Lua Azul escrita por Mandy Blanche


Capítulo 2
Capítulo Um


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Ai esta o primeiro capitulo da fic. Esse é sobre o ponto de vista da Bella.Tenham carinho com essa fic pois ela é o meu bebe.Ela pode ser um pouco complicada de entender, os mistérios dela serão desvendados com o tempo.
O mundo dessa fic, alguns fatos que aconteceram na nossa historia nunca aconteceram ou serão modificados.Mas o que vocês precisam saber e que os vampiros, não importando se puros ou evoluído sempre dominaram tudo.Mas eu vou explicar um pouco mais lá em baixo.
Até lá embaixo.
Agora aproveitem os capítulos =]
Beijoos ;*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/102951/chapter/2


Capítulo Um

Bella PDV.

Eu estava perdida.

Não literalmente, eu sabia no lugar onde estava, essa era uma das poucas coisas que eu tinha certeza sobre mim mesma agora.

Por isso eu sempre fui tão diferente, nunca fui uma vampira normal como todos os outros da família, nunca pareci com o meu suposto pai e mãe. Ele havia me roubado porque sabia que eu seria diferente, só por isso. Ele só não contava que as inúmeras vantagens que ele ganharia viriam com um problema que poderia acabar com todo o poder dele.

Sai correndo, eu não tinha muito tempo, tinha que sumir. Ou eu sumia ou eles iriam me matar. As pessoas com que eu havia crescido, meus próprios pais... todos queriam me matar. Nem todos, tia Didyme e tio Marcus gostavam de mim, eu vi isso nos olhos deles.

Eu não sei o que houve. Meu pai me amava, eu tinha certeza disso. Ele tinha se afastado de mim de uns anos para cá, me tratava mais como se eu fosse um item conveniente de ter em casa, mas eu pensava que era o governo que o deixava assim. Eu pensava que ele ainda me amava do mesmo jeito, mas ao que parecia eu estava enganada.

Enquanto meu pai havia se afastado, tio Marcus e tia Didyme sempre me trataram como seu eu fosse realmente a filha deles de sangue, era eles que sempre haviam me ensinado o que era certo e errado, sobre valores e a moral que todos deveriam ter. Eles me amavam e confiavam em mim. Eu ainda me lembrava das palavras que eles disseram enquanto me ajudavam a fugir do castelo pela passagem secreta que todos pensavam não existir, eu a havia descoberto quando tinha me perdido no castelo:

- Você tem poder nas mãos minha querida – disse Dydyme com aquele sorriso maternal que ela sempre me dava – poder o suficiente para mudar tudo que nós acreditamos ser o certo.

- Eu não queria isso – choraminguei – Eu só queria ser normal

- Nós sabemos pequena – disse Marcus com aquela voz cheia de confiança e carinho – Mas a coisas que nós não podemos controlar, coisas que podem não fazer muito sentido agora, mas que irá fazer algum no futuro.

- Mas e enquanto esse futuro não chega? – perguntei com lagrimas nos olhos – Eu não tenho a menor ideia de para onde ir, não sei o que tenho que fazer, o que escolher e tenho certeza que Aro e toda sua guarda vai esperar isso fazer algum sentido para mim.Eles me querem morta – coloquei tudo para fora de uma vez – O que eu faço? – inquiri desesperada

- Primeiro fique calma minha querida – disse meu tio – Você não irá conseguir nada se não raciocinar

Resolvi seguir seu conselho e comecei a respirar fundo tentando acalmar minha respiração. Quando meu tio notou que eu estava mais calma continuou:

- A segunda coisa que eu acho que você tem que fazer é ir atrás de suas origens, com certeza se você souber de onde veio quem são seus pais, e o que ele são, vai ter pelo menos uma ideia do porque você ser a escolhida pela profecia.

- Mas como eu vou descobrir isso? – perguntei receosa - Eu não tenho a mínima ideia de onde eu vim – expliquei sem esperanças

- Isso é fácil meu anjo – disse Didyme – Quando Aro seqüestrou você, seu tio fez questão de saber de que cidade era a maternidade que onde ele a havia pego – explicou ela

- E de que cidade era? – perguntei me sentindo curiosa para saber algo sobre mim que era verdade

- Forks – disse Marcus divertido

- Forks? Acho que eu já ouvi falar nessa cidade... só não lembro o que – disse procurando nas minhas lembranças algo sobre essa cidade que pudesse me ajudar e que explicasse a diversão dos meus tios.

- Querida, Forks é simplesmente uma das únicas cidades neutras que existem – explicou sorrindo levemente

- Oh! – disse nervosa, afinal eu nunca tinha sido levada para uma dessas cidades, mesmo que Aro e os representantes de outras raças sempre se encontravam nelas.

Nessas cidades mesmo sendo os vampiros originais que ainda dominavam, vampiros evoluídos e humanos conviviam em perfeita harmonia. Eles respeitavam as regras de sua própria raça, regras que não só estipulavam limites como também procuravam manter a paz.

