Nada é por Acaso escrita por Paola_B_B


Capítulo 42
Capítulo 3 - Desarmando um coração


Notas iniciais do capítulo

Oi gentee, desculpem, estou devendo post para vocês, então vou postar dois caps hoje ;)
FELIZ NATALL!!! Espero que o Papai Noel tenha vindo bem gosrdão para vocês :D



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Capítulo III - Desarmando um coração

POV Edward

Após despedir-me do Sr. Nicholas fui dar uma volta fora do castelo. Acabei encontrando-me com Alice perto do lago. Ela tinha o olhar desfocado. A esperei em silêncio.

- Bella está sofrendo. - disse de repente.

Suspirei. Não era preciso ver o futuro ou ler mentes para saber disso.

- Ela não entende a raiva de Sirius. E sinceramente, nem eu.

- Ele não está com raiva dela. Na verdade está decepcionado. Pelo menos foi o que Jazz me disse.

- Porque ele estaria decepcionado com ela? Bella sempre fez de tudo para ajudá-lo. Mal paramos em casa atrás daquele homenzinho que se transformava em rato até finalmente o acharmos e capturarmos. Ela se conteve em matá-lo só para proteger Sirius.

- Mas ele não sabe disso. - cortou-me minha irmã. - Não podemos esperar que ele deduza isso sozinho.

- Podemos sim Alice! Você não sabe maninha, mas quando ele estava preso, Bella todos os dias sem exceção ficava em transe. Quando perguntei para ela o que estava fazendo ela me explicou que estava tentando proteger Sirius dos dementadores. E acho que ela conseguia, pois apesar de exausta sempre terminava com um sorriso enorme. Que outro bruxo poderia fazer isso? Na época ninguém acreditava em Sirius. Ele tinha que acreditar nela.

- Bella protegeu Sirius dos dementadores, impedindo que eles sugassem sua vida. Mas não pode protegê-lo da insanidade da solidão. - concluiu minha irmã.

Talvez Alice estivesse certa. A solidão em que esteve tirou toda a confiança naquela que amava como mãe.

POV Bella

Os ataques de Sirius não cessavam. Eu tinha que fingir dificuldade, mas na verdade estava entediada com a sua birra.  

- Conjunctivitus! - conjurei já de saco cheio.

Uma película branca cobriu os olhos de meu filho impedindo-o de enxergar. O feitiço não machucava, mas o fazia parar de atacar feito um louco e pensar um pouco. Os alunos soltaram exclamações chocadas.

- Foi esse feitiço que jogaram no Krum quando estávamos no labirinto durante o torneio tribruxo. - escutei Harry dizer.

- É uma boa maneira de incapacitar seu adversário. - comentou Snape com um sorriso maldoso.

Ele estava deliciado com o fato de Sirius estar perdendo.

Continuei séria. Não gostava daquilo. Nem um pouco.

- Está me decepcionando professor. Quem foi sua professora de defesa contra as artes das trevas quando tinha nossa idade? - perguntei andando a sua volta.

- Minha professora morreu para mim há 15 anos. Estupore!

Sua frase me deixou sem reação e seu feitiço me atingiu.

Sua raiva era tanta que interferiu na magia. O fato é que cada um fortalece seu poder de uma maneira diferente. Alguns se fortalecem com a raiva, outros com o amor. No caso de Sirius era com a amizade. Então quando usou a raiva para realizar o feitiço não houve o mesmo efeito.

Apesar de mais fraco o raio me atingiu em cheio me fazendo voar dois metros para trás e cair deitada ao chão. Lágrimas se acumularam em meus olhos, mas não eram de dor e sim de mágoa.

Como ele pode dizer que estou morta para ele?

Engoli o choro e me sentei no mesmo lugar aonde caí. Desviei meu olhar do dele.

- Não fique brava, você lutou bem. - disse ele como se agora se importasse em manter as aparências. 

Bufei virando a minha cara. Encontrei o olhar de Rose. Ela me olhava com pena, entendia o que eu estava sentindo. Nessie cochichou algo para ela fazendo-a olhar a sobrinha. Minha filha tinha o olhar assustado assim como a maioria dos alunos.

- Agora chega de demonstrações. Dividam-se em duplas. Duelem com respeito, não estamos enfrentando comensais da morte. Não quero ninguém machucado. - falou Sirius e os alunos começaram a achar suas duplas.

Suspirei. Como se não existisse piores maneiras de se machucar uma pessoa sem ser fisicamente.

Uma mão estendeu-se em minha frente. Ergui meu rosto e encontrei Severo. Sua expressão inteligível como sempre, mas em seu olhar havia um pingo de raiva que com certeza não era direcionada para mim.

