A Crônica Perdida escrita por AnneWitter


Capítulo 22
Capítulo 22: A crônica Perdida


Notas iniciais do capítulo

- Não demorei como imaginei que demoraria para postar, e aqui está mais um capitulo da Crônica Perdida...Espero que gostem da mesma, e como sempre n está betada XD

— Gostaria de pedir, que aqueles que verem plagios, ou fanfics baseadas na minha fic, mas que tem mais cara de plagio que qualquer outra coisa, me dêem um ola... Acho que somos todos inteligentes e somos capazes de criamos nossas próprias histórias sem ficar copiando dos outros...

— E mais uma vez, obrigada por todos os comentarios 203 comentarios que fofo !!!!!!!!

— E não se esqueçam de comentarem... Agora está na mão de vcs sairem o último cap da fanfic... Sim, sem comentarios n começarei a escrever o último cap , e nem venham com , " atualize' 'Gostei' e irmãozinhos desses, esse reviews eu n contarei XDDD

Bjokas!!!



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Vigésimo segundo capitulo:  A crônica Perdida  


Dizem que o fim é triste e frio. Ele vem de repente e envolve a todos sem piedade; Caspian talvez não soubesse disso e por isso não se importou com o vento gélido que uivava nas montanhas naquela tarde sem sol. As nuvens encobriam todo o céu, deixando uma sombra gigantesca tocar a terra.

O rei estava diante de sua tropa, inúmeros homens estavam ali; os arqueiros diante dos cavaleiros, e esses diante daqueles que estavam á pé. Todos em suas posições. O capitão encontrava-se ao lado do rei, este lembrava ainda vivamente no momento que chegaram ao castelo e declarou aos soldados que uma batalha estava por vir, e também lembrava-se dos dois coelhos que foram falar com o rei ‘ Avisem ao rei Pedro, que provavelmente estejam com vocês, que estaremos a espera dele ao fim da tarde de amanhã diante das montanhas’

Não havia ninguém, ou qualquer animal ali. Nem mesmo a feiticeira branca. Nada. Somente eles.

-Majestade e se ela estivesse mentindo? – questionou o capitão.

Ele olhou para além da floresta, olhava o céu nublado, aquele frio, aquele tempo tão obscuro. Não, ela não havia mentindo.

-Ela logo estará aqui. – disse ele.

-Tem certeza que tudo sairá como planejado senhor? – o capitão mostrava-se nervoso, ele não era o único. Eram poucos os soldados que estavam ali e que se sentiam seguros, muitos eram aqueles que sentiam aquele ar cortante como um presságio de um fim bruto e cruel.

-Tenho. – sua voz saiu miseravelmente incerta. Ele também temia, e como temia.

Porém o temor que veio em seguir era mil vezes maior. O temor do inevitável. Minotauros, Anões e Corujas seguiam a Feiticeira Branca, que viam ao lado do mago. Ambos com suas varinhas em mãos.

A batalha estava dando seu inicio, seu terrível inicio. E o rei de Narnia tinha apenas uma saída de tudo aquilo... Caso tudo desse certo.

 

Longe de tudo isso, e alheio ao que passava. Um homem que olhou para uma pedra, ele jurara que a mesma havia caído do bolso de um rapaz, mas esse não se encontrava mais ali. sumira diante de seus olhos. É claro que para um trouxa aquilo seria um absurdo, poderia dizer que enfim a loucura havia dado-lhe o ar de sua graça, cruelmente zombeteira. Contudo, para um bruxo, sumir era a coisa mais simples em se fazer.

Ele olhou ao redor, os trouxas, os poucos que ainda estavam ali, não prestava atenção no homem parado na plataforma, olhando para algo caído descuidado no chão. A razão daquela pedra chamar sua atenção, ele não sabia, contudo era algo realmente maravilhoso, parecia que ela possuía algo extraordinário em sua composição. Magia? Talvez fosse exatamente isso.

O bruxo, disfarçadamente, e também não podendo curvasse, devido a sua idade avançada, pegou sua varinha e com um simples acio, ele trouxe a pedra para dentro do seu bolso. E quando esta fez tal coisa, ele sentiu algo maravilhoso em seu corpo. Ela realmente radiava magia, como uma chave de portal. Ele sorriu, talvez foi dessa forma que os jovens sumira, usaram uma chave de portal, e aquela era a forma que eles voltariam. O bruxo mostrou-se até mesmo decepcionado com isso, e sem mais interesse naquele lugar seguiu para seu trabalho.

Oh! Sim, seu trabalho. Ele ficaria trancado, como sempre, na sua salinha no mistério da magia, examinando objetos tediosos que ninguém sabe para que serve. Como ele queria construir algo que realmente fosse interessante. Como ele queria.

