11 Distrito escrita por Jacqueline Sampaio


Capítulo 4
Capítulo 4




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Na manha seguinte...

Kagome: Então vamos fazer alguma ronda hoje?

Inu-yasha: Vamos fazer agora mesmo!-Os dois saem em uma viatura andando pelas ruas de Tóquio. Inu-yasha logo notou a expressão de felicidade de Kagome. 

Inu-yasha: Que cara é essa?

Kagome: Estou louca para termos alguma coisa! Estive praticando tiro e acho que melhorei bastante!

Inu-yasha: Isso eu quero ver!-Não demora muito o radio anuncia o roubo de uma loja de conveniência, os bandidos haviam fugido em uma motocicleta e agora Inu-yasha e Kagome estavam em seu encalço. Não demorou muito para encontrar os sujeitos que tentaram escapar entrando em um parque.

Inu-yasha: Droga vamos ter que pega-los a pé!

Kagome: Então vamos lá!-Os dois saem da viatura, felizmente encontraram a moto indicando que agora os bandidos estavam escondidos no parque.

Kagome: Melhor nos dividirmos para encontrá-los!

Inu-yasha: Se esqueceu do que aconteceu da ultima vez? Melhor não!

Kagome: Desta vez eu não vou falhar!

Inu-yasha: Tudo bem, mas não quero que aja apenas me chame! Eu tenho esses comunicadores, pega um e me chama caso encontre eles!

Kagome: Ok!

Os dois se dividem e caminham cautelosos pelo parque. Logo Kagome desaparece da vista de Inu-yasha deixando-o tenso já que este estava a par da deficiência que Kagome tinha em lidar com situações difíceis. Não demorou muito para sentir o cheiro de um dos suspeitos, o que Inu-yasha prontamente seguiu.

“-Um deles está por aqui! Ah lá está!”-Depois de vê-lo não pensou mais, correu e se jogou em cima do suspeito que não ofereceu resistência por estar cansado.

Inu-yasha: Menos um agora é só pegar o outro e... –Sentiu o cheiro do outro bandido atrás de si virando para visualizá-lo melhor, o homem estava com uma arma apontada para Inu-yasha.

“-DROGA! QUE VACILO!”-Antes que pudesse se lamentar mais, ou antes, mesmo do segundo bandido agir eis que surge uma sombra do alto de uma colina que se joga prontamente em cima do bandido deixando-o inconsciente com o impacto. Inu-yasha ficou tão abismado com o acontecido que não se atentou ao outro bandido que conseguiu correr.

Kagome: INU-YASHA O OUTRO CARA! PEGA ELE!

Inu-yasha: DROGA ELE TÁ FUGINDO! KAGOME ATIRA NELE, MAS EM UM LOCAL APENAS PARA IMOBILIZÁ-LO!

Kagome: Mas eu...

Inu-yasha: SEM MAIS! ATIRA!

Kagome pegou a arma mirou no delinqüente, mas...

-AHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Uma hora depois...

Kagome: Posso entrar agora enfermeira?

-Pode sim!-A enfermeira sai enquanto Kagome entra totalmente desconcertada!

Kagome: Oi Chefinho!

Inu-yasha: Diga-me que pelo menos o bandido não fugiu!

Kagome: Um policial o capturou.

Inu-yasha: MENOS MAL!

Kagome: Como está o seu braço Inu-yasha?

Inu-yasha: A MINHA SORTE É QUE SUA MIRA É TÃO RUIM QUE SÓ ACERTOU DE RASPÃO SE NÃO TERIA QUE ENTRAR DE LICENÇA!-Falou o hanyou com um olhar furioso!

Kagome: Perdão, mas prometo que esta vai ser a ultima vez! Vou me dedicar bastante ao treino!

Inu-yasha: Assim espero! Melhor nós irmos! Tenho coisas a fazer na delegacia!