- Agora entende por que eu sempre tive raiva dele. - murmurou assim que me ajudou a levantar.

- Não seja rancoroso Severo. Não é bom guardar esse sentimento em seu coração. Provarei isso a você quando Sirius perceber a merda que está fazendo. - murmurei de volta e então segui até meu filho que dava instruções a Harry. - Professor Black!

Ele não respondeu, apenas me olhou.

- Posso falar com o senhor depois da aula? Só gostaria de saber como me encontrou mesmo sem me ver. E se puder me ensinar eu ficaria feliz. - sorri sínica. - Afinal o senhor tem muita mais experiência do que eu, é claro.

Percebi seus dentes trincando. Meu olhar não saiu do seu. Ergui uma sobrancelha esperando sua resposta. Ele sabia que não era sobre isso que eu queria conversar.

- Ok. - respondeu simplesmente.

Assim que dei as costas escutei Rony perguntar ao meu filho.

- Porque tem tanta raiva dela?

- Não tenho nada contra ela. - respondeu seco.

Revirei meus olhos. Sirius costumava ser mais convincente quando mentia.

Percebi que todos já tinham duplas exceto Nevil. Fui até ele.

- Quer fazer dupla comigo? - perguntei e ele estralou seus olhos para mim.

- Vai me deixar cego? - eu tive que gargalhar.

- Não se preocupe. Nada de cegueiras.

- Então tudo bem.

Nevil tinha um olhar determinado no rosto. Tenho certeza que pensava no terrível destino que seus pais tiveram. Percebia a raiva em seu semblante também. Mas ele bufava desolado quando não conseguia executar o feitiço. Ficou envergonhado por eu estar esperando.

- Acho que você precisa de ajuda. - sorri de maneira suave. - No que pensa quando está conjurando um feitiço?

- Em como meus pais morreram. - bingo!

- E qual é o seu sentimento?

- Como?

- O que sente quando pensa nisso?

- Raiva, tristeza, frustração, ódio... - disse revoltado.

- Nevil... Você parece ser um garoto doce. Não deveria se focar nesses sentimentos. Eles estão te atrapalhando na hora de conjurar o feitiço. Porque em vez de pensar em coisas ruins não pensa em coisas boas?

- Meus pais morreram quando eu era apenas um bebê, não tenho lembranças boas deles.

- Não precisa ser uma memória visual. Será que você não lembra de alguma cantiga de ninar que sua mãe cantava e então depois sua avó?

- Como sabe disso? - perguntou arregalando os olhos.

Eu ri levemente.

- Foi apenas um chute, meus pais também morreram quando eu era mais nova, não tanto quanto você. Mas as canções de minha mãe são minhas melhores recordações dela. Vamos tentar? Você me ataca primeiro.

Ele me olhou hesitante e então lançou seu feitiço. Ficou completamente chocado por ter tirado a varinha de minha mão. Os que duelavam a nossa volta ficaram tão chocados quanto. Sorri largamente indo atrás de minha varinha.

- Você é capaz Nevil, só precisa saber focar sua magia. - lhe mandei uma piscadela.

Poucos minutos depois a aula havia acabado. E eu preferi falar mais tarde com Sirius. Assisti minhas outras aulas tranquilamente. Todos os professores sabiam quem eu era, então praticamente me ignoravam. Ouvi cochichos sobre mim, falavam do meu duelo com o professor Black. Tinham se surpreendido com meu poder. Mas nada que colocasse em risco minha identidade.

Quando finalmente as aulas acabaram eu segui direto para a sala de Sirius. O encontrei em sua mesa lendo o profeta diário.

- Porque Harry não sabe quem eu sou? - inquiri.

Ele ficou tenso e baixou o jornal para me olhar.

- Contou a ele?

- Pensei que ele já sabia quem eu era. Mas assim que percebi que ele não tinha nem idéia de quem quer que eu fosse resolvi vir te perguntar por que não contou a ele. - eu estava segurando minha raiva enquanto Sirius mantinha aquela máscara fria.

- Eu não quis e nem pretendo contar a ele.

- Por quê?  

A expressão de meu filho torno-se furiosa e então ele berrou.

- Por quê? Você quer saber por quê?! Pois eu te respondo! Eu não quero que Harry passe pela mesma decepção que eu! Não quero que ele seja abandonado no momento que mais precisar assim como eu fui!

- Acha que eu o abandonei? - perguntei em um sussurro.

Agora eu entendia toda a sua raiva, toda a sua decepção. Sirius acha que eu não fiz absolutamente nada para ajudá-lo.

- Eu estava grávida. Você mesmo deu a idéia de eu me fazer de morta para proteger Nessie. - falei confusa.