Ao chegar em seu escritório, um novo objeto jazia em sua mesa. Era feito de metal, dourado, lembrava até mesmo uma penseira, porém mais rasa e sem o maravilhoso líquido que dava ao bruxo a oportunidade de rever seu passado ou de outrem. E o interessante era que nela uma areia fina, e brilhante, como pó de estrela, descansava dentro do objeto. A mesma areia usada num vira-tempo, contudo aquela ali parecia mais brilhante, mais vívida. Ele até mesmo pensou em tocá-la, mas tirou a idéia da cabeça, imagina o que poderia fazer caso fizesse isso?

Tedioso ele se sentou atrás de sua mesa, observou mais uns segundos o objeto, e por fim tirou sua varinha de dentro do bolso do casaco, junto com ela veio a pedra, e esta caiu. O homem praguejou contra a mesma e usou sua velha varinha de mogno, para em seguida pousar a pedra sobre a mesa. E como experiência, somente como isso, ele deslizou, com a ajuda da varinha, a pedra para dentro da bacia. O que o bruxo esperava, nem ele sabia, mas ele esperava algo. E algo realmente aconteceu... A areia envolveu toda a pedra, mas somente isso, o velho bruxo imaginou que ela em seguida sumiria de sua vista, mas continuou ali, coberta pela areia que outrora descansava.

-Nem isso para acontecer, acontece. – resmungou já pronto para pegar a pedra, a porta se abriu num estrondo, o impedindo.

-Temos problemas. – disse o rapaz que acabara de entrar. Este tinha sardas no rosto pálido, e longos cabelos ruivos.

-Realmente temos. – disse mal humorado o outro. – O problema de não baterem antes de abrir  a porta. – esbravejou ele.

-Desculpa-me senhor... Mas o assunto é...

O rapaz parou de falar e mirou admirado para a pedra sobre a falsa penseira. A areia estava ainda mais brilhante do que anteriormente.

-Oh, graças, ela está aqui. – disse o rapaz. – Quem entregou a areia do tempo para o senhor?

-Não sei, quando cheguei a infeliz estava aqui.

-E que pedra é essa? – perguntou o bruxo jovem, entre tocar e não tocar o misterioso objeto.

-Acho que é uma chave de portal, mas pode ser uma simples pedra. – esclareceu o outro.-Mas fale-me que emergência era aquela afinal de contas?

-Estávamos em busca da areia do tempo. – ele esclareceu ainda olhando para a pedra. – Essa é diferente das que se colocam no vira-tempo.

-Isso eu percebi.

-Ela é mais poderosa, não se sabe exatamente de onde vem... Mas o bruxo que a encontrou diz que a magia do lugar era puro, uma magia de primeira grandeza.

-E pelo jeito se deu bem com a pedra. – observou o mais velho.

-Será que é seguro pegar na pedra?

-Pega-a, e então veremos. – desafiou o outro num meio sorriso. Ele realmente queria ver algo interessante acontecer.

O mais novo sentiu-se tentado com aquilo, o brilho daquela areia e a magia que parecia sair de dentro da pedra e tocar-lhe a face, era grandiosa e maravilhosa. Ele realmente queria senti-la, queria tocá-la.  Mas freou sua empolgação, e pegou a bacia.

-Irei levá-la assim, eles iriam guardar a areia no departamento de mistério, acham prudente isso, imagino que a pedra agora terá que ir junto.

-è, infelizmente. – lamentou o velho voltando a se sentar.

Caso ele soubesse que ele, sem querer, criara a coisa mais extraordinária , certamente ele não deixaria que a falsa penseira, com a pedra e areia, ficasse esquecida numa sala escura do departamento de mistério. Ele a usaria. Mas certamente ele também não saberia que, o bruxo que levou a areia para dentro de sua sala, sabia de tudo. Sabia da guerra, não aquela no qual caspian, junto com a feiticeira, iniciavam. Era uma batalha ainda pior, era a última batalha de Narnia, a grandiosa batalha. E para essa era necessário criar um novo portal, onde Pedro e seus irmão pudessem entrar, apesar de  Narnia não mais os querer. Um portal que somente a magia poderia abrir... E bruxos tinham magias, inclusive do tempo. E brincar com o tempo, de um jeito diferenciado, de modo que aqueles que viajam não pudessem mudar nada em sua historia; era a melhor forma de fazê-lo.  Esse misterioso bruxo sabia, cujo nome não é importante... Apenas saibam que, a ida dos jovens bruxos, era mais que necessário...E somente ele saberia da verdade... Somente ele ficaria sabendo que houve mais uma crônica.

 

 


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