Unidos pela Musica escrita por Tokachi


Capítulo 7
Um Baile com Estilo!


Notas iniciais do capítulo

Minna! Gomenasai! Desculpem a demora, eu estava com um surto de falta de criatividade, só consegui terminar pq meu babe me ajudou....
Gente pelo amor de Deus, perdoai-me por esse pecado! mimimi*
Gente, o chap não tem nada haver com Baile de dança, compreendeu você?
Boa Leitura!

Lexa_Uchiha;*



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Voltei para sala ainda pensando em tudo o que havia acontecendo, será que era possível?, eu não sabia, tudo havia acontecido tão depressa... Ryu e eu? Não sei como vai ser daqui para frente a nossa relação... Éramos... Éramos... Aaah!

Eu gostava dele, ainda gosto... Aaai! Minha mente está tão confusa... E por que eu estou tão apreensiva assim? São coisas que não consigo explicar O tempo praticamente voou e eu nem notei que o fim da aula havia chegado fazer o quê? Nunca prestei atenção na aula de matemática mesmo, não é agora que eu vou prestar.

Levantei-me preguiçosamente enquanto via a multidão saído da sala como desesperados. Comecei a arrumar meu material lentamente, ainda pensando como iria ser a minha vida daqui para frente, ai estou parecendo uma velha que perdeu o marido, que horror. Nem notei que tinha gente, se é que se pode definir "aquilo" como gente.

- Olha, olha! A mentirosa do ano... - Aproximou-se a Zira e seus clones.

- A mentirosa do ano! - complementaram os clones.

- Olha, olha! As babacas do ano! Haha. - complementei com uma risada sarcástica enquanto terminava de arrumar a mochila e colocando-a nas costas e indo em direção à porta.

- Eu ainda vou te derrubar, Melody! - disse fazendo uma cara maquiavélica, juro que fiquei assustada, com tamanha feiúra dela.

- Estou morrendo de medo! - disse saindo da sala. Saí da sala pensando no que a "Zira" havia dito, com certeza ela era perigosa, teria que tomar cuidado com ela...

Ao chegar ao fim do corredor deparei-me com alguém que eu não queria ver, queira e não queria. Aaah isso está tão confuso.

- Dy! Ainda bem que você não demorou, senão eu iria te buscar na sua sala.

- Hahaha...- ri meio sem graça, ele não sabia o quão me deixava envergonhada. Fomos conversando sobre tudo o que havia acontecido durante a aula, mas nem ele e nem eu falamos nada sobre "aquilo" que aconteceu no terraço...

Conversávamos sobre o que aquela garota disse para mim no fim da aula, quando vi. Uma figura alta e masculina com cabelos levemente grizalhos ao lado de uma Limousine. Isso mesmo Christopher Wade, ô homenzinho mal. Não tenho certeza se o Ryu viu, mas sei que eu vi e arrastei-o para um canto do corredor para que meu paizinho lindo não visse...

-Você viu? – perguntei olhando de um lado para o outro.

-Eu vejo muitas coisas, depende do que eu tenha visto, do que você viu! – Agora eu fiquei confusa.

-Mas o quê? Ah! Esquece! Meu pai “tá” ali! – apontei para o portão. – Per l'amor di Dio! Diga que tem uma porta dos fundos!

-Seu eu disser, eu ganho outro beijo? Um melhor... – disse malicioso.

-Como assim melhor? – dei uma de desentendida que eu não sou boba.

-Assim. Mal tive tempo de piscar, como se eu quisesse. Ele rodeou minha cintura prensando-me contra si, e calmamente nossos lábios se encontraram em um beijo avassalador e único.

O jeito como nos beijávamos era incrível, nossas línguas pareciam estar em constante batalha sobre quem conduziria em ritmo intenso, que aos poucos cedi. Soltei a mochila e com braços livres rodeei-os entorno de seu pescoço aprofundando um dos melhores beijos que havia dado em toda a minha vida, seu hálito marmóreo me deixava sem chão, como uma sensação irreal.

“Estaria eu apaixonada?”. Essa pergunta vagava pela minha cabeça, toda vez que eu estava com ele, não importando o lugar, o mundo parava ao meu redor, era só eu e ele.

Estava tão desligada navegando no íntimo dos meus pensamentos que havia esquecido de respirar, apenas senti o suave toque dos lábios de Ryu contra os meus em um selinho, anunciando assim que o beijo havia terminado.

Automaticamente encarei o chão com o rosto queimando, seria isso possível? Melody Wade envergonhada? Fui tirada de meus devaneios pela voz rouca e sexy de Ryu...

- Respondendo sua pergunta, tem sim uma porta dos fundos. – disse sorrindo. Como eu sei se não estava nem olhando para ele? Dava para ouvir aquela risadinha dele, que vergonha.

Ele pegou minha mochila ainda no chão e fomos nós pela porta dos fundos até o apartamento dele. Em silêncio, mas fomos ninguém se atreveu de trocar mais nenhuma palavra. Mal sabíamos que um ser tão feio quanto o Sméagol estava de prontidão.

