Dont Stop Believin escrita por Nizz e Cherry


Capítulo 10
Capítulo 9




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Capítulo 9.

Ciúmes e romances.

 

— Dar o mapa do maroto para o Harry? – Ágatha se chocou. Já passava da meia noite, mas ela fora convocada pelos gêmeos para descer até o salão para conversarem.

— É. Ele não tem como ir para Hogsmeade. – Fred explicou.

— Sem falar que sabemos as passagens de trás pra frente e de ponta cabeça até. – George argumentou.

— É... – ela ponderou um pouco, bocejando logo depois.

— Dá pra acreditar em tanta animação, George!

— Nós aqui, decidindo o destino da nossa maior conquista...

— Eu achei esse mapa. - Ágatha retrucou.

—... E ela querendo tirar um ronco.

— E eu tô morrendo de sono. Amanhã cedo tem o passeio pra Hogsmeade, a gente podia ter decidido isso antes, né?

— O passeio ou seu encontro? – Ágatha estreitou os olhos para Fred.

— Os dois.

— Muito bem, foco no mapa! – George ergueu as mãos entre os dois, impedindo qualquer conflito.

— Por mim, tudo bem. – Fred deu de ombros. – O Harry está precisando mesmo de uma ajudinha.

— Eu não vejo problema nisso também. - Ágatha concordou.

— Beleza. Vamos entregar pro Harry amanhã. – George parou um instante. – Você vem com a gente pra cerimônia de entrega?

— Vou, ué. Por que não? – Ágatha cruzou os braços, confusa.

— Por causa do seu... Encontro? – Fred replicou.

— Vão ser apenas alguns minutinhos, não custa nada. Mas agora, meus queridos gêmeos, sabem o que eu e vocês vamos fazer?

— Uma festa?

— Vamos subir aquelas escadas e deitar em nossas camas, e dormir o que nos resta até amanhecer.

xXx

— Presente de Natal antecipado pra você, Harry. – Fred anunciou animado.

Ele, Harry, George e Ágatha estavam dentro de uma sala vazia, próximos à estátua da bruxa de um olho só.

Fred tirou o pergaminho do mapa e entregou na mão de Harry, que o encarou em confusão.

— E o que é isso?

— Isso, Harry, é o segredo do nosso sucesso. – George deu uma palmadinha carinhosa no pergaminho.

— Dói pra gente dar esse presente pra você, acredite. – disse Fred. – Mas decidimos, na noite passada, que você precisa muito mais dele do que nós. E, de qualquer maneira, já o conhecemos de cor. É uma herança que vamos deixar.

— E para que eu preciso de um pedaço de pergaminho velho?

— Um pedaço de pergaminho velho! – Fred fechou os olhos numa careta de dor. – Explique a ele, George.

— Bem... Quando estávamos no primeiro ano, Harry... Jovens descuidados e inocentes.

— Inocentes? Não pareciam inocentes na época. – Ágatha comentou para Harry, apoiando o braço no ombro de Fred.

— Você nunca foi uma santa. – George replicou.

Touché.

— Bem, mais inocentes do que somos hoje... Nos metemos em uma confusão com Filch. Ficamos sozinhos no seu escritório e, acidentalmente, conseguimos encontrar o pergaminho.

— Acidentalmente. – Fred gesticulou na direção de Ágatha.

— Um acidente entre minhas pernas e uma armadura, de fato.

— Muito bem Harry. É bem simples fazer o mapa funcionar. – George pigarreou, colocando a varinha sobre o pergaminho. – Eu juro solenemente que não vou fazer nada de bom.

Os riscos surgiram lentamente, descrevendo os corredores. Depois, os pés que simulavam as pessoas. Harry ficou maravilhado.

— Só pode ser brincadeira! Essa é mesmo...

— Hogwarts. – os gêmeos assentiram juntos.

— E... Não. Esse é...?

— Dumbledore.

— Em seu escritório.

— Andando.

— Ele faz muito isso. – disseram em seqüência, e Harry continuou eufórico.

— Harry, há sete passagens para sair de Hogwarts. Nós indicamos essa daqui. – os dois apontaram para a passagem marcada no mapa. – Da bruxa de um olho só. Te leva direto ao porão da Dedosdemel.

— Agora, Harry, não se esqueça. Quando terminar, é só dar um tapinha e dizer. Malfeito feito. – Ágatha alertou, fazendo o que dissera. As linhas sumiram, trazendo de volta à vida o pergaminho velho e vazio.

— Senão qualquer pode ler. – Fred e George disseram.

— Vejo você na Dedosdemel! – Fred exclamou e os três saíram dali, deixando Harry com o mapa.

— Missão cumprida. – George sorriu. – Foi triste me separar dele, admito. Mas me deu uma sensação boa, de que fomos heroicos por alguns segundos.

