Um Presente para Edward ! escrita por sisfics


Capítulo 29
Capítulo 28




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Edward Pov

Beijei de leve seu pescoço, depois desci pelo ombro e as costas. Deliniei sua cintura até esbarrar no lençol que sinceramente estava me atrapalhando. Bella suspirou pesadamente e tive a certeza de que ela já estava acordada, então voltei a subir com os beijos até chegar na sua nuca.

- Edward.- ela gemeu.

- Bom dia! -sussurrei no seu ouvido.

Agarrou o travesseiro com um pouco mais de força e sorriu.

- Bom dia!

- Sabe que horas são, mocinha? - perguntei.

Tentou segurar a risada, mas não conseguiu.

- Não sei, mas esperava que você me deixasse dormir mais.

- Nossa filha vai acordar. Temos que fazer o café e ela não pode nos ver assim na cama, não é? - consegui a convencer de se levantar.

Ela enrolou o lençol ao redor do corpo e se sentou.

Uma claridade forte entrava pela janela e iluminava seus cachos castanhos soltos pelo ombro. Ela percebeu que eu a olhava daquela maneira e corou.

- O que houve? - perguntei.

- Estou me lembrando de uma coisa.

- O que?

Veio para mais perto de mim, entrando ainda mais na claridade, me mostrando os olhos cor de chocolate.

- Estava me lembrando da primeira vez que Nessie me olhou dessa maneira. Desse mesmo jeito que você olha as pessoas. Como se quisesse me guardar dentro dela. É o que eu sinto quando você me olha assim.

A abracei, fazendo com que se sentasse no meu colo.

- Se eu pudesse faria mesmo isso. - confessei - Para nunca te perder.

Com delicadeza, ela me deu um beijo e depois saiu da cama, indo na direção do banheiro. Me levantei e vesti a roupa de ontem que estava sobre uma cômoda.

Quando entrei no quarto de Nessie tive que me segurar para não rir. Na verdade, eu estava querendo rir o tempo todo. A felicidade estava transbordando e isso chegava a ser um pouco tonto. Então, quando vi o modo como Nessie dormia, tive que tapar a boca. Ela estava toda largada com o fofo em cima do peito e a cabeça jogada para fora da cama. Me aproximei e a empurrei de volta para cima.

- Hey, pequena?! - pensei em deixá-la dormir ainda mais e voltar para o quarto de Bella, mas agora eu já estava aqui.

Lembrei de como meu pai me acordava nas manhãs de domingo. Quando eu era criança me acordava com cócegas. Quando eu era adolescente, me acordava com uma frigideira e uma colher de pau. Nem preciso lembrar que isso deixava a empregada irritada por entortar as panelas, então depois de um tempo, ele começou a jogar água em mim.

E lembrar tudo isso me fez sorrir mais uma vez. Resolvi optar pelas cócegas. Adorava ouvir a risada dela, então a cutuquei até que abrisse completamente os olhos e desse uma gargalhada.

- Pára, papai. Eu vou morrer.

- Só paro se eu ganhar um beijo. - continuei com as cócegas.

Ela tentou se esconder embaixo do edredom e fez que "não" com a cabeça.

- Ah, é? Poxa, você não vai nem dar um beijo de bom dia nesse pai maravilhoso que você tem?

Ela botou a cabeça para fora e riu.

- O que houve? - perguntei.

- Pai maravilhoso? Hum... você anda muito convencido, papai. - provocou.

- Ah, então é assim? Eu vou te mostrar quem é convencido, tá? - coloquei a mão por debaixo do edredom e a puxei para cima.

- Os dois podem parar por um instante. - olhamos para a porta e Bella estava ali com os braços cruzados - Os dois lá embaixo em cinco minutos. Escovem os dentes, lavem as mãos e Rennesme não esqueça de forrar a cama. - avisou antes de sair.

- Vixi, nem domingo ela podia me dá folga. - Nessie sussurrou.

Soltei uma gargalhada e a pus de pé no chão.

- Acho melhor obedecer sua mae e descer logo antes que eu me lembre do que você me disse, viu mocinha?

Ela corou e logo passou correndo para o corredor.

Bella Pov

- Que menina manhosa! - Edward comentou, enquanto tomava a xícara de café.

