Nada é por Acaso escrita por Paola_B_B


Capítulo 31
Capítulo XXIX - Caindo


Notas iniciais do capítulo

Olá :DDD

Nossa, vcs viram a super falha no cap passado? Escrevi sede com "C". Alguém me mate peloamor! Obrigada por avisar Cookiez, já está ajeitadinho ^^

Bom amores, esse cap está bem tenso. Espero que gostem ;)



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Capítulo XXIX - Caindo

POV Bella

Meus olhos encheram d'água, me sentia tão confusa e assustada. O que diabos estava acontecendo comigo. As lágrimas começaram a escorrer pela minha face e eu senti meu corpo ser puxado para frente por um par de braços frios.

Edward me abraçava contra seu peito.

- Shhi... Seja lá o que for que estiver acontecendo eu vou te ajudar ok? Estarei sempre aqui por você. - sussurrou ele em minha orelha em quanto eu soluçava.

Segurei o choro e bati o pé no chão.

- É o mínimo que você pode fazer, já que a culpa de eu estar seja lá com o que é sua! - esbravejei.

- É, realmente eu te forcei fazer algo que você não queria! Pobre Bella acabei com sua virtude. - debochou ele e eu lhe mandei o dedo do meio.

Virei-me brava e fui em direção ao banheiro para lavar meu rosto.

Não interessa o que eu tenho! Foda-se toda essa merda! Eu só quero ir para casa e ficar quieta no meu canto.

Meu desejo foi realizado na manhã seguinte, assim que cheguei em casa fui direto para minha cama e dormi por boas horas. Acordei com a campainha tocando era Sirius que havia saído para comprar pão e esquecera a chave.

- Hey, você está bem?

- Não. -  respondi seca e me virei para voltar para cama, mas meus passos foram interrompidos pela campainha que tocava novamente.

Bufei e abri a porta, quando eu vi quem estava do outro lado eu fechei novamente e voltei a andar para meu quarto.

- Quem era? - perguntou meu amigo sem entender.

- Um camarão. - respondi com um sorrisinho.

Sirius me olhou com a certeza que eu era louca e então foi abrir a porta já que a campainha continuava a tocar.

- O que quer? - perguntou secamente para Edward.

- Só vim buscar a Bella... - ele então aumentou o tom de voz para que eu escutasse. - Ela prometeu que iria se consultar com Carlisle.

- Prometi porra nenhuma! - respondi me jogando no sofá que ficava de frente para a porta e olhei para meu ex que estava com uma expressão preocupada.

- Argh! Não estou afim de ficar no meio de suas brigas... Estou no banho! Só na destruam a casa, por favor. - grunhiu Sirius e saiu a passos pesados.

Edward me olhou como esperasse que eu o convidasse a entrar, sorri diabólica mostrando que eu não permitiria nada.

- Qual é Bella? O que custa? Carlisle só vai colher um pouco de sangue para fazer alguns exames, nada de mais. - fiquei em silêncio em quanto verificava minhas cutículas. - Pelo amo de Deus! Você estava com sede de sangue! Isso não é normal!

Ergui meu olhar e disse dando de ombros.

- Não foi nada de mais, apenas um colapso ok? Isso não vai mais acontecer e eu nem tenho mais enjôos... Então se eu estava doente, eu já me curei, ou seja... Não preciso fazer exame nenhum. - finalizei triunfante em quanto Edward me olhava descrente. -  Tchau Edward!

Fiz um movimento com a mão e a porta se fechou com o vento.

Meu estomago roncou, então me dirigi até a cozinha e olhei o que tinha na geladeira... Bolo, doce de leite, leite condensando, morangos, uma bacia com carne descongelando... Minha boca se encheu de água e não resisti, tive que pegar aquele bife.

Eu estava com tanta fome que nem me preocupei em fritar a carne, devorei-a crua mesmo.

[...]

POV Edward

Depois que voltamos de viagem, minha bruxinha parece estar melhor, digo, aquelas olheiras imensas em seus olhos agora não passam de pequenas sombras. Parece que ela estava certa quanto a sua melhora.

Mas hoje seu estado contradizia suas palavras. Bella estava pálida e suava frio.

