A Crônica Perdida escrita por AnneWitter


Capítulo 19
Capitulo 19 : No qual o voto é feito


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo para vocês meu querido, cheio de reviravoltas *___________* e tudo isso em comemoração !!!!!!!!!
Do que? E vocês ainda perguntam? Então olhem o dia que publiquei essa fanfic? Viram? Então sabem do que estou falando agora? Ainda não? Então deixa falar.
Amanha, dia 30 / 06 / 2009, essa fanfic estará fazendo um ano *__________________* sim é o aniver da fic *_________________* em comemoração estou postando essa fanfic e colocando a capa nova que ficará até a próxima atualização, somente para não deixar em branco essa data querida XDD, afinal essa fanfic é muito querida por mim, embora as vezes não dou toda a atenção que esta merece, eu mesmo assim a amo muito *___________* e adoro escrever ela, misturar esses dois mundos maravilhosos, que nasceu depois de começar a ler os livros das crônicas de narnia. Cuja qual ganhou tantos leitores maravilhosos *_* que deixam reviews ainda mais maravilhosos *-*, muito obrigado pelas mesmas, e digo que esse um ano de fanfic é de vocês também que a acompanha tanto tempo, esperando por novas atualizações, e aventuras dessa ‘crônica perdida’... Valeu mais uma fez:
Ro1000son (Ro), tenisonjr, Sarah, eduardosantin, Amanda kinomoto, delphine, fabiana_dat, desi, JV RG POTTER, Linda Twarney, Godrico, Boing6000, Yondaime44, Misty Malfoy, Seleguim, Deh_cullen, raissafc, THINK, nina-ops, fael-30, Vihh_Grint, anjo_psi, Gui Robotico, MasterKina, Lara Lynix Black, Pekena, Lunna Potter, Vick_lima, Daghda, Kakashihatake88, Judigo Bean, Seu pregoe Layolah.
Pelas reviews que vocês deixaram, quais sempre me dão inspiração para escrever a fanfic, por isso peço-lhes que continuam deixando review!!! Bjokas para todos!!!!


Para quem quer saber mas da fanfic, no meu perfil fala como!!!



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Decimo Nono Capitulo: No qual o voto é feito.

 

 

 

O caminho dos corajosos são traçados antes de nascerem, os dos fracos são descobertos quando nascem, os dos bravos são feitos quando andam e dos espertos são manipulados através dos caminhos alheios.  Jádis sabia dessa regra natural, e talvez por isso que conseguia o que queria nos momentos oportunos.

 

Quando ela encontrou a varinha ela a viu como sua grande mestra, aquela que iria lhe conduzir para um fim glorioso, mas nunca imaginou que a mesma poderia lhe trazer uma satisfação ainda melhor.

 

Os gritos pavorosos do mago gorducho lhe assustou no primeiro momento, ela mesma chegou a olhar ao redor a fim de averiguar do que se tratava. Contudo nada, além deles, se encontrava no rio congelado.  Enfurecida com aquilo ela saiu de dentro do rio e o olhou brava com a varinha apontada perigosamente no rosto dele. Para logo em seguida, ao ver o rosto dele de apavorado, abaixar a varinha e sorrir no seu falso sorriso bondoso.

 

-O que aconteceu meu bom mago?

 

-E...Essa varinha não é sua? – gaguejou Neville, tentando encontrar coragem em enfrentá-la.

 

-Oras  e porque não pode ser? Eu a encontrei, não vejo dono algum aqui para reclamar dela, você o vê? – desafiou ela com um sorriso irônico no rosto.

 

-Não, mas conheço perfeitamente a dona dela. – disse ele com sua coragem grifinoria.

 

-Conhece? – indagou Jádis estática, ela não esperava uma resposta daquela.-Então quer dizer que há outra como você?

 

-Muitos para dizer a verdade e eles são meus amigos. –respondeu ele.

 

Jádis voltou a olhar o local com certa curiosidade, esperançosa em ver alguém na escuridão rasteira que dominava o lugar.  Porém nada era visto por ela, nem mesmo um pequeno sinal de que havia outro mago na região, um talvez de grande ambição que gostaria de reinar ao lado dela, pois o gorducho, mesmo até então fazendo tudo que ela queria, não se mostrava tão confiável ao ponto de usar sua magia da forma como ele queira.

