O que os Irmãos Tem em Comum escrita por Darko


Capítulo 9
Frutas (Portugal e Brasil)




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Portugal, além das coisas que encontrou naquele país, apreciou muito as frutas. Na época que o colonisava, e até agora.

Agora mesmo dividia uma fruteira com seu brasileirinho. Mamão crescia em uma árvore na casa de Renato, amoras e ameixas também. Antes da sua pessoa chegar, o menor tinha saído para ir a feira de sábado.

Brasil gostava de frutas, e mais algumas coisas doces. Bastante. Desde pequeno, ele era uma formiguinha - lembrou Gueir.

- Obrigado por me convidar. - Lembrou de agradecer.

- 'Nada, véi. - Respondeu o brasileiro, esticando a mão para pegar um gomo de laranja.

- "Véi" Velho?

- Ah! Não, não estou te chamando de velho! É uma gíria!

- Crianças...

- Ei!

- Gueir, por favor. - Deu seu melhor sorriso sedutor, em seguida vendo as bochechas de Renato ficarem coradas.

- Portugal! É é Brasil para você também, seu gay!

- Por que não posso te chamar de 'Renatinho'?

- Porque não. - Gruniu, pegando uma banana agora.

Renato, ou Brasil, costumava ser uma pessoa muito gentil e amigável com todos. Mas com Portugal procurava menos intimidade - apesar de que, no fundo, gostaria de abraçar o português como costuava fazer com os amigos. Ouví-lo o chamar de 'irmão', como aconteçeu antes, seria o céu.

Enquanto pensava nas coisas acima, o brasileiro relaxava o pescoço, apoiando o queixo em uma das mãos. Com a outra mão ainda segurava a banana, esquecendo-se da fruta na boca.

Gueir se perdeu pensando em coisas parecidas, e depois nos olhinhos pensativos e distraídos do brasileiro. Ficou achando-o fofo, mas depois de notar na fruta cilíndrica entre os lábios do menor, começou a pensar em coisas nada castas.

- ...? - O brasileiro estranhou aquele olhar sobre si. Estranhou, até notar que ele o "comia com os olhos". Lembrou da banana e imaginou o que o português pensava.

Renato mordeu a fruta com força, estragando as fantasias de Portugal. O mais velho disfarçou e tragou a saliva que anteriormente quase escorria.

Com o rosto mais vermelho que um tomate, Renato continuou a comer a fruta, com mordidas rápidas.

Portugal pegou uma pêra e começou a descascá-la. Era engraçado ver o garoto ficar constrangido em sua presença, quando era tão extrovertido com os outros.

- Quer? - Ofereçeu um pedaço da pêra para o brasileiro. Das cinco pêras que tinha antes, o outro tinha comido três - aquela que descascou e mais uma eram do português.

Renato hesitou um pouco, mas aceitou a fruta. Esticou-se, pegando-a do portugês.
Depois de pegar o pedaço, lambeu a ponta dos dedos do maior.

Dessa vez, ele que havia dado motivos para pensar em coisas pervertidas!

- Renato...

- Pare de pensar em "coisas", eu gosto do caldinho. - Respondeu, mastigando. Um pouco do "caldinho" da pêra escorreu pelo queixo do brasileiro.

- ... Mesmo assim. - Segurou-o pelos ombros e lambeu o filete do queixo até os lábios do menor. - Eu também.

Depois daquela, acabaram dividindo a pêra inteira.


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Notas finais do capítulo

Tava comendo pêra ontem e fiquei com ela na cabeça. :3 q
Ee~ Brasil e Portugal~

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