Estávamos no ginásio para a aula de educação física, nós iríamos fazer rapel. Foi colocada uma parede para escalada e a turma estava sendo dividida em 20 duplas. Um dos integrantes segurava a corda em quanto o outro escalava.

Minha bruxinha tentava convencer o professor a liberá-la da aula.

- Por favor, professor, eu não estou me sentindo bem.

- Pare de frescura garota! Já está na hora de você superar esse seu medo de altura!

Está certo que o professor estava errado em ignorar o pedido de minha bruxinha, já que era visível seu estado. Porém eu entendi perfeitamente ele em achar que ela estava mentindo, visto que Bella já mentira diversas vezes que estava passando mal para se livrar das atividades que envolviam altura. Isso soa ridículo quando você sabe que ela voa em uma vassoura a cima das nuvens.

Após o professor verificar todos os equipamentos, nós colocamos aquelas cadeirinhas e nos prendemos às cordas.

Fiz dupla com Caio, Bella com Drica e Alice com Patri. Os primeiros a escalar fomos eu, Patri e Bella. Nós três ao mesmo tempo.

- É só não olhar para baixo Bella. - incentivou Drica.

Bell engoliu em seco e começou a escalar, juntamente com nós.

Para mim aquilo era a coisa mais fácil do mundo, eu só tinha que fingir dificuldade. Eu subia bem entre as garotas. De repente Alice gritou.

- Edward! - sua voz estava chocada e ela abriu sua mente me mostrando o que ela vira.

POV Bella

Argh! Professor retardado!

Respirei fundo tentando controlar a náusea e a tontura e continuei a subir lentamente. Primeiro a mão direita, verificava se estava firme então eu ia esfregando meu pé direito na parede até achar um lugar seguro para apoiar, quando encontrava procurava um lugar para a mão esquerda e assim que encontrava dava impulso e me segurava. Essa cadeirinha está machucando minhas coxas!

- Edward! – gritou Alice e eu me virei confusa para saber por que ela gritava, mas esse foi meu maior erro.

Quando olhei para o chão eu percebi a altura em que eu estava. Minhas mãos apertaram ainda mais aqueles negócios para se segurar e colei meu corpo na parede. Fechei meus olhos quando a imagem começou a girar. Senti meu coração disparar.

De repente senti algo cortando a minha mão e berrei abrindo os olhos e soltando minha mão direita que estava pingando sangue. Na parede uma faca grudada. Que porra! Como se não fosse o suficiente uma das cordas que me segurava arrebentou e ricocheteou se enrolando em minha perna esquerda e me puxando fazendo com que eu girasse e ficasse de ponta cabeça e então batesse fortemente a testa em uma das pedras da parede.

O vermelho tomou conta de minha visão e então em senti o vento batendo em meu corpo. Eu estava caindo, mas fiquei inconsciente antes de sentir o impacto.

POV Edward

Arregalei meus olhos e olhei para Bella que acabara de gritar após ser atingida por uma faca. Por sorte ela acertou o canto de sua mão, mas foi o suficiente para ela perder o equilíbrio. Logo outra faca atingiu uma das cordas e ela foi puxada bruscamente.

- Caio! Larga a minha corda! – berrei, mas ele nada fez, estava chocado de mais para se mover.

- Droga! – grunhi e então levei as duas cordas à boca e expus meus dentes para cortar uma delas.

Quando finalmente consegui a outra corda que prendia minha bruxinha foi atingida por mais uma faca e ela despencou de uma altura maios ou menos 5 metros. Como não estava muito longe eu apenas me desgrudei da parede e pulei para segurá-la.

Agarrei-a no ar, minhas mãos firmes em suas costas e suas pernas presas as minhas. Dessa maneira ela não sentiu o tranco que a corda deu quando Alice dando um chega para lá em Caio segurou a única corda que nos prendia e impediu-nos de cair de cabeça ao chão a pouco mais de 30 centímetros.

Virei-me rapidamente para ficar em pé e segurei Bella no colo. Tirei a corda dela e de mim e me ajoelhei ao chão para deitá-la. Olhei furioso para trás e notei que metade dos alunos olhava para nós e a outra metade olhava para um homem com uma roupa preta que cobria todo o seu corpo, uma máscara branca cobrindo seu rosto e um chapéu comprido.

