse sorrindo. - Rose! - gritou e correu até ela.

Olhei para Luke, que ficou vermelho e sorriu sem graça. Ele sentou-se ao lado de seu primo que praguejava algumas coisas em uma língua diferente. Fiquei vigiando a janela por mais algum tempo, então me sentei e fiquei olhando os recortes nas paredes. Percebi que Luke olhava tudo indignado enquanto Scorpius falava com ele baixinho.

Ficamos em completo silêncio por um longo tempo, até que minha irmã suspirou.

- Você bem que podia estar com aquele espelho que o papai te deu, hein Alvo? - Lilly disse enquanto cutucava uma viga solta no chão.

- Mas eu trouxe. - eu disse olhando-a.

- Como assim você trouxe? - ela disse com um brilho de esperança nos olhos.

- Trazendo. - eu disse dando de ombros - Mas não faz muita diferença, está na minha mochila. - completei.

- De que espelho vocês estão falando? - Rose perguntou curiosa.

- Um espelho que papai ganhou do tio Sirius. - eu disse dando de ombros.

- Se você tiver um pedaço do espelho, pode se comunicar com a pessoa que tem a outra metade.

[P.S: Não sei se é assim que funciona realmente.]

- Essa seria nossa salvação. - Rose disse com os olhos tão esperançosos quanto os de minha irmã.

- Se pudéssemos, porque nunca encontraremos o lugar onde as deixamos. - eu disse com um pouco de raiva.

Caímos em silêncio novamente. Eu encostei minha cabeça na parede de madeira revestida de recortes de jornal e fechei os olhos por alguns segundos. Quando voltei a abri-los, foi pelo susto de ouvir gritos do lado de fora. Me levantei assustado para ver o que era.

Só pude ver duas sombras correndo na direção da cabana, fugindo do que presumi serem latidos. Quando as sombras se aproximaram mais, distingui as formas de Noah e Daniel.

Eles entraram tão depressa e apavorados que não perceberam nossa presença ali. Quando nos viram, gritaram feito duas moças. Eu ri histericamente dos dois por algum tempo, até que a porta foi aberta violentamente por um homem gargalhante.

- Vocês dois são hilários! - disse batendo no ombro de Daniel, que o olhou de cima a baixo.

O homem andou até o meio da sala e parou.

- Bom, seus outros dois amigos estão em seu pequeno acampamento. A garota loira está muito ferida, então não me incomodei em tentar traze-los até aqui. - disse juntando as mãos na frente do corpo.

- Louise. - Luke disse preocupado.

- Espero que não chore mais, senhorita. - o homem disse à Rose.

Minha prima corou até as raízes ruivas de seu cabelo e desviou o olhar.

- Agora que a trupe está toda reunida, sua amiga está ao norte daqui. Saiam todos da minha casa e me deixem com a minha eterna solidão.

- Quando você contará a ela? - Luke perguntou.

- Desculpe, o que disse? - o homem perguntou.

- À minha irmã, Cassandra. Quando contará a verdade a ela? - ele voltou a perguntar.

- Quando for a hora certa. - o homem disse calmamente.

- E enquanto essa hora não chega, você a deixará na confusão que ela está vivendo? Convivendo com esse poder macabro que a assusta? - Luke disse. - Eu sinto pena de você. – completou com desdém.

O loiro fez uma pausa e olhou o homem de cima a baixo.

- Cada segundo que você perde aqui, é um segundo perdido do amor dela.

O homem se virou e olhou para as fotos mais recentes da garota.

- Eu espero que você goste dessa solidão. Vamos logo procurar por Bianca, ela sim vale o nosso tempo. - disse ríspido saindo da cabana.

- Luke, espere! - Lillían gritou indo atrás dele.

Noah e Daniel olhavam a cena sem entender. Scorpius acenou para eles e os três saíram da cabana logo em seguida. Sobramos apenas eu, Rose e o homem que havia nos ajudado.

- Obrigada... Por tudo. - Rose disse.

- Obrigada você, senhorita. Por resgatar a educação que meus pais me deram tantos anos atrás. - o homem disse com a postura de cavalheiro inglês.