Nessie continuava aninhada nos meus braços e me abraçou ainda mais forte.

- Eu sei bem com quem ela aprendeu a fazer esse biquinho... foi com a tia Alice. - acusei.

Nossa filha deu uma risada e escondeu o rosto na minha camisa. Ele esticou a mão na nossa direção e acariciou os cabelos da pequena. O observei atenta, até que me surpreendi com seus dedos passando de leve no meu queixo. Beijei a palma de sua mão e escutei Nessie segurando um riso quando nos viu daquele jeito.

- Que que é, hein pequena? - perguntei a sacudindo.

Ela apoiou a cabeça no meu ombro e sussurrou:

- Eu te amo, mamãe.

- Eu também te amo, meu bebê. - a apertei forte num abraço.

No meio daquilo tudo, algo me chamou atenção. O som da chave rodando devagar na porta. Foi quando me dei conta de que Alice ainda não tinha chegado em casa e provavelmente era ela.

Coloquei Nessie no colo do pai e me levantei.

- Só um minutinho. - falei saindo da cozinha.

Ela vinha com os saltos na mão, ainda com a roupa de ontem e se tremendo toda.

- O que houve, Li? - perguntei assustada.

Seus lábios estavam verdadeiramente roxos. Ela levantou o dedo e apontou para a janela.

- Meu mi-mi-lagre de de-de-dezembro veio numa péssima-ma hora. - respondeu batendo os dentes.

Foi quando segui com o olhar para onde ela estava apontando. Quando levantei da cama de manhã não tinha visto. Era tanta coisa mais importante dentro de casa que não parei para observar o que começava a se acumular no peitoril da janela.

- Neve? - perguntei abismada.

- É. Acho melhor eu entrar numa banheira quente, com licença.

Corri até a cozinha. Eu sabia que Nessie ia pirar quando visse a neve que ela tanto estava esperando e tinha chegado atrasada nesse ano.

- Hey, garota?! - ela olhou com os olhos arregalados - Tenho uma surpresa pra você.

- Pra mim? - sorriu torto.

- É uma coisa que você queria muito ver esse ano e ainda não tinha visto. - continuei conversando com ela, apoiada na porta da cozinha.

Nessie olhou para cima e esperou que o pai soubesse de alguma coisa, mas ele fez que não com a cabeça.

- Tem certeza que você não sabe o que é?

Ela negou, um pouco antes de pular do colo do pai.

- N-E-V-E. - soletrei.

Seus olhos se arregalaram.

- Ah, mentira! - gritou antes de ir correndo para sala.

Edward se assustou com a reação dela e deu uma gargalhada.

- Mas o que foi isso?

- Ela ama neve. - expliquei, quando ele veio para o meu lado e passou o braço pelos meus ombros.

Nessie grudou na janela e olhava completamente encantada para cada floco que caía e se juntava aos outros. Seus olhos brilhavam numa intensidade indescritível. Ver minha filha daquele jeito era uma sensação viciante.

- Mamãe, vamos na neve, por favor? - ela implorou sem olhar para nós - Por favor, por favor?

Edward deu uma risada depois de olhar para mim, pois sabia que eu não resistiria a um pedido como aquele.

Edward Pov

Saí do chuveiro e enrolei uma toalha na cintura. Quase tomei um tombo de tanta pressa. Estava ansioso para encontrar Bella e Nessie no Central Park. Passei antes em casa para tomar um banho e trocar de roupa, mas era quase impossível não fazer tudo isso correndo quando sabia que estava perdendo um tempo que poderia estar com as duas.

Me arrumei com algumas roupas mais quentes, mas antes de sair resolvi ligar para Jasper.

- Alô. - atendeu sonolento.

- Isso é hora de se acordar?

- Edward?

- Não. A senhora sua mãe. Bom dia, filhotinho. Já olhou pela janela?

- Ainda não vi nada além do lençol. Pode me dizer porque está de bom humor?

- Estou sempre de bom humor. Nem vem, tá?

- Ah, é. Com certeza. Nossas secretárias que o digam, mas esse bom humor parece ter outro fundo. O que aconteceu ontem?

- Bem, queria que você soubesse, por isso liguei. Er... não foi nada demais, é que eu e Bella, bem... nós tecnicamente estamos um tanto quanto...

