The Reason escrita por Princess


Capítulo 14
Short list of reasons to kill ... Me


Notas iniciais do capítulo

Heeey, tudo bem? Espero que sim!

Então, o capitulo táa super pequenininho, mas o próximo já está saindo e vai ser bem maior e melhor >.0

Leiam o aviso lá de baixo, Ok?

Enjoy...



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Scorpius Malfoy

 Meus tios e meu pai passaram o resto do dia conosco.

 Tia Dafne chorou por horas. Luke não acordava e a enfermeira dizia que era comum, mas ela continuava desesperada achando que ele não acordaria. Ela só parou de chorar quando Louise a tranquilizou.

 - Fique calma, Sam nunca mais terá filhos. – disse piscando.

 Tia Dafne sorriu um pouco e secou as lagrimas dos olhos.

 - Espero que tudo fique bem. – tio Liam disse se despedindo de mim. – Cuide de Cassie por mim, sim? – pediu.

 - Claro tio! – respondi sorrindo.

 Tia Dafne deu um beijo em meu rosto e acompanhou seu marido para a saída, sumindo na escuridão da noite.

 Meu pai e eu ficamos parados em um dos corredores mais movimentados se levássemos em consideração que era hora do jantar. Ele continuava com a expressão sombria da reunião. Parecia estar absorvendo algo.

 - O que houve pai? – perguntei.

 - Nada com que tenha que se preocupar por enquanto. – ele respondeu esboçando um pequeno sorriso.

 Olhei ao redor e percebi que os outros alunos encaravam afastados. Exceto por uma garota ruiva e decidida que caminhava em nossa direção.

 - O que você fez a ela? – meu pai perguntou baixo.

 - Nada que ela não tenha gostado. – respondi me arrependendo amargamente.

 Meu pai me olhou de um jeito estranho e se virou para Rose Weasley.

 - Senhor, será que poderia fazer algo por mim? – ela pediu.

 - Se estiver em meu alcance. – meu pai respondeu educadamente.

 - Preciso entregar isto há meu pai, só que não consigo localiza-lo. – ela disse mostrando uma carta simples, feita em uma folha de pergaminho. – O senhor trabalha com ele, certo?

 - No mesmo departamento. – meu pai confirmou balançando a cabeça. – Claro que entrego senhorita.

 - Muito obrigada. – ela disse entregando-lhe a carta e sorrindo.

 Ela me olhou friamente e se virou. Observei-a se afastar e voltei a olhar para meu pai.

 - Supondo que eu não gostarei do que você fez a ela, vou passar no Ministério para entregar isso a Ronald e depois voltarei para casa. – Draco disse batendo a carta freneticamente na mão. – Quando você voltar para casa no próximo feriado, conversamos com calma.

 - Você não vai me matar, né pai? – perguntei com medo.

 - Veremos. – ele disse.

 Ele olhou para mim misteriosamente e saiu andando.

 Fiquei parado olhando-o se afastar. Minhas mãos tremiam e suavam. Um sinal de que eu sabia que estava perdido. Engoli em seco e dei meia volta. Os alunos estavam parados me encarando.

 - Perderam alguma coisa na minha cara? – perguntei explodindo.

 Eles rapidamente se dispersaram dali. Deviam ter percebido que eu não estava pra brincadeira.

 Sai dali pisando duro e fui para o gramado. Logo alguém me veria e me mandaria entrar, então fui para trás de uma arvore perto do lago. Eu sempre vinha para cá quando estava com raiva e queria pensar, mas não estava sozinho desta vez. Améllia estava ali. Parecia estar chorando. Ela abraçava suas pernas e soluçava muito.

 - Améllia, o que ouve? – perguntei me aproximando devagar.

 - Sabe... Sabe por que Alvo Potter passou os últimos dois dias me encarando? – ela perguntou fungando.

 Seus olhos verdes estavam inchados e vermelhos.

 - Não. – disse baixinho.

 - É por que, aparentemente, a irmã dele espalhou para toda Grifinória que eu sou a galinha mais safada da escola que está roubando você da priminha dela! – ela disse chorando. – Então, ele está querendo me queimar por partir o coração dela.

 - Améllia... – eu disse me aproximando. – Não ligue para isso!

 - Como não ligar?! – ela disse. – Scorpius, você é como um irmão pra mim! É nojento pra mim escutar o que essas pessoas estão falando!

 - Você pode provar que elas estão erradas saindo com alguém. – eu disse me sentando perto dela.

 Longe o suficiente para prever quando ela lançaria uma maldição em mim. Mas isso não aconteceu. Ela fungou mais algumas vezes e endireitou sua postura.

 - Você tem razão. – ela disse com a voz um pouco roca. – Vou procurar alguém e esquecer isso.

 Ela se levantou, limpou a sujeira da saia e sorriu.

 - Valeu Scorp. – ela disse saindo logo em seguida.