— E ele está dentro da sua cabeça de qualquer maneira. Não é como se fosse apagá-lo depois disso. – Ágatha argumentou.

— Agora, Hogsmeade.

— É, mas vamos pelo caminho permitido. Hoje a passagem secreta fica só pro Harry. – George disse.

— Ahm... Eu vou... vocês sabem. – Ágatha parou, coçando a nuca. Os gêmeos entreolharam-se, rolando os olhos e assentindo.

— Vai procurar o príncipe encantado.

— Nos vemos no Três Vassouras! – exaltou, disparando na direção do corredor.

Foi questão de segundos, que Fred e George fizeram questão de contar, até Ágatha tropeçar no chão cheio de neve e escorregar, caindo de joelhos ali.

— Não foi nada! – gritou, erguendo-se em seguida e correndo pela mesma direção. Fred encarou George, e os dois caíram na risada.

xXx

— Ah, o amor é lindo! – Alicia se animou. Estava com Ágatha e Abigail enquanto a primeira esperava seu "par" chegar. Ela parecia mais nervosa do que o normal, as bochechas vermelhas que não eram resultado do frio.

— McGonagall precisava falar com o Olívio justo agora. – Abigail resmungou.

— Não custa esperar. – Ágatha deu de ombros, aproveitando os instantes para respirar fundo e se concentrar naquela tarefa.

— Não vai precisar esperar tanto. – Alicia gesticulou para o fim do corredor. Abigail também sorriu, distanciando-se da amiga. – A gente se vê mais tarde no Três Vassouras!

— Desculpe a demora. – Ágatha girou nos calcanhares para encarar Wood. – McGonagall precisava mesmo falar comigo.

— Não tem problema nenhum.

— Vamos então? – ele esticou o braço para ela. Sorrindo, Ágatha aceitou.

Eles mantiveram a conversa agradável e diversa enquanto seguiam para o vilarejo. Ágatha se soltou mais conforme conversava com ele, esquecendo-se do nervosismo.

Os dois ficaram quietos depois, seguindo para o Três Vassouras. Para a sua sorte, não havia muita gente ali, então achar uma mesa mais reservada foi fácil. Pediram cervejas amanteigadas e depois ficaram se olhando, meio quietos.

— O que vai fazer quando sair de Hogwarts? – Ágatha disparou a pergunta, tentando quebrar a troca de olhares; nervosa de novo.

— Queria tentar entrar em algum time de quadribol. – ela assentiu com um sorriso largo. – O que, sou tão previsível assim?

— Digamos que você tem certo fascínio pelo esporte. E é bem notável. – Ágatha não conteve o riso, e foi acompanhada.

— É da minha natureza, não dá pra controlar.

— De qualquer maneira, você é um ótimo jogador. Vai se dar bem lá fora. 

— É, mas é meio complicado entrar em um dos times bons. Meu pai torce pelo Puddlemere United, então ele seria o homem mais feliz do mundo se eu conseguisse uma vaga. O Chudley Cannons também é muito legal, e... – Wood parou de falar de repente, vendo a expressão de Ágatha mesclar entre divertida e desconfiada.

— Você me chamou pra sair ou pra falar sobre quadribol? Sabe que eu torço pras Holyhead Harpies. – ela cruzou os braços, e ele riu.

— Er... Desculpe, eu acho que sou focado demais. Sobre o que quer falar?

— Ah, sei lá, sobre a vida. – ela deu de ombros. – Como anda a sua?

— Os N.I.E.M.s estão me matando. Os professores acham que nós somos de aço, sem contar o quadribol pra me preocupar. A família está tudo na mesma, briga de irmãos o tempo todo, normal. – Ágatha riu ao concordar. – E no quesito romance... Bem...

Ágatha pigarreou e fingiu se concentrar na cerveja amanteigada, fugindo do olhar dele.

— Vamos parar de falar de mim agora. E a sua vida?

— No meu caso, as N.O.M.s é que estão matando. A minha família está um caos completo, com a minha mãe enfurnada no trabalho. E eu fugi de casa antes do começo das aulas, então estou esperando o momento em que ela vai vir aqui e me transfigurar num armário de vassouras. – ela notou o riso preso dele e continuou: – E minha vida amorosa? Acho que eu estou gostando de um cara... – ela começou. – Mas não sei o que fazer. Eu não tenho coragem de me declarar e sou um desastre pra demonstrar sentimentos.

— Ah, quem sabe esse cara já não percebeu. – Wood deu de ombros, seu olhar indecifrável.

— Você acha? – Ágatha engoliu em seco, se perguntando quando foi que aquele lugar tinha ficado tão quente.

 

— Eu posso te confirmar que esse cara tá doidinho por você faz um tempo.

— Bom, então esse cara podia fazer alguma coisa pra provar.

Ágatha sorriu quando Wood puxou-a para si, encostando seus lábios nos dela.

