A Crônica Perdida escrita por AnneWitter


Capítulo 15
Capítulo 15: A Sorte de Jádis


Notas iniciais do capítulo

minha gente, pessoas do meu coração. Novamente peço desculpa pela demora de atualização, mas aqui está um novo capitulo desta maravilhosa fic ^.^ e espero que gostem do mesmo, cujo qual foi escrito inspirado nas reviews de voces, que me deixam completamente feliz quando as leios. E lembrem deixar review faz bem, pois vcs ganha dindin e pontos, e faz um autor feliz ^.^



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Décimo Quinto Capítulo: A sorte de Jádis.

Dizem que aqueles que acreditam na vitória conseguem meios para chegar até ela. Jádis é uma pessoa que se pode classificar como tal. Um ser que acredita em sua vitória e glória; de modo que aqueles que lhe são fiéis, ou a sirvam, passam a sentir-se vitoriosos. E era desta forma que os anões se sentiam. Conforme Jádis, majestosamente passava por entre eles, lhe dizendo o que fazer e como fazê-lo, davam-lhes coragem para batalha que se aproximava e certeza que ganhariam e reinariam juntamente com ela. E assim os pequenos sentiam como se estivessem com  o destino em suas mãos, podendo moldá-lo como fossem a vontade deles. Claro que vocês podem imaginar que se assim fosse, os anões iriam preferir tirar Jádis de seu caminho, porem a beleza e a esperteza de tal feiticeira começava a ganhar seus corações, deixando-os cegos.

E enquanto eles trabalhavam com firmeza e sabedoria naquilo que sabiam fazer, Jádis mandava uma pequena carta para a aldeia dos Minotauros. Sabendo ela que os mesmos lhe foram fiel no passado, imaginava que seriam agora. Afinal ela entendi-os, e sabia que os mesmos não gostavam de humanos. Sendo assim, não estavam felizes por terem um rei, que segundo os anões, era um garoto. Um insuportável filho de Adão. A ave de penugem cinza e branco, que voava numa velocidade surpreendente, ganhou vôo logo em seguida que a feiticeira lhe pendeu o papel numa de suas patas. É em verdade que se Jádis não entendesse os narnianos, a mesma poderia ser facilmente traída por tal ave, que levava consigo a importante carta. Contudo como a mulher governara tal nação, conhecia muito bem a ansiedade de cada um; Prometeu então para sua nova fiel um lugar importante no novo mundo que seria erguido. Onde todas as aves de sua espécie, e outras inferiores a dela, seriam liderado por ela. Claro que somente isso fez com que a pequena criatura se curvasse diante da feiticeira, e agora cumpria com fidelidade a sua missão. Qual não só era entregar a carta, mas que a mesma chegasse nas mãos dos destinatários antes do amanhecer. E Jádis sabia que assim o seria, pois vislumbrou sua própria ambição nos pequenos olhos amarelados da coruja.

Neste mesmo tempo. Neville, perdido em seus pensamentos, encontrava-se sentando sob uma arvore velha de folhagem abundante. Seu olho negro observava sem muita atenção os anões fabricando inúmeras armas brancas para a batalha que a feiticeira falava com orgulho. O garoto não conseguia entender aquilo tudo, e naquele instante não estava interessado em entendê-lo. Ele buscava em sua memória um feitiço que poderia lhe ajudar. Sabia que o mesmo tinha que ser forte o suficiente para derrotar a mulher e qualquer outro que se metesse no seu caminho. Mas da forma como as coisas caminhavam, ele sentia que muitos iriam querer impedi-lo. E a questão era essa, ele conseguiria tira-los de seu caminho? Conseguiria ele fugir depois que derrotasse a feiticeira branca? A resposta lhe pareceu mais que clara quando deixou que sua mente prestasse atenção no que seus olhos viam. Os anões eram pequenos, mas eram numerosos, e tinham força suficiente para atacar, sem falar que as armas que estavam fabricando em sua maioria estavam terminadas, e prontas para serem usadas. E algo lhe dizia que se ele traísse Jádis, as mesmas seriam testadas em si. Com essa conclusão brincando em sua mente, Neville resolveu se entregar. Seguiria sem protestar as ordens da Feiticeira. Todavia  fosse possível ele assumiria uma posição certa, e acabaria com a mesma.

E com um novo espírito grifinorio dominando o seu ser, o garoto levantou-se e se aproximou de Jádis, quem olhava atentamente a coruja sumir no céu que escurecia aos poucos.

-O que iremos fazer enquanto eles fabricam as armas?

Jádis com um sorriso vitorioso no rosto, sentindo que enfim conseguira conquistar seu mago, olhou-o com fascínio.

-Vejo que está mais disposto. Acho que descansou o suficiente não?

-Sim minha rainha. - disse Neville dentro do seu novo papel. ' O mago obediente da Feiticeira'.

-Ótimo, eu tenho uma idéia para atrair a atenção dos animais de Nárnia, quero conseguir o numero suficiente para derrotar um exercito de milhares de homem. - disse ela com seu arrogante tom superior.

Neville estremeceu ao ouvir as palavras da mulher, mas forçou um sorriso, como se estivesse gostando do que ela dizia.

-E qual é seu plano? - perguntou ele depois de um pequeno espaço de tempo.

-Venha comigo e verá.

Dito isso os dois deixaram a aldeia, e seguiram floresta adentro. Neville imaginou que a feiticeira iria lhe fazer mal, e por isso tremia horrivelmente. Principalmente quando Jádis, que possuía uma altura monstruosa, inclinou-se na direção dele e aproximou seus lábios nos ouvidos dele.