- Você tá querendo dizer que vocês ficaram juntos, é isso? Porque, sinceramente, essa coisa toda de "tecnicamente" e "um tanto quanto" está me enojando.

Não consegui segurar a gargalhada alta.

- É. Pode-se dizer que sim. Ontem nós conversamos e botamos tudo em pratos limpos e logo contamos...

- Para mim, é claro. - me cortou.

- Não, seu idiota. Para nossa filha.

- Ah, tá. A criança. E como foi?

- Foi ótimo. - resumi - Na verdade, passei em casa muito rápido e vou encontrá-las agora. Central Park. Neve.

- Neve? - ouvi o barulho da roupa de cama e logo depois um urro - Iiiii, neve.

- É, neve. Vou sair para brincar com minha filha, okay?

- Ah, cara, vai lá. Aproveita bem esse momento panda, tá?

- Ah, cara, vai lá. Aproveita bem esse momento panda, tá?

- Okay. Vou aproveitar, sim.

- Registre tudo para posteridade. - murmurou antes de desligar.

Joguei o celular em cima da cama e parei uns instantes para pensar.

Jasper até podia ter dito aquela frase de brincadeira, mas não era má idéia. Por isso, vasculhei minhas coisas em busca da minha câmera antes de sair de casa.

Fui de carro até o Parque e não demorei muito para chegar lá. O mais dificil foi encontrá-las, mas depois que o fiz, não falei de início. Fiquei observando um pouco de longe as duas brincarem. Nessie com sua touca cor-de-rosa pegava a fina camada de neve sobre a grama e fazia bolas para jogar na mãe. O cachecol colorido de Bella voava de um lado para o outro enquanto ela fugia de nossa filha. Eu jamais tinha sentido algo tão bom quanto aquela sensação que tomava conta de mim.

Sem que estivessem vendo, liguei a câmera e tirei uma foto enquanto brincavam. Essa com certeza iria para um porta-retrato na minha mesa.

Era daquela forma que eu queria lembrar de Bella e de Nessie. As duas juntas, sorrindo e perto de mim. Guardei a máquina antes que me vissem e continuei as avaliando de longe.

- Hey, pai? - a pequena chamou - Vem brincar!

Bella olhou na minha direção e sorriu.

Não tinha mais como escapar, então me aproximei, peguei Nessie no colo e aceitei o beijo de Bella. Ficamos até um pouco depois da hora do almoço brincando juntos. Tomei algumas bolas de neve na cara, mas nada que afetasse meu orgulho e pude recuperar um pouco do tempo perdido.

Isabella Pov

- Não adianta fazer biquinho. - apertei a pontinha do seu nariz entre os dedos.

- Eu queria ficar mais com a senhora e o papai.

- Eu sei, mas se você não dormir agora, amanhã estará muito cansada e não se esqueça que essa vai ser a última semana de aula.

- Férias! - bateu palmas.

Edward deu uma risada, enquanto abria a porta do quarto dela e me deu passagem.

Coloquei Nessie na cama e a cobri, deixando que se aninhasse com fofo embaixo das cobertas.

- Boa noite, querida. - me despedi, dando um beijo na sua testa.

- Boa noite, mãezinha.

- Boa noite, filhota. - Edward murmurou contra seus cabelos.

- Até amanhã, papai.

Sai do quarto primeiro, enquanto ele ainda acendia o abajur para que ela não ficasse com medo. Assim que fechou a porta, passou um de seus braços pela minha cintura e nos beijamos de uma maneira que me fez perder o ar.

- Já estava com saudades. - murmurou nos meus lábios.

Senti o chão passando por meus pés, mas não sabia em que direção ele me carregava. Logo me situei quando senti a porta do quarto sendo aberta.

Suas mechas acobreadas se enrolavam nos meus dedos e seus beijos desciam pelo meu pescoço.

- Deveria esperar sua filha dormir, sabia disso? - ralhei.

Ele deu uma risada rouca e me afastou um pouco, mas ainda em seus braços.

- Regras de mãe? - perguntou sorrindo.

- Não. Regras de pais. Um dia você decora todas.

- Espero. - resmungou.