- Você não nos disse seu nome. - eu disse de repente.

- Connor. Connor Smith.

- Obrigada, Connor. - eu disse sorrindo de lado.

- Tomem cuidado. - ele disse ainda observando as fotos enquanto eu e Rose saiamos da cabana. - Aquela mulher... Ela é, literalmente, louca.

- Tomaremos Connor. Obrigada, novamente. - Rose disse antes de fechar a porta.

Nos olhamos e saímos correndo na direção que ele havia indicado. Conseguimos alcançar Noah e Daniel, que conversavam com Scorpius.

- E ela já está solta. - Noah disse.

- Isso é bom. - Scorpius disse franzindo a testa.

- Qual o plano? - eu perguntei.

- Iremos nos dividir e cercar ela. - Daniel disse.

- Ela? - Rose perguntou.

- Bianca foi capturada por uma mulher loira. - Noah contou. - Ela estava amarrada em uma árvore, mas já conseguiu se soltar, só não pode sair ainda porque está sem sua varinha.

- Então podemos vencê-la facilmente?! - eu disse entusiasmado.

- Não fique alegre antes da hora, não se esqueça o que Connor nos disse. - Rose murmurou para mim.

Balancei minha cabeça, concordando. Olhei mais a frente e vi Luke e Lilly parados, nos esperando. Quando os alcançamos, explicamos o plano. Ele era simples. Quando estivéssemos perto nos dividiríamos, iriamos cercar a mulher, e então libertar Bianca.

- Mas e se ela nos atacar? - Lillían perguntou.

- Então você contra-ataca. - Scorpius disse frio.

Concordamos e voltamos a seguir as marcas deixadas nas árvores por Daniel e Noah. Quando já estávamos perto, nos dividimos. Seguimos em duplas. Eu e Lillían, Luke e Rose, Daniel e Scorpius. Apenas Noah seguiu sozinho. Ele conhecia um feitiço que deixava a pessoa invisível por alguns minutos. Ele o usaria para poder chegar até Bianca e a proteger enquanto cuidávamos da mulher.

Quando eu e Lilly nos aproximamos das árvores que separavam o espaço aberto onde a mulher e Bianca se encontravam do lugar onde estávamos, apertei a mão de minha irmã.

- Prometo que vou te proteger. - eu disse olhando-a.

Ela sorriu.

Esperamos pelo sinal de Scorpius. Quando o vimos, um pequeno ponto brilhante, nos aproximamos mais. Chegamos todos juntos na pequena clareira onde as duas se encontravam.  Haviam seis varinhas apontadas para a mulher. Ela nós olhou calmamente enquanto nos aproximávamos dela.

- Solte sua varinha. - Scorpius disse.

Ela o olhou e sorriu debochada.

- Eu disse para soltar a varinha. - Scorpius voltou a dizer.

- E eu não ligo a mínima para o que você diz. - ela disse rolando os olhos.

- Não ligue, Scorpius. Ela é petulante assim mesmo. - Bianca disse olhando-a confiante.

- Calada! - a mulher disse movimentando sua varinha.

Um corte foi provocado no rosto de Bianca. Ele parecia ser superficial, mas o sangue que saia dali provava que o corte havia sido profundo.

- Expelliarmus! - Rose diz apontando para a mulher.

Sua varinha voa alguns metros à sua frente, fazendo a mulher grunhir.

- Everte Statum! - Scorpius grita logo depois, fazendo a loira voar alguns metros até bater em uma árvore.

Enquanto ela estava caída, Noah se revelou e ajudou Bianca a se levantar. Nós nos juntamos, formando uma barreira para protegê-la.

Quando a mulher se levantou novamente, pude ver a ira em seus olhos que não seria tão fácil assim escapar dela.


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Notas finais do capítulo

O que acharaam gentee? *--*
Reviews? Por favor? *.* Anyway, ... Obrigada a todos que acompanham a fic desde o começo até esse finalzinho. Vocês tem um lugar especial no meu coração, sz.
ScorpBeijos : *