- Depois da queda de você-sabe-quem? - perguntou arrogante.

Encolhi meus ombros. Eu me odiava por ter escutado as súplicas de Dumbledore e dos Cullen. Mas eu não podia simplesmente deixar minha filha sozinha, eu tinha que amamentá-la.

- Eu não podia sair de onde estava escondida.

- Não podia ou não queria? Confesse que pensou que eu fosse culpado!

Arregalei os olhos. Do que diabos ele estava falando?

- Você acreditou no que eles diziam e nem se quer teve coragem de vir me perguntar o que tinha acontecido! - me acusou.

Eu não podia mais escutar aquilo. Meus olhos começaram a transbordar e eu sussurrei antes de sair.

- Eu pensava que você me conhecia como ninguém, mas vejo que estava enganada. É triste ouvir da sua boca tanta ignorância. Me acusa de não confiar em você, mas é você quem desconfia do amor que sempre senti por ti. Acha mesmo que não acreditaria nas palavras do bruxo que criei? Acha que não fiz absolutamente nada para te inocentar? Acha que não fiz nada para te tirar de Askaban? É triste. Mas mesmo assim eu vou continuar te amando, ainda é meu filho de coração e mesmo que esse sentimento não seja retribuindo por você eu continuarei te amando.

Assim que saí da sala segui morbidamente pelos corredores do castelo. As paredes pareciam me sufocar então comecei a correr. Soluços escapavam de meu peito e as lágrimas me cegavam. Acabei batendo em uma parede em forma de gigante.

- O que há de errado menina? - perguntou Hagrid.

Sem nada a dizer eu o abracei. Suas mãos gigantes tentavam me tranqüilizar, mas no momento eu estava péssima.

POV Edward

Doeu meu coração ver o estado de minha bruxinha, eu queria abraçá-la e reconfortá-la, mas ainda era dia e havia alunos por todos os lados. Inclusive alunos que viram o que aconteceu a ela. Viram parcialmente, nada comprometedor. Mas parece que eu estava subestimando a inteligência de Harry e seus amigos.

Eles acharam muito estranho ela ter saído chorando da sala de Sirius. Mantive-me andando pelo gramado apenas escutando o que eles conversavam.

- Tem algo diferente nessa garota. Parece que eu a conheço de algum lugar. - dizia Hermione.

- E por acaso você já foi para a Itália? - retrucou Rony.

- Não. Mas pode ser que ela não seja de lá.

- E o sotaque? É muito forte para ser inventado. - retrucou o ruivo novamente.

- Se ela é ou não é da Itália eu não sei, mas que tem algo errado isso tem. Sirius parece já conhecê-la há muito tempo e vocês viram Snape? Ele a ajudou a levantar! - comentou Harry.

- E quanto ao seu jeito de lutar? Parecia muito experiente. - continuou Hermione.

Rony bufou.

- Porque estão quebrando a cabeça com isso? Vamos falar com Sirius.

E assim os três foram até a sala de Black. Pensando na proteção da identidade de minha bruxinha os segui para escutar a conversa que teriam. 

Os garotos perderam a coragem de falar quando viram o estado do mais velho. Entrei na mente dos jovens e consegui sem problemas visualizar Sirius andando de um lado para o outro de forma nervosa.

- Sirius? Está tudo bem? - perguntou Harry.

- Está sim Thiago... Só minha cabeça está cheia.

Os três se entreolharam sem saber se perguntavam ou não sobre o que aconteceu a pouco.

- Quem é a italiana? - perguntou de maneira séria a única garota do grupo.

Black os olhou de maneira chocada e então deu um sorriso amargo.

- É uma estudante assim como vocês. Porque a pergunta?

- Parece que já a conhece há algum tempo. - estreitou os olhos Harry.

O professor ficou com um olhar distante para só então responder.

- Estão se preocupando a toa. Ela só é acima da média no quesito luta corpo a corpo. Não é a toa que Dumbledore a convidou para o intercambio. 

- Ela foi convidada? Não teve que pedir para entrar assim como os outros? - Hermione era muito esperta.

Ele deu de ombros para as suas perguntas.

- Estamos em tempos difíceis. Dumbledore chamou quem pode ajudar caso aja algum problema na escola. E se tem uma pessoa que pode ajudar, essa pessoa é Isabella.

- Percebemos pelo duelo de vocês mais cedo. - comentou Rony. - Ela deveria ter desmaiado com o seu ataque.

- Então ela é de confiança? - perguntou Hermione por fim.

Sirius demorou a responder.

- Depende do que você entende por confiança. - antes que eles pudessem perguntar qualquer coisa ele se retirou da sala dando uma desculpa qualquer. 

Acabou por dar de cara comigo.