 

-Talvez estejam mortos. – observou ela.- a varinha estava na água congelada, talvez tenham caídos na água, lamento meu rapaz. – disse virando-se para ele.

 

Neville olhou o rio desolado, ela poderia ter razão,  eles poderiam ter morridos, ou Hermione poderia está morta, mas isso não diminuía em nada a dor em seu coração, e nem a sensação de culpa que o dominou horrivelmente.

 

-Mortos ? – perguntou.

 

-Oh não fique assim  meu querido. – disse Jádis numa encenação de bondade o abraçando.

 

Neville se deixou ser abraçado, sem nem saber em dizer do porque. Caso fosse de medo, era obvio que ele não retribuiria o abraçado, portanto era por causa da possível perda que o angustiara. Após o abraço, ao invés de sair dali com Jádis recomendara ele ficou mais um pouco, olhando o rio de forma penetrante, como se quisesse ver através do gelo opaco e visualizar os corpos de seus amigos, ou quem sabe, a certeza de que eles estavam bem, principalmente Hermione. Mas a varinha que se encontrava na mão de Jádis não o deixava ver nada, ele estava entregue ao um desespero silencioso e dominante, que o abatia a cada segundo.

 

Depois de minutos, horas para Jádis, o garoto virou as costas para o rio e saiu andando, Jádis o seguiu querendo de qualquer forma continuar com sua total certeza que o teria ao seu lado, pelo menos enquanto precisava dele.

 

Logo que amanheceu, Neville estava de pé, o lugar que os anões haviam arrumado para ele era confortável, mas terrivelmente pequeno. Contudo não era aquela razão que o despertara, mas sim os gritos, e a angustia que lhe consumia. Como não podia fazer nada em relação á culpa, resolveu ver o que estava acontecendo e do porque dos gritos.

 

A pequena aldeia rodeada pela floresta que exalava frio. Encontravam-se os anões com suas armas prontas, gritando em alegria pelos gorjeios de Jádis. Ela realmente sabia animar aqueles que estavam ao seu lado.

 

-Que bom que acordou meu querido Mago, nossa querida ave. – disse ela mostrando a coruja que havia saído atrás de novos companheiros para lutar ao lado da mulher.- Disse que os minotauros estão vindo, em breve teremos eles ao nosso lado.

 

Neville estremeceu ao ouvir aquilo, era por demais terrível saber daquilo, mesmo assim ele não se sentiu tão abalado, ele estava ainda entregue à sua dor, por saber que seus amigos poderiam estar mortos, e tudo isso por causa dele. E por isso que ele não mostrou reação alguma diante ao que a feiticeira disse, apenas desviou o olhar e foi para outro lugar, escolhendo uma arvore para sentar-se á sombra dela, querendo deixar de lado toda aquela loucura de guerra que invadiu sua vida de uma forma tão avassaladora.

 

Jádis não se importou com ele, estava radiante em saber que novos aliados estavam ao seu lado, e que com eles ela poderia seguir para uma primeira batalha, pois, como a ave havia lhe disso antes de lhe dar a noticia dos minotauro, era que uma pequeno exercito seguia ferozmente para aquela direção. Mesmo ela sabendo que poderia cuidar deles sozinha, ou com mago ao seu lado, ela queria testar seus homens, queria saber até que ponto eles estavam ao seu lado.

 

E assim aconteceu, quando o sol estava no seu auge no céu, ela ouviu os cavalos, seguido de um silencio apreensivo, e nasceu desse novos barulhos, surgindo entre as arvores minoutauros, que foram saudados por Jadis.

 

-Há humanos logo após essa copa de arvores. – falou o minoutauro que vinha á frente.-E são do exercito do rei Caspian.

 

-Caspian? – sibilou Jádis, sorrindo divertida ao lembrar do moreno que quase a tirou da sua prisão dias atrás.

 

-Os senhores estão ao meu lado? – gritou ela para todos.

 

Um sim alastrou-se entre todos, o que a fez sorrir ainda mais.

 

-Então mostrem.