Me soltei de seu abraço e fui até a cama. Nos sentamos bem no meio dela.

- O dia foi perfeito. - sussurrou.

- O dia ainda não acabou.

- E eu não queria que acabasse. - seus lábios trilharam logo abaixo da minha clavícula.

Não só seus beijos me deixavam perdida, mas toda aquela conversa e o dia estavam enchendo minha cabeça. Não conseguia tirar da mente o conselho que Alice deu sobre ir devagar. As horas passavam depressa e pelo andar da carroagem ele dormiria essa noite aqui de novo. Não que eu não quisesse, na verdade estava louca para dormir aquecida em suas formas, mas era difícil decidir tudo aquilo.

Enquanto eu pensava, ou tentava, ele se aproveitou dos momentos de distração e me deitou.

- Regras dos pais. - murmurei.

Edward levantou minha regata e passou a ponta do nariz pela pele nua.

- Tranquei a porta, não percebeu? - debochou.

Suas mãos desceram pela lateral do meu corpo, enquanto seus lábios trilhavam um caminho de fogo pela minha barriga.

Tive que me segurar para não soltar um gemido alto. Estava perdida demais em seus carinhos que tomei um susto enorme quando o telefone tocou.

- Droga. - não acreditei que eu tinha rosnado aquilo.

Ele caiu de costas na cama e gargalhou.

- É melhor atender. Está tarde, pode ser importante.

Bufei antes de sentar e me esticar até o aparelho sobre a cômoda.

- Alô.

- Isabella, você não atende este maldito celular. Sabe que sua mãe tem o coração fraco. Não acha que eu estou com saudades. Phiiiiiiiill, cadê meu creme para as mãos?Fui obrigada a ligar para sua casa. Sei que essa hora Nessie já deve estar roncando. Você tem colocado essa criança para dormir cedo, né Isabella?! Oh, querido, obrigado. Você se beneficiará disso.

- Mãe?! - chamei sua atenção.

- O que houve? Ora, quantos anos você tem?

- O que aconteceu para me ligar?

- Essa é a maneira que trata sua mãe? Isso é um absurdo. Se lembra de quantas noites eu passei em branco quando você teve pneumonia e ficou no hospital?

- Eu tinha oito anos, mãe.

- E eu tenho uma memória de elefante. Querido, não é esse o creme das mãos, esse é o do pescoço. O que eu quero é o do pote pequeno e rosinha claro. Esse é rosa bordô. Já que você me menospreza e esquece que eu existo, resolvi ligar antes que me enterrassem, já que para você eu morri.

- Está falando com quem agora?

- Com você, é óbvio.

- Óbvio! - debochei.

- Você parece que não tem mãe. Bem, cansei disso tudo e resolvi toda a minha vida, então te liguei para te dizer meus planos.

- Pla-planos? - gaguejei.

Minha mãe poderia passar pela progenitora de Alice. As duas se pareciam muito quando a questão era encher minha cabeça de problemas... e soluções.

- Sim, querida. Bem, faltam alguns dias para o Natal e meu avião chega em três dias por isso...

- O que? - gritei.

Edward se moveu rápido para o meu lado e fez uma interrogação com o olhar.

- Tinha me esquecido o quanto seus pulmões podem ser potentes quando você quer. Você era muito pequena e não deve se lembrar, mas quando tinha uns sete anos, você viu uma barata no seu quarto e deu um grito tão alto que quase apareceu polícia no nosso antigo sobrado. - lembrou rindo.

Apertei a ponte do nariz entre o indicador e o polegar.

- Mamãe, como assim chegar em três dias?

- Estou a meses sem te ver, querida. - começou a ficar com a voz manhosa - Não quer ver sua mãe? Você foi para Alemanha, estava preocupada demais para me ligar.

- Você estava num cruzeiro.

- Existe e-mail, sua desnaturada. Quero ver você e Rennesme. E Alice. Estou com saudade de vocês. Bem, mas só para avisar. Chego na quarta às seis da tarde, tudo bem? Eu e Phill estamos morrendo de saudade. Não estamos, querido?

- Bells, eu não tenho nada a ver com isso, está bem? - ele murmurou no fone.

- Tudo bem, Phill.

- Filha, preciso desligar. Querido, não use essa toalh..