Kagome: Tudo bem chefe!-Os dois saem retornando ao 11º distrito. Enquanto Inu-yasha cuidava de alguns papeis Kagome treinava na sala de tiro sem pestanejar! Logo Kagome cansou de sua atividade indo para a sala de Inu-yasha, mas no caminho viu um noticiário em uma televisão qualquer da delegacia.

Repórter: O corpo do homem foi encontrado em seu apartamento. Acredita-se ser um suicídio. Os policiais ainda estão no local periciando, mas é bem provável que apenas confirmem as suspeitas. O nome do homem era Matsumoto Korenai, um grande executivo da região.

Kagome: Esse nome... Será que era próximo dele? Acho melhor dar uma olhada!-Saiu disfarçadamente, mas ainda sim Mirok a viu. Pegou a viatura seguindo para o local da reportagem um pouco afastado do distrito onde agia. Felizmente chegou ao local antes mesmo da perícia que por algum motivo não chegaria cedo. Entrou vagarosamente pelo apartamento sendo abordada por um policial.

-O que você quer?

Kagome: Sou policial! –Ela mostra o distintivo.

-Pelo que vejo é uma investigadora do 11º distrito. Desculpe, mas não é da sua competência estar aqui já que este lugar é protegido pelo 10º distrito.

Kagome: Quero só dar uma olhada no corpo. Não custa nada deixar né?-Falou em um tom aborrecido.

-Tudo bem, mas seja rápida!-Disse o policial dando passagem a Kagome. Ao ver a cena entrou em choque! Aquela imagem era grotesca aos seus olhos, pois a posição do corpo era idêntica!

“-Não pode ser! É a mesma posição! O corpo na sala com uma carta de suicídio na mão e veneno na outra! Não pode ser coincidência!”-Saiu cambaleando do local e logo procurou um refugio, foi para as escadarias e lá vomitou por ter visto aquela cena tão tórrida aos seus olhos.

Inu-yasha: Mirok onde está a Kagome?

Mirok: Ela saiu na viatura.

Inu-yasha: Saiu? Mas pra onde?

Mirok: Ela viu uma reportagem de um suicídio e ficou em estado de choque! Depois saiu às pressas! Eu não entendi! Parece até você quando ouve um caso de suicídio por perto!

Inu-yasha: Suicídio? MAIS QUE DROGA!-Inu-yasha tomou um impulso já imaginando que este suicídio poderia estar ligado a Narak. Saiu às pressas, mas parou ao ver que Kagome acabara de chegar com a viatura. A garota desceu pálida e cabisbaixa, mas ao ver os dois investigadores tentou rapidamente mudar a expressão facial sem muito sucesso.

Kagome: Oi rapazes!

Inu-yasha: Aonde foi com a viatura?

Kagome: Ah é que... Bom é que eu tinha que resolver algo e peguei a viatura foi isso! Chefe se importa se eu for mais cedo para casa?

Inu-yasha: Eu levo você!-Kagome concordou e os dois foram para a casa de Kagome.

Kagome: Obrigada pela carona!-Kagome ia saindo quando sentiu Inu-yasha a segurar no carro.

Inu-yasha: O que te chamou atenção no suicídio que noticiaram para você sair às pressas?

Kagome: Do que está falando?

Inu-yasha: Mirok disse que você viu uma reportagem sobre um suicídio e saiu correndo.

Kagome: É que no momento da reportagem eu me lembrei que tinha algo pra fazer. Foi isso. Agora preciso ir. Até amanhã!-Saiu do carro sendo observada atentamente por Inu-yasha.

Inu-yasha: Está me escondendo algo e eu vou descobrir Kagome! Pode apostar!

Pela manhã Kagome chegou cedo, treinou um pouco e seguiu para a sala de seu parceiro Inu-yasha.

Kagome: Oi! O que temos?

Inu-yasha: Só trabalhos aqui no escritório mesmo! Foi até a sala de treinamento?

Kagome: Sim. –Kagome fez pequenos trabalhos de pras. Inu-yasha manteve-se como observador vendo o modo como Kagome se portava. Mirok viu a cena por uma das janelas de vidro e quando Kagome se ausentou por alguns minutos este entrou na sala do amigo.

