Capítulo XVIII – Todo médico é louco

POV Bella

Olhei minha mão direita e Ow... Maldita vadia da cara dura!

Eu não tinha mais mão, aquilo poderia ser tudo menos minha mão. Estava tão inchado e roxo que tenho certeza que quebrei mais de um osso. E o pior é que nem feitiço iria funcionar, afinal não sei o que exatamente quebrei e poderia acidentalmente ligar os ossos errados.

Que merda!

Andei em direção a minha casa, no caminho existia um hospital, parei em sua frente cogitando a hipótese de entrar ou não.

Mas é claro que não! Você perdeu o juízo?! Gritou uma voz dentro de mim. Sim eu havia perdido o juízo em apenas pensar nessa possibilidade. Engoli em seco lembrando-me da ultima vez que entrei em um hospital.

Tive consciência que eu era diferente quando eu parei de envelhecer, meus pais já haviam falecido e não tive a quem recorrer para esclarecer minhas duvidas. Cometi o terrível erro de falar com um bruxo cientista... E bruxos cientistas são completamente insanos e sádicos, eles sentem prazer em suas descobertas, porém o que eles fazem para descobrir é que é o problema.

Virei cobaia e quando ele ameaçou cortar meu braço para ver se crescia de novo eu me apavorei e fugi. Na época eu já tinha grande poder, mas era ingênua perante certas coisas. O bruxo me perseguiu e em um dia quando estava visitando meus amigos ele apareceu. Eu estava com medo e não consegui me concentrar para me defender. Estava prestes a ser pega quando Philip apareceu e acabou matando o bruxo para me proteger.

Depois desse dia, nunca mais procurei ajuda para saber o que havia de errado comigo.

Bom, mas não disse nada sobre hospitais não é? É que o episódio do hospital ocorreu depois de muitos anos.

Após uma batalha me feri gravemente e um trouxa acabou me levando ao hospital. Depois que cuidaram de mim perceberam nos exames que meu sangue era diferente e então me mantiveram internada alegando que eu precisava de repouso.

Apesar de desconfiada acabei ficando. O pior erro que cometi e mais uma vez virei cobaia. Os médicos começaram a testar em mim experimentos, me sedavam para eu não fugir. Encheram-me de drogas, cada uma com um efeito colateral diferente. Eles tentavam descobrir alguma cura para alguma doença achando que em mim estaria a resposta, mas eles estavam é me matando a custa da loucura impensada de suas ganâncias.

Então começaram os choques. Sim eles me davam choques, na época a cadeira elétrica era um tipo de tratamento médico.

Fiquei tão fraca com tudo aquilo que cheguei a pensar que iria morrer, mas em uma noite jogada na maca do hospital Dumbledore apareceu na porta e sem dizer uma palavra me tirou de lá.

Dês de então nunca mais passei pela porta de um hospital. Se naquela época eu já virara cobaia, imagina agora com tantas novas tecnologias? Eu seria torturada por diferentes tipos de maquinas, tudo a custa da curiosidade de algum médico.

- Bella?

Uma voz me tirou de meus devaneios. Virei e me deparei com Carlisle.

- Oi. – disse sorrindo.

- Você está bem? O que faz na frente do hospital? – perguntou franzindo a testa e eu rapidamente coloquei minha mão atrás de meu corpo.

- Er... Nada estava indo para casa... – disse mordendo meu lábio inferior e ele ergueu uma sobrancelha.

- Você está bem mesmo? Por que está escondendo sua mão? – perguntou, sua feição paterna preocupada e eu me senti culpada por mentir para ele.

Por Deus, Carlisle não era nenhum médico sádico!

Tirei minha mão lentamente de minhas costas e mostrei a ele que esbugalhou os olhos.

- O que aconteceu? – perguntou seus dedos gelados analisavam aquele negócio oval e roxo que se tronara minha mão.

- Ah... Soquei um vampiro. – disse fazendo uma careta.

Carlisle parou sua analise e olhou para o meu rosto com seus olhos esbugalhados.

- Meu Deus vocês estão loucos? Chegaram à agressão física? Eu já tinha dito a Esme que...

