A Crônica Perdida escrita por AnneWitter


Capítulo 14
Capítulo 14: Um encontro na hora certa.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora de atualização :p, mas irei fazer de tudo para que o proximo capitulo não demore tanto assim para sair. e lembrem deixar review é a melhor coisa que voces podem fazer, pois vcs ganham pontos e dindin e ainda deixa o autor feliz XDD , espero que gostem do capitulo ^.^



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Décimo quarto capitulo: Um encontro na hora certa.

Aos que conhecem Narnia, sabe logicamente o caminho que os três irmão resolveram pegar para começar a busca por Aslam. O cenário era observado por eles com atenção, vendo os mesmos caminhos que percorreram dias antes. O local para onde seguiam, era conhecida antigamente como o lugar da mesa de pedra, mas esta não mais existia e em seu lugar um monte majestoso se alojou. Este visto primeiro por Lucia, logo que chegaram em Narnia pela segunda vez.

Porem ao chegarem no local, junto com a noite, nada encontraram. Aslam não estava ali, deixando-os desolados. Afinal nem Susana, a mais velha entre eles, imaginava onde poderiam ir para encontrar o sábio leão.

—Tem certeza que é aqui? – perguntou Ginny depois de um tempo.

—Temos. – disse Susana descendo do seu cavalo, seguida por Edmundo, quem ajudou Ginny a descer.

—Teremos que continuar. – ponderou Lucia.

—Claro que teremos Lucia, mas não agora. – contestou Susana amarrando a rédea do seu cavalo. –Ate porque já está de noite, é não é prudente seguimos viajem a noite.

Lucia não disse mais nada, apenas saiu de cima do cavalo, para depois Luna fazer o mesmo.

Os cinco jovens, após todos os cavalos estarem acomodados, se juntaram ao redor de uma fogueira providenciada por Ginny. Esta observava Edmundo que olhava o céu, vendo-o estreitar os olhos.

—O que procura? – sussurrou ela para ele.

—Nada. –respondeu ele desviando seus olhos do céu, para mirarem os azuis dos olhos da garota. – Fala-me mais sobre o seu tempo.

o pedido de Edmundo, era algo que Lucia e Susana também queriam saber. Já que os três eram de um mesmo tempo, este diferente do que as duas garotas vieram. Claro que os irmãos Pevensies meio que duvidavam daquela informação, mas para pessoas que viveram durante anos num mundo mágico, aquela historia não se tornava totalmente impossível, e por causa disso que os três estavam interessados para saberem tudo que poderiam daquelas duas meninas.

—Na verdade não mudou muita coisa, uma coisa ou outra, sem grande mudança. – respondeu Ginny com sua experiência de bruxa, ignorando o fato de que as pessoas a sua frente eram trouxas e não bruxos, e que a mudança que ocorreu na sociedade dos mesmos foi extremamente assustadora dos anos 40 para os anos 90.

—Há carros que voam? – perguntou Lucia com toda a sua inocência, lembrando-se de um livro que Pedro lera para ela.

Ginny riu-se da pergunta, não que a mesma fosse ridícula e coisa do tipo, mas porque lembrou-se do carro que seu pai tinha, qual desapareceu depois que seu irmão Rony utilizará para ir para Hogwarts no seu segundo ano.

—Bem se você for um bruxo sim. – respondeu ela.

—Bruxos podem fazer isso? – perguntou Lucia surpresa.

—Sim, e varias outras coisas, os trouxas, são assim que chamamos os que não possuem poderes mágicos, sobrevivem de maneira diferente de nos. Eles tem um treco chamado tenogia.

Os três irmãos se entreolharam, mas quem foi que se manifestou foi a outra bruxa, que até então estava interdita com uma flor de uma cor amarela.

—Não se chama assim Ginny, papai falou sobre isso no pasquim, se chama tecnologia... Papai disse que os trouxas possuem sim poderes mágicos, e que o poder deles é essa tal de tecnologia.

