Unidos pela Musica escrita por Tokachi


Capítulo 3
Nova Vida


Notas iniciais do capítulo

Yo minnasan! Quem tá aqui é a Lexa! Hohoho' Até parece q alguém ta feliz em me ver TT.TT
Mais um chap fresquinho ^^



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Depois que chegamos no aeroporto, não troquei mais nenhuma palavra com meu pai, afinal eu não quero me estressar, e não quero que as pessoas comentem sobre mim, não que eu ligue para o que elas falam, mas não quero que meu pai me humilhe na frente de todos, se já não bastasse como ele sempre faz dentro de casa, me humilha e me joga para baixo... Acho que ele sempre está de TPM, sei não...

Fomos para área de embarque e em poucos minutos entramos no avião, e adivinhem, meu pai extravagante do jeito que é, escolheu o que? Primeira classe ou Executiva? Bingo! Primeira Classe... Eu não me importo nem um pouco de ir na econômica, pra mim tanto faz, em qualquer classe, vai dar tudo na mesma merda de país...

Chegamos e sentamos nas nossas respectivas poltronas sem falar nada, e eu quero que continue assim. Coloquei meus headfones no máximo e dei play na música Hell do Liars: In this darkness I encounter pain, the pain cuts me and makes me want to go to hell. "Nesta escuridão que encontro a dor, a dor me corta e me faz querer ir para o inferno."

Não estava escutando nada que se passava ao meu redor, estava concentrada na música que nem reparei que o avião decolou... Passaram-se algumas horas não sei quantas ao certo porque dormi, mas acordei quando aquela bendita aeromoça, com aquele uniforme ridículo e com aquele sorriso mais falso que nota de trinta e seis, e ainda por cima estava fazendo pouca com a minha cara...  Eu estava fula da vida, a minha vontade era de matar ela, por me acordar e ficar sorrindo pelo seu ato...

- Senhores passageiros, se olharem pela janela vão ver a província de Tokyo. Apertem os cintos que vamos iniciar o pouso... - Informou a jovem loura, com um sorriso mais falso que nota de trinta e seis.

- Merda... - resmunguei quando vi que estávamos chegando ao inferno 

- Olhe o vocabulário Melody! - meu pai me repreendeu, em fim ele falou

- Que seja! - retruquei inaudível

Depois que o avião pousou, meu coração apertou, e muito, como eu iria sobrevier naquele lugar? Eu não entendia uma palavra se quer que eles diziam e muito menos iria entender o que estava escrito naquelas plaquinhas, sorte que eles não pensão em si mesmos e colocaram em inglês...Pegamos nossa bagagem.

Caminhamos até o portão do aeroporto e encontramos um senhor japonês franzino com uma placa na mão escrito "Wade Hill King" e claro fomos até ele, e como sempre me olharam com uma cara de paisagem, naquela hora meu sangue subiu, a minha vontade era de dar uns tapas naquele velho, mas eu me controlei...

- Senhor Christopher Wade Hill King? - perguntou com mãos trêmulas enquanto lia o cartaz, como alguém pode mandar uma caquético para trabalhar? 

- Sim, você deve ser o senhor Takeshi, correto? - respondeu indiferente, o velho apenas assentiu com a cabeça 

- Venham eu vou leva-los até o carro! - exclamou enquanto dava-nos as costas 

- Ô Chris, ele vai dirigir? - perguntei um pouco tensa andando ao lado de meu pai

- Primeiro, não me chame de "Chris" - disse frio - Segundo, eu não vou entrar num carro no qual um caquético é quem dirige, o máximo que vou conseguir é chegar na nossa "nova casa" só no ano bissexto - deu ênfase no NOVA CASA - Ou morrer mesmo! - retrucou baixo, porém eu ouvi e tive que me conter para não rir, meu pai estava certo

Assim que chegamos no carro, e como meu pai é muito extravagante, adivinhou? Limousine, eu não me importo em ir de táxi ou de busão, mas... Não era o senhor Takeshi que ia dirijir, era um outro japa qualquer, Tamaka, Tanaka sei lá, é tudo com T... Não demorou muito e nós já estávamos num enorme palacete, se é que dá para definir assim, aonde meu pai arranja tanto dinheiro para jogar assim ao léu, será que meu pai insistiu para vir para cá para fazer parte da Yakuza? Ou ele tem com caso com o chefe?  Seja o que for é estranho...

