Uma Estrela em Minha Vida escrita por Clara B Gomez Sousa
Quando a música acabou, além de termos chegado, Jazzy estava dançando, eu achei mega bonitinho. É, é a minha música favorita, pô... Saí do carro e peguei Jazzy no colo.
Entrei no prédio que tinha o endereço que eu tinha anotado. De corredor a corredor, entrei numa sala e sentei numa cadeira.
Tinham várias mesas, com várias pessoas, e uma mulher sentada numa cadeira logo na entrada.
-Bom dia, qual é o seu nome?- A secretária me perguntou.
-Justin Bieber.- Ela ficou, tipo, *o*, mas assinou o meu nome e disse:
-O Sr. Brooks está te esperando... Sala 7.
-Obrigado. Ela pode entrar, não pode?
-Temos um berçário, deixe que eu levo ela.- Fiquei meio retraído, mas ela disse, entendendo que eu era de primeira viagem:
-Pode confiar em mim, eu não vou machucá-la...- Entreguei Jazzy para ela e ela sorriu para mim.
Ela parecia ser uns 10 anos mais velha que eu... Principalmente no tamanho... Eu estava me sentindo um anão! Me levantei e procurei a tal sala 7.
Ao entrar, vi um homem de cabelos brancos e óculos, com cara de simpático.
-Bom dia, eu sou Arthur Brooks, juiz do juizado de menores. Você deve ser Justin, não é?
-Eu mesmo...- Eu estava meio intimidado, sei lá o que houve em mim. MAs fui me soltando aos poucos.
-Quer dizer que quer adotar Jazmyn?
-É, eu realmente gostei dela, e queria tê-la como filha.- Disse. Isso parecia uma entrevista...
-Você tem quantos anos?
-17. Dezoito daqui a três meses.
-Seu histórico é mais limpo que água pura,- Nem tanto... Já parei na delegacia por coisas fúteis!-então disso dá pra tirar que você é responsável.
-Tento ser... Ás vezes dou uma derrapada, mas eu sou humano, não é?
-Entendo. Todos erram. – Ele parou para ler (de novo) meu histórico, ficha criminal, etc., e disse:
- Hum... Já que tem quase 18, vou liberar para você. Não que seja ilegal você adotar,- Nunca pesquisei sobre isso pra saber se era ou não (mentira, já li na constituição, é só abrir o site, CRTL+F e digitar ADOÇÃO e pronto!), então vamos confiar no juiz!- mas você realmente parece que vai cuidar bem da garotinha.
-Então quer dizer que...
-Vou pedir para fazer o formulário. É, quer dizer que você vai virar pai dela.- Sorri e senti uma alegria enorme em meu peito.
-Mas, uma coisa, não tem registro de quem é a mãe?
-A mãe? Bom, não sabemos de nada dela. Só de que ela morreu há duas semanas. Câncer no pulmão.- Espera. Pausa na fita.
-Se a mãe da Jazzy já estava morta há duas semanas, como o bilhete estava no nome dela, e foi entregue á mim há dois dias?!- Disse, para mim mesmo. Um pouco alto demais.
-Que bilhete?
-O quê?
-Que bilhete? Você quem falou!
-Ah, é que quando deixaram Jazzy em minha porta, deixaram um bilhete. Está até aqui.- Entreguei aquele papel que vocês bem conhecem para Sr. Brooks e ele leu atenciosamente.
-Isso é bastante estranho...
-Pois é...
-Se me permitir, posso levar isso para análise? Talvez reconheçam a letra de quem escreveu.
-Ok, mas cuidado com isso. É importante pra mim.
-Ok, ok, pode confiar em mim...
Esperei alguns minutos para assinar o formulário de adoção e pagar a taxa. Saí de lá alguns outros minutos depois, sorridente, e perguntei para aquela mesma secretária gigante onde minha filha (frisei isso, afinal, eu estava mega-contente) estava.
Ela sorriu para mim e disse para eu segui-la. Nossa, eu estava um anão mesmo com comparação á ela...
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