 Me deitei na grama e fiquei observando a noite. Não podia me esquecer de adicionar mais uma coisa a minha lista de Motivos para matar Líllian Potter. Agora eu entendi o que Rose quis dizer quando... Quando nos beijamos.

 Caramba! Eu beijei mesmo ela? Eu, Scorpius Malfoy, beijei Rose Weasley? E foi de verdade, não em um sonho surreal.

 Eu devia estar virando um maricas. Eu nem se quer voltei a falar com ela depois. Que tipo de homem eu estava sendo ao fazer isso? Ignorando-a?

 Contemplei por mais alguns minutos as estrelas e me levantei. Coloqueis as mãos nos bolsos e voltei para as masmorras. Encontrei alguns alunos vagando pelos corredores, mas nenhum de meus amigos. Estava prestes a ir dormir quando vi Bianca, Rayra e Danny conversando em um sofá. Me aproximei e me sentei com eles.

 - Hey, sabe o que aconteceu com minha irmã? – Danny perguntou assim que me sentei.

 - Sim e não. – eu respondi. – Eu sei, só que prefiro que ela conte. – expliquei ao ver a cara de confuso dele.

 Danny deu de ombros.

 - Sabe qual a fofoca da ultima hora? – Bianca disse sorrindo diabolicamente.

 - Que meu pai está a fim de me matar? – chutei.

 - Não. – Rayra corrigiu. – A fofoca é que a Weasley fez uma lista de motivos para o seu pai te matar e que ele vai fazer isso o mais rápido possível.

 - Pra começar, aquilo era uma carta para o pai dela. E depois, meu pai vai me matar no próximo feriado. – eu disse afundando no sofá.

 - Então é verdade? – Bianca perguntou feliz.

 - É. Eu meio que deixei escapar que eu beijei a Weasley. – eu disse pondo as mãos na cabeça.

 - Pelas cuecas de Merlin! Você fez o que? – Bianca disse com os olhos brilhando.

 - Será que da pra falar mais alto? Acho que o pessoal da Corvinal não te escutou. – eu disse a ela.

 - Quando aconteceu? – Rayra perguntou.

 - Onde aconteceu? – Bianca perguntou logo depois.

 - Foi bom? – Danny perguntou.

 As garotas olharem para ele como se Danny fosse um alien e estivesse perguntando sobre as constelações de Marte.

 - O que? – ele disse dando de ombros.

 Sorri e contei a eles o que havia acontecido. Sobre como tudo havia começado tranquilo e acabado turbulento.

 - Não acredito que você fez isso. – Bianca disse com a boca um pouco aberta.

 - Nem eu. – eu disse envergonhado.

 - Cara, você foi muito, muito estupido mesmo! – Daniel disse.

 - Eu sei. – concordei deixando meus ombros caírem. – Eu... Amo ela. E eu sei que o que eu fiz não tem perdão. Mas e o que ela fez? O que ela me disse? Será que é certo mesmo eu continuar alimentando essa paixão sabendo que meu primo está todo arrebentado por culpa da prima dela?

 - Você mesmo disse, foi a Líllian, não ela. – Rayra disse sorrindo. – Rose não tem culpa se a prima dela é uma idiota.

 - Rayra tem razão. – Danny concordou. – Você não pode esperar uma atitude bondosa de um Potter só por que ele é um Potter. E não se pode esperar que um Malfoy se apaixone por um sonserino só por que ele é um Malfoy.

 - Você tinha que dizer mesmo isso, né? – eu perguntei rindo.

 - E como fica a Améllia nessa história? – Bianca perguntou pensativa.

 - Fica como a... “Minha mais nova conquista.” – eu disse fazendo aspas com as mãos. – Não quero que os outros pensem que ele é minha namorada ou que eu tenho algo com ela.

 - Já falou com ela? – Rayra perguntou.

 - Sobre isso não. Mas já chegou aos ouvidos dela que Alvo Potter está todo nervosinho por que a Améllia é o motivo da tristeza da Rose. Por que aparentemente, nós estamos prestes a sair em Lua de Mel. – eu disse sorrindo.

 - Sério, desisto de entender isso. – Bianca disse levantando as mãos.

 - Acho que vou dormir. – eu disse bocejando.

 - Vou com você. – Danny disse se levantando.

 Ele deu um beijo no rosto de Rayra e me acompanhou até nosso dormitório. Troquei de roupa e me joguei na cama. Queria que o tempo pudesse voltar.


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Notas finais do capítulo

Gente, não sei se sabem, mas quando uma fic é baseada em uma musica ela é uma short fic. Eu disse que prolongaria essa e fiz, se não ela teria terminado há muitos capítulos atras. Mas como nem tudo são rosas, já estou planejando como tudo terminaráa. Não fiquem tristes ainda tem muita agua pra rolar debaixo dessa ponte ;)


ScorpBeeijos =]