- Carlisle?! – cortei assustada quando ele disparou a falar. – Do que você está falando?

- Da sua guerra com Edward oras, você tentou agredi-lo e seu machucou não é? Eu disse para ele...

- Carlisle?! – chamei novamente agora rindo.

O vampiro me olhou confuso e eu sorri.

- Eu não soquei Edward, apesar de em muitos momentos querer...

- Não?! – dessa vez foi ele quem me cortou.

Sorri fazendo negativo com a cabeça e percebi ele suspirar aliviado.

- Desculpe tê-la interpretado mal Bella, é que depois que...

- Tudo bem Carlisle. – disse sorrindo e ele assentiu.

- Bem então venha, vamos entrar, eu estava indo para casa, mas não posso deixá-la aqui sem antes eu mesmo cuidar de sua mão.

Carlisle foi indo em direção a entrada do hospital, mas eu paralisei. Meu ex-sogro poderia não ser psicopata, mas quem garante que os médicos lá de dentro não são?

- O que foi? – perguntou ele ao ver minha hesitação.

- Eu... Eu... – gaguejei dando passos para trás e então soltei rapidamente. – Tenho medo de hospitais!

Não era completamente mentira... O vampiro gargalhou, mas vendo meu pânico ele ficou serio novamente.

- Não está brincando? – perguntou e eu neguei com a cabeça. – Não se preocupe Bella, estarei contigo... Não precisa ter medo... Além do mais precisamos dar um jeito nessa mão, se os ossos calcificarem errados vai ser pior depois, sua mão pode ficar torta e então teremos que quebra novamente e colocar tudo no lugar. – dizia ele naturalmente e eu o olhei incrédula.

- Está querendo tirar meu medo ou me deixar mais apavorada? – perguntei de forma insana e ele riu envergonhado.

Ok! Eu já não tinha tanta certeza sobre Carlisle ser psicopata ou não.

- Desculpe Bella, não quis assustá-la, juro... Mas é que eu não consigo vê-la temendo algo... Como posso dizer... Vulnerável.

- Ainda sou humana Carl. – disse sorrindo e ele assentiu da mesma maneira.

- Sim tem razão, mas venha não farei nada de mais, apenas um raio-X e colocarei seus ossos no lugar... Prometo nem usar aqueles gessos brancos que incomodam. – disse ele como se isso fizesse grande diferença.

Ele estendeu a mão me convidando a ir.

- Vamos Bella, não haverá agulhas nem nada. – disse após eu hesitar mais uma vez.

Respirei fundo, engoli em seco e fui. Seja o que Deus quiser!

POV Edward

Prendi o rosnado quando me contaram tudo o que Tânia havia dito e depois sorri largamente com todas as respostas que Bella lhe deu.

- É por isso que sou louco por ela! – não pude deixar de dizer gargalhando.

Todos riram de mim e então e eu meus irmãos resolvemos ir para casa, no caminho comuniquei feliz.

- A essa hora Tânia deve estar pegando o primeiro avião para a sua casa. – todos continuaram em silêncio por alguns segundos e de repente Emm freou bruscamente o carro fazendo meu corpo voar para frente.

- Mas que porra Emmett! – reclamei.

- O que? – perguntaram todos juntos.

Revirei meus olhos.

- Tânia ficou com tanto medo de Bella que quando estava correndo sua mente só pensava em arrumar logo suas coisas e ir direto para o aeroporto.

- Graças!

- Oh! Deus eu amo aquela bruxa!

- Finalmente sem loira falsa enchendo o saco!

- Que droga eu queria ter dado uns tapas nela antes de ir...

Comemoraram e eu sorri concordando. Por Deus finalmente eu teria alguma chance de falar com Bella sem a interferência da loira!

Minha mente rodou em estratégias, mas nada que fosse decente veio. Bufei com minha falta de idéias e só agora percebi que já estávamos em casa.

Assim que entrei na sala mamãe estava sentada no sofá com os olhos arregalados e passava as mãos no cabelo compulsivamente, franzi o cenho e me ajoelhei em frente a ela.