Ginny mexeu-se desconfortável diante do que Luna disse, imaginando que a menina estava mais uma vez falando uma de suas loucuras.

—E como a tecnologia funciona na época de vocês? – perguntou Edmundo, interessado.

—Papai disse que funciona de varias formas, principalmente dentro de um objeto chamado Computador. Ele passa varias informações para os trouxas, e o maior meio de magia deles. Coisas que aconteceram no começo do século pode ser encontrado dentro dele. –informou Luna, fazendo Ginny também se interessar pelo assunto, lembrando-se que seu pai já tinha falado sobre o tal objeto, claro que ele utilizara um nome diferente, mas como o senhor Arthur nunca se lembrava corretamente dos nomes dos objetos, poderia se dizer que Luna poderia está utilizando o nome certo.

—Nossa? Que surpreendente, não? – disse Edmundo surpreso, olhando para suas irmãs, que pareciam também surpresas. – E você viu um com... Uma dessas coisas de perto?

—Não, o que é uma pena, gostaria de aprender como funciona essa magia, mas papai não conseguiu adquirir um dele. Mas ele disse que se conseguir me dará de presente de aniversario.

—Fantástico! – exclamou Susana.

—Não creio que seja magia Luna. – contestando a ruiva. – Trouxas não possuem poderes mágicos.

—Papai pensa ao contrario, a final de contas como os trouxas iriam fazer tudo que fazem sem magia?

Edmundo, Lucia e Susana se entreolharam, mesmo não conhecendo muito a tecnologia de seu próprio tempo, e muito menos conhecendo a mesma no tempo de ambas. Sabiam que não tinha nada haver com magia, mas como poderiam explicar isso para as duas, ou melhor, para loira, se nem eles sabiam explicar para si mesmos?

—Concordo com a Ginny, o que os humanos... Ou trouxas fazem, não tem nada haver com magia, nos apenas aprendemos a utilizar as coisas ao nosso redor para nosso favor, modificando e ampliando suas funções. – disse Susana logo que encontrou a melhor explicação para aquela duvida.

Luna a olhou por um tempo, lembrando cada linha e palavra escrita por seu pai na matéria ‘ trouxas. Os bruxos ocultos’ e um trecho sobressaiu das demais “todos os trouxas, sabem da existência de seus poderes, e sabem que os mesmo são limitados. E por eles terem um vago conhecimento da sociedade bruxa, temem os poderes dos mesmos. E por causa disso que eles não assumem publicamente seus poderes e como utilizam os mesmos, dando o nome de tudo que conseguem como ‘tecnologia’”. A loira apenas deu um sorriso para todos e voltou a olhar sua flor, fazendo os demais acreditarem que conseguiram explicar corretamente como os trouxas conseguem sobreviver.

Ginny mais aliviada como a conversa finalizara, se levantou e começou a arrumar seu lugar para dormir, sendo seguida pelos demais. Contudo antes mesmos deles deitarem em suas camas provisórias, som de pequenos passos invadiu a pequena clareira onde estavam. Todos ficaram atentos, olhando para direção que viam o som.

—Oras essas como isso pode acontecer? – uma voz familiar resmungava.

—Eu não sei, mas a coruja disse que ocorreu e por isso veio nos avisar.

—Eu acho que ela está muito velha por isso está vendo coisas. – continuava a resmungar. – nunca vi o rio congelar.

—veremos com nossos próprios olhos, e então poderemos dizer se a coruja está certa ou não. – disse uma terceira voz.

—Mas eu tenho a plena certeza que nada aconteceu, e que ela está apenas vendo coisas.

Edmundo, Lucia e Susana, já estavam postos logo á frente, seus sorrisos no rosto, sabiam muito bem de quem se tratava. E claro que não foi de toda a surpresa quando treze pequenos ratos apareceram, Lucia foi a primeira a cumprimentá-los. Estes foram pegos de surpresa no primeiro momento, mas quando reconheceram o rei e rainhas de Narnia, se curvaram numa reverencia respeitosa diante dos três.