- Escutando conversa alheia sanguessuga? - provocou azedo.

- Seja lá o que Bella tenha te falado a machucou muito, mas isso te afetou também. Não vejo mais tanta raiva em seus olhos. 

- O meu sentimento por ela continua sendo o mesmo. - grunhiu como uma criança contrariada.

Não contive meu riso.

- Bella te mimou de mais. Seu coração foi desarmado Sirius.

Saí do castelo e fui em direção ao casebre de Hagrid, acho que minha bruxinha ainda está lá. Acabei por desviar meu caminho já que os três saíram da sala de Sirius e foram direto falar com Hagrid para tentar descobrir mais alguma coisa.   

POV Bella

- Ora, mas que diabos Sirius tem na cabeça em pensar algo assim?! Você foi a única a não duvidar dele! - bradava Hagrid.

Suspirei ignorando o péssimo chá que ele havia me dado para me acalmar. Agora eu já estava mais tranqüila e já conseguia pensar direito.

- Será que ninguém contou para ele que você ficou louca da vida quando ele foi preso?

- Ninguém contou, porque todos supuseram que Sirius saberia. - suspirei. - Não quero que contem para ele.

- Mas...

- Não Hagrid. Ele tinha que confiar em mim!

Uma batida na porta nos interrompeu. Hagrid foi abrir e acabou dando de cara com três bruxos. Eles pareceram surpresos por me ver ali.

- Olá. - cumprimentei e então olhei seriamente para Hagrid que assentiu.

Ele não falaria nada.

- Já estava de saída. Boa noite para vocês. - disse me retirando.

Minha mente já rodava em como eu faria com que Sirius acreditasse em mim. Mas não bastava ele saber, ele teria que descobrir por si mesmo!

- Graças a Deus esse olhar não é mais direcionado a mim.

- Eu preciso de um abraço. - fiz bico.

Edward riu envolvendo seus braços em minha cintura e me erguendo para me beijar os lábios.

- Eu disse abraço e não beijo. - provoquei risonha.

- Então tá, se não quer mais meus beijos. - deu de ombros como se aquilo não fosse importante.

- Idiota, estou brincando. - ri puxando seu rosto para o meu.

Meus dedos enroscaram-se entre seus cabelos. Suas mãos apertaram ainda mais minha cintura contra seu peito. Nossas bocas se embolavam em um beijo ardente de saudades. Costumávamos passar muito mais tempo juntos e agora sem poder dormir ao seu lado me deixa louca.

- Eca! - um grunhido muito bem conhecido aos meus ouvidos soou há alguns metros de nós.

- Vocês estão dando mole. - disse Rose ao lado de minha filha que tinha uma cara de nojo.

Eu e meu vampiro gargalhamos de sua careta.

Edward me colocou no chão.

- Papai, eu quero caçar. - disse Nessie manhosa.

- Podemos ir agora se quiser, já estamos de noite mesmo. - deu de ombros ele.

- Só tomem cuidado com a floresta. Podem encontrar coisas que não encontrariam em uma floresta normal. - meu sexto sentido de mãe apitava.

- Mamãe, faz quanto tempo que a senhora não vem a Hogwarts? Pode ter certeza que eu conheço muito bem essa floresta. - me mandou uma piscadela.

- Nossa senhora! Queria saber da onde a senhorita puxou tanta arrogância! - olhei feio.

- Da senhora. - respondeu dando de ombros.

Rose e Edward gargalharam. Revirei meus olhos. O que eu podia dizer? Desmentir? Eu sabia que era verdade.

- Vão caçar de uma vez antes que eu me irrite. - bufei.

Mas antes de ir Nessie me olhou séria.

- Mamãe, porque a senhora e o professor Black se odeiam?

- Eu não odeio Sirius Nessie. Ele só está bravo comigo porque acha que eu não fiz algo que eu fiz.

- O que?

- Você se lembra que eu e seu pai lhe contamos sobre um garoto que eu criei como filho? - ela assentiu. - Ele é Sirius.

Os olhos verdes de minha filha arregalaram.

- O professor Black é meu irmão? Ele sabe disso? Por que nunca ninguém me contou?!

Suspirei.

- Eu conto toda história Nessie, agora vamos caçar. - cortou Edward entendendo que eu não queria entrar naquele assunto hoje.

Essa merda já deu o que tinha para dar. Agora Sirius iria aprender a respeitar sua própria mãe.

- Oh! E lá vamos nós de novo. - gargalhou Rose.

Se para Sirius eu estava morta, tudo bem. A doce Bella morreu mais uma vez.

Fim do Capítulo.


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Notas finais do capítulo

Gente, estou lendo todos os comentários ok, para quem é novo seja bem vindo!



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