Mirok: De olho na Higurashi? Você não perde tempo!

Inu-yasha: Cala a boca Mirok! Não é nada disso!

Mirok: Então o que é?

Inu-yasha: É que a Kagome está estranha!

Mirok: Preocupado com ela? Sabia que estava afim dela!

Inu-yasha: Não imagina as coisas! Não é nada disso! Ela é minha parceira afinal de contas!

Mirok: Mas até que é gostosinha!

Inu-yasha: Verdade... –Inu-yasha parou e reparou no que disse, mas antes que pudesse concertar o mal entendido Mirok saiu da sala rindo. Logo Kagome chegou, Inu-yasha notou que a garota estava estranha e com um ar cabisbaixo. Levantou-se de sua cadeira indo até ela.

Kagome: O que foi?

Inu-yasha: Vou saber agora!-Ele ergueu sua mão e tocou a testa de Kagome. –Está febril! Por que não me disse?

Kagome: Estou bem.

Inu-yasha: Não parece. Esta estranha!

Kagome: Tudo bem eu to doente, mas não to morrendo!

Inu-yasha: Melhor ir para casa.

Kagome: Nem pensar!-Kagome mostrou um ar emburrado que fez Inu-yasha se divertir.

Embora tentasse manter um ar saudável era perceptível o quanto Kagome estava mal. Não querendo mostrar isso para Inu-yasha procurou se distanciar.

Inu-yasha: Onde está a Kagome?-Perguntou para Mirok que estava em frente a sua sala.

Mirok: Como ela não tinha muito que fazer foi para a sala de treinamento.

Inu-yasha: Vou ver como ela está. Estava febril. - Saiu sob o olhar curioso de Mirok e logo chegou a tal sala, mas surpreendentemente não encontrou Kagome treinando. Ela estava sentada no chão.

Inu-yasha: Hei Kagome o que você... –Tocou sua testa. –NOSSA VOCE ESTÁ PEGANDO FOGO!

Kagome: To com soninho só isso!-Falou deitando de vez no chão.

Inu-yasha: Vai logo para casa descansar garota! Afinal hoje é um dia tranqüilo!

Kagome: Se eu sair cedo posso perder algo importante.

Inu-yasha: Besteira não vai perder nada! Vou levá-la pra casa!-Levantou Kagome e a segurou pelo braço.

Kagome: Mas eu...

Inu-yasha: Nada de mais nem menos! Vamos!-Kagome protestou bastante enquanto Inu-yasha a arrastava para fora do distrito. Por fim, vencida pelo mal estar, ela cedeu ao comando de Inu-yasha. Este a levou até em casa de viatura.

Inu-yasha: Pronto! Se estiver bem amanhã vá trabalhar, mas caso não tenha melhora pode ficar!

Kagome: Nem pensar já acho muito eu vir mais cedo! Droga eu queria ficar na delegacia!-Falou emburrada. 

Inu-yasha: Desse jeito não vai conseguir ajudar em nada lá!

Kagome: Obrigada.

Inu-yasha: Não precisa me agradecer. Já que você será minha parceira tenho que cuidar de você.

Kagome: E eu agradeço por isso. Um dia vou compensá-lo por tudo o que faz por mim.

Inu-yasha: Se quiser me compensar pode me deixar entrar na sua casa ai nos dois...

PLOFT!

Inu-yasha: Ai!-Falou ao sentir o galo se formando na sua cabeça pelo soco de Kagome.

Kagome: Melhor eu entrar antes que te mate aqui por essas idiotices que fala!-Saiu do carro quase quebrando a porta.

Inu-yasha: Eu também te amo! Nossa que garota geniosa!-Saiu lentamente com o carro esperando Kagome entrar e em seguida partiu voltando ao seu posto de trabalho.

Kagome: Esse cara é um idiota!-Falou entrando em casa. –Droga e agora eu to doente, preciso melhorar!-Tomou um longo banho, mas isso não foi o suficiente para que a febre diminuísse. Vestiu roupas limpas e quentes, pegou sua bolsa e saiu para comprar algum remédio. Mal conseguir ficar de pé, estava tonta. Ainda sim conseguiu comprar um remédio que ajudasse. Quando se aproximou da porta de sua casa segurando a chave para abri-la...

