A Crônica Perdida escrita por AnneWitter


Capítulo 23
Capítulo 23 - A Batalha


Notas iniciais do capítulo

-Desculpem pela mega demora de atualizaão, mas a nossa crônica está na reta final, e fiquem atentos que em breve o final estará disponibilizado!
-Cap não betado
-Por favor não esqueçam de comentarem!!!



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Vigésimo terceiro capitulo: A Batalha

Certamente aquele que um dia ficou diante de seu inimigo, já sentiu o frio do confronto, qual é de longe do tempo que se impregna no ar. É um vento gélido que vem da alma, que surge devido o confronto iminente.

Nenhum soldado do rei Caspian poderia dizer o contrario disso, mesmo se quisessem, suas almas foram tomadas por uma agitada frieza, quando a tropa surreal feiticeira branca aproximou-se deles.

Apesar desses serem seus aliados, Caspian, como seus soldados, mostraram-se inquietos com a presença deles, contudo não mais do que com o barulho vindo da floresta, denunciando que outros se aproximavam.

Para os curiosos que estão se perguntando sobre os acontecimentos anteriores ao inicio deste confronto; aconteceu que Pedro e os bruxos foram reportados da batalha no auge da noite anterior aquela, antes disso porém, Hermione queria ter uma franca conversa com Pedro.O coração da jovem bruxa se encontrava numa situação delicada.

Enquanto todos estavam juntos ajudando-se em relação a batalha que poderia estar na espreita, Hermione não parava de pensar no inusitado beijo que acontecera mais cedo e no entardecer.

Ela não poderia mentir para si mesma, Hermione estava ansiosa com aquele encontro, contudo seu lado racional lutava contra aquilo. Embora soubesse o que aquela inquietante sensação em seu coração queria dizer, ela definitivamente não poderia se entregar aquilo, era loucura demais... Totalmente louco.

Suspirosa ela seguiu para o tal encontro ; o céu escarlate parcialmente encoberto pelas árvores frondosas, dava a idéia de um anoitecer precoce, filtrando a luz, para que finos fios de luz iluminasse p caminho da bruxa.

Hermione sabia que Pedro já se encontrava no local, já que este minutos antes deixava a cabana do Castor, onde conversava com Harry e alguns animais, e seguiu para o caminho da clareira onde se beijaram.

Como devem saber Hermione e seus amigos, corajosos bruxos, nunca antes colocaram o pé em Narnia, antes desta desventura que os assolaram, assim sendo quando Hermione deu por si a noite já atingia completamente o céu, as árvores farfalhavam dizeres inaudíveis ao ouvido que se encontrava desesperado por sons familiares. Então Hermione percebeu que estava perdida.

Enquanto os gritos da bruxa era engolido pela noite, Pedro voltava pra o local da cabana, decepcionado consigo e com Hermione. Consigo por ter se deixado levar por tal sentimentos, e por Hermione por ter comparecido.

-Talvez ela não entendeu quando falei com ela mais cedo. – pronunciou Pedro pensativo.

Talvez. Essa palavra brotava cruelmente no coração do grande rei

-Talvez ela simplesmente não quer nada. Talvez esteja decidida a não dar nenhuma chance... Mas isso não é o correto? – perguntou-se ao chegar na cabana.

Talvez ela esteja perdida’ – essa hipótese, porém, demorou para fazer parte de sua lista.

Quando ele entrou na cabana. Viu Harry e Rony sentados ao fundo, conversavam alheios aoo restantes.

Os animais estavam em seus afazeres e pareciam não ter notado na entrada de seu rei, como parecia que a presença de Hermione faltava no local. Num primeiro instante Pedro não se importou com aquilo imaginando que logo ela voltaria, mas foi a aproximação de Harry que o alertou.

-A Hermione estava com você? – a voz carregada de preocupação do bruxo estremeceu Pedro.

-Não. – respondeu ele sentindo o peso daquela sua resposta.

-Como assim não? – Rony gritou ao se levantar.

Pedro e os outros olharam para o ruivo, esse tinha o rosto extremamente vermelho e sua expressão lembrava o mais puro desespero.

-Ela saiu pouco depois que você, e a vi seguiu pelo o mesmo caminho que o seu.

Pedro olhou para Rony confuso, sem realmente entender o que ele queria dizer. Então a sua lista de “talvez” aumentou. “Talvez ela tenha se perdido” tão logo essa idéia lhe assombrou, seus pés rapidamente virou seu corpo para direção da porta e esses automaticamente o levou para fora. O céu esplendoroso repleto de estrelas brindou seus olhos ao olhar para a direção que o manto noturno cobria.