 

 

xXx

— Aquela é a Ágatha? - Angelina comentou surpresa, mas em tom de voz baixo. Ela, os gêmeos, Abigail e Lino haviam entrado no Três Vassouras para tomar algumas cervejas amanteigadas, e qual foi à surpresa deles quando encontrou um casal aos amassos no fim do bar.

— É. - Fred resmungou.

— Eu esperei muito tempo por esse momento! Aquele tonto do Olívio estava gamadinho na Ágatha faz mais de ano, mas é muito lerdo pra tomar uma iniciativa. - Abigail sorriu na direção do casal, seguindo para a mesa que Angelina escolhera.

Era afastada do casal, mas ainda tinha visão para a mesa deles, o que pareceu deixar Fred mais desconcertado.

 

— Já foram até a Zonko's? - Abigail perguntou, tentando distrai-lo.

— Estava abarrotado, mas entramos antes. Somos os clientes favoritos deles. - George sorriu convencido.

— Então deem uma amostra pra gente do que pretendem aprontar nas próximas semanas! - Lino se juntou a Abigail para ajudar, finalmente desviando a atenção de Fred da mesa distante.

xXx

— Oi, Fred. - Ágatha o chamou. Já era noite, mas ela havia ficado com Wood no salão comunal até aquela hora. Nem tinha reparado quando Fred desceu as escadas. - Fred. Fred! - exaltou ao fim, ganhando o olhar dele finalmente. - Tudo bem?

— Tudo. - ele respondeu secamente.

— Sério?

— Tudo. - ele repetiu azedo.

— Caramba, só perguntei.

— E aí, como foi o encontro? - ele se sentou na poltrona ao lado da dela, a expressão indecifrável.

— Foi bom. - ela não conteve o sorriso sonhador. - Vocês estavam lá, não estavam? Mas saíram antes que eu fosse falar oi.

— Você parecia bem distraída mesmo.

Ágatha estreitou os olhos.

— Não vai falar sobre o que compraram na Zonko's? - tentou mudar de assunto.

— Vocês estão namorando agora? - ele continuou, e ela ergueu as mãos em frustração.

— A gente só se beijou, Fred, pelo amor de Merlin. Não foi nada demais!

— Você fala do Wood desde o segundo ano, claro que foi uma grande coisa. - ele bufou, e Ágatha recuou ao entender a reação.

— Tá com ciúmes? - seu rosto esquentou. E não foi de raiva.

Fred ficou de pé, o olhar abismado sobre o seu.

— É só preocupação com você. O Wood vai sair da escola, e eu não quero ter que te abraçar e consolar quando seu amor for embora no fim do ano.

— Eu não pedi que fizesse isso! - Ágatha ficou de pé também, armando uma careta de irritação. - E eu não vou chorar por causa de um garoto, e nem gastar mais tempo com você.

Deu as costas para ele, rumando furiosa para o dormitório.

xXx

— Ah, droga. - Ágatha resmungou ao terminar de ler a carta. A coruja havia acabado de deixar cair, e o primeiro dia de férias veio como uma maldição junto com aquela mensagem.

— O que houve? - Abigail questionou, tentando espiar o conteúdo.

— Minha mãe está no castelo. E quer falar comigo. Na sala do meu pai. - ela gemeu, enterrando as mãos no cabelo.

— Vai lá falar com ela. Ai você se acerta logo.

— Eu não quero ser transfigurada num armário de vassouras! - a loira guinchou amedrontada, mas se levantou com o empurrão da amiga.

Quando estava passando pela porta do salão principal, Ágatha esbarrou com os gêmeos. Seus olhos foram imediatamente para Fred e um bico emburrado ganhou seu rosto.

— Oi, Ágatha. Você por aqui! Quanto tempo. - George brincou para tentar descontrair.

— Oi, George. - ela sorriu na direção dele.

— Tá indo pra onde?

— Falar com meus pais. - ela bufou. - E conhecer uma das três maldições imperdoáveis pela minha mãe, provavelmente. Foi bom conhecer... Vocês. - ela crispou os lábios para Fred antes de se afastar.

George encarou o irmão com uma careta, cruzando os braços.

— Deixa de ser criança.

— Ela que ficou brava por nada. - Fred rebateu.

— Você começou a discussão, que eu saiba. - Abigail havia parado ao lado deles, assustando-os.

— Credo, assombração, dá um aviso antes! - George exaltou de volta, ganhando o riso da garota.

— Eu não vou pedir desculpas.

— Você foi babaca num dia que estava sendo bem importante pra ela. - Abigail retrucou irritada. - Você precisa pedir desculpas.

Fred fingiu não ter se abalado com a fala dela.

— George, ajuda! - Abigail o estapeou.