POW! (tentativa tosca de reproduzir uma grande explosão!).

A casa explodiu e Kagome fora jogada longe com tamanho impacto! Permaneceu por alguns minutos deitada atordoada sentindo que logo perderia sua consciência. Levantou-se com dificuldade conseguindo apenas ficar sentada.

Kagome: Meu Deus o que... –Sentiu o sangue escorrer em seu rosto, havia se machucado na testa. Levantou-se apressada ao ouvir um carro se aproximando e correu para trás do que havia sobrado de sua casa. Um carro negro sem placa encosta e olha a cena de horror. A mulher no interior sorri satisfeita pegando o seu celular em seguida e ligando para um numero.

Kagura: Ela já era senhor Narak!-Disse desligando em seguida e pedindo ao motorista para ir embora.

Narak estava em sua mansão, sorriu satisfeito.

Narak: Agora não tenho o que temer. Não existe testemunhas de meus crimes!

Kagome estava escondida em um pequeno bosque atrás de sua casa. Seu corpo doía, mas não se atreveria a sair daquele lugar. Ainda que estivesse zonza com tudo o que aconteceu algo dizia que Narak estava envolvido com o que ocorreu.

Kagome: Então ele sabe quem eu sou?-Sorriu pegando a bolsa e o seu celular tinha o numero de Inu-yasha. Pensou em ligar até por que o inimigo poderia estar à espreita para confirmar sua morte.

Kagome: Droga to perdendo muito sangue! Devo ter ferido feio a minha testa e o meu corpo está muito dolorido! Acho que torci o pulso esquerdo! Se eu chamar o Inu-yasha aqui ele fará muitas perguntas, perguntará se foi acidental ou não. Eu não sei se foi acidental, mas... –Sentiu a vista escurecer.

Inu-yasha estava em sua sala atendendo a pequenos casos quando Mirok recebeu uma ligação passando imediatamente para Inu-yasha.

Inu-yasha: Alo aqui é do 11º distrito, Inu-yasha falando. O QUE?-Apavorou-se com as palavras ditas! Saiu sem nada falar e correu rapidamente com a viatura até chegar ao endereço, era a casa dela, de sua parceira que para o seu desespero estava em chamas!

Inu-yasha: MALDIÇÃO O QUE ACONTECEU AQUI?-Perguntou a um dos bombeiros que estavam no local.

-O correu uma explosão neste local. Estamos tentando apagar o incêndio que se formou.

Inu-yasha: ONDE ESTÁ ELA?

-Ela quem senhor?

Inu-yasha: A MORADORA DESSA CASA! O NOME DELA É KAGOME HIGURASHI!

-Até agora não encontramos ninguém senhor. Nem sabíamos que tinha alguém aqui.

Inu-yasha: NÃO PODE SER! TEM QUE ENCONTRA-LÁ!

-Vou falar com os outros bombeiros, mas... Creio que se tinha alguém ai senhor ela não deve ter sobrevivido!

Inu-yasha: MALDIÇÃO!-Correu até próximo do local. –KAGOME! KAGOMEEEEEEEEE!!!!!!!!!!!!!!!-Gritou o mais alto que pode o nome de Kagome, mas não ouvia nada. O local estava em ruínas, achou difícil que tivesse sobrevivido e tal pensamento o apavorava!

“-Não pode ser... Será que ela...” - Ficou de frente aos escombros.

Inu-yasha: KAGOMEEEEEEEEEE!!!!!!!!!!!!!! SE ESTIVER ME OUVINDO APAREÇA! KAGOMEEEEEEEEEEE!!!!!!!!!!!!!!! –Sentiu o seu celular que estava na cintura vibrar, era Kagome. Suspirou aliviado e leu a mensagem de texto enviada.

