A Crônica Perdida escrita por AnneWitter


Capítulo 7
Capítulo 7: Nikabrik


Notas iniciais do capítulo

mais uma vez estou atualização por causa dos comentarios de voces, muito obrigada ^.^
e lembrem comentar faz bem, pois vcs ganham pontinhos e dindin e ainda deixa o autor feliz XDD



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Sétimo capitulo: Nikabrik.

Nikabrik é um anão conhecido por muitos, os que o conhecem muito bem dizem que é um homem audacioso e perigoso. Mas claro que muitos não o vêem mais, para se dizer a verdade mais ninguém o vê. Os últimos que olhou o rosto dele foi na verdade os dois reis de Nárnia, Caspian e Pedro para ser mais exatos, e dois anões. Mas estes, tal como os reis, acharam que ele estava morto, e iria enterrá-lo, porem mal a terra encobriu seu corpo, o homenzinho saiu da sua tumba, recolocando a terra no lugar e fugindo dali. E daquele dia em diante Nikabrik se esconde na floresta e em especial no local onde supostamente morrera. E sozinho ele cuidou de seu ferimento e de si mesmo, alimentando-se de tudo que era possível. Contudo esse homenzinho no lugar de perdoar e viver sua vida, resolveu se vingar e a única coisa que ele precisava era de um filho de Adão para isso. E foi com toda a alegria que ele avistou um garoto gorducho caído entre duas arvores.

Nikabrik aproximou-se do menino com um sorriso insano em seus lábios, seus olhos brilhando mirando o garoto que se levantava com dificuldade.

-Você é filho de Adão?

Nivelle olhou para o homenzinho assustado, o garoto não percebera que tinha mais uma pessoa ali.

-É... não, sou Neville.-Disse ele confuso.-Onde eu estou?

-Em Nárnia, mas diga-me você é aquilo que chamam de humano?

-Sim sou... Mas onde fica Nárnia?

Nikabrik sorriu bobamente pegando na mão de Nivelle, quem o olhou apreensivo.

-Explico á você onde fica Nárnia meu garoto, mas antes me siga quero lhe levar á um lugar onde preciso de ajuda de um humano.

-Até iria, mas tenho que procurar pelos meus amigos, eles estão em alguma parte da floresta.

Respondeu Neville se soltando do anão e olhando em volta, como se quisesse ver se não avistasse algum de seus amigos ao redor.

-Não se preocupe com isso filho de Adão. -Disse o homenzinho nervoso. -Eu lhe ajudarei a encontrar seus amigos depois, mas primeiro preciso de sua ajuda.

-Mas... não sei se serei útil.-Disse Neville convencido que iria mais atrapalhar do que qualquer outra coisa.

-Será útil sim, isso eu tenho a plena certeza... Venha comigo, que depois lhe ajudo com seus amigos, eu conheço muito bem essa floresta.

Nivelle olhou para o olhar do homenzinho e via desespero no olhar dele, e talvez por isso que o garoto sorriu e lhe fez um sinal positivo com a cabeça. Qual fez o homenzinho dá uma gargalhada grave, e seus olhos brilharem ainda mais.

-Enfim eu achei a minha chave para a vingança.

-Como?

-Nada, nada não meu garoto. Vamos! Temos que ir o quando antes.

Dito isso os dois seguiram para um caminho aposto aos que os amigos de Neville estavam para realizar o plano do Anão. Plano esse que era simples, Nikabrik seguiria a mesma coisa que pensara dois dias atrás, quando Caspian quase despertou a feiticeira Branca. E ele agora usaria aquele garoto gorducho para realizar essa façanha, e pediria a feiticeira para se vingar por ele, matando á todos, em especial os dois reis de Nárnia.

E foi com essa ganância em mente que ele fez o circulo e entoou com força a canção da magia negra. O garoto se mostrava assustado, estava com medo com o que iria acontecer. Mas as coisas estavam apenas começando...

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No castelo no salão de festa para ser mais exato, o grupo de visitantes era ainda escoltado pela duas rainhas e por um rei extremamente entediado.

-Acho que vou voltar para a sala do trono. -Resmungou Edmundo para Lucia.

-Porque, não irá continuar, está tão legal. -Disse a menina sorrindo.

Edmundo olhou a irmã e deu um sorriso, imaginando se a mesma nunca achava as coisas chatas, afinal de conta ficar mostrando um castelo para um bando de pessoas com as quais ele não ai com a cara, não era algo legal de se fazer.

-Deixa que eu mostre para você. -Disse Lucia saindo de perto do irmão e indo em direção á Luna que parecia curiosa com uma armadura.

Edmundo suspirou frustrado e foi em direção á porta, ao mesmo tempo em que Ginny seguia para aquela direção.

-Está pensando em fugir majestade?-Falou Ginny em tom de gozação.

-Na verdade estava não estou mais a fim de ficar aqui.

-Mas o tour está tão legal. -Ironizou a ruiva com um sorrisinho brincando em seus lábios.