- Wade né? Ainda verá do que sou capaz! – Alguém dizia por traz de algumas colunas.

XXX

Caminhávamos a passos largos até chegar a um enorme prédio adentrando-o sem pressa, fomos em direção ao elevador e direto para o vigésimo sétimo andar.Logo chegamos ao apartamento dos “Ueno”.

Nunca havia reparado o quão era ocidentalizado, adentrei em silêncio e assim ficamos, reparei em tudo que havia na sala, quadros e porta retratos. Eis que veio então em minha mente uma pergunta, em todos esses porta retratos não vi, sequer, uma foto masculina, além das do Ryu... Resolvi perguntar...

- Não seu se é um incomodo, mas o seu pai trabalha aonde? - perguntei, tentando ao máximo não fazer aquela pergunta má "O seu pai morreu?".

- Não cheguei a conhecer meu pai... - disse indiferente fitando o chão.

- Me desculpa, eu não queri... - fui cortada com bruscamente. - Tudo bem, minha mãe não fala muito de, pelo visto ele não deve prestar. - disse tristonho.

-Bem se te conforta, meu pai não é dos melhores também. – disse sorrindo.

-É o que parece! Bem parece que nós dois não gostamos dos nossos pais – disse rindo e olhando pra mim.

Os olhos dele sempre me surpreendiam, eu mergulhava naquele mar de ébano e não sabia como sair. Ele parecia adorar quando isso acontecia, dava um meio sorriso e já começava a se aproximar, eu não conseguia sair daquele transe e ele não parecia se importar, era vantagem pra ele mesmo, suas mãos envolveram meu rosto e nossos hálitos se misturavam, eu fechava meus olhos a medida que a distancia sumia e então:

-RYU!! Cheguei!! – maldita hora que a Yuka não fez hora extra, num susto nós distanciamos, ambos corados e com olhares surpresos.

-Você não ia chegar mais tarde hoje mãe? – perguntou Ryu olhando para ela indignado.

-Ai filhinho, eu vim mais cedo, queria ficar perto do meu bebezinho – dizia apertando suas bochechas e fazendo biquinho, ele ficou mais vermelho que um pimentão e mal tinha se soltando dela e gritava dizendo que não era mais uma criancinha, era inevitável não rir nessas horas. Yuka simplesmente ignorou o filho e venho me cumprimentar.

-Que com que esta aqui Melody! Vou tentar fazer uma receita nova hoje, espero que de certo dessa vez. – disse Yuka esperançosa, mas vou ser bem sincera com a Yuka na cozinha não podia sair nada que preste.

-To vendo que agente vai ter que pedir pizza hoje – disse Ryu assim que Yuka saiu do cômodo.

-Você bem que podia ir ajudá-la, você cozinha bem e eu não to a fim de comer besteira hoje. – disse me levantando e indo até a cozinha.

-Quem é você e o que fez com a Melody? – perguntou assustado, afinal eu nunca recusaria uma pizza.

-A vamos não seja chato, ela esta se esforçando temos que ajudá-la. – disse virando pra ele e sorrindo. -Ta mais antes eu tenho que fazer uma coisa. – Ele disse e sorriu malicioso.

-O qu.... – mais uma vez ele se aproveita da minha distração, agarrou rapidamente na minha cintura e me beijou rapidamente, só pressionando seus lábios contra os meus e logo me soltou.

-Isso não me satisfez, mas nós temos que ajudar minha mãe. – disse rindo e me puxando até a cozinha.

Minha vontade era de puxá-lo de volta e beijá-lo, mas eu ainda estava em choque, mas passou logo, quando percebi estávamos os três na cozinha, rindo e fazendo brincadeiras bestas. Impressionante como eu conseguia ficar feliz tão rápido perto deles.

Logo o jantar estava pronto e como a Yuka estava muito feliz por ter cozinhado algo “comestível” ela nos deixou comer em frente a tv, logo nós terminamos de comer e resolvemos ver um filme, Yuka sentou no sofá e eu e Ryu no chão ao seu lado como estava meio frio ficamos debaixo das cobertas, Ryu agarrou na minha mão e não soltou de maneira nenhuma, quando eu percebi o filme já tinha acabado e os dois estavam dormindo, então eu sai de fininho.

Já era bem tarde por volta das 23 horas, mas eu nem me importei, cheguei em casa e subi pela minha janela, todos estavam dormindo então eu resolvi fazer o mesmo, só que quando passei pelo espelho grande que tinha perto da minha escrivaninha me assustei, eu estava com um sorriso tão bobo na cara, como pude vir andando de lá ate aqui com essa coisa da cara e não queria sair de jeito nenhum, eu simplesmente me sentia tão feliz e tão completa que não conseguia parar de sorrir, fui dormir assim mesmo, afinal felicidade não é algo pra se reprimir.


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Notas finais do capítulo

Reviews?? Fazem duas autoras bakas felizes, sim, sim... E ainda garantem o seu lugarzinho na Soul Society Viram, o "Baile" de lá de cima foi pq ela fugiu sem o pai ver ^-^