Nas cidades “normais” somente os vampiros originais que tinham liberdade para tudo e os vampiros evoluídos não tinham liberdade praticamente para nada e muito menos humanos tinham paz, havia também uma fronteira que delimitava a área que era permitida para eles.Os humanos viviam em qualquer um dos lados.

- Seu único trabalho irá ser chegar lá – disse Dydime – Forks é consideravelmente distante, mas se você pegar os caminhos certos e seguir seus extintos. Acredito que isso não será problema

- Ok! – disse ainda um pouco nervosa – O que eu faço depois?

- Acredito que você deve pensar no que fazer, deve ver quais são sua opções e escolher o que achar certo – disse meu tio com um tom serio

- Mas e seu escolher errado? E se o que eu achar que é o certo não for o certo? – perguntei desesperada – Não sou só eu que vai ter que conviver com minhas escolhas, todos irão aguentar as consequências, eu não to pronta para isso – disse soltando algumas lagrimas que eu estava segurando desde o começo dessa loucura

- É por você achar que não esta pronta, que eu acredito que você esta – disse meu tio com compreensão – Bella, você tem ideia de como é difícil isso que você tem que fazer? Acredito eu que tem, mas nem por isso está se escondendo ou se entregando, você ao contrario do que muita gente faria esta escolhendo enfrentar isso de frente, assim como todas as consequências que isso pode gerar.

“Você é boa Bella, boa de verdade e tem uma sabedoria que é difícil jovens da sua idade terem. Eu confio em você Bella.Não só eu e sua tia mas muitos do que estão aqui e não tem coragem de admitir que Aro esta errado por terem medo de morrer, você é a esperança deles Bella.”

 “Mas seja o que você escolher Bella, mesmo que seja o errado, o que eu duvido muito que aconteça, eu e sua tia sempre irá amar você – disse ele me abraçando e em seguida olhando nos meus olhos – Isso nunca irá mudar.

Em seguida fui abraçada por uma Didyme chorosa.

- Se cuide meu anjo – disse depois de me abraçar e me entregou uma mochila azul relativamente grande – Aqui tem tudo que você precisa, desde dinheiro e cartão de créditos tanto em nossos nomes como também com um nome falso, lembranças, algumas roupas lentes de contatos e outras coisas que você possa precisar.

- Também colocamos a chave de um carro que deixamos no aeroporto de Seattle para você. Sabemos que de Salem ate Seattle tem uma boa distancia mais acreditamos que você pode dar um jeito – disse piscando para mim – Colocamos disfarces porque acreditamos que em pelo menos dois dias você estará com o rosto estampado em todos os jornais.

- Como eu faço para fugir? – perguntei nervosa

- Você nunca viu onde dá essa passagem não é? – perguntou meu tio sorrindo

- Não, nunca pensei que um dia iria ter que fugir. Para mim isso daqui só era um lugar para eu ficar sozinha, e só sabia que isso daqui abria por causa do feixe de luz que atravessava uma brecha da parede de pedra - expliquei calma

 - Quando eu puxar essa parede você vai estar a pouquíssimos quilômetros da fronteira – disse ele – Então você vai correr ate atravessá-la, o território dos evoluído é barrado por montanhas e pelo que eu sei pouquíssima gente passa por lá você vai passar por elas para chegar nas estradas e seguir em direção ao estado de Washington.

- Mas e se um evoluído me ver? – perguntei não por estar duvidando nem um pouco dos planos do meu tio, somente por precaução.

- A chances são praticamente nulas – disse duvidando – Eles não costumam ficar perto dos limites, mas para todo caso você se parece muito pouco com uma vampira original assim como se parece pouquíssimo com uma evoluída, a maioria dos seus traços são características próprias suas. O que eles podem pensar é que você é uma espécie de humana raríssima.

- Ok – disse mais calma – Eu vou indo

Abracei tio Marcus e tia Didyme – talvez pela ultima vez.

- Eu amo vocês – disse a eles quando já estava fora da passagem – Vou sentir saudades

Então comecei a correr, deixando para traz o que eu sempre considerei que era minha casa.

Ainda corria na minha maior velocidade, meus pensamentos estavam longe. Em Forks e no que eu poderia encontrar por lá.

Já estava perto das montanhas, resolvi parar um pouco, já não estava aguentando mais. Essa é uma das coisas que eu tinha de incomum, apesar de eu poder correr em uma velocidade igual a ambas as raças de vampiros, ao contrario deles que nunca cansavam eu tinha um limite. Não conseguia correr por vários dias seguidos como eles, depois de algumas horas eu cansava.

Olhei para frente e vi as montanhas que estavam a poucos metros. Me encostei em uma arvore e respirei fundo.

E já estava convencida de que não iria topar com ninguém quando ouvi uma voz suave como veludo, vindo de algum lugar atrás de mim:

- Algo me diz que você não deveria estar aqui.

Me virei procurando o dono da voz e meus olhos ficaram presos em outro par de olhos. E eu fiquei estupidamente deslumbrada







Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Lua Azul" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.