— Ei, eu sou gêmeo dele, não a consciência.

xXx

— Alô? – Ágatha esperou a porta se abrir. Lupin estava de pé atrás da escrivaninha e sorriu em sua direção, amigável e acolhedor como sempre. Foi a segunda presença na sala que a fez recuar em horror.

— ÁGATHA BLAKE LUPIN, COMO VOCÊ OUSOU FUGIR DE CASA E NÃO ME MANDAR UMA CARTA AVISANDO SOBRE O SEU PARADEIRO? NÃO FOSSE PELA MOLLY EU TERIA IDO TE PROCURAR EM AZKABAN!

— Porque quando você foge de casa, não tem a intenção de ficar se correspondendo com seu carrasco. – Ágatha retrucou, mantendo uma distância segura da mãe. Lupin parou ao seu lado.

— Sally, vamos com calma, está bem?

— Calma nada, Remus! – ela retrucou. – Não adianta tentar resolver as coisas agora porque essa garota está perdendo o rumo! Você não lidou com a educação dela todos esses anos, não é agora que vai começar. – Lupin pareceu atingido por essas palavras, e Sally suspirou. – Desculpe. Não era minha intenção...

— Não, Sally, está tudo bem. – ele sorriu compreensivo. – Eu entendo que você queira lidar com Ágatha do seu jeito, mas agora que eu estou aqui, que tal resolver as coisas com calma?

— Longe dos chicotes. – Ágatha resmungou de cara feia.

— Mocinha, eu nunca encostei um dedo em você e sabe disso. Mas posso começar agora.

— Ágatha, por favor. – Lupin pediu, erguendo as mãos. – Pode me dizer por que fugiu de casa?

— Porque eu não aguentava mais ela! – Ágatha esbravejou. – Anos e anos de distância e foco no trabalho e pouco tempo pra ficar comigo e de repente, por causa do seu emprego, ela só sabia me procurar pra reclamar. Eu sei da sua condição, mas imagino que ela esteja mais com ciúmes de você do que com medo.

— Ciúmes? – Sally parou ao lado de Lupin, indignada.

— É. Porque ele tem o tempo todo comigo nessa escola. E você nunca está do meu lado. – Ágatha não encarou a mãe por um tempo. – Eu sinto sua falta, e essas férias foram insuportáveis porque você finalmente estava em casa e só sabia brigar por qualquer coisa.

Sally se calou em choque.

— Ágatha, está tudo bem. – Lupin  a puxou para um abraço. – Sally, por favor. Não acha que está mais do que na hora de sentar e conversar com a nossa filha?

Ela assentiu perturbada.

— Amor. – ela se aproximou, tocando o ombro da garota. – Desculpe.

— Vou deixá-las a sós.

— Não! – Ágatha se agarrou ao braço dele. – Fica, por favor. Você faz parte dessa conversa.

— Ela tem razão. – Sally sorriu melancólica. – Desculpe, Ágatha. A pressão no Ministério tem me deixado maluca, e eu admito que fiquei com ciúmes de seu pai.

— Não tem porque ter ciúmes. Você a teve a vida toda ao lado dela... – Lupin bagunçou o cabelo da filha carinhosamente. – Eu só consegui mais tempo com ela agora.

— E de quem é essa culpa se não minha também? - Sally rebateu.

— Isso é passado, Sally. Passado. - ele sorriu para Ágatha. - Vão ficar bem agora?

— É, vai ficar tudo bem. – Ágatha abraçou a mãe. – Só se você parar de gritar comigo nas férias.

— Posso tentar.

— E me deixar visitar o papai. Chega desse negócio de distância, por favor. É insuportável.

— Ágatha, não sei se... – Lupin argumentou, mas a garota o cortou.

— Não vou durante semana de lua cheia, só isso. – Sally encarou Lupin durante um tempo. – E vou adotar o sobrenome dele agora. O quê? Você me deve umas recompensas pela gritaria.

xXx

— Ágatha? – ela se virou. Estava a caminho do vestiário de quadribol, para o jogo que teriam contra a Corvinal. Estava mais nervosa que Olívio, já que ele soara muito animado o tempo todo, comentando com todo mundo a respeito da Firebolt, a nova vassoura do Potter. 

— O que você quer? – ela disparou para Fred.

— Falar com você.

— Já está falando. – Fred suspirou ao se aproximar.

— Desculpe.

— O quê?

— Desculpe.

— Como é? – ela sorriu um pouco, aproveitando-se do momento.

— DESCULPE! Foi mal ter dito todas aquelas coisas pra você!

Ágatha lutou para esconder o sorriso, dando de ombros.

— É... Pode até ser. – ela voltou a andar. Fred rolou os olhos, alcançando-a em dois passos. Virou-a para si, esperando uma resposta.

— E aí?

— O quê?

— Me perdoa? – Ágatha cruzou os braços, seus olhos percorrendo o rosto dele. Por fim, suspirou.

