A Crônica Perdida escrita por AnneWitter


Capítulo 20
Capítulo 20: Prelúdio do fim


Notas iniciais do capítulo

Agradeço a todos pela reviews, e por estarem lendo essa fanfic, espero que continuem lendo-a até o fim, qual está chegando proximo. E lembrem de deixar uam review, afinal comentar faz bem, pois vocês ganham N¢ e pontos, e deixa uma autora feliz !



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Vigésimo capitulo:  Prelúdio do fim.  


 


Harry seguia á frente, junto com Rony, os dois estavam atentos a qualquer movimento, a escuridão da noite e da floresta densa, era expulsa pelo feitiço lumus que imitia das varinhas de ambos. Enquanto Pedro e Hermione vinham logo atrás.


Pedro estava com mau pressentimento, pensando também em seus irmãos, imaginando se esses conseguiram finalizar sua missão, e Pedro rezava para que sim. Pois caso Aslan se juntasse á eles, tudo ficaria mais fácil, tudo certamente sairia como deveria sair.


-Estou com medo. – disse Hermione após um tempo andando, tentando encontrar o rastro de Jadis.


-Não precisa ficar, sei que tudo acabará bem. – disse Pedro num tom reconfortante.


Hermione o olhou furtivamente, deixando um leve sorriso escapar, ele havia lhe passado confiança.


-Espero que esteja certo.Seria terrível se tudo no fim desse errado. – disse ela aflita.


-Nada dará errado, tenho certeza que meus irmãos conseguiram achar Aslan. Lucia, minha irmã mais nova, está junto, ela sempre consegue o encontrar, e assim que ela o fizer, tudo ficará bem.


-Aslan deve ser muito importante para todos de Nárnia, não? Afinal ser tão poderoso assim, á ponto de todos despejarem suas vidas em sua mão, tem que se tratar de um ser de grande humanidade e coragem. – comentou Hermione.


Pedro apenas lhe sorriu, afirmando com a cabeça. Hermione lhe sorriu de volta e voltaram, então, a andar no silêncio.


Harry, após um longo tempo, começava a achar que os dois coelhos estavam errados. Mesmo esses confirmando que haviam visto Jádis indo por aquela direção, parecia pouco provável que estavam certos, visto que depois de tanto tempo não a encontram, ou pelo menos algum vestígio de que ela esteve por ali.


Rony também achava o mesmo, o que o deixava ainda mais irritado, já que estava com sono e com fome, fazendo seu humor ficar insuportável. E até por isso que, diferente de Harry, ele não guardava sua opinião.


-Aqueles coelhos são malucos, tenho a plena certeza que eles nem viram nada. – resmungou ele para Harry.


-Pode ser, contudo é a nossa única pista.


-E ficaremos assim a noite toda? Seguindo uma pista duvidosa? – disse ele num tom mais alto, chamando atenção de Pedro e Hermione.


-O que foi desta vez? – questionou Pedro.


-Ele novamente. – resmungou Rony num sussurro.-Nada majestade. – ironizou.


-Sinto que às vezes irrito seu amigo. – disse Pedro olhando as costas do ruivo, enquanto este cochichava algo para Harry.


-Não estou gostando de vê-lo muito perto de Hermione, porque os dois não ficam próximos de nós? – sussurrou Rony, fazendo Harry o olhar com um sorriso de lado.


-Tudo irrita ele quando ele está com sono, Pedro. Não se preocupe com isso. – explicou Hermione, também olhando as costas de Rony e Harry, quando o moreno parecia dizer algo para o ruivo.


-Não vejo problema de vê-los juntos, acho que Pedro gosta da companhia de Hermione, e vice versa. – Provocou Harry.


Rony fechou a cara e continuou a andar, resmungando coisas inaudíveis para Harry. Mas todo aquele clima  juvenil se quebrou assim que o dia raiou, e um grupo de animais se encontrou com os quatro.


-Majestade. – Disseram os animais de forma respeitosa, curvando-se diante de Pedro.


-Bom dia meus amigos. – cumprimentou Pedro.


-Como é bom vê-lo senhor. – disse um senhor Coelho de penugem cinza que estava á frente dos demais.


-Porque? – quis saber Pedro.


-A Feiticeira Branca senhor, ela voltou! – disse ele alarmado, fazendo os outros animais tremerem.


-Ele diz a verdade meu senhor, também vimos, ela estava próxima ao vilarejo dos anões. – disse um pequeno esquilo.


-Ela estava próxima ao vilarejo dos anões? – indagou Pedro


-Sim majestade. – respondeu outro coelho.


-Obrigado senhores, estávamos atrás dela, sabíamos da volta desta.


-Somente três soldados irão junto com a vossa majestade? – questionou um velho castor.


-Não são soldados senhores, são meus amigos, e os três são magos, e poderosos por sinal, e tenho a plena certeza que são o suficiente para cuidar da Feiticeira branca.


-E um exército de anões? – indagou o coelho de penugem cinza.


-Sem dúvida que sim. – disse Pedro orgulhoso._por isso senhores peço que não se preocupem, descansem, antes do sol se pôr, Nárnia estará livre da Feiticeira.