 

Os minoutauros sorriam maléficos e pegaram as arvores, arrancando essas da terra e a jogando longe, causando um estrondo terrível floresta adentro, despertando os animais e fazem muitos fugirem.  Neville que ainda se encontrava quieto na arvore de sombra vasta levantou-se num susto, sentindo um arrepio horrível percorrer seu corpo, o mesmo frio que sentia quando falavam de Voldemort, ou de quando estava no ministério da magia fugindo dos comensais.

 

 Jadis deu espaço para eles, sentindo o poder de antes de ser presa passando vivamente pelo seu corpo, e então sem mais demora ela gritou a ordem que estava presa em sua garganta.

 

-Ataquem!!!

 

Neville se colocou ao lado de Jádis, temeroso. Ouvindo som metálicos surgirem de dentro da floresta, cavalos religarem de dor, homens gritando, e minoutaros urrando, tudo ao mesmo tempo, fazendo Jádis sorrir insanamente, e Neville tremer.

 

-Vamos meu querido mago. – disse ela o olhando.

 

Neville estava sem força de dizer não, a dor da culpa ainda estava o dominando. E essa não diminuiu ao visualizar o que Jádis fizera. O sangue no chão, e homens, anões e minoutauros mortos, o fez se sentir o pior ser do mundo. Uma pessoa que cuja casa era marcada pela coragem, da qual ele não conseguia tirar nenhum aproveito, para que ele tinha treinado durante todo aquele ano letivo? Para olhar os outros morrerem?  Ele mirou o rei quando Jádis o mostrou. O olhar do rei não lhe assustou e nem se mostrou se abalar com as palavras venenosas de Jádis, ele sabia que era tudo mentira, como sabia que muitos ainda morreriam se ela não fizesse nada.

 

-E como posso ter certeza que poderei fazer isso?

 

-Eu posso dar essa certeza! – Neville gritou a plena pulmões, deixando sair de dentro de si a raiva que sentia dele mesmo. Mas desta vez ele queria mudar tudo.

 

Jádis o olhou espantada, como todos os outros.

 

-E que tipo de certeza você poderá nos dar mago? – indagou Caspian o olhando com certo nojo.

 

-Há um feitiço antigo entre os magos, do qual somente se escapa com a morte,  este é conhecido como o voto perpetuo.

 

-Explique melhor?

 

-Eu serei a testemunha dos dois, eu irei realizar o feitiço, uma fez feito nenhum dos dois podem faltar com sua palavra, e se faltar, morreram.

 

Jádis olhou desconfiada para o mago, Caspian o analisou com os olhos, os minoutarous estavam prontos para contrapor a tudo aquilo, o exercito do rei o olhava numa mistura de perplexidade e  cinismo, e os anões apenas observava.

 

-Não acho necessário fazê-lo. – disse Jádis receosa.

 

Caspian a olhou em analise, vendo que ele temia por aquilo sorriu para o mago.

 

-Eu aceito.

 

Jádis virou-se para o mago, para depois olhar os minoutauros, ele sabia que ela recorria a eles agora, pedindo que atacassem, por isso ele a pegou ela mão a fazendo lhe olhar.

 

-Tenho certeza que seja isso que a senhora quer, não é? – Perguntou Neville a olhando bem, como se quisesse dizer para ela jogar junto com ele que tudo ficaria bem.

 

Jádis sorriu e balançou a cabeça em concordância. Os caminhos, não importe de quem o seja, é difícil de ser cuidadosamente traçado, mesmo os tento brevemente montado. Neville sabia disso melhor que ninguém, e por isso tinha que ter cuidado com Jádis.

 

Caspian e Jádis viraram um de frente para o outro, segundo suas mãos, Nevilhe iniciou o feitiço, o único que conhecia perfeitamente, ele havia o consultado dezenas de vezes durante toda sua vida. Assim que pronunciou as palavras, uma linha envolveu os dois, primeiro visível o bastante para qualquer pessoa o ver, e em seguida se tornou invisível. Mas aquilo abalou terrivelmente Jadis, ela se sentia dentro de um feitiço poderoso.

 

-Ele realmente funciona? – perguntou ela abalada para o mago.

 

-Certamente que sim. – disse ele triunfante.

 

Às vezes os espertos são na verdade os fracos vestidos por mantos mentirosos para tentarem conseguir sua gloria, e os corajosos são na verdade os espertos que utilizam a fraqueza para iludir, e quando o conseguem encontra o caminho para vitoria...

 

 


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