Ele ergueu sua varinha e mandou um feitiço. A luz que saiu correu até nós, abaixei-me protegendo o corpo de Bella. No chão o reflexo vermelho da luz se intensificou ao acertar o paredão de escalada. Quando ergui meu olhar para o bruxo ele virou uma espécie de fumaça preta e saiu em grande velocidade pela porta do ginásio.

Voltei meu olhar para minha bruxinha que sangrava horrores. Sua testa tinha um corte de uns quatro centímetros e não parava de sangrar.

Tirei minha camiseta e coloquei sobre a ferida tentando estancar o sangue.

- Me dê ela que eu a levo até a enfermaria, alguém chame uma ambulância! – disse o professor desesperado.

- Eu a levo. – disse seco e ele se afastou com o meu tom de voz.

Eu estava muito irritado para controlar minha raiva por aquele bruxo.

- Vou chamar uma ambulância.

Levei Bella no colo até a enfermaria. Pelo caminho passei pelo pátio que estava cheio com o intervalo. Com toda a confusão nem ouvimos o sinal tocar. Ignorei completamente os olhares assustados e acelerei meu passo.

A enfermeira não estava lá, então a coloquei sobre a maca e tirei minha camiseta de sua testa e joguei-a em um canto. Tinha toalhas limpas em um balcão, peguei-as para estancar o sangue. Bella abriu os olhos lentamente.

- Hey... Fique calma ok? A ambulância já chega... – murmurei nervosamente em quanto passava minha mão trêmula pela sua bochecha, acho que quem estava nervoso ali era eu.

Seu coração bateu rápido e ela tentou se levantar. Empurrei-a novamente.

- Não! Não quero ambulâncias! Não quero médicos! Não por favor, não! – chorou.

- Bella, agora não é hora para isso... Você está com um corte imenso na testa e sangrando de mais, você precisa de um hospital. – disse de modo carinhoso em quanto tentava acalmá-la.

- Eu não quero passar por aquilo de novo! Por favor, eu não quero! – dizia desesperada entre lágrimas.

- Passar pelo o que Bella? – perguntei limpando suas lágrimas.

- Não quero ser feita de cobaia! Não quero servir de teste de medicamentos! Não quero que fiquem tirando meu sangue! Não quero que quebrem meus ossos para ver se eles se regeneram mais rápido! Não quero ser teste de novos medicamentos! Não quero ser drogada! Não quero que abusem de mim! – soluçava e eu arregalei meus olhos.

Então é por isso que ela tinha tanto medo. Deus! Só de imaginar o que ela passou, me da vontade de matar. Trinquei meus dentes.

A enfermeira entrou correndo.

- Meu Deus! Só agora fiquei sabendo o que aconteceu! Estava em meu horário de lanche... – tagarelava em quanto pegava gases e anticépticos em uma gaveta de metal. – Fique calma querida, vou tentar estancar o sangue até que a ambulância chegue.

Bella começou a chorar ainda mais.

- Hey... Calma minha bruxinha. – sussurrei de maneira carinhosa em quanto afagava seus cabelos.

- Não deixa eles me levarem! Por favor, Edward! – pediu entre soluços.

- Shhi... Eu não vou deixar ok? Agora se acalme. – disse.

Bella foi se acalmando em quanto à enfermeira enfaixava o corte em sua mão.

Escutei passos atrás de mim e me deparei com Carlisle e um paramédico.

- O que ouve filho? – perguntou ele.

- Bella se machucou na educação física. – respondi sem tirar meus olhos de minha bruxinha.

- Você acha que ela precisa ser levada ao hospital Dr.? – perguntou o paramédico e eu disse rapidamente em tom inaudível para meu pai o que Bella acabara de me contar.

- O corte é superficial, não será preciso.

Bella suspirou aliviada e olhou agradecida para meu pai que assentiu cuidando de seus ferimentos.

- E você rapaz, onde estão seus ferimentos? – perguntou o paramédico.

Tive que olhar meu corpo para entender. Eu estava completamente ensangüentado.

- Oh! Não é meu sangue... É de Bella... – murmurei.