-Hermione – sussurrou preocupado.

Pedrou olhou para a floresta densa e obscura diante aos seus olhos cheio de preocupação.

Rony e Harry saíram logo atrás dele; o ruivo postou-se diante ao rei. Seu sangue fervia, como era de ser normal, para este a culpa de sua amiga não está ali com eles era daquele que os animais titulavam de rei.

-Onde está Hermione? – questionou Rony.

Harry colocou-se ao lado do ruivo ao notar a alteração deste.

-Não sei. – admitiu Pedro sentindo-se derrotado, mirando para a floresta.

Rony e Harry seguiram o olhar dele .

-Temos que procurá-la – anunciou Harry.

-Claro que precisamos! – disse Rony dando passos em direção á floresta. Antes que o ruivo entrasse nesta, ou que os dois o impedisse, um coelho surgiu diante dele. O pequenino, devido a noticia que trazia, tremia e sua voz saia balbuciada.

-O que? – perguntou Rony impaciente, não entendendo o que o coelho dizia.

-Ela senhor... E o rei senhor... Eles estão juntos. –continuava ele em seu nervosismo.

Pedro e Harry aproximou-se de Rony, visualizando melhor a criatura de pelugem branca, que tremia entre duas moitas.-Ela quem? – indagou Pedro com gentileza.

-A feiticeira branca . – pronunciou o coelho com receio, como se a própria estivesse na redondeza – Ela e o rei Caspian estão juntos e esperam o senhor, meu rei, para batalharem.

Pedro ficou ainda mais sério com a noticia, qual ele já suspeitava que iria acontecer; principalmente depois do episodio que ele, como os dois bruxos, havia presenciado. Por esse segundo Pedro esqueceu o acontecido com Hermione.

A batalha agora iminente o tragara, deixando com que sentimentos românticos, ou mesmo preocupações, dissipassem. Em passos apressados ele adentrou a cabana; e o pequenino coelho o seguiu. Dentro da cabana Pedro observou os animais, esses haviam voltado ao seus trabalhos, quais eles realizavam vorazes para a luta que outrora era incerta e, infelizmente Pedro estava ali para confirmá-la.

Assim que o fez, pediu para que alguns animais chamassem reforços, que chamassem mais animais dispostos a lutarem por Nárnia.

Neste meio tempo Harry tentava impedir Rony de sair em busca de Hermione, não que ele próprio não quisesse o mesmo, contudo como a bruxa, eles não conheciam a floresta e tampouco o céu estralado para tentarem se localizar.

-Seremos loucos se irmos para floresta. – comentou Harry – Não conhecemos nada daqui, sem falar que está escuro...

-Então imagine para Hermione que além desses fatores está sem sua varinha! – esbravejou Rony.

Harry sabia disso, entendia a preocupação do amigo, afinal ele também sentia a mesma coisa.

-Mas sozinhos não poderemos fazer nada. – disse Harry

Rony o olhou pronto para dizer mais alguma coisa, mas foi impedido com a chegada de Pedro.

-Imagino que tenham ouvido, a batalha se aproxima...

-Grande coisa! – Vociferou Rony. – A Hermione ainda se encontra desaparecida.

-Sei disso. E era exatamente disso que vim falar com vocês. Há duas raposas boas em encontrar animais, e imagino que não terão dificuldades em encontrá-la ...

-Vou junto com elas. – senteciou Rony.

-Eles conseguirão encontrá-la, e até será mais seguro para ela que fique aqui, uma vez que ela está sem sua varinha. Sem falar que precisarei de vocês dois. – esclareceu Pedro brandamente.

-Harry é bom em usar sua varinha para esses tipos de coisas, eu fico que irei procurar por Hermione junto com as tais raposas. Caso contrário serei eu aquele que colocará um fim em sua vida. – disse ele sério.

Harry estava entre os dois, e entreolhava os dois com preocupação, o clima estava tenso entre eles. Mas ele estava ao lado do amigo e caso o rei insistisse em levar Rony para Batalha, o moreno já decidira que também bateria o pé, para que no fim o exercito de Pedro fosse formada somente de animais.

-Certo. Como é assim que você quer, assim será. – concordou Pedro. – Mas poderei contar com sua ajudar, certo? – voltou-se para Harry.

-Sim.

-Ótimo, partiremos pela manhã. Recomendo que descanse, pois a luta amanha não será fácil. – Harry assentiu. – Você venha comigo.