*Encontre-me atrás da casa. *

Inu-yasha: Ela está bem!-Seguiu para trás da casa, o cheiro intenso de fumaça o impedia de localizá-la através do olfato.

Inu-yasha: Kagome onde você está? –Olhou apavorado Kagome encostada em uma arvore coberta de sangue. Correu rapidamente até ela.

Inu-yasha: KAGOME! KAGOME FALE COMIGO! O QUE ACONTECEU?-Ajoelhou-se em frente a ela sacudindo seus ombros.

Kagome: Para com isso se não eu vou vomitar...

Inu-yasha: Kagome eu... Vou chamar uma ambulância!

Kagome: Não...

Inu-yasha: COMO ASSIM NÃO?

Kagome: Leve-me para sua casa... Não quero ir para nenhum hospital...

Inu-yasha: ENLOUQUECEU? PRECISA DE CUIDADOS MEDICOS! OLHA SÓ COMO ESTÁ? ESTÁ FERIDA!

Kagome: Não posso ir...

Inu-yasha: Olha eu não to nem ai se você tem medo de hospital! Eu vou levá-la mesmo não querendo!

Kagome: É PERIGOSO!-Falou tentando abafar a dor que sentia. Inu-yasha parou um pouco para pensar.

Inu-yasha: Isso tudo não foi um acidente certo?  Por isso não quer ser levada para um hospital para que pensem que está morta. E ISSO?

Kagome manteve-se calada. Inu-yasha tirou sua camisa social branca que estava dobrada até o cotovelo e usou para de alguma forma estancar o sangue que escorria da testa de Kagome. Pegou a garota no colo, por sorte estacionou o carro um pouco longe da confusão. Colocou Kagome no carro e seguiu para seu apartamento.

Kagome: Estou bem. Pode me...

Inu-yasha: Vou colocá-la na cama. –Disse levando a garota em seus braços para seu quarto. Colocou Kagome sentada na cama e sentou-se ao seu lado para ver seus ferimentos. –Onde dói Kagome?

Kagome: Torci meu pulso esquerdo.

Inu-yasha: Eu vou buscar algo para imobilizar. –Foi até seu closet pegando uma caixa de primeiros socorros. Imobilizou o pulso de Kagome com uma luva própria para imobilizar partes que tenham sofrido torção. 

Kagome: Então estava preparado mesmo. Como tem algo para imobilizar na sua casa?

Inu-yasha: Tive que utilizar isso uma vez. Melhor tomar um banho, você ta toda suja! Depois vejo seus ferimentos.

Kagome: Tudo bem. –Inu-yasha foi até a banheira de seu banheiro e a preparou para que Kagome pudesse se banhar. Enquanto a garota fazia isso separou uma roupa do seu closet que não usava com freqüência e ligou para Mirok.

Mirok: O que aconteceu cara?

Inu-yasha: Nada não. Estou resolvendo um problema, segura as pontas por ai que não vou voltar hoje!

Mirok: Tudo bem!-Inu-yasha desliga o celular. Sentou-se no sofá tentando digerir o que estava acontecendo.

“-Será que isso foi acidental? Se fosse por que Kagome temeria que a vissem no local da explosão? Isso é muito estranho!”-Logo deixou de ouvir barulhos em seu quarto entrando em seguida, Kagome estava sentada na cama se esforçando para manter-se consciente.

Inu-yasha: Precisa ir a um hospital!

Kagome: Só preciso estancar esse sangue da minha testa.

Inu-yasha: NÃO IMPORTA!

Kagome: Amanhã eu irei. Por hora deixe-me ficar aqui?

Inu-yasha: Claro não é a toa que a trouxe aqui!-Pegou a caixa de primeiros socorros e tratou do ferimento de Kagome, ainda sentia-se tenso e preocupado com ela embora ela estivesse ali diante dele.

Inu-yasha: Como está se sentindo?

Kagome: A dor está passando.

Inu-yasha: Amanhã vai ao hospital.

Kagome: Ta bom seu chato!-Falou divertida na tentativa de arrancar um sorriso do hanyou.