Fiquei ainda um tempo com o fone grudado no ouvido, até que Edward percebeu que eu não falava com mais ninguém e desligou o telefone para mim.

- O que aconteceu, Bella?

- Um desastre. - choraminguei.

- Porque?

- Minha mãe vem para Nova Iorque e quer passar o Natal comigo.

- E qual o problema nisso? - perguntou assustado.

- Ela não sabe de Nessie. Quero dizer, que ela ficou com você. Ou que eu estou com você. - respirei fundo antes de continuar - Ela vai dar um chilique!

[...]

- Bom dia. - Alice desejou ao entrar na cozinha.

- Bom dia. - relutei ao dizer com a cabeça ainda abaixada no tampo da mesa da cozinha.

- Tá passando mal, Bells? - perguntou.

Continuei avaliando cada risco no desenho natural do tampo da mesa de madeira.

- Papai foi embora ontem. Acho que a mamãe tá com saudade. - Nessie resmungou com a boca cheia de cereais.

Levantei o rosto para encará-la.

- Haha! É melhor ir escovar os dentes ou vai chegar atrasada na escola.

Ela deu uma gargalhada travessa e saiu correndo, deixando a louça em cima da pia.

- Acho que ela está certa. - Alice murmurou.

Tive que engolir a piadinha e bati de novo com a mesa em cima do tampo da mesa.

- Em que buraco esteve todo esse tempo?

- Ora, não queria atrapalhar as primeiras horas de vocês três juntos. Dei umas sumidinhas.

- Percebi.

- Fui bem discreta.

- Até demais.

- Qual o problema, Isabella? - rosnou.

Tentando conter as lágrimas de desespero, sussurrei:

- Mamãe vem para o Natal.

- Então está confirmado? Aiin, que bom! - ela gritou - Estou morrendo de saudades da Tia Renne. E estou louca para saber o que ela trouxe do Caribe para mim...

- Terra chamando Alice. - interrompi.

Ela parou com seus desvaneios e me olhou assustada.

- Porque essa cara de morta viva, Isabella?

- Bem, se você se esqueceu, querida irmã, "titia Renne" não vai comer só o meu fígado quando souber que deixei... - abaixei o tom de voz para Nessie não ouvir - ... que deixei minha filha com um desconhecido.

Ela arregalou os olhos e deu um sorriso sem graça.

- Que bom que você ainda tem um pouco de juízo nessa cabeça de vento, né?! Você conhece bem minha mãe e sabe o que pode acontecer a nós duas se ela souber da história deles dois.

- Pense positivo.

- Como posso pensar positivo com uma bomba dessa no meu colo?

- E você tá feliz? - ela perguntou.

- Se es-tou fe-feliz? - gaguejei - Nem sei ao certo. Acho que felicidade é uma palavra pequena demais para esse momento. Acho que você não vai entender.

- Isso é o que importa, não acha? Talvez ela entenda, Bella. Ela sempre quis te ver feliz assim de novo.

- Voltei! - Nessie gritou ao entrar na cozinha.

- Hora da escola. - Alice lembrou - Er... você não vai trabalhar, Bells? - perguntou, olhando meu jeans.

- Hoje não. Teve um problema com o setor do Jornal. Um processo louco e eu fui dispensada por hoje, aliás todos fomos. Me ligaram de manhã para avisar.

- Que sorte.

- Concordo! - peguei Nessie no colo com um pouco de dificuldade - Você está ficando pesada, querida.

- Tô crescendo, né mamãe?! - se indignou.

- Rápido demais. - lembrei, apertando seu nariz - Vai ficar em casa hoje, Alice?

- Não, quero comprar um casaco e um par de luvas que vi naquela loja do centro perto da Starbu...

- Adeus Alice! - cantarolei antes que ela começasse a falar ainda mais.

- Ingrata. Pensarei numa solução para seus problemas.


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Notas finais do capítulo

Queria desejar a todos um feliz natal, cheio de paz e alegria e tbm tudo de bom pra vocês. E queria tbm agradeçer por acompanhar a fic, e espero que estejam gostando.
Bom é isso, FELIZ NATAL A TODOS!

Amanhã eu não venho postar, mas domingo eu to aqui.