- Mãe? Você está bem? – perguntei e só agora pareceu que nós estávamos em casa.

- Esme? O que foi? – perguntou Rose se aproximando também.

- É que Tânia apareceu aqui... – nós a cortamos sem conseguir segurar o riso e ela fechou a cara e nos encarou brava. – O que foi que vocês fizeram?!

- Nós nada mãezinha. – Rose fez cara de anjo se jogando ao lado de Esme no sofá e a abraçando. – Eu até queria, mas Bella cuidou de tudo.

Esme arregalou os olhos analisando a feição feliz de cada um e então voltou a fitar meu rosto, olhou-me confusa e então sorriu largamente e perguntou quase como uma confirmação.

- Vocês voltaram?

- Ainda não. – disse sem perder o sorriso, mas logo uma ruga formou-se em minha testa quando me lembrei de que não tinha nenhuma idéia para reconquistar Bella.

Subi as escadas indo para meu quarto em quanto meus irmãos contavam os detalhes para Esme.

Joguei-me na cama e fitei o teto.

Como eu posso provar que eu não sou um canalha? O que devo fazer afinal? O que minha bruxinha espera de mim?

Alice bateu na porta e entrou, fitei-a esperando que falasse.

- Er, maninho... Eu só acho que deveria te avisar para se preparar.

- Preparar para que tampinha?

Ela riu com os olhos sem foco e depois voltou a me olhar sorrindo.

- Aquela aposta de vocês... Bem, eu vejo a Bella super brava e você sabe que quando ela fica brava ela começa a maquinar muitas coisas em sua cabeça não é? – bufei concordando. – Bem... Ela fará de tudo para ganhar essa aposta Edward... Quando eu digo tudo... É tudo mesmo, coisas que você nem imagina ela fará. – Alice gargalhou com seus olhos sem foco novamente.

- O que ela vai fazer afinal? – perguntei sem paciência.

Minha irmã me olhou como se eu fosse algum retardado.

- E perder toda a diversão? – bufei novamente, mas logo sorri.

Alice era a melhor para bolar planos diabólicos...

- Você podia me ajudar não é? – pedi sorrindo largamente.

- Não. – respondeu hesitante e eu corri até ela fazendo cara de coitado. – Edward, Bella vai ficar uma fera comigo se eu interferir.

- Ah, por favor, fadinha... Qual é Lice eu sou seu irmão. – pedi e ela bufou.

- Ta, ta bom... Que droga! Mas vou logo avisando que não direi nada sobre o que ela fará... Apenas te dar dicas, vai de você deixar de ser burro e fazer o que eu disser ou não.

Mostrei a língua para o seu mau-humor e então a abracei apertado a tirando do chão.

- Brigado maninha!

- Ok, agora me larga que daqui a pouco a Bella chega. – arregalei os olhos a largando.

- Bella vai vir aqui? – quase gritei.

- Vai sim, mas não é para ver você então não se anime tanto. – era tão animadora quando queria.

- Ok, então o que devo fazer?

- A trate normalmente...

- Mas eu a trato normalmente. – cortei Alice e ela me fuzilou com o olhar.

- Quer calar a boca e deixar eu terminar de falar?

- TPM maninha? – perguntei rindo e ela grunhiu.

- Se não quer minha ajuda eu tenho mais o que fazer! – ela deu as costas saindo do meu quarto, mas eu a puxei.

- Desculpe, desculpe... – pedi segurando o riso. – Vou ficar quieto.

Alice virou me fitando com uma sobrancelha erguida e então continuou.

- A trate normalmente Edward, sem gracinhas, sem ironias e principalmente não de em cima dela...

- Mas... – fechei minha boca ao receber outra fuzilada de olhar de Alice.

- Olha maninho, Bella está muito magoada com você, o certo seria você assumir que errou e pedir desculpas, tenho certeza que vocês fariam as pazes... Mas sei que você nunca vai admitir. – ela deu uma pausa suspirando. – Então terá que conquistá-la novamente... Mas não como namorada.

- Não? – fiz uma careta por não ter conseguido conter a pergunta em minha boca, Alice não ligou para isso e então continuou falando olhando diretamente em meus olhos.