— Claro, idiota. – ela balançou a cabeça quando ele sorriu. Virou-se de costas novamente. Desta vez, no entanto, Fred ergueu-a no ar. Ágatha chutou o ar quando se sentiu levantada, gritando em meio aos risos.

— Me larga!

— Baixinha. – ele replicou, passando por ela com um olhar de deboche.

— Baixinha é sua tia avó! – ela jogou-se sobre as costas dele, abraçando-o pelo pescoço.

— A tia Muriel é mesmo uma sujeita baixinha. – outra voz soou atrás deles. George vinha trazendo duas vassouras, acompanhado de Abigail e Alicia. – Então, os velhos rabugentos finalmente fizeram as pazes?

— Boa sorte no jogo! – Alicia desejou. – Sinto muito ter que torcer pra minha casa, mas são as regras não.

— Vamos, temos que ir derrotar alguns corvinais. – George empurrou o ombro de Alicia de leve, ganhando um gesto nada gentil em resposta.

Já no campo, os jogadores se preparavam para a partida.

— Agora que voltamos a ser amigos, não vou precisar te acertar com um balaço. – Fred brincou para Ágatha.

— Eu arrancaria sua cabeça num chute antes disso, Weasley. – ele deu risada.

Foi dado início à partida, e a grande novidade é a Firebolt que Harry Potter está montando pelo time da Grifinória. Segundo o Qual Vassoura, a Firebolt será a montaria escolhida pelos times nacionais no Campeonato Mundial deste ano...

— Jordan, você se importa de nos dizer o que está acontecendo no campo? – a professora McGonagall interrompeu a narração.

— Certo, professora, eu só estava situando os ouvintes... A Firebolt, aliás, tem um freio automático e...

— Jordan!

Ok, Ok, Grifinória tem a posse da goles, Ágatha da Grifinória está voando em direção à baliza...

Grifinória lidera por oitenta pontos a zero, e olhe só o desempenho daquela Firebolt! Potter agora está realmente mostrando do que ela é capaz de fazer, vejam como muda de direção – a Comet de Chang simplesmente não é páreo para ela, o balanceamento preciso da Firebolt é visível nesses longos...

— JORDAN! VOCÊ ESTÁ GANHANDO PARA ANUNCIAR A FIREBOLT? VOLTE A NARRAR O JOGO!

Corvinal começou a jogar na retranca, e já tinha marcado três gols, o que deixava a Grifinória apenas cinquenta pontos á frente. Se Cho Chang apanhasse o pomo antes de Harry, Corvinal ganharia.

Enquanto Ágatha e Angelina dividiam-se em fazer os gols, Harry quase apanhou o pomo, mas para evitar a colisão com Cho, guinou no último momento.

— HARRY, ISSO NÃO É HORA PARA CAVALHEIRISMO! – berrou Olívio. – SE FOR PRECISO, DERRUBE-A DA VASSOURA!

O que aconteceu depois foi rápido. Harry avistou três dementadores em campo, e usou um feitiço do Patrono para afugentá-los. E, com isso, também, conseguiu agarrar o pomo de ouro.

— ISSO AI, GAROTO! – Olívio se animou.

Ágatha, Angelina e Katie, todas tinham beijado Harry. Fred abraçou-o com força, felizes pela captura do pomo. Haviam vencido aquele jogo, e isso os colocava mais próximos da taça de quadribol.

— Não eram dementadores. – Ágatha comentou rindo. Angelina, ao seu lado, caiu na gargalhada também.

Amontoados no chão estavam Malfoy, Crabbe e Goyle, e Minerva, claro, dando-lhes uma bronca daquelas.

— Vamos, Harry! – disse George. – Festa! Sala Comunal da Grifinória agora!

 

A comemoração durou o dia inteiro e se prolongou até tarde da noite. Fred e George desapareceram algumas horas e voltaram com várias garrafinhas de cerveja amanteigada, abóbora espumante e vários sacos de doces da Dedosdemel.

— Como foi que vocês fizeram isso? – Angelina indagou assombrada.

— Com uma pequena ajuda de Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas. – murmurou Fred próximo à Harry. Ágatha, que também estava próxima, sorriu para ele.

 

xXx

— Vai dar certo. – Ágatha segurou a mão de Wood enquanto seguiam para o vestiário. Era o jogo final, contra Sonserina. Se vencessem, a taça de quadribol seria deles.

O time entrou em campo sob uma onda gigantesca de aplausos. Três quartos da torcida usava rosetas vermelhas, agitavam bandeiras vermelhas ou faixas com as palavras de ordem: "PRA FRENTE GRIFINÓRIA!" e "A COPA DOS LEÕES!".

— E ai vem o time da Grifinória! – Lino Jordan exclamou animado. – Potter, Bell, Johnson, Lupin – espera, LUPIN? Ágatha, você é filha do professor... Tá bem, professora McGonagall, desculpe... Weasley, Weasley e Wood. Considerado por todos o melhor time que Hogwarts já viu em muitos anos.