- Chegamos! - Disse o velho

- Nem percebi, paramos no meio do nada, na terra dos algodões-doces em frente a um castelinho porque meu pai é gay! - disse ironicamente, idiota, por isso que eu falo que velho é "tamtam"

- Melody, fique quieta, não fale nada até eu dizer que pode falar! - disse arrogante enquanto saía do carro, ou melhor, limousine com o velho, típico de Christopher Wade,  te humilhar e te deixar no vácuo, já me acostumei

Entramos na mansão, se é que pode ser chamada de mansão, eu acho que mansão ainda é pequena se comparada a isso... Conhecemos todos os empregados, melhor, meu pai conheceu, eu não escutei nada, tudo que eu ouvia era um "RAHAHAHRAHARAHA" assim que conheci meu quarto, não dei nem tempo de falarem mais nada, me tranquei no mesmo pelo resto do dia, não falei mais com o meu pai e arrumei minhas coisas e guardei com muito carinho meu violino...

No dia seguinte acordei com batidas insistentes na porta, Bingo! Meu pai...

- MELODY! SE VOCÊ NÃO ABRIR ESSA PORTA AGORA NÃO VOU AGIR POR MIM! - gritava enquanto esmurrava a porta de madeira sei lá das quantas

- O que quer? - abri a porta com violência e perguntei com cara de poucos amigos, afinal, era oito e alguma coisa da manhã

- Se arrume e desça para tomar café, pois às nove e meia a senhorita Ueno vai vir para tirar suas medidas. - falou friamente, pois? Quem fala pois? Que seja, espera medidas?

- Como assim medidas? - perguntei confusa, meu pai riu da minha cara ou do meu cabelo que estava um lixo de tão emaranhado

- Do seu uniforme, você vai para escola na segunda feira! - disse desinteressado, às vezes meu pai parece um robô, nunca expressa nenhum sentimento, parece uma rocha, e... Espera um pouco, escola?

- Como assim... - não terminei de falar, meu pai fechou a porta na minha cara - Escola? - conclui a frase bem no vácuo

Me arrumei com o meu típico look, calça preta, blusa de mangas preta, meu colar de coração, meu ex que me deu, afinal nem sei por que namorei com ele, eu nem gostava dele... Bem me arrumei, e fui tomar meu café, quando eu ia me sentar na mesa a campainha toca e a empregada foi atender, dois minutos depois, entra uma mulher com aparência de uns trinta e sete anos e me puxa rapidamente da mesa.

- Ueno, Yuka Ueno! E você deve ser Melody! - disse dando um sorriso, mas logo se fechou quando reparou na carranca que eu fiz

- É... - me pus a dizer apenas isso, ninguém me interrompe quando eu estou comendo

Depois desse curto diálogo, não trocamos mais nenhuma palavra a não ser, ''Está apertado'' ou " E agora? Está melhor"

Quando estava totalmente fardada, horrível, me olhei no espelho, parecia que tinha saído de um filme de terror, blusa estilo marinheiro, saia pregueada não muito curta, meias grandes e pretas que vinham até a canela e sapatos parecendo de pastorzinho de igreja, a mulher deu um grande sorriso e murmurou algo tipo Kawaii e depois se pronunciou.

- Você está linda! - disse com um sorriso e com uma mecha de meus cabelos nas mãos, dei permissão? - Gostaria ter uma filha linda como você! - disse com um sorriso triste, espera aí ela estava me tacando olho gordo? 

- O que você disse? - perguntei com uma careta de susto, incrívelmente não tive vontade de matá-la, ela de certa forma, me trazia paz, isso é estranho...

- Calma, não é olho gordo se é isso que está pensando! - riu e eu acompanhei-a, isso era novidade para mim - É que eu tenho um filho, mas eu queria ter uma menina, mas como não tive, me contenho em verti-lo de menina só para rir... - o que? Ela veste o filho de menina? Essa coca-cola é fanta...

Conversamos tanto depois disso, que eu nem reparei a hora que ia passando, só notei quando Sayako nos chamava para o almoço, ela disse que teria que ir, por que achava que estava incomodando, mas não estava, há muito tempo eu estava acostumada as brigas e discussões com meu pai que havia esquecido de rir, a convidei para almoçar, pois não queria ficar sozinha já que não teria a adorável companhia de meu pai e ela aceitou, depois do almoço, continuamos conversando por horas, só fui notar as altas horas que eram quando meu pai chegou lá para umas sete, oito horas da noite, meu a conheceu e etc aí ela foi embora, acabou minha paz, dei meu típico olhar de "Oi, eu estou indo" e subi para meu quarto, tomei meu banho e vesti meu pijama e dormi...

Agora é só esperar pela segunda-feira...


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Notas finais do capítulo

Então minha povaa, como foi? Merecemos reviews?? Diz que sim minnasan ^^
oku no kisu ;*