Rony o seguiu. Os dois entraram na cabana, entre os alvoroçados animais, que corriam de um lado para o outro em busca de finalizar os últimos preparativos, estava duas raposas. Uma tinha sobre a cabeça, entre os pelos vermelhos, pelos brancos e a outra pretas. O que dava o significado ao nome que o rei Pedro pronunciou para chamá-las.

-Mancha Branca, Mancha Preta, venham aqui.

As duas rapidamente se aproximou de Pedro.

-Esse daqui é um grande soldado e, devido a amizade dele com a garota desaparecida ele os acompanhará nesta busca.

As duas raposas olharam fixamente para Rony e depois entre risinhos comentou alguma coisa entre si, para em seguida concordarem com o que Pedro havia dito.

-Sairemos logo mais meu senhor. – disse Mancha Branca. – Espero que seja rápido.

-Serei. – disse Rony firmemente.

-Ótimo. – pronunciou Mancha Preta.

-Confiarei em vocês nesta busca, a garota é muito importante para mim.

Rony olhou para Pedro de modo desagradável, por não ter gostado das palavras desses, mas reprimiu seu sentimento. Após que Pedro disse essas palavras ele seguiu para os demais animais, agora ele tinha que preocupar-se com a batalha. E para saber mais detalhes desta ele foi falar com o coelho, que agora se mostrava mais calmo.

Essa conversa entretanto não mostrou ao rei toda a grandeza que seria aquela batalha; ele tinha apenas uma pequena  idéia de número de soldado devido o exercito de Caspian, mas ainda estava na dúvida em relação ao exercito da Feiticeira Branca. Mas ele sabia que teria que esperar por surpresas. Contudo, tal como a feiticeira, ele também tinha um mago. E poderia também ter um grande aliado, mas agora que Caspian estava ao lado da Feiticeira Branca, mesmo que seus irmãos voltassem esses estariam “cegos” ao verdadeiro problema. Portanto ele podia apenas contar consigo mesmo e o exercito que formara.

E foi esse mesmo exercito que surpreendeu Caspian e seus soldados noutro dia, quando o sol estava ameno; contudo não suavizava o calor do combate que se iniciaria logo. Pedro seguia logo a frente em seu cavalo, ao seu lado vinha Harry. Atrás dele vinha todos os animais que eles haviam juntados, num todo de 150 animais armados com espadas forjadas as pressas, que certamente não eram tão eficiente como as dos anões.  Esse últimos foram os primeiros a atacarem, logo atrás vinham os soldados de Caspiam e desses os minoutauros. No céu sobrevoavam corujas armadas com arco e flechas. O rei Caspiam, a feiticeira e o mago iam logo atrás de seus exércitos.

Os choques iniciais das espadas ecoaram por todo campo de batalha; anões lutavam bravamente, como que seguindo o exemplo dos animais que procuravam darem tudo de si para que aparecem de caírem levarem com eles o máximo possível.

Pedro passou pelos os primeiros soldados anões e atacou outros , para logo se encontrar com os primeiros soldados de Caspian. Dois desses, ele conseguiu derrubar de seus cavalos, mas o ataque seguinte o fez parar no chão, mas num movimento rápido ele se levantou sentindo então uma dor profunda em seu braço, onde a espada do soldado havia lhe acertado.

Ele desviou de outro ataque e derrubou mais um soldado. Alguns dos animais que haviam conseguido passar do primeiro grupo – os anões – seguiam para o segundo – os soldados de Caspian – alguns pulavam de forma perfeita para cima da cavalgaria e derrubava o soldado, sem antes o ferir. Um dos animais conseguiu acertar um dos soldados em cheio, tirando depois a armadura deste.

-Majestade. – disse o Castor seguindo para Pedro, que lutava com um soldado que outrora ele derrubara do cavalo. – Pegue Majestade. – disse o Castor colocando aos pés de Pedro a armadura, para em seguida avançar para outra cavalgaria.

Pedro chocou sua espada novamente contra a do soldado, sentindo que a sua logo se partiria. Infelizmente ele não estava com sua armadura e espada, ainda sim ele tinha que ser forte suficiente e usar de toda sua experiência para suprir a falha de seu equipamento. Quando conseguiu, num golpe de desvio e ataque, ferir gravemente o soldado, Pedro pegou a armadura, e desviando de outro ataque a vestiu.

Neste instante ele olhou para Harry. O bruxo ainda continuava sobre seu cavalo, e havia acertados vários dos soldados e parecia determinado para chegar ao ponto forte. A feiticeira. Pedro ficou tranqüilo ao ver aquilo, ao menos ele era bruxo e tinha grande chance contra ela.