- Ela perdeu a confiança em você, precisa reconquistá-la antes de qualquer outro passo adiante... Antes de querer beijá-la ou algo mais seja seu companheiro... Torne-se seu amigo, a faça confiar em você novamente.

Assenti absorvendo suas palavras, minha irmã continuou seu monologo.

- Não roube mais beijos Edward... Bella ainda te ama e acredite, ela sente tanto sua falta quanto você... E a cada selinho que seja que vocês dão é como se vocês se alimentassem um pouquinho, matando a saudades... Então a deixe na seca, uma hora quem vai roubar um beijo vai ser ela e não você... Mas não pode fraquejar ou não dará certo!

Não consegui acreditar nas palavras de Alice, aquilo me parecia muito absurdo.

- Isso não vai dar certo Alice. – murmurei descrente e ela bateu em minha nuca.

- É claro que vai! Já viu algum plano meu falhar? Hein? Animo maninho! Pensamento positivo também ajuda. – revirei meus olhos para ela que riu. – Acredite em mim Edward, isso vai dar certo... Se ainda duvida por que não testa por uma semana hein? Sem beijos roubados ou insinuações, apenas trate-a como qualquer outra... Apesar do sofrimento Bella é mulher e ter um cara correndo atrás dela infla seu ego, você só precisa murchar um pouquinho isso para depois cair matando. – ela piscou de um olho só e foi em direção a porta de meu quarto.

Pensei em suas palavras e Deus, aquilo não fazia sentido para mim.

- Ali... – comecei e ela me cortou.

- Edward deixe de ser trouxa, não percebe que exatamente isso que Bella está fazendo com você? Ela está abaixando seu ego para que você para de persegui-la, mas quando você o fizer ela sentirá falta e ai que as coisas ficam animadas. – ela gargalhou e fechou a porta sem me dar chances de dizer qualquer coisa.

Alice tinha sérios problemas... Acho que as visões não faziam muito bem a cabeça de minha irmã...

Antes que eu pudesse devagar mais escutou no andar de baixo minha mãe dizer alegre.

- Bella! Você poderia nos visitar mais vezes sua bruxa ingrata! – Bella riu das palavras de minha mãe e disse.

- Eu também senti saudades Esme.

Que merda e agora? O que eu faço? Desço e a trato normalmente como Alice disse? Isso vai funcionar? Não tenho certeza... Mas não custa tentar né?

POV Bella

Olhei a pequena salinha onde eu estava. Carlisle me fez sentar na maca para esperá-lo em quanto buscava os instrumentos que precisava para engessar meu braço. Já havia tirado o raio-x e eu realmente havia quebrado, mas não dois ossos como eu tinha pensado e sim 8... Er.

Olhei as paredes a minha volta, muito brancas para o meu gosto. Um armário de ferro com a porta de vidro cheio de remédios estava encostado no canto. Um pequeno sofá bege ao lado da porta e só para dar vida ao lugar um vaso com uma planta estranha.

Fiz uma careta, afinal... Sou uma bruxa não é? Posso ser diferente, mas eu prefiro as cores escuras assim como todo bruxo.

Suspirei e olhei para a porta fechada, ela possuía uma janelinha da qual qualquer um que estivesse do lado oposto poderia ver o lado de dentro. Estremeci me lembrando dos dias que passei em uma sala muito parecida com essa.

Senti como se as paredes estivessem se fechando e pelo amor! Eu tinha medo de hospitais não era claustrofóbica! Bufei para minha mente que começou a ficar fértil demais!

Para o meu alivio (?) meu ex-sogro entrou pela porta e disse.

- Isso vai doer um pouco. – PUTA QUE PARIU!

O que queria me enlouquecer? Carlisle percebeu meu olhar de pânico disse rapidamente.

- Oh desculpe Bella, não quis assustá-la!

- Não foi muito bom nisso. – murmurei me arrastando para trás.

- Relaxe Bella, não sou nenhum médico sádico. – murmurou ele parecendo magoado.

- Não é o que me parece Carlisle. – disse em um fio de voz.

