A Crônica Perdida escrita por AnneWitter


Capítulo 21
Capítulo 21: Sombra da batalha.


Notas iniciais do capítulo

—Nossa faz 8 meses que não atualizo essa fanfic, e tudo isso porque ainda não sabia ao certo o final que daria a historia. Embora eu já tinha algo em mente, outras coisas foram surgindo, e por causa disso resolvi analisar bem todas as ideias antes de escrever este capitulo. Agora o fim está realmente proximo, somente mais dois capitulo e pronto!
—Espero que gostem deste capitulo, e desculpem pela demora de atualização!
—E como sempre. Deixem review, isso faz bem para mim e para vocês. Afinal deixando review além de incentivar o autor a escrever, vocês ganha ponto e cash!



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Vigésimo primeiro capitulo:  Sombra da batalha  

 

Certamente que sim.

Aquela simples frase proferida pelo mago atingiu Caspian. Uma sensação vibrante tomou conta de si. O voto tinha sido feito, Jádis, como ele, não poderia desfazer daquilo.

Os minoutauros olhavam-os com fúria no olhar, era certo o que eles queriam fazer estava longe de ser aquilo que viam. Neville imaginara que aquelas criaturas não iriam gostar do desfecho, mas ele não poderia simplesmente deixá-los felizes com as mortes alheias. E tão pouco fazer parte de uma batalha sem sentido. Embora olhando para a feitiça tudo lhe fazia sentido. Ela, como Lord Voldmort, queria poder. Ela queria ser a única poderosa em todo aquele reino estranho.

  O exército do rei começava a balbuciar, excitados com os últimos acontecimentos. Nem todos, porém, gostara daquilo que tinham visto. Dentre os murmúrios era notável a frase estarrecida ‘Ele traiu nosso provo!’ Caspian não se abalou diante das entonações de seus homens. Ele tinha um sorriso vitorioso no rosto, e um olhar de um futuro promissor.

-Então meu rei, quando juntaremos nossos exércitos e colocaremos um fim aquele que lhe quer roubar o trono? – a voz de Jádis ainda carregava certa preocupação, mas o veneno natural de sua personalidade fria percorria solto em cada letra pronunciada.

-Amanhã ao fim da tarde. – anunciou ele com força. – Juntarei todos meus homem e o atacaremos. Certamente ele se encontra com os outros magos neste momento, e esses, junto ao...Traidor. – era visível que Caspian buscou aquele termo simplesmente para se satisfazer, ou, simplesmente para não se sentir culpado diante da escolha que fizera. – Estão formando um pequeno exercito, qual, tenho certeza, não conseguirá nos derrotar.

-Outros magos? – perguntou Neville esperançoso.

Caspian o mirou com nojo e nada disse, deu-lhe as costas. Assim que ele ordenou ao capitão, todo o exercito e Caspian partiram. O rei antes de sumir, porém, gritou para jádis.

-O campo aberto, próximo as montanhas, será o nosso local de batalha! Esteja lá, amanhã, antes do crepúsculo.

Jádis não precisou dizer que lá estaria. Ela, como Caspian, sabia que a resposta era afirmativa. Depois que o som dos cavalos do exercito não era mais ouvido, a feiticeira branca encarou o mago. Neville conseguia ler perfeitamente as íris da mulher, e ela lhe dizia que Jádis estava furiosa.

E como devem saber a fúria de Jádis, a rainha que dominou o reino de Nárnia e que usou outrora uma palavra destrutível; não era nada bom em se ver ou sentir. Todavia fúria de minoutauros traídos era ainda piores.

O líder do grupo pegou a feiticeira pelo braço e a puxou para perto de si, seus olhos a miravam perigosamente, e ela sentia a pata dele aperta-lhe sem cuidados, pronto para estraçalhar seus ossos.

-Solte-me, como ousa toca-me?

-Soltarei no momento que me explicar tudo que acabou de acontecer. E o porque de mudr aquilo que foi combinado.

Jádis poderia muito bem colocar a culpa no mago. Dizer que ele a enfeitiçou e forçou a fazer tudo aquilo, e que portanto era necessário acabar com ele para que ela ficasse livre do feitiço. Para então, juntarem forças para atacar o rei e seu exercito.

Neville sentiu que era exatamente isso que a mulher estava preste a fazer. Portanto ele novamente mostrou-se o grifinório que era. Corajoso colocou-se ao lado de Jádis.

-Não se preocupe senhor, está tudo sobre controle. Jádis fez o que fez para alcançar os objetivos certos. E para isso era necessário fazer o rei acreditar que estávamos ao lado dele, portanto o feitiço que usei é tão falso, quando as promessas que Jádis fez ao rei.