—Boa noite senhores ratos. – disse Lucia animada.

—Por favor majestade chama-me somente de Ripchip.

—Que nome fofo para um rato. – manifestou-se Luna com entusiasmo saindo de trás dos três irmãos e surgindo diante dos ratos guerreiros.

Ripchip a olhou veementemente, pegando sua espada e apontando para loira.

—Quem você chamou de fofo?

Luna apenas sorriu e se agachou o olhando com encanto.

—E muito corajoso pelo que parece, meu Pai sempre disse que ratos são seres extremamente especiais, que sabem utilizar usa força nos momentos certos.

Ripchip colocou a mão desocupada na cintura, estufou o peito e levantou a espada, se vangloriando  e exibindo no seu rosto minúsculo um sorriso largo.

—E vejo que seu pai é um homem sábio para dizer tamanha verdade.

Os irmãos Pevensies riram diante do comentário do rato, e depois convidou eles para se sentarem perto da fogueira, e ali Edmundo perguntou-lhes sobre o conversa que eles ouviram. Os ratos explicaram então que a velha coruja que dorme nas arvores da margem do rio, disse para eles que as águas antes cristalina e perfeita, agora se encontravam congeladas. O rei e as rainhas sabiam muito bem quem provocara isso, e as duas bruxas tinham uma vaga consciência do que se tratava.

—Mas claro que isso não pode ser uma verdade. – disse Ripchip.

—Infelizmente creio que seja, pois a feiticeira branca está de volta. – anunciou Susana.

Os treze ratos paralisaram diante da noticia, ate mesmo o mais corajoso entre eles, mostrou-se apreensivo. Afinal a historia que se passa de pai para filho na aldeia dos ratos é que a feiticeira branca foi a mais cruel e terrível mulher que já pisou nas terras de Narnia, cuja qual não tinha piedade nem mesmo com seus fieis seguidores.

—Então teremos que lutar homens! – exclamou Ripchip com sua sempre vívida coragem dentro do seu peito.

—Isso mesmo. – disse Ginny, depois que saiu do choque inicial de ver animais tão pequenos falarem. Pois ao contrario de Luna, ela ainda não tinha se costumado com tal coisa.

—Mas antes disso. – interrompeu Edmundo o momento de coragem que todos os ratos demonstravam após o pronunciamento de seu líder. –Temos que encontrar Aslam.

—Então vamos atrás dele! – disse Ripchip se levantando.-E sei por onde começar.

Dizem que em Narnia nada acontece por acaso, tudo é traçado antes mesmo de correr o fato. E era dessa forma que os cinco jovens se sentiam naquele instante. Que o destino, ou algo do gênero, descrevera antes mesmo deles saírem do castelo o que iria acontecer.

Os cincos novos companheiros dos ratos, todos eles agora montados nos cavalos, seguiam para um caminho desconhecidos para o rei, e as rainhas de Narnia. Cujo caminho começava numa estreita estrada na aonde ficava a mesa de pedra, e seguia por dentro de uma floresta densa, e continuava num área parcialmente deserta, onde os jovens foram vendo a noite dissipar, e o sol majestoso reinar no céu.

—Falta muito? – choramingou Lucia, sentindo a fome e o sono dominar seus sentidos, coisa que não era só com ela que acontecia, com os demais jovens e com os ratos também.

—Só mais um pouquinho majestade. – respondeu Ripchip.

Mas certos momentos ‘só mais um pouquinho’, poderia levar bem mais tempo se fosse  ‘ainda tem um longo caminho pele frente’. Afinal de contas nunca sabemos o que se pode encontrar no caminho, sendo ele curto ou longo...


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Notas finais do capítulo

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Obrigade de coração para todos que estão lendo a fanfic, e principalmente para aqueles que deixam essa maravilhosas reviwes que me dão inspiração *.*, por isso valeu:

RO, Anjo_psi, Lara lynx Black, daghda, yondaime44. ^.^