As vaias da Sonserina vieram logo depois, mas ninguém se importou.

O aperto de mãos entre Flint, capitão da Sonserina, e Wood, parecia mais uma queda de braço. Ágatha olhou hesitante para a arquibancada, e depois para os companheiros de time. Sorriu para Fred e George ao fim.

— E Grifinória com a posse da bola, Ágatha Blake – força do hábito - da Grifinória, voando direito para as balizas da Sonserina, em boa forma, Ágatha! Arre, não, a goles foi interceptada por Warrington. Warrington da Sonserina partindo em velocidade pelo campo...

PAM!

Uma boa rebatida de um balaço por George Weasley, Warrington deixa cair a goles, que é apanhada por Johnson, Grifinória com a posse da bola outra vez, aí Angelina, bom desvio de Montague! Se abaixe Angelina, ai vem um balaço! ELA MARCA! DEZ A ZERO PARA GRIFINÓRIA!

De repente, ela quase foi derrubada da vassoura por Marcos Flint, que colidira em cheio com ela. Fred lançou um balaço contra Flint pouco tempo depois, causando o impacto do seu nariz com a vassoura.

Madame Hooch deu pênalti para Grifinória e para Sonserina.

— Ah, nem vem! – Fred se revoltou, mas Madame Hooch já havia apitado. Ágatha se adiantou para cobrar o pênalti

— ISSO AÍ, ÁGATHA! – gritou Lino. – SIM, SENHORES! ELA FUROU O GOLEIRO! VINTE A ZERO PARA GRIFINÓRIA!

— É claro que Wood é um esplendido goleiro!— comentou Lino. – Esplêndido! Difícil de vazar – muito difícil mesmo – SIM SENHORES! EU NÃO ACREDITO! ELE AGARROU A BOLA!

Mais para frente, Montague, um artilheiro da Sonserina, cortou a frente de Katie Bell e agarrou a cabeça dela invés da bola, fazendo-a derrubar a goles. Pênalti a favor da Grifinória.

TRINTA A ZERO! TOMA SEU SUJO, SEU COVARDE!

— Jordan, se você não consegue narrar imparcialmente...

— Estou narrando o que acontece, professora!

— Mau jeito, rapazes! – Lino exclamou quando os batedores da Sonserina colidiram ao tentar acertar Harry.— Vão ter que acordar mais cedo para vencer uma Firebolt! E Grifinória fica com a posse da bola mais uma vez, quando Blake toma a goles, Flint emparelhado com ela, mete o dedo no olho dele, Ágatha! – foi só uma brincadeira professora, só uma brincadeira – ah, não, Flint toma a bola, Flint voa para as balizas da Grifinória. Vamos lá Wood, agarra...

Mais para frente, Ágatha marcou novamente, dando à Grifinória quarenta a dez. Depois, foi a vez de Katie, que elevou dez pontos o placar da Grifinória. Dois balaços acertaram em Wood quando Fred e George estavam protegendo Katie, o que deixou Madame Hooch fora de si.

— Não se ataca o goleiro a não ser que a goles esteja na área. Pênalti a favor da Grifinória!

Angelina marcou. Sessenta a dez.

Instantes depois, Fred arremessou um balaço contra Warrington, derrubando a goles de suas mãos. Ágatha apanhou a bola e enterrou-a no gol da Sonserina.

Setenta a dez.

— SEU SAFADO NOJENTO! – Lino disparou. Malfoy segurava a cauda da vassoura de Harry, impedindo-o de alcançar o pomo. – SEU SAFADO NOJENTO, FILHO...

Nem mesmo McGonagall se aguentou. Ela apontava o dedo para Malfoy, gritando palavras furiosamente.

Sonserina com a posse, Sonserina corre para o gol. Montague marca. — gemeu Lino. – Setenta a vinte para a Grifinória.

Angelina Johnson pega a goles para Grifinória, aí Angelina, VAI, VAI! – ELA MARCOU, ELA MARCOU! Grifinória lidera por oitenta a vinte!

Harry fez um mergulho de repente, mais à frente de Malfoy, e todos dos dois times pareceram prender a respiração por aqueles segundos.

— PEGOU!

O estádio explodiu, Harry ergueu o pomo enquanto sobrevoava as arquibancadas. Wood voou até ele, quase cego pelas lágrimas. Depois Fred e George colidiram com eles. E, por fim, as vozes de Ágatha e Angelina e Katie.

— GANHAMOS A TAÇA! GANHAMOS A TAÇA!

Já em terra firme, Harry foi carregado até a arquibancada onde estava Dumbledore, em pé, com a enorme taça de quadribol em mãos. Wood passou a taça para as mãos de Harry, enquanto o capitão da Grifinória era abraçado com força por Ágatha.