A mulher o olhou estupefata, visivelmente surpresa com as palavras dita pelo pequeno mago. Mas aquilo realmente a ajudou. O minoutauro, embora desconfiado, liberou a mulher. Mirando em seguida os seus homens, os que haviam sobrevivido.

-Ouviram o mago, conforme foi traçado seguiremos a feiticeira branca, e partiremos amanhã para o campo de batalha.

Um urro de viva sobressaiu. A mulher não pode deixar de sorrir, acreditando que sua vitoria estava a menos de um dia. Ela olhou para o mago e sorrindo falou.

-Agradeço pelo que fez. Como também pelo plano magnífico que teve ao jogar para aquele bobo do rei, o voto. Amanhã. Ao anoitecer, teremos todos os reis mortos. E eu, junto com você, seremos os novos reis de Nárnia.

Neville via um brilho monstruoso nos olhos dela, um brilho que o fazia se lembrar de Belatrix Lestrange. A mulher que seu ódio particular é reservado. Um ódio que naquele momento havia outra dona. Jádis.

 

 Longe dali, e alheios a verdade. Estavam os três bruxos e o rei Pedro. Todos se encontravam na clareira da floresta, rodeado de diversos animais.  Ali Pedro explicava a situação nova que os assombrava. Informava com pesar que o novo rei estava ao lado de jádis, e que ele certamente atacaria com intenção de destruir á todos. E que ele, como seus irmãos, eram os alvos da feiticeira. Portanto, caso os animais não quisessem, não era necessário esses se juntarem aos magos e aos reis naquela batalha.

Mas como devem saber os animais de Nárnia não são medrosos, e sempre lutaram ao lados dos antigos reis. E certamente não os deixariam naquele momento tão delicado. E assim aconteceu, todos se colocaram ao lado do rei. Todos estavam dispostos a lutar e morrer por ele.

Hermione ficou comovida com aquilo, e agradecida. Ao menos eles teriam os animais junto com eles. O que a abalava, porém, era o fato do acontecimento anterior. O que Neville fizera. Embora parecia claro que lado ele estava, algo ainda estava errado naquilo tudo. E a morena não era a única a pensar desta forma. Assim que a reunião acabou, e os animais foram fazer os preparativos. Os bruxos se encontraram sozinhos na clareira, uma vez que o rei também se ausentou.

Harry, ainda sentado sobre á pedra onde ficara durante a reunião, olhou para sua amiga que estava em pé, apoiada na arvore. E depois para Rony, que estava sentando num tronco. Todos se encontravam silenciosos.

-Neville não estar do lado dela. – proferiu Harry firmemente, quebrando o silêncio. – Ele nunca ficaria.

-Também acredito nisto Harry. – disse Hermione num tom choroso.

-Eu também cara.

-Infelizmente, pelo que parece, somos os únicos.

Novamente o silencio se fez presente. Hermione mirou o céu queria encontrar alguma saída, então o obvio veio em sua mente.

-Ele tem um plano. Ele certamente está ajudando a feiticeira branca, porque tem um plano. – disse ele empolgada.

-Neville? Não acho que seja isso. – Falou Rony na sua costumeira incredulidade.

-Acho que a Mione tem razão Rony. Afinal não tem outra explicação senão essa.

Rony os olhos incerto. Certamente ele não acreditava que o garoto tímido e que sempre era protegido pela avó tivesse algum plano mirabolante. Hermione irritada com a falta de fé do amigo, postou-se diante dele, com as mãos na cintura e o encarando duramente.

-Então você acha que ele está ao lado dela?

-Lógico que não Mione. Mas vamos e convenhamos, o Neville que conhecemos não seria capaz de formular uma plano numa situação tão apavorante...

-O mesmo Neville que nos ajudou em Hogwarts e que foi conosco até o ministério, e o mesmo que no primeiro ano tentou nos deter para não sairmos pelo castelo após o horário de recolher? ‘Vamos e convenhamos’, ele e tão capaz, que já provou diversas vezes que pode fazer algo, sim! E sem dúvida é isso que ele fez.

Rony ficou da cor de seus cabelos, envergonhado, talvez, por duvidar da capacidade do amigo.   

-Bem...Acho que vocês tem razão.

-Ótimo, agora teremos que convencer o rei de que Neville, mesmo parecendo que não, está do nosso lado._ disse Harry se levantando. – E essa tarefa acho que é mais fácil para você Hermione. Pedro se mostrou bastante receptível á você.

Rony fez uma careta engraça diante das palavras do amigo, fechando a cara e mirando para outro lugar que não fosse para Hermione. E esta se mostrou surpresa com o comentário de Harry.

-Eh...Bem, acho que isso é porque nos dois, meio que, eh...Eu e ele...A gente...Bem, eu fui a primeira pessoa que ele conheceu do nosso grupo, acho que seja por isso.

