11 Distrito escrita por Jacqueline Sampaio


Capítulo 8
Capítulo 8




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“-Droga onde será que ela está? Pedi para que viesse para cá!” - Permanece parado por alguns instantes até que algo passa pela sua mente deixando-o apavorado. Ele sai às pressas sendo observado por todos, tenta localiza-la, mas não consegue. Ele sabia pelo seu olfato que ela não estava mais ali. Resolve ligar para o celular da garota, felizmente ela atende.

Inu-yasha: SUA IDIOTA ONDE VOCE ESTÁ? ESTÁ AQUI NA DELEGACIA? POR QUE NÃO FOI PARA MINHA SALA COMO MANDEI?

Kagome: Inu-yasha para de gritar! Olha não se esqueça que não somos mais parceiros por isso não me de ordens.

Inu-yasha: Você está aonde? Está comendo em algum lugar aqui perto? Diga que eu irei buscá-la! –Kagome permanece em silencio, um silencio que faz Inu-yasha ter maus presságios! Tinha medo de ouvir a resposta de onde a garota estava para descobrir que ela cumpriria o que havia dito, destruiria Narak com as próprias mãos. Mas Kagome diria algo, mesmo que fosse o que ele não quer ouvir, ela resolveu quebrar o silencio e se manifestar.

Kagome: Inu-yasha eu...

Inu-yasha: Onde você está? –Dizia o hanyou já com a voz embargada.

Kagome: Obrigada... Por tudo! Você realmente conseguiu fazer com que eu me apaixonasse perdidamente por você! Estranho dizer isso... Tentei fingir que não sentia nada para no final dizer o que sinto! Cuide-se! –Kagome desliga, Inu-yasha liga, mas o celular parece fora de área, certamente ela o desligou. Em sua mente veio apenas o nome de um local, o porto. Saiu correndo, falou para Mirok:

-QUERO REFORÇOS PARA O PORTO IMEDIATAMENTE! –Mirok ouviu a ordem sem entender nada. Inu-yasha pegou apressado sua viatura.

-Senhorita chegamos! –Dizia o taxista. Kagome pagou e saiu rapidamente, o local estava deserto. Kagome seguiu certificando-se que sua arma estava bem escondida. Seguiu até próxima de um galpão onde viu a silhueta de Narak Este estava bem vestido, com Kagura ao seu lado e alguns seguranças.

Narak: Sabia que viria senhorita Higurashi. Agora me diga onde estão as provas?

Kagome: Com Inu-yasha. Ele já está preparando sua prisão. Acabou Narak.

Narak: Talvez não. Se você não estiver por perto será menos uma testemunha!

Kagome: Acha que vim para cá para ser morta e fim da historia? Se tiver que ir levo você comigo.

Narak: E como pretende fazer isso? ADMITA VOCE NÃO É NADA! ESTÁ ACABADA!

Kagome: E você também está!

Narak: Posso ate ter sido derrotado, mas não deixarei você viver um dia a mais por ter me entregue as autoridades! –Narak saca sua arma, Kagura apenas acompanha a situação inerte assim como os seguranças. Kagome fica parada com seus pensamentos até sacar uma arma que estava em seu pulso.

Inu-yasha chega, está apreensivo! Sentia fracamente o cheiro de Kagome. Viu Kagura correr saindo de um galpão com alguns homens, aparentemente seguranças. Ele corre e com muita eficácia consegue dete-los!

Inu-yasha: ONDE ESTÁ O MELDITO DO NARAK?

Kagura: Está lá dentro com a garota... Ou com o que sobrou dela! –Dizia Kagura rindo. Inu-yasha correu até o galpão e logo viu uma cena que o deixa paralisado. Ele se aproxima da figura.

Inu-yasha: Não pensei que encontraria você assim.

Narak: Está feliz por me ver assim não é policial Inu-yasha? –Falava Narak segurando o ferimento à bala em seu abdome.

Inu-yasha: Se dissesse que não estaria mentindo. Teve o que mereceu seu desgraçado!

Narak: Prefiro assim a ir para a prisão!

Inu-yasha: Não irá se morrer.

Narak: Eu vou morrer e aquela tal de Kagome ficará com a imagem manchada como a minha!

Inu-yasha: Não isso não acontecerá. Serei eu a matá-lo! –Inu-yasha pega sua arma e aponta para a cabeça de Narak, já é possível ouvir as sirenes se aproximando.

Narak: A propósito senhor Taisho... Ela está morta! –Inu-yasha atira gravando as palavras de Narak em sua mente como uma chaga. Seus olhos começam a derrubar as primeiras lagrimas enquanto os policias adentram o local.

Dois dias depois...

-E está premiação será dada a Inu-yasha Taisho pelo seu desempenho sensacional no caso Narak. –Inu-yasha sobe ao palco pegando a premiação das mãos do Comandante. Tentou começar um discurso, mas não conseguiu, estava muito abalado. Passou por Mirok sem nada falar, o amigo quis segui-lo, mas foi puxado para dar entrevistas no lugar de Inu-yasha. Quando conseguiu se desvencilhar foi até o amigo.

