Uma Estrela em Minha Vida escrita por Clara B Gomez Sousa


Capítulo 52
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Ela me abraçou com toda a força, e eu quase morri sufocado. Mas entendi o por quê de tanto desespero.

-Mãe... Sem querer te menosprezar, mas... Está sufocando!- Ela me soltou e beijou minha testa.- Melhorou...- Disse, com um sorriso besta.

-Consegue se levantar?- O médico disse. Eu ainda estava deitado.

-Acho que sim.- Na verdade, eu sabia que não, nem respirar eu conseguia, mas de qualquer maneira, eu tentei.

-Pode tentar?

-Tá...- Tentei me erguer, com a ajuda dos braços, gemendo de dor, até decidir que eu não conseguia e me deitei de novo, derrotado. Realmente estava doendo bastante.

Depois de uns segundos em silêncio, eu perguntei:

-O quê houve comigo? 

-Foi surrado na rua serve?

-Sei disso, mas, quebrei alguma coisa?- Dessa vez o médico me respondeu:

-Nada. Só torceu a mão.

-É? Nem percebi...- Levantei a mão e percebi que ela estava engessada. -Vou poder sair hoje?

-Talvez. Se hoje não, amanhã de manhã. Só vamos saber quando alguns exames chegarem.

-Ok.

-Talvez você devesse dormir.- Mais?

Ok, não neguei que o fato de eu ter dormido que nem a Branca de Neve me deixou mais cansado ainda, então, assim que ele fechou a porta, eu já estava dormindo.

Saí do hospital na madrugada do dia seguinte, eram umas três da manhã, eu decidi voltar aquela hora pro que senão, se fosse á luz do dia, ia ser muito difícil.

Consegui andar, maravilha, né? Pelo menos não tive que ficar todo sem jeito em cadeira de rodas ou em muletas. 

Fui sentado no banco de trás do carro de Scooter, ainda manchado de sangue, do meu sangue, o que me deixou bastante amedrontado. Scooter foi no banco do motorista e minha mãe no carona.

Fiquei encarando as enormes manchas vermelhas no banco, e disse:

-Scooter, deixa que eu pago a lavagem do banco, ok?- De tanto sangue que tinha, eu achava que ia comprar outro banco mesmo.

-Que isso, Justin, você é quase que um filho pra mim!

-Mas... Tanto sangue veio de mim?!- Até eu estava duvidando, olha só!

Scooter se permitiu rir e disse:

-Não precisa pagar nada, falou?

-Mas...

-Não precisa! A única pessoa que precisa de atenção especial agora é você!- Eu sempre tive a atenção especial dele.

-Eu quero!

-Não vai!

-Quero!

-Não vai!

-Meninos!- Pattie nos interrompeu.

Ficamos quietos até chegarmos. Minha mãe quando briga é do mal!

Quando chegamos, alguns minutos depois, tive que convencer Scooter e Pattie de que podia dormir sozinho, eles não se deram por convencidos, mas foram para casa.

Quando abri a porta da sala, me deparei com Ellie adormecida na poltrona do sofá, com Jazzy no colo.

Não deixei de sorrir, a imagem era muito fofa, então, mesmo com as costas doendo, levei Jazzy para o berço sem acordá-la. Não ia dar pra levar Ellie, se eu não tivesse ferido levaria na boa, mas, como eu estava... 

Dei um beijo na sua testa e ela abriu os olhos.

-Justin?

-É...- Ela sorriu e me abraçou.

-Vem dormir, aí não é lá muito confortável.- Ela assentiu e se levantou, e sentou no sofá.

-Desculpe a pergunta, mas... Por quê você está aí?

-Vou dormir aqui, não é?

-Eu quis dizer comigo, na minha cama.- Pareci meio tarado, mas ela sorriu e se levantou e sorriu pra mim. E, me abraçando, disse:

-Eu falei que você é meio tarado...- Resumindo: "Obrigada."

-De nada...

Fomos para o meu quarto de mãos dadas, eu olhando para ela, ela olhando para mim, como se só aquilo bastasse naquele momento.

Eu estava sem sono, ela tinha perdido o dela também, e estávamos muito próximos um ao outro, em pé, em frente á porta.

Ok, meu lado tarado invadiu a minha mente, e a abracei e comecei a deslizar meus dedos pela sua face.

-O que está fazendo?

-Eu quero você, Ellie.

Ellie POV.

Sorri, e percebi o quanto estava apaixonada. Dei um simples selinho em seus lábios, não sei o que deu em mim, mas foi só um encostar de lábios eu logo os desencostei, porém também foi o suficiente para meu coração acelerar.

E parece que Justin não se contentou com um selinho, pois ele selou nossos lábios novamente, só que dessa vez em um beijo de verdade, meu primeiro beijo daqueles inesquecíveis literalmente, foi perfeito sabe?

Eu senti as famosas borboletas no estômago, nossas línguas se encontraram e juntas dançaram em sincronia, ele explorou cada pedacinho da minha boca e eu a dele, eu senti emoções maravilhosas, emoções verdadeiras, como se não precisássemos de nada, apenas dos lábios um do outro, mas infelizmente precisávamos de ar, nos separamos, mas, ainda com a testa colada uma na outra e a respiração ofegante, ele disse:

-Eu não deveria ter feito isso...

-Nem eu...- Mas algo nos impedia de nos separamos, então selamos nossos lábios novamente, num beijo mais lento, mais sereno, e mais apaixonante, e que iria tomar outras proporções.

-Eu quero você...- Ele repetiu, e nós nos beijamos novamente, com mais desejo, se é que isso pode ser possível.

As mãos dele passeavam pela lateral e pelas minhas costas, enquanto ele me beijava. De repente ele colocou a mão no laço de meu vestido frente única, e eu disse:

-Sabe o que está fazendo?

-Mais ou menos.- Ele respondeu.- Eu paro quando você mandar, confie em mim.

-Justin, essa pode ser a minha primeira vez- se eu não amarelar, o que é bem possível.

-Serei cuidadoso, como falei, paro quando você disser "Pare".

-Pode ser a sua primeira vez?

-Sim.

Não se passou nem um segundo, e seus lábios tomaram conta dos meus, com voracidade e desejo. Depois seus beijos foram descendo ele começou a distribuir beijos pelo meu corpo, ele deixou um rastro de fogo por onde sua boca passava. Ele desamarrou meu vestido, e o vestido escorreu por meu corpo, revelando que eu estava sem sutiã.

Fomos andando, sem olhar para onde andávamos, e nos deitamos na cama.

-Você está ciente do que estamos fazendo?- Perguntei novamente.

-Eu não vou fazer nada que não queira.

Justin começou a dar beijos em meu pescoço, que logo foram descendo para meu ombro, e meus seios.

Ele parou, antes de tocá-los, e disse:

-Está certa do que quer?

-Mais certa impossível.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Capítulo queeeeeeeeente