-Calma Hermione. Não precisava se explicar. Somente preciso saber se poderemos contar com você na questão de convencê-lo.

A morena sem jeito sorriu e fez que sim com a cabeça, acrescentando em seguida.

-Irei fazer de tudo para ele confiar em Neville.

Dito isso a morena os deixou e seguiu para a cabana do castor. Ao mesmo tempo em que Rony aproximava de Harry e carrancudo dizia.

-Ela parecia feliz com a idéia, não?

Harry considerou o amigo por alguns minutos, e depois olhou para direção que a amiga passara, com um sorriso significativo no rosto.

 

 Com o pedido de Hermione e o empurrãozinho do castor, Pedro deixou a cabana e seguiu com Hermione para um lugar mais calmo. Onde animais não estivessem preparando uma batalha fervorosa. Este lugar era entre algumas arvores. As folhagens altas deixavam que finos raios do sol infiltrassem na pequena clareira, deixando-a entregue a uma penumbra pacífica.  Hermione se sentou aos pés de uma das arvores, e Pedro lhe acompanhou, sentindo algo estranho no estomago. Uma sensação extremamente diferente.

-Então? – perguntou ele a olhando intensamente.

Hermione perdeu-se, ao fitar os olhos do rapaz ao seu lado. As palavras que estavam prontas para serem ditas evaporaram-se diante de si. Nervosa com aquele sentimento, um tanto avassalador, ela apertava as mãos uma nas outras. Ela já havia sentindo aquilo, no seu quarto ano em Hogwarts, quando conheceu Vitor Krum. Era o sentimento de atração, algo desnecessário num ambiente no qual vivenciavam; mas apropriado para si mesma.

O rapaz não estava longe de sentir o mesmo. Ele pensou em repetir sua pergunta, mas ao notar o olhar doce da garota ao seu lado, ele resolveu deixar isso de lado. Pouco importava naquele instante o que ela tinha para dizer. Inexperiente naquele assunto, qual apenas comentara com seus amigos de escola, ele apoiou uma das mãos no chão, sentindo as minúsculas pedrinhas junto com a terra encontrarem-se com sua mão. E devagar ele inclinou-se. Seu coração batia descompassado. E num solavanco de emoções ele deixou que seus lábios encostassem com de Hermione.

Devagar, e com medo, ele seguiu para um beijo mais ousado. Com a outra mão ele acariciou o rosto dela, ternamente. Ela, já entregue ao beijo, entrelaçou o pescoço dele com seus braços.

Ambos ficaram assim por mais um tempo, um barulho porém os afastou um do outro. Pedro e Hermione olharam de onde veio o barulho, e ao notarem que nada havia ali, olhando-se. Hermione foi quem quebrou o silêncio.

-Embora adoraria continuar...- começou confusa. – Acho melhor pararmos, pois o que eu tenho para falar é importante.

Pedro sem graça afastou-se dela.

-Desculpa-me...Por favor pode falar.

-Bem...- começou ela envergonhada, sentindo o rubor de seu rosto. – Harry, Rony e eu chegamos numa conclusão. Neville é um bruxo de grande coragem e amigo, ele já mostrou diversas vezes para Harry que é confiável, e que nunca, em momento algum, mostrou-se a favor do lado das trevas. Ele tem um bom coração, e não digo isso por ser nosso amigo, mas porque ele realmente é assim. Este ano, caso eu posso utilizar este termo, ele foi um dos poucos que ficou ao lado de Harry enquanto todos estavam contra a ele. Ele foi ao ministério, colocando a sua vida em risco, para ajudar seu amigo. E por causa disso, por essa simples razão, que acredito que Neville tem um plano. E que certamente ele não está ao lado de Jádis. Caso ele demonstrou isso, é porque ele quer que ela acredite nisto. Tenho certeza que Neville fez isso por uma boa causa.

Pedro observou Hermione por um tempo, para depois olhar o chão. Seu olhar vagava pela terra sem motivo aparente. Era como se olhando-a conseguisse chegar em alguma conclusão.

-Acredita realmente nisto? – indagou ele, sério.

-Sim. – disse firme.

-Então eu também acredito.

Hermione deu um largo sorriso e o abraçou fortemente.

-Mas, caso houver uma batalha, o que parece que realmente terá, e ele se mostrar ao lado da feiticeira, não pensarei duas vezes antes de matá-lo. – a voz de Pedro saiu firme.

Hermione se afastou e o olhou. Ela, afinal de contas, não poderia pedir mais que aquilo.

-Tudo bem.

-Bem, apesar de querer continuar aqui, tem uma sombra de batalha à espreita, não posso me prender por mais tempo. Logo após o anoitecer a espero aqui.

-Tudo bem. – disse sorrindo.