-Não se preocupe meu mago, não lhe farei mal algum.

O garoto lhe sorriu e continuou a caminhar, desejando que a mesma estivesse lhe dizendo a verdade. Porem a imagem do pequeno anão se transformando em pedra não deixava que ele acreditasse fielmente nas palavras dela.

Passado mais de uma hora, os dois chegaram ao destino que Jádis queria. Eles agora estavam diante de um majestoso rio, que cortava boa parte da floresta e seguia por terras longínquas. Jádis postou-se defronte ao garoto, seu sorriso sedutor estava nos seus lábios avermelhados, e suas mãos repousavam carinhosamente sobre o ombro dele. Neville levou sua cabeça para trás de modo que conseguisse a olhar nos olhos. Podendo então ver perfeitamente a maldade que se escondia nas iris de um azul primoroso.

-Meu querido rei e mago, necessito de sua varinha.

Neville engoliu em seco ao ouvi-la, sentindo todo seu corpo sofrer com a sua falta de coragem. Suas mãos tremulas seguiam para o bolso do seu casaco, sem nem mesmo ele ter uma verdadeira vontade de fazer isso. Quando ele deu por si, sua varinha estava em sua mão e esta estendia a sua preciosidade para a feiticeira.

-Não se preocupe, os feitiços que sabe são eficazes, e como não os compreendo, é de sua responsabilidade executá-los para mim.

-E por... porque. - ele respirou fundo. - E porque precisa da minha varinha?

-Para executar um feitiço que conheço. Qual, já é de seu conhecimento, Mas para que ela fique ainda mais eficaz, precisarei desta graciosa ferramenta.

Logo que ela disse isso, virou-se de costa para ele e fitou o rio, seu sorriso transformou-se num diabólico, e sua expressão na perfeita representação da maldade. Com a varinha apontada para as águas levemente agitadas do rio, que seguiam modestamente o seu curso, um feitiço cruel foi lançado. Uma brancura sem vida tomou conta de cada centímetro do rio, paralisando por completo o mesmo, e estendendo a façanha realizada por Jádis por todos os lugares que as águas reinavam. Vendo que aquilo que tinha planejado estava realizado, a feiticeira voltou-se para Neville, este a olhava aterrorizado. Era verdade quando ela lhe disse que ele já conhecia aquele feitiço, já que o mesmo os seguia conforme andavam pela floresta, mas ele não o imaginava se manifestar tão terrivelmente como naquele momento.

-Vejo que está surpreendido, e isso me alegra muito, pois agora você entendeu a força que possuo, não?

O garoto não conseguia mais segurar seu corpo, ele tremia sem controle. E seu coração batia num ritmo alucinado, e só piorava com aproximação de Jádis, que se inclinava na direção de Neville.

-Agora temos que verificar algumas coisas.

Jádis entregou a varinha para ele e começou a andar pela margem do rio, seguindo o mesmo. Neville ainda tremulo guardou sua varinha e a seguiu, rezando para que nada mais terrível acontecesse ali.

Mas dizem, há até mesmo uma lei para isso, que quando as coisas não estão boas a tendência não é melhorar.

 E o grifinorio teve a total certeza disso ao chegaram numa área mais afastada, no horário que a lua  se encontrava no centro do céu. Neville inicialmente não entendera porque Jádis tinha parado ali. Mas quando a viu andando sobre as águas congeladas, algo lhe disse que havia uma grande razão pela parada repentina. Contudo o que os olhos não acostumados pela brancura opaca não enxergara, era que próximo da superfície de gelo, havia algo grandioso. Este algo era de madeira envernizada, numa cor levemente avermelhada, uma das extremidades era fina, a outra mais grossa e bem trabalhada. E esse objeto fazia com que os olhos de Jádis brilhassem cobiçadamente. Com um golpe brutal, ela quebrou a barreira, fazendo que o objeto afundasse brevemente, para depois surgir entre os pedaços de gelo que boiavam. Vocês sabem que madeira, em especial aquelas que pesam quase nada, quando jogada ou quando caiam dentro da água, voltam para superfície. E se não são atentos, a mesma não é vista. Porem se são totalmente atentos a detalhes, e acostumados com a brancura ofuscante da neve e da água congelada, conseguiriam ver por de baixo da camada semi transparente a madeira que foi um dia extraída de uma videira a fim de fabricar junto com a cerne de coração de dragão, uma preciosa varinha. E foi exatamente isso que aconteceu com Jádis, sempre presa em detalhes; conseguiu ver, por entre o gelo quase transparente, a varinha.

A feiticeira sentindo que sua sorte estava mais que vívida dentro de si, saiu das águas congeladas e se aproximou do seu mago. Este, que finalmente entendera tudo que estava acontecendo, a olhava aterrorizado. Sabendo que coisas boas não iriam acontecer tendo ela uma varinha. Mas o pior não era isso, e sim saber que a mesma pertencia a sua amiga genial Hermione Granger.

Com o terror lhe consumindo, e tendo mil idéias em sua mente. O rapaz desviou da feiticeira, e aproximou ainda mais do rio, gritando a pleno pulmão pelo nome da grifinoria que sempre o ajudou.

-Hermione!!!

Não muito longe dali, a voz do garoto era ouvido, despertando os que dormiam, e alertando os que estavam acordados...


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Notas finais do capítulo

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Muito obrigada de coração a todos que deixaram review, bjão para todos !!!