Palavras são marcadas para sempre, mesmos que essas sejam ditas em tempos difíceis, e fáceis de serem esquecidas nos tempos de bonança . as palavras são por si só importantes e eternas, cada qual marcando suas sentença quando são pronunciadas. O quarteto sabiam disso, Neville sabia disso, Jádis sabia disso e o quinteto sabia disso. Todos sabem. As palavras, das menos, até as maiores, são importantes.


Por isso que feitiços são feitos por palavras cheias de significados, e essas ditas de modo errôneo a torna fatal, ou um modo de consegui aquilo que queremos. Luna descobriu isso quando viu sua amiga quase sendo engolida pelas águas gélidas do rio agitado.


Gina gritava, mas era silenciada pelas águas; suas forças, como sua esperança, esvaiam. Ela quase conseguia sentir a morte ao seu lado, tentando lhe dar o beijo fatal, e mesmo que Gina sempre honrou sua casa, sendo corajosa, naquele instante a ruiva não conseguia, parecia-lhe que tudo havia chegado ao fim. Sem nem mesmo nunca ter dito ao Harry que sente por ele, ou ao menos, dito ao Edmundo que o coração dela começara a bater descontrolado depois que o conheceu.  Ela sabia que aquele era sem fim.


Edmundo do outro lado da margem, distante de Luna que cavalgava valentemente, e de Gina que era carregada pela água, rezava para que algo acontecesse, que algo mágico mudasse tudo aquilo. Pois seria terrível imaginar que aquela busca por Aslan começara com cinco e finalizaria com quatro.  Lucia ao seu lado, também pedia em pensamento que tudo acabasse bem, e com Susana não era diferente. Os ratos estavam também apreensivos, ouvindo apenas a loira gritar palavras irreconhecíveis, e a ruiva lutar pela sua vida.


O cenário não se mostrou melhor quando um barulho alto, quase ensurdecedor, alastrou pela floresta, chegando até onde eles estavam.  Era como se algo grande passasse pelas árvores, fazendo essas saírem de seus lugares, não as derrubando, mais forçando-as a saírem.  Lucia se mostrou assustada, agarrando o braço de Edmundo, que ficou em alerta para o perigo, acompanhado por Susana e os ratos.


De repente tudo ficou silencioso, somente os gritos de Luna se faziam presente. E então algo que ,nenhum deles esperavam, aconteceu. Duas árvores, altas de grossos galhos e folhagem verde, abriram espaço, para que um lustroso leão, de juba grande e olhar bondoso, passasse. Este deu um salto para dentro da água, fazendo esta instantaneamente paralisar, tudo tornou-se calmo, nem mais os gritos de Luna era ouvido, apenas um som, fraco, como de uma doce melodia, era ouvido.


Gina olhou em direção ao leão e um sentimento de conforto lhe dominou, sentindo também que podia agora levantar-se, visto que as águas não estavam mais agitadas. E assim ela o fez, fitando em seguida o grande leão, que a mirava com seus olhos serenos.


-Obrigada. – agradeceu Gina ao leão.


-Não é necessário agradecer, a minha vinda somente foi possível com tal acontecimento. – disse ele numa voz suave, quase melodiosa.


-Como assim? – indagou ela curiosa.


-Somente apareço quando realmente precisam de mim, em nenhum outro momento foi necessário a minha presença, como agora. – respondeu ele, retirando-se da água.-Recomendo que me siga, as águas não ficaram paradas eternamente.


Assim que Gina e Aslan saíram de dentro da água, a ruiva olhou para o outro lado do rio, vendo Luna descer do cavalo, sorrindo abertamente para Gina.


-Você achou o leão!– disse ela sorrindo.


Edmundo e os outros, cuidadosamente passaram pelas árvores, e curiosamente parecia que estas davam espaços para eles conseguirem atravessar, conseguindo então aproximar de Gina e Aslan. Lucia abraçou o leão afetuosamente, acompanhada por Susana e Edmundo. Todos estavam felizes, enfim haviam conseguido encontrá-lo.


Embora a felicidade fosse algo presente entre o quinteto, não podia dizer o mesmo para o quarteto. Que estavam escondidos na floresta, ouvindo tudo que acontecia na possível batalha. Enquanto o quinteto seguia felizes para onde eles saíram;  Pedro, Hermione, Harry e Rony estavam aflitos, Neville, pelo que aparentava estava realmente ao lado de Jádis.


-Tudo ficará complicado assim. – sussurrou Pedro. – Caso ele esteja ao lado da Feiticeira branca.


Hermione suspirou lentamente, sentindo seu coração doer, olhando para Neville que parecia á vontade ao lado da feiticeira, mas aquilo poderia ser só impressão dela.


-Melhor sairmos daqui. – disse Pedro olhando enojado para Caspian, que parecia aceitar alguma coisa da feiticeira.-temos que alertar os animais que precisaremos deles.


E assim eles fizeram, deixando para trás a verdade...


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Notas finais do capítulo

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Mais uam vez, obrigada de coração por estarem lendo a fanfic, e um obrigado mais que especial aos:

Misty Malfoy, anjo_psi, Amanda, Tenisonjr, Nanny Poleto e Sarah
pelas reviews maravilhosas de voces, beijokas!!!!