Inu-yasha: Tem muito que explicar!

Kagome: Do que?

Inu-yasha: Isso não foi acidental, falo dessa explosão. Você deixou isso claro ao se esconder dos bombeiros e do pessoal da ambulância.

Kagome: Só não queria aquele monte de gente em cima de mim!

Inu-yasha: Mentira! Quero saber de tudo!

Kagome: Sai pra comprar remédio e deixei o gás ligado, foi isso.

Inu-yasha: Duvido!

Kagome: O PROBLEMA É SEU SE QUER ACREDITAR OU NÃO!

Inu-yasha: Então não vai me contar?

Kagome: Não tenho o que contar.

Inu-yasha: Então vou mandar um relatório para a corregedoria relatando o que aconteceu e afastarei você!

Kagome: O QUE?

Inu-yasha: Isso mesmo!

Kagome: ORA SEU...

Inu-yasha: Eu contei tudo a você. Você é minha parceira e também tem que se abrir comigo! Essa explosão foi acidental ou não? Sabe quem está por trás disso?

Kagome permaneceu calada. Inu-yasha ficou furioso por sua atitude.

Inu-yasha: Se é assim amanhã mesmo você será desligada!

Kagome: Dê-me um tempo... É só isso que quero... To cansada...

Inu-yasha: Tudo bem. Quer comer algo?

Kagome: Estou sem fome. –Inu-yasha tocou a testa de Kagome. –Você está muito febril! Tem que comer algo! Vou preparar mesmo que não queria e lhe dar um remédio para dor e febre. –Saiu do quarto para logo voltar com comida, mas Kagome já tinha adormecido e por mais que mexesse com Kagome esta não acordava.

“-Droga pelo que vejo só terei respostas amanhã!” - Deixou a bandeja de comida na cozinha e voltou para o seu quarto colocando um pano úmido na testa de Kagome. Ficou olhando a garota dormir até que decidiu tomar um banho, vestir uma roupa confortável se instalando no sofá.

No meio da madrugada acordou. Por algum motivo foi para seu quarto, Kagome estava sofrendo de uma forte febre!

Inu-yasha: Kagome acorde!-Sacudiu um pouco a garota vendo que esta abriu ligeiramente os olhos e em seguida fechou. Inu-yasha pegou dois comprimidos e felizmente conseguiu fazer com que Kagome os engolisse.

Inu-yasha: Sua boba melhor eu leva-la a um medico!

Kagome: Minha irmã... Kikyou... Ele... Ele a matou... Kikyou...

“-Ela está delirando? De quem ela está falando? Quem é Kikyou?”-Ajeitou o edredom para cobri-la melhor e trocou o pano em sua testa por outro. O ferimento de sua testa ainda sangrava. Vê-la naquele estado fazia com que percebesse o que se sente quando alguém querido corre perigo, um sentimento de impotência terrível que sentiu poucas vezes com sua antiga parceira Kaede e com seu pai. Acariciou a face de Kagome sentindo algo que nem mesmo ele sabia definir.

“-Que dor é essa que sinto? Ao vê-la assim machucada...”.

Inu-yasha: Não sei se pode me ouvir, mas... Amanhã vou levá-la ao hospital. E vou querer saber de tudo viu? Ah e eu não to conseguindo dormir naquele sofá da sala, ele é muito desconfortável! Então eu vou dormir aqui com você, mas não precisa se preocupar! –Deitou ao lado de Kagome e virou para o lado contrario na tentativa de não vê-la. Sentia-se um pouco desconfortável, mas feliz por Kagome está bem. Kagome gemia de dor o que o fez virar para a moça e abraça-la na tentativa de diminuir sua febre que só se intensificava. Te-la em seus braços era algo realmente incrível, nunca havia sentido isso com as garotas com quem ficou.

“-Era só essa o que me faltava! Estar apaixonado por uma garota que eu nem olhava... Ta eu olhava, mas não com tanto desejo!”.

Riu das próprias conclusões, apertou ainda mais Kagome em seus braços.


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