No vestiário, todos se trocaram apressados para a comemoração na sala comunal da Grifinória - que, desta vez, durou até o amanhecer.

xXx

A felicidade por terem ganhado a taça de quadribol durou uma semana. Junho chegara, trazendo os exames para todos eles.

Ágatha conseguira convencer os gêmeos a estudar. Eles passaram o dia na biblioteca, revisando as matérias e tudo mais que podiam fazer. Os horários das N.O.M.s já haviam sido entregues.

Estava calor, mas nenhum deles poderia aproveitar para passar o dia deitados debaixo de uma árvore. Teriam exames teóricos e práticos para se preocupar durante duas semanas. Os exames escritos eram pela manhã, e os práticos à tarde. Teriam apenas à noite para revisar a matéria do dia seguinte.

O primeiro exame foi de Transfiguração. Até mesmo Fred e George pareciam nervosos.

O exame teórico foi realizado no Salão Principal. As mesas foram afastadas, dando lugar às carteiras individuais. As perguntas não eram complicadas, mas quem fizesse com pressa acabaria mal. Os gêmeos saíram do salão reclamando.

O exame prático consistia em uma série de transformações de um animal, para objetos grandes e pequenos. E, por fim, reconstituí-lo como era no inicio. Deveria haver pelo menos meia dúzia de feitiços para se recordar, e até Ágatha se enroscou no meio.

No dia seguinte, Ágatha e Alicia tiveram Trato de Criaturas Mágicas. O exame teórico foi fácil, e o prático... Um pouco estranho. Consistiu em encontrar alguns vermes-cegos e um tronquilho, e também capturar um amasso. Hagrid havia colocado alguns vermes-cegos e tronquilhos na floresta proibida, e como os últimos eram pequenos demais, foram os mais difíceis de localizar. Depois de localizá-los, era apenas levá-los para Hagrid e a prova estava cumprida. Os amassos precisaram ser enfrentados com uma azaração leve, mas foram os mais fáceis de achar.

O exame de Herbologia foi mais difícil na prática. Havia uma série de arbustos tremulantes que eles tinham que replantar, cuidadosamente, já que aquelas plantas eram agitadas demais e poderiam ser danificadas. Também tiveram que colher folhas de cocleária, que seria usada no exame de Poções do dia seguinte.

E foi exatamente isso. Além da alta dificuldade na prova teórica, Snape parecia feliz em ver os alunos serem castigados com as poções na prova prática. Eles tiveram que fazer uma Poção Fortificante (com os ingredientes principais de Suco de Romã e Sangue de Salamandra) e, enquanto ela ficava pronta, uma Poção para Confundir (a que usava as folhas de cocleária). Ágatha foi a única otimista ao sair do teste.

Na sexta-feira, tiveram o exame de Feitiços. Tanto na prática quanto na teórica, eles se saíram bem.

Durante o fim de semana, Ágatha, os gêmeos, Abigail, Angelina, Lino e Alicia reuniram-se para estudar para os exames de DCAT da quarta-feira. Era a matéria mais exigida para a carreira de auror, além de ter o exame prático mais complexo.

O teórico não foi tão assustador quanto eles pensavam. E o prático consistia em uma série de criaturas que eles tiveram que enfrentar. Primeiro começavam com os Grindylows, com o feitiço 'Relaxo'. Depois, seguiram para um Barrete Vermelho, que era repelido com uma azaração. Havia uma dupla de salamandras para serem colocadas em uma jaula e por fim, um hinkypunk para ser enganado antes que o aluno fosse, já que foram colocados em um local escuro.

Foi, enfim, o último teste.

— Nem acredito que acabou! – Lino exclamou, jogando-se no sofá da sala comunal da Grifinória. – Vocês viram os testes de DCAT? Aquele hinkypunk era uma peste, eu quase caí.

— Eu achei divertido. – Ágatha comentou. Ela sentou-se na poltrona, com o gato Anúbis no colo. – Esperava algo mais complicado. Tipo um bicho-papão ou um Inferis.

— Inferis fazem parte dos testes de N.I.E.M.s, para nossa sorte. – Abigail disse. – Eles são assustadores.

— É, mas são interessantes.

 

— Então, que tal nós pararmos de falar de aulas e descansar um pouco? – Lino propôs.

— Tô dentro. - eles concordaram em uníssono.

xXx

— Como é? - Ágatha exultou furiosa.

— Achei que já soubesse. O professor Snape anunciou para os alunos da Sonserina que o professor Lupin é um lobisomem, por causa de tudo que aconteceu ontem... – Alicia explicou em voz baixa, parecendo temerosa que a fofoca se espalhasse. Não que já não estivesse feito, já que todo o castelo parecia saber. – Lupin está fazendo as malas.

— Mas por quê? – Ágatha indagou assombrada.