Mirok: Você está bem? –Inu-yasha permaneceu calado sentado no banco. –Acho que isso é um “não”!

Inu-yasha: E a busca como anda?

Mirok: Não encontramos nada. Apenas o sangue de Kagome no local indicando que estava ferida.

Inu-yasha: Aquele maldito... No final ele venceu! Eu... Eu... O que vai ser de mim?

Mirok: Se ela está viva ou não eu não sei, mas você deve continuar sua vida Inu-yasha.

Inu-yasha: Tirei uns dias de folga.

Mirok: Aonde vai? Pretende sair da cidade.

Inu-yasha: Vou ficar por perto. Quero estar por perto quando a encontrarem. –Inu-yasha sai Mirok o olha com pena, este não acreditava que Kagome pudesse estar viva.

“-Espero que não desista de tudo o que construiu por Kagome. Ela não gostaria disso!” - Pensava Mirok.

Inu-yasha chega em seu apartamento. Retira o casaco, os sapatos e sua arma jogando-os no sofá. Caminha até o quarto, joga-se na cama deixando de lado a placa e medalha recebidas na cerimônia. Seus olhos ainda estavam inchados e ficou lacrimejante ao ver a sacola com as poucas coisas de Kagome que ainda estavam no quarto.

“-Droga eu vou acabar enlouquecendo! Tudo a lembra até aqui! O cheiro dela que ficou suas coisas... E eu nem consigo me livrar disso!” - Fechou os olhos enterrando o rosto no travesseiro e fez a única coisa que poderia tranqüilizar seu coração: pensar nas coisas boas que aconteceram entre ele e Kagome. E então veio uma lembrança que o fez cessar as lagrimas.

Flash Back

“Kagome: Se é assim acho que vou poder tirar minhas desejadas férias! Vou para um lugar incrível onde costumava ir com a minha irmã quando éramos pequenas.

Inu-yasha: E onde seria esse lugar?

Kagome: Em uma pousada próxima do monte Fugi. Deve estar coberto de neve a essas alturas. Bom para esquiar! Quem sabe você e eu não vamos lá?”.

Inu-yasha: Será que... Não! Impossível! Ela não faria isso! Ou faria?

Em uma pousada próxima do monte Fugi...

-Seu quarto senhor Taisho será o quarto numero 235. –Falou o atendente.

Inu-yasha: Obrigado. Ah pode me responder uma coisa?

-Sim senhor.

Inu-yasha: Tem alguma Kagome Higurashi nesse hotel?

-Deixe-me ver. –O atendente usa o computador. –Não senhor.

Sorriu entristecido, com isso queria esconder a dor que sentia. Já estava caminhando para o quarto sabendo que seria terrível ficar naquele lugar pensando em Kagome. Até que...

-Bem senhor tem uma mulher de nome Kikyou Higurashi aqui no hotel.

Inu-yasha: O QUE? –Só então percebeu que o cheiro dela estava naquele lugar, ela estava próxima.

Inu-yasha: EU NÃO ACREDITO NO QUE ELA FEZ!

Kagome: Ai que vida boa num lugar como esse tomando saquê! –Falava uma Kagome despreocupada sentada em frente a um chalé do hotel que alugou. Ela ouve um rosnado ao seu lado e vê uma figura demoníaca!

Kagome: AHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!! –Ela sai correndo sendo seguida por uma criatura com os olhos flamejantes de ódio! Acabou caindo enquanto a figura se aproximava, pensou que seria morta, mas... A figura, ou melhor, o hanyou a olhou e a abraçou. Kagome só então reconheceu a figura demoníaca, era ele, o seu Inu-yasha.

Kagome: Inu...

Inu-yasha: SUA IDIOTA COMO VOCE SE MANDA PRA CÁ E FAZ COM QUE TODOS PENSASSEM QUE VOCE MORREU? SUA ESTUPIDA!

Kagome: E O QUE QUERIA QUE EU FIZESSE? FOSSE PRESA?

Inu-yasha: Olha só para alivio de consciência você não matou o Narak e a historia de fingir ser policial não deu em nada por que você colaborou com a acusação contra Narak.

Kagome: Que bom.

Inu-yasha: Mas usar a identidade da sua irmã falecida vai te garantir alguns dias em uma prisão!

Kagome: Pri-prisão? –Dizia uma Kagome atônica.

Inu-yasha: Isso mesmo! Prisão domiciliar no meu apartamento! –Ele a puxa e a beija, Kagome o beija com fervor.

Kagome: Pensei que iria me odiar!

Inu-yasha: Eu te odeio! Mas te amo também! Dá pra entender?

Kagome: Hum... Digo o mesmo seu idiota! Eu te amo droga!

Inu-yasha: Eu também te amo! –Os dois voltam para dentro do hotel para um novo recomeço... Só que desta vez juntos!

FIM!


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Notas finais do capítulo

Obrigada pelos poucos leitores e reviews. Adoro vocês! Postarei mais uma fic do anime inu-yasha. Postarei uma fic chamada A PROTEGIDA com o casal sesshomaru e rin. Basta procurarem no meu perfil.



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