Unidos pela Musica escrita por Tokachi


Capítulo 9
Princesinha do papai!


Notas iniciais do capítulo

Meus amorecos! Postando aqui depois de um tempão. ¬¬'
Já havia escrito o chap faz um tempinho e mandei para Nee-chan... Mas ela não me retornou TT-TT
Então ela nem sabe que estou postando. ^-^



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Após escutar aquela pergunta fiquei em choque. Era tudo que queria escutar. Ryu e eu? Nunca havia me dado tão bem com outro garoto; mas ele era realmente diferente, ele me entendia, ele é o único que sabe o que eu sinto... O incrível é quando estou com ele, é como... É como se minha infância voltasse, como se ele preenchesse o lugar vazio que minha mãe havia deixado quando se foi...

Agora eu tenho a chance de manter esse sentimento para sempre e sempre, apenas uma palavra me separava dessa tão sonhada felicidade.

– MELODY WADE! – escuto alguém me chamar, e esse alguém têm uma voz muito familiar. – DESÇA JÁ AQUI! ESTÁ BEM ENCRENCADA, MOCINHA!

Agora ferrou tudo! O que meu pai iria dizer? Com certeza reclamar, dizer que eu estava sozinha, no terraço da escola com um homem qualquer. Sim ele chama todo mundo que ele não conheça ou que não tenha o “nosso nível” de qualquer, típico do arrogante Sr. King.

– Ryu! Desculpe-me! – saí correndo como louca, descendo as escadas.

A cada degrau que desço parece que estou para chegar ao saguão do inferno.


*Enquanto isso*


– Sora, minha linda filha, suas férias estão a chegar! - sorriu enquanto sentava na enorme poltrona de couro preto do escritório.


– Sei que havia lhe prometido que iria fazer compras em Milão, mas... – o senhor de expressão cansada e cabelos grisalhos foi interrompido abruptamente.


– PAPAI! O senhor prometeu! E agora vai viajar de novo? – perguntou de pé fazendo bico.


– É titio! Eu acabei de chegar e o senhor já vai? – indagou sentando-se na poltrona frente à mesa de mogno.


– Sim! É uma viagem rápida... Junto com o meu mais novo sócio. – sorriu para os jovens presentes em sua dependência.

*Na casa dos King*


– Hey, Chris! O que foi de tão urgente? – disse sentando-me no sofá, ou melhor, jogando-me.


– Já lhe disse para não me chamar de “Chris”! Por onde você andava? – disse ríspido, lá vamos nós.


– Por aqui, por ali, por lá! Pelo mundo... Sou uma mulher de momentos. – disse com a cara mais deslavada.


– Chega de brincadeira! Só não se meta em encrenca, pois não vou te tirar dela! - se pôs na minha frente como um cachorro selvagem.


– Você vem comigo para New York na semana que vem... – disse virando as costas.


*Enquanto isso*


– Ué, o senhor já tem um novo sócio? – perguntou a ruiva. – Mamãe sabe disso?


– Ela mesma que aprovou a escolha! – sorriu. – Além do mais ele levará a filha, acho que seu nome é Meloy! - pausou. – Sora, você sabia que ela estuda na mesma escola que você? – os dois adolescentes ficaram estáticos, seria realmente ela? – Sim, é Melody mesmo, agora me recordo Melody Wade...


– Ah! – a ruiva não pôde conter seu espanto. – A Mel vai? Papai eu tenho que ir... – sorriu sinicamente para o primo.


– Minha preciosa, vai deixar sua mãe e seu primo sem sua ilustre companhia? – o pai arqueou a sobrancelha.


– Nós somos muito amigas! – sorriu amargamente. – E eu também gosto da New York City, e tenho muitas amigas lá...


– Se é assim! Está feito! -Abraçou a ruiva e o sobrinho.


*Na casa dos King*


– Novo sócio? - perguntei nervosa. - Se você é o novo sócio dele é problema seu! Agora não me arraste para o que não quero! - Ia me levantar do sofá quando senti um forte ardor em meu rosto, uma tapa... Isso nunca havia acontecido antes.


– Queira ou não queira trate de me respeitar. Sou seu pai e não deixarei de ser... Então trate de medir mais as suas palavras, sua pirralha mimada! - Respirou fundo e saiu da sala, direto para o escritório.

Ainda com a mão sobre a minha bochecha senti que algo em mim havia murchado, quebrado, senti uma enorme vontade de chorar, mas não pela dor, mas sim pelo ato. Meu pai nunca ousaria levantar um dedo para me machucar, quando a mamãe morreu, ele me prometeu que ia sempre me proteger e nunca iria me deixar triste, mas ele quebrou a promessa e agora assim estou... O que devo fazer? Eu quero voltar a ser a princesinha do papai, que ele me abrace nos dias de chuva forte e que ele diga para mim tudo isso de novo e de novo, mas quero ficar com o Ryu e dizer que o que eu mais preciso é ser a namorada dele, mas como? Vendo Sayako passar pela sala com a cesta de roupas, tive uma grande ideia, mas isso iria requerer um pedido de desculpas antes...


– Obrigada Sayako! É por isso que você é a melhor empregada do mundo... – Saí correndo pelos corredores à procura de meu pai. – PAI! ... PAI! – gritei abrindo a porta de seu quarto bruscamente. – Me desculpa por tudo que fiz e por tudo que ainda vou fazer, nem sei o porquê de ter me tornado assim, mas eu quero o meu pai de volta... – Em fim, chorei. – Mas também, não quero voltar para os US, não agora que comecei a me dar bem com as pessoas daqui, pelo menos algumas. – Meu pai me olhou com uma enorme cara de interrogação. – Está certo pai, só quatro, mas mesmo assim eu já as amo... Então, me perdoa eu tenho me sentido tão sozinha todo esse tempo, sem alguém que se importe... Por favor...


– Só está aqui há um mês e já as ama? – perguntou com um sorriso de canto, vindo a meu encontro. – Mas o quê se pode fazer se já dei folga para Sayako? – disse abraçando-me, pela primeira vez em anos...


– Huum... Sei de alguém que não vai sair do Japão e que eu amo muito... – Sorri marota.


– Eu conheço? – Perguntou dando uma risada leve. – Será que posso convidá-la para um jantar conosco amanhã?


– Conhece! E além de boa pessoa é mãe de família e dá bons exemplos para o filho... – Meu pai não percebeu minhas segundas intenções. – E com certeza ela aceitará vir jantar aqui!


– Se é assim... – Largou-me e olhou nos meus olhos. – Ligue e convide-a, minha princesinha! –sorriu.


É... Melody Wade está se moldando, mas não pense que por fazer as pazes com o meu pai me tornei fraca ou boba, ainda continuo sendo a durona Melody, o terror das menininhas e o desejo dos garotinhos... Há! Mas eu realmente estava sentindo saudade do que era realmente ter um pai.


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Notas finais do capítulo

Sejam generosos e deixem reviews... *-*
É ano novo :*
Ano novo, vida nova... Chega dessa vida de moitinha... kukukuku'
Oku no kisu =)