- Vá se limpar Edward, depois avise seus irmãos e amigo que Bella está bem. – pediu meu pai, mas eu hesitei.

Carlisle suspirou e revirou os olhos.

- Vou cuidar muito bem dela ok, agora vá de uma vez, pegue um jaleco em minha maleta, não quero tirar meu filho da cadeia por atentado ao pudor. – gralhou e eu ri sem graça lembrando que eu estava sem camisa.

- Volto depois ok? – disse a minha bruxinha que abaixou o olhar.

- Não precisa. – murmurou.

- Tudo bem... Eu venho. – retruquei e ela olhou para mim.

- Obrigada por ter me salvo, mas não quero que venha. – franzi a testa para o seu tom amargurado.

Por um momento me enfureci, mas antes de esboçar qualquer reação eu entendi o que ela estava sentindo. Bella feriu seu orgulho. Virei-me e segui para a pia, lavei minha mão ensangüentada e peguei o jaleco. Fui sem dizer nada direto para o banheiro.

POV Bella

Eu não me conformo com o que aconteceu! Não me conformo! Como me deixei quase ser morta? É inadmissível alguém com o meu “gabarito” quase morrer desta maneira! O que diabos acontece comigo? Primeiro por aquelas sereias feiosas e agora por... Que bosta eu nem sei o que ou quem me atacou!

- Não acha que foi dura de mais com ele? – perguntou Carlisle em quanto dava o ponto em minha testa e o paramédico em minha mão.

Mexi meus olhos em sua direção de maneira confusa, já que eu não poderia mexer minha cabeça sem furar meu crânio com uma agulha.

- Eu não devia estar me metendo no assunto de vocês, mas... Ah! Bella, você é como uma filha para mim, só gostaria de te ver sorrindo como antes... Que nem quando estavam juntos... – disse suspirando. – Talvez se o perdoa-se tiraria esse aperto em seu peito.

Engoli a bola que se formava em minha garganta e forcei meus olhos a pararem de acumular lágrimas.

- Eu perdoaria Carl... Se ele me pedisse desculpas. – disse.

- Às vezes uma ação vale mais do que mil palavras Bella... Prontinho, já pode se mexer. – disse.

Apenas assenti, minha cabeça latejava com a dor e com as palavras de Carlisle. Talvez ele estivesse certo.

Levantei e fui até o pequeno banheiro que a enfermaria possuía. Olhando-me no espelho levei um leve susto. Eu parecia protagonista de filme de terror. Minha camiseta estava completamente ensangüentada, meu cabelo estava praticamente em pé de tão grudento, e meu rosto estava com um liquido cor de ferrugem que Carlisle usou para limpar meu corte que puta que pariu foi bem, grande... Levei no mínimo uns 12 pontos.

Suspirei e abri a torneira. Lavei meu rosto e tentei tirar o sangue de meus cabelos e braços. Minha mão direita tinha um pequeno corte, levei apenas 5 pontos, como se fosse pouco... Mas eu tinha um probleminha, como eu sairia daqui com essa camiseta completamente manchada. Eu até poderia fazer um feitiço rápido, porém como eu explicaria para a enfermeira e o paramédico?

- Bella? – ouvi a voz desesperada de Sirius no outro cômodo.

- Ela está bem Sirius, não se preocupe. – tranqüilizou Carlisle.

- Sirius, por um acaso você em um casaco ou uma camiseta sobrando? – gritei do banheiro.

- Pega. – disse ele entregando-me seu casaco pela fresta da porta.

- Obrigada.

Tirei minha blusa e passei uma água em meus ombros para tirar o pouco sangue que ainda restara. Por sorte minha blusa conseguiu segurar boa parte do meu liquido vermelho e meu sutiã ficou intacto. [N/a: kkkkkkkk, isso ficou muito estranho, mas já notaram que não existe nenhum sinônimo para sangue?] Coloquei o casaco de Sirius e eu parecia usar um vestido de tão grande que ficou.

Suspirei cansada e sai do banheiro. Assim que pisei para fora meu filho me abraçou forte e começou a verificar meus machucados.

- Será que agora você aprendeu a ficar mais atenta? – perguntou ele bravo e eu revirei os olhos.