-Então vamos continuar o mesmo. -Disse Edmundo esticando sua mão na direção dela.

Ginny hesitou por alguns segundos, olhando-o vendo se não encontrava no olhar dele algum vestígio de que aquilo não passava de uma brincadeira, mas vendo que ele a olhava serio, ela lhe deu a mão e os dois saíram do salão de festa, deixando para trás Rony que quebrava a cabeça para entender o que Susana lhe falava sobre o quadro que se encontrava na parede principal, Harry que tentava esquecer Neville e se divertir como Luna, e Luna que brincava com a armadura junto com Lucia.

Edmundo e Ginny passaram pelo corredor de quadros enormes, e seguiram para escadaria que levava para o térreo, descendo a mesma atravessaram o hall de piso frio e abriram o portal de madeira escura com desenhos em revelo. Ao saírem pela porta, seus pés seguiram pelo um corredor estreito que levava para o lado oeste. Onde ao fim do mesmo ficava uma pequena escada e ao descer esta chegava num jardim. Onde Edmundo mostrou para ruiva um balanço feito com cipó, encoberto por flores do campo.

-Aqui é um lindo lugar.-Disse Ginny sentando no balanço.

-Também acho, mas creio que Susana nem o mostrará. -Disse Edmundo encostando-se à arvore onde o balanço estava preso.

-E por quê?

-Ela prefere o outro jardim, é maior que este, ele fica atrás do castelo. -Informou ele.

-Entendo.

A garota começou a se balançar, e os dois ficaram num silencio profundo. Edmundo a olhando e sentindo algo que nunca sentiu, e ela pela primeira vez gostando da companhia do menino.

O clima que se formava entre os dois, era até mesmo esperada, afinal quando duas pessoas se conhecem e se vêem diante de um ser parecido contigo e ao mesmo tempo distinto, o faz querer o mesmo, tanto por ser tardiamente como precocemente. Mas o que posso dizer, e o que vocês podem imaginar, é que um clima não significa que um sentimento verdadeiro nasceu, e por isso os dois ainda há muito que viver para saberem isso.

Contudo não era naquele momento que eles iriam saber daquilo, pois enquanto a ruiva se balançava e o moreno a observava, uma pessoa era envolvida num trama obscura, onde o amor e coisas similares não fazem efeitos, onde a vingança, o ódio e o poder total era os pontos que realmente valiam alguma coisa.

O cenário que se segue na caverna onde se encontra Neville é diferente ao que se encontra Ginny e Edmundo. O garoto gorducho, amigo de Harry, estava olhando o belíssimo par de olhos azuis da mulher alta de longo cabelo loiro, que ele podia ver através da parede de gelo. Esta tinha uma de suas mãos do lado de fora da parede, esticada na direção Nivelle, com a palma de sua mão para cima.

-Precisamos de uma gota do seu sangue filho de Adão. -Disse Nikabrik pegando um pequena faquinha que carregava.

-Mas por que... –Neville nem teve tempo de finalizar o que queria dizer, Nikabrik foi rápido o cortou a palma de sua mão.-Ai, ficou maluco?

-Toque na mão dela.-Disse o homenzinho insanamente.

A bela mulher o olhou com intensidade, Nivelle ao olhá-la sentiu-se encantado, não conseguia olhar para outro lugar se não ela. A beleza que ela emanava era por demais maravilhosa para olhar outro lugar.

-Toque a minha mão, filho de Adão e serei sua.

Nikabrik olhava de forma ambiciosa, observando a cena com vibração.

Nivelle levou a sua mão para perto da mulher, a dama de branca o olhou com olhar cobiçado.

-Toque. -Sussurrou a feiticeira.

-Toque. -Pronunciou insanamente Nikabrik.

-Toque. -repetiu Neville maravilhado.

E assim aconteceu, o toque vermelho, o sangue de um filho de Adão, tocou a pele pálida da feiticeira. O vermelho se misturando com o branco, a pele pálida tornando-se mais corado. E a parede de gele derreteu, e mal a rainha sairá de sua prisão, ouvi-se um trovão dentro da caverna e um feche de luz branca atravessou o peito do anão, Jadis não iria precisar dele, e possivelmente não precisaria do filho de Adão, mas este se mostrou mais que ser um simples filho.

Nivelle pegou a sua varinha logo que viu Nikabrik cair transformado numa estatua sobre o chão, e apontou a mesma para feiticeira.

-Estupefaça.

O feitiço atingiu o peito da mulher e  esta caiu onde segundos atrás havia a parede de gelo. Nivelle virou as costas, mas então a feiticeira lhe chamou e ele não conseguiu sair do seu lugar encantado com a voz dela.

-Não vá, preciso de você.

Nivelle então se virou para ela, ele realmente não conseguiria deixá-la...


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Notas finais do capítulo

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e agrdeço de coração aos:

anjo_psi, amanda kinomoto, Ro e Lara lynx black.

muito obrigada pelas reviews e espero que tenham gostado desse capitulo ^.^