— Disseram que pediu demissão logo de manhã. – Alicia disse tristemente. – Justo ele, nosso melhor professor.

— Ah, eu vou envenenar o Snape! - Ágatha se levantou.

— Calma, vai ter tempo pra isso. – Fred segurou seu braço.

— Não é melhor ir falar com o seu pai? – George indagou.

— Aí, Lupin! – ela se virou na direção de Malfoy, que vinha caminhando aos uivos. – Auuuu. – ele repetiu, rindo junto com os amigos dele.

— Aí, Malfoy. – ela moveu a varinha e sussurrou vingardium leviosa, colocando o garoto de ponta cabeça, as calças arriadas até seus joelhos.

 

Fred e George começaram a gargalhar.

Chegando à sala de Lupin, parou perto da porta aberta. Seu pai estava de costas, arrumando alguns suéteres dentro da mala.

— Olá, Ágatha. – Ela se assustou com o cumprimento, e se aproximou. Havia um pergaminho bastante familiar sobre o tampo da mesa, com o mapa do maroto nele.

— Como isso veio parar aqui?

— Você conhece o mapa? – ele se virou com um sorriso. - Considerando com quem anda, não me surpreende muito. - Brincou, apesar da aparência exausta. Exibia uma dúzia de novas cicatrizes recentes, todas pelo rosto.

— Por que se demitiu? – ela indagou. – Essa escola merece ter você.

— Imagino que os pais não vão ficar satisfeitos com minha condição. Principalmente sendo eu quem ensinarei seus filhos. – Lupin argumentou, terminando de guardar alguns pergaminhos.

— Mas... Você foi o melhor professor de Defesa Contra a Arte das Trevas que tivemos. Não é justo.

— A vida não costuma ser justa. Mas, Ágatha, não estou pelo que está acabando, mas pelo que foi esse ano. – ele sorriu, colocando a mão no ombro dela. – Tive a oportunidade de me aproximar de você filha. Sem contar que eu pude ver o quanto você se tornou brilhante.

Ágatha assentiu, sentindo os olhos marejarem. Lupin sorriu, abraçando-a. Ela se afastou depois, o suficiente para encará-lo com um sorriso.

— Nos vemos nas férias, pai.

— Boa sorte. – ele desejou. – Daqui pra frente.

— É. Pro senhor também. – ela sorriu.

xXx

— Vocês deram sorte, em. – Ágatha comentou. Ela e os gêmeos estavam na sala comunal enquanto examinavam seus resultados nos N.O.M.s. Haviam passado raspando em todos eles, enquanto Ágatha, bem... Ela tinha a melhor nota em quase todas.

— É, chega de falar de notas. Me dão dor de cabeça. – George resmungou.

— Passamos, é o que importa. – Fred concordou.

— Agora, vamos para o salão principal. Estou morto de fome.

A Grifinória havia ganhado o Campeonato das Casas, principalmente pelo ótimo desempenho na conquista da Taça de Quadribol. A festa para o fim do ano letivo foi em meio a bandeiras vermelhas e douradas, e muita comemoração.

No outro dia, Ágatha estava sentada na sala comunal, já com seu malão. Aguardava Abigail, Lino e os gêmeos. Sorriu quando Olívio terminou de descer as escadas, um pouco cabisbaixo. Ela correu até ele, abraçando-o com força.

— Vai me escrever nas férias, não é? E durante o meu ano letivo, sempre. – ela pediu, beijando-o longamente. Olívio assentiu, sorrindo.

— Então, como ficamos? – ele indagou.

Ágatha parou, sem imaginar como poderiam manter um relacionamento à distância. Ainda mais com ele indo tentar tantos times em tantos lugares agora.

— Acho que foi bom enquanto durou. - ela deu de ombros.

— É, sem compromisso. – ele sorriu compreensivo. – Mas, enquanto não estamos fora de Hogwarts... - Olívio a puxou para um beijo.

— Ah, melação não, por favor! – ouviram George ao fundo.

— É, Olívio, quer que sua última impressão para nós seja o quê? – Fred exaltou indignado. Ágatha e Wood separaram-se aos risos.

 

— Arranjem uma cabine só de vocês, beleza? – Lino concluiu.

xXx

— Acho que vou chorar, Fred. – George murmurou, assistindo enquanto Ágatha acenava para Olívio. Haviam acabado de chegar à estação King's Cross, e Wood partia com Abigail para encontrar os pais.

— É, um amor breve, mas realmente tocante. Aposto que ano que vem ela já vai estar apaixonada por outro. – Fred brincou.

— Verdade, como vocês ficam? – George se mostrou curioso.

— Foi bom enquanto durou. – Ágatha deu de ombros, pegando o gato no colo. – Nos vemos nas férias! – Ela exaltou ao abraçá-los.

— É...

— Copa Mundial de Quadribol, se lembra?

 

Continua...


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