Assim que Pedro se retirou. Hermione ponderou sobre o beijo que tinham acabado de acontecer, perguntava-se agora se tinha feito o certo. Embora parecesse que sim, ela estava se sentindo mal por dentro. Resolvendo deixar isso de lado, ela levantou-se e seguiu para onde estavam os meninos. Encontrando um Rony nervoso e um Harry apreensivo.

 

Rony deixou o amigo no local que houvera a reunião, e quando estava se aproximando da cabana do castor, viu Pedro e Hermione saírem. Cautelosamente os seguiu, e escondido numas das arvores observou os dois. O ruivo achou estranho o silencio da amiga quando o rei a incentivou á falar. Ele então imaginou que ela estivesse procurando as palavras certas para usar, ou que, não soubesse o que dizer. Pensando já em se fazer presente ali, ele deu um passo para logo ápos parar.

Pedro havia inclinado-se em direção da morena, e num toque delicado seus lábios encostaram no de Hermione. O ruivo paralisou-se diante da cena. Ele não acreditou naquilo que estava vendo. Por um segundo ele se viu novamente em Hogwarts olhando a garota escrevendo para Vitor Krum, ou vendo-a sorrir bobamente enquanto lia uma carta escrita pelo búlgaro. Aquela sensação terrível que sentia todas ás vezes que a via feliz pelo apanhador, invadiu dezenas de vezes mais forte naquele momento.

Ele colocou a mão na árvore onde se escondia, e deu um passo em direção aos dois. O beijo estava se prolongando e se mostrava algo prazeroso aos dois. Revoltado com a cena, ele retirou-se bruscamente do local, produzindo um barulho com a saída. Ele não ficou para ver se eles haviam ouvido ou visto-o, ele apenas seguiu para onde estava Harry.

O amigo estava sentado e pensava em alguma coisa, que sabe lá o que, quando o ruivo chegou soltando fumaça pelo nariz.

-Algo errado? – indagou Harry desconfiado.

-Tudo. Começando por aquele reizinho de quinta. – vociferou ele.

-O que ele fez? – riu-se Harry.

-Beijou a Hermione na boca.

Harry ficou surpreso com a revelação. Apesar dele ter notado o clima entre o rei a sua amiga, ele não imaginava que Hermione seguiria com aquilo. Afinal eles eram de tempos diferentes, e até mesmo, caso fosse ponderar, de mundos diferentes. Mas o que deixava as coisas interessante era o comportamento de Rony, qual Harry também já havia notado antes. Era o mais puro ciúmes que controlava o ruivo naquele momento.

-Bem...Talvez seja alguma tradição aqui em Nárnia, beijar antes de alguma batalha.

O ruivo estreitou os olhos em direção ao amigo, aquilo dizia que o moreno havia passado dos limites

-Vamos Rony não precisa ficar desta forma, foi somente um beijo.

-Cala boca Harry, antes que eu desconte em você a raiva que estou sentido daquele rei idiota!

Harry o olhou sério. O ruivo estava vermelho e parecia que realmente estava a ponto de sair batendo em todo mundo por causa daquilo. E provavelmente seu humor não melhor quando Hermione apareceu ali sorrindo.

-O que aconteceu? – perguntou ela ao notar o estado do ruivo.

-Não interessa á você . – bradou ele. – E sabe de uma coisa? Acho melhor você voltar para seu reizinho.

Hermione olhou de Rony para Harry, confusa.

-O que está acontecendo? – indagou ela para o amigo.

-Nada! – vociferou Rony antes que o moreno respondesse, saindo dali em seguida.

-O que foi isso Harry?

-Nada Hermione. Acho que o humor do Rony está piorando por que não comeu. – disse ele sem jeito. – E, como foi a conversa com Pedro?

-Boa. – respondeu ela marota. –Ele resolveu dar um voto de confiança em Neville, mas ele acredita que uma batalha não será evitável.

-Eu também acredito nisto. Mas estava pensando, será que seria realmente prudente ajudá-los com magia?

-Acho que é a única forma de colocar um fim nisto tudo Harry. – disse ela séria.

-Acho que você tem razão. Bem, sendo assim, acho que é bom irmos participar dos preparativos, enquanto Rony esfria a cabeça.

-Tudo bem. – concordou ela seguindo Harry.

A grande batalha era preparava cada qual de sua forma. Uns sem saber dela, outros ansiosos para que ela chegasse logo. E todos sabendo que nela muitas coisas mudariam até mesmo o sentimento de dor poderia se tornar num de alegria. E aquele que se sente feliz poderá encontrar a tristeza. Infelizmente em batalhas tudo, ás vezes, se torna oposto. Cabe cada um escolher o seu caminho...

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

obrigada pelas reviews pessoal - amei todas elas