Mas eu sabia que ele estava certo. Eu ando muito distraída.

- Obrigada pelos pontos Carlisle e... Outro paramédico que eu não sei o nome. – sorri para o homem que guardava seus equipamentos.

Ele riu.

- É o nosso trabalho. – respondeu-me e eu assenti.

Com um abraço me despedi de Carlisle e então eu e Sirius fomos em direção a sala dos professores. Porém algo estava estranho. Nenhum aluno estava no pátio, mas um grande burburinho vinha do ginásio.

Troquei um olhar com o bruxo e então seguimos para lá.

POV Edward

Alice contava para nossos irmãos o que tinha acontecido. Os humanos não entendiam muita coisa, mas Rose explicou-nos que aquele com toda certeza era um comensal da morte, um bruxo das trevas.

Conversávamos em um tom inaudível perto da porta do ginásio, muitos estudantes me olhavam estranho, já que eu estava apenas com um jaleco branco devido a perda da minha blusa.

De repente Bella e Sirius se aproximam. Os dois possuem feições confusas.

- O que está acontecendo? – perguntou Sirius.

- O bruxo deixou uma marca no paredão. – disse Alice quando os dois estavam perto o suficiente de escutar em um tom baixo.

Minha bruxinha estreitou os olhos.

- Eu vou ver. – disse Sirius e meus irmãos o seguiram deixando apenas eu e uma Bella pensativa ali.

- Como se sente? – perguntei preocupado e ela piscou os olhos várias vezes ao sair de seus devaneios.

Bella me olhou e deu um sorriso amargo.

- Parece que virou rotina. – disse ela.

- Oi?

- Você salvar minha vida. – completou e eu a olhei surpreso.

Bella me mandou um olhar sincero e se aproximou de mim. Pousou sua mão direita em minha bochecha esquerda e beijou-me o lado direito.

- Obrigada. – sussurrou e então me puxou pela mão para dentro.

Alguém me explica o que deu nessa bruxa? Ela segurava minha mão de modo firme, mas eu tomei cuidado para não apertá-la já que estava machucada.

Enfiamos-nos entre os alunos até que conseguimos chegar a frente. Olhei para Sirius e ele tinha os olhos esbugalhados e sussurrou chocada.

- É a marca dele.

Franzi minha testa. Bella soltou minha mão e disse se aproximando do paredão, o qual ninguém ousou chegar perto.

- Tom-Tom está indo longe de mais... – o apelido era debochado, mas a voz era séria.

POV Bella

Aproximei-me da gigantesca marca. Era uma caveira e de sua boca uma cobra saia. Ainda estava em movimento, por isso ninguém se aproximou, todos estavam muito assustados. Mas tinha algo a mais naquilo.

Sem hesitar encostei minha mão na parede tentando sentir algo diferente. A cobra de repente virou-se em minha direção e fez seu bote em mim, mas eu sabia que aquilo era apenas uma imagem que não era capaz de fazer mal nenhum. Bem, os trouxas não sabiam e ouvi gritos atrás de mim.

Revirei meus olhos, serio que eles tinham se assustado com apenas isso?

A cobra voltou-se a grudar na parede e ficou me encarando.

- Mostre o que tem escondido. – ordenei a ela em tom baixo, mas intenso.

E então olhando diretamente em seus olhos eu vi. Outra imagem se mostrava em seus olhos e eu prendi minha respiração quando eu identifiquei.

Meu coração acelerou, dei um passo para trás e nesse momento eu não pensei em conseqüências, mas tomei minha decisão.

Virei-me e segui para a saída a passos largos praticamente correndo.

- Bella?! – chamou Sirius.

- É um mapa! – disse sobre os ombros então corri para o pátio.

Rapidamente notei que não tinha ninguém me observando e então assoviei alto chamando minha vassoura, ainda correndo girei minha varinha e minhas roupas mudaram para mais apropriadas. Em segundos minha companheira de vôo estava ao meu lado e eu estava pulando nela e seguindo a toda velocidade ao local que os olhos da cobra me mostraram.


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Notas finais do capítulo

Pois é gente... Reta final da fic, as coisas pegarão fogo ;)



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