- Por Deus! Está com medo de mim? Sabe que eu nunca faria mão a você, é como se fosse minha filha Bella!

Encolhi-me desta vez envergonhada, o vampiro tinha razão, ele nunca me machucaria. Eu estava sendo ridícula. Ergui minha mão em direção a ele que suspirou e com seu olhar preocupado me analisou.

- Tem mesmo medo de hospitais não é?

- Uhum.

- E de médicos também?

- Uhum.

- Me conte o que aconteceu para você fazer este estrago em sua própria mão.

- Ow Carl sério desculpe... Bem, desculpe pelo que eu fiz apesar de não estar arrependida. – sorri e continuei. – Eu esmurrei Tânia, ela estava me tirando à paciência e então ela apelou para meus pais, eu perdi o controle e quebrei o nariz dela.

Ele me olhou assustado e então perguntou incrédulo.

- Esmurrou uma vampira, quebrou o nariz dela e só quebrou 8 ossos da mão?

- Eu não acho pouco. – disse fazendo uma careta.

- Se qualquer um fizesse o mesmo que você teria no mínimo esfarelado algum osso e nada faria ao vampiro em questão.

Fiz outra careta e ele soltou minha mão e só agora eu percebi que estava com uma espécie de luva preta que imobilizava meu pulso e minha mão, deixando apenas os dedinhos de fora.

- Obrigada. – agradeci pulando da maca.

- Tudo bem... Não se preocupe em me pedir desculpas, tenho certeza que Tânia passou dos limites e cá entre nós ninguém lá em casa agüentava ela, só a hospedei por causa de meus amigos que pediram tanto.

Franzi a testa sem entender.

- Ninguém?

- Ninguém, Esme a trata com educação, mas não se sente nem um pouco feliz em fazê-lo... Rose se controla para não estapeá-la quando se encontram em algum cômodo de casa, Emm está sempre acalmando Rose, Jazz a ignora totalmente e tenho certeza que ele manipula o humor dela para que se mantenha afastada dele... Alice prevê onde ela está e evita encontrá-la... E Edward... – ele hesitou.

- Continue. – disse como se não estivesse morrendo de curiosidade.

- Bem... Não vejo mais meu filho. – ele suspirou tristemente. – Ele não suporta Tânia, sente repulsa por ela e se controlando para não matá-la ele apenas não dorme mais em casa... Vai para motéis e só aparece em casa quando ele tem certeza que ela não está.

- Ow... – murmurei realmente surpresa, eu achava que ele fosse aproveitar a estadia da vaca de cara dura.

Carlisle suspirou novamente e disse.

- Sentimos sua falta Bella, eu não estava brincando quando disse que te considero com filha. – abaixei o olhar. – Por que não vai lá em casa hoje? Esme está doida para conversar contigo... Na última vez que ela te viu não teve oportunidade de conversar.

Eu lembrava muito bem o porquê de não conversarmos aquele dia... Eu estava ocupada de mais vendo Tânia se agarrar a Edward.

- Eu... – hesitei... Se bem que se a vaca estiver lá... Ah eu adoraria ver a cara de assustada dela novamente. – Ok Carl, eu vou.

Ele sorriu animado e eu retribui. Fomos em seu carro colocando o papo em dia.

Assim que entrei na casa Esme se jogou em cima de mim me abraçando.

- Bella! Você poderia nos visitar mais vezes sua bruxa ingrata! – disse ela em tom magoado e eu não pude evitar rir.

- Eu também senti saudades Esme. – disse assim que ela me largou.

Esme segurou meu rosto me analisando com suas sobrancelhas juntos, sorri para ela que me exigiu seriamente.

- Você vai jantar conosco hoje e eu não aceito não como resposta! – atrás de Esme avistei Edward descendo as escadas.

POV Edward

Bella me olhou de uma forma estranha, como se estivesse planejando algo em sua mente e isso se confirmou quando o canto de sua boca ergueu em um sorriso cheio de segundas intenções, as quais com certeza não têm nenhuma conotação sexual. Sem olhar minha mãe ela respondeu.

- Será um prazer Esme.