Satisfeito com isso ele partiu para outro soldado, sentindo a sinistra sensação de felicidade por estar batalhando, por ouvir o som característico de uma batalha. Embora visualizar homens caídos, banhados em seus sangues não fosse a melhor das visões. Infelizmente ele sabia que tinha que ser assim. Como qualquer batalha, não tem como vencer sem derramar antes sangues daqueles que estão lutando. Com isso em mente Pedro foi para cima do soldado, assim que este bloqueou o ataque com sua espada, a de Pedro virou duas. Como ele havia previsto sua espada se quebrou.

Rapidamente Pedro pulou para trás evitando o ataque seguinte do soldado, ele olhou em volta desesperado, buscando alguma espada de um homem derrubado, visualizando uma a passos de distancias. Ele pulou em direção desta, evitando novamente o ataque do soldado, mas não de outro soldado. A espada deste adentrou seu ombro o fazendo soltar um urro de dor.

O outro seguiu determinado em sua direção, e o teria acertado em cheio caso não fosse uma raposa e uma marmota que pulou sobre este. E o que acertara em seu ombro, estava agora preparado para dar o golpe final, um erro de seu aliado o fez perder a espada, qual caiu ao lado de Pedro. Este olhou rapidamente para cima, uma das corujas tinha acabado de atirar uma flecha, mas aparentemente não era boa em pontaria, e agora quem sofria com o ferimento da mão perpassada pela flecha era o soldado.

Pedro pegou a espada e acertou este soldado no peito, e depois ajudou a raposa e a marmota com o soldado o derrubando também.

O rei olhou novamente a cena de batalha, e visualizava uma desvantagem esmagadora. Principalmente agora que o minotauros havia entrado na batalha, derrubando facilmente os animais, quais na maioria estavam com suas espadas frágeis.  Pedro notou que Harry havia parado num ponto, e então iniciou a conjurar diversos feitiços em direção aos grandes e fortes adversários. O rei também notou que alguns dos animais estavam saindo ilesos pro causa do bruxo, que aparentemente os acertavam com feitiços de proteção. Aquilo lhe dava certa força, mas ainda sim era desanimador toda aquela visão...

Um pouco mais ao fundo caspian olhava todo o campo de batalha com dor em seu coração, imaginando que havia feito a escolha errada. Mas era tarde agora, seus próprios homens haviam aceitados aquela batalha e estavam lutando em nome daquilo que seu rei acreditava. Mas o erro era esse, Caspian não acreditava mais naquilo.

Ele olhou para o mago ao lado da Feiticeira, este parecia lívido olhando o terrível cenário que se erguera. Contudo o rei não sentiu compaixão a ele, afinal o próprio era culpado de tudo aquilo.  Além de ter o prendido numa magia com a feiticeira, qual todo o momento que ele pensa em fazer algo contra esta, ele se sente mal.  Estava tudo realmente perdido.

Contudo como sabem em Nárnia tudo é possível, desde que tenha fé em si mesmo e em suas escolhas, no instante que você duvida daquilo que você está seguindo é o momento de procurar outro caminho. Embora ás vezes você nem consiga entender que esse caminho tem que ser mudado, mas lembrasse em Nárnia as coisas às vezes simplesmente acontecem, porque assim deveria acontecer.

Como um rei perdido, que assim que entra em batalha e visualiza aquele que estranhamente – por estar obcecado com grandezas – tornou-se seu inimigo; o salva. Mostrando ao seu soldado que aquela batalha é tão incerta quando é sem sentido.  Mas nem todos querem entender assim, principalmente se o rei tem outros aliados, e esses raivosos ataca o grande rei. Causando por um segundo uma paralisia em todos. Inimigos e amigos. Aliados e adversários. E marcado assim o fim.

O fim. Foi exatamente isso que Neville visualizou quando Pedro caiu ao ser acertado por um minotauro e a feiticeira sorriu sinistramente.

O grifinorio sentiu uma sensação similar ao que Pedro sentia enquanto lutava contra os soldados. O fim estava tão perto quando sua varinha.

 A feiticeira apontou a varinha em direção a Caspian, este virou-se para ela. O sorriso de Jade lhe disse tudo, ele sabia o que estava preste de acontecer. Ele na verdade sentia o que aconteceria. E Jade também.

Neville olhou de um outro para o outro, breves segundos... Então chegou o fim. Apesar de que a batalha continuou destrutiva.

Então um rugido feroz cortou o ar, brandido a todos, como que empurrando estes com um rápido golpe...


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