A última Cartada escrita por daghda


Capítulo 9
Apagando luzes


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo é fruto da última revisão feita na fic. Na verdade estou relendo e revisando tudo antes de dar prosseguimento a ela. Então, entre o capitulo anterior e o posterior a este novo, senti uma lacuna tremenda de acontecimentos, então resolvi criar este capítulo.



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Na manhã do dia logo após a alarmante reunião da Ordem da Fênix, uma bela manhã de sábado, Hagrid foi surpreendido por uma visita um tanto inusitada. Embotado pelo sono, não pode atinar de imediato com a improbabilidade de ouvir batidas em sua porta àquela hora da manhã. Isso não acontecia desde que certos alunos de Hogwarts concluíram o curso. Mas ergueu-se arrastado de sua cama e foi atender. Ao abrir a porta uma mescla de surpresa e incompreensão o acometeu. Como poderiam ser aqueles dois? Ele estaria sonhando, teria voltado no tempo? Sirius Black e Remo Lupin estavam parados irradiando sorrisos na porta de sua cabana.


_O que vocês dois estão fazendo aqui?


_Estamos aqui por um motivo de extrema importância, Hagrid. – Sirius começou a explicar afetando um ar sério e comprometido, mas que em seu rosto, somente causou graça e diversão nos dois amigos. Então Lupin interveio antes que a conversa desmoronasse em uma serie de chistes.


_Realmente é um assunto sério, mas não é hora de discuti-lo.


Hagrid demonstrou curiosidade, de uma hora para outra toda a sonolência se esvaiu do rosto barbudo, e ele se prontificou a reivindicar a explicação, mas antes disso, Lupin retalhou,


_Na verdade não sabemos exatamente o que vamos ter de fazer, somente o motivo por que viemos. Dumbledore nos chamou e nos mandou esperar aqui na cabana com você até à tarde.


_ Ele nos mandou vir à tarde - Sirius interferiu – mas não perderíamos a oportunidade de passarmos um sábado em sua cabana, como nos velhos tempos, não é mesmo aluado?


_Claro, Almofadinhas. Tínhamos que matar a saudade do nosso maior amigo, não é mesmo? Mas não na correria, em quinze minutos como nos últimos tempos, quisemos aproveitar a oportunidade para colocar todos os assuntos em dia.


_Suspeito – disse Hagrid, fingindo-se de intrigado e desconfiado – mas sejam muito bem vindos. Entrem, entrem.


E os três amigos passaram o dia juntos, perambulando pela floresta enquanto Hagrid cuidava de seus afazeres de guarda-caças. Falaram de tudo, do novo time de quadribol da Grifinória, que não era tão bom como aquele capitaneado por Tiago. Falaram das matérias da escola, da sutil mudança no quadro de funcionários da escola, que contava enfim com um novo professor de defesa contra as artes das trevas. Falaram do ministério e das tentativas frustradas de se infiltrarem em Hogwarts. Mas evitaram falar da reunião da qual ninguém lembrava exatamente, nem da grande batalha. Só sabiam o pouco que Dumbledore os dissera: Que estariam ali porque Tiago, Lily, Alice e Frank precisariam muito deles no fim da tarde, mas que não deviam contar isso a ninguém, nem mesmo a Hagrid, mesmo sendo ele também necessário no seu devido momento. Dumbledore esclarecera que o ministério, manipulado pelo partido de Voldemort, andara plantando muitos feitiços de escuta em todos os lugares, então o silêncio seria a defesa mais segura no momento.


Ao Final da tarde, quando os três estavam tomando a habitual caneca de chá, a porta da cabana mais uma vez soou com batidas comportadas. Hagrid atendeu suspeitando do que seria.


Dumbledore estava parado com McGonnagall, Moody, Elifas Doge eEmelina Vance .


_Olá Professor Dumbledore, McGonnagall, Elifas, Emelina. Sejam bem vindos. Entrem todos.

Hagrid não conseguiu disfarçar seu aturdimento. Avermelhara as bochechas por detrás da barba farta. Ficara acanhado em receber tantas pessoas em sua humilde e pequena cabana.


Todos se apertaram como puderam no interior da cabana que, embora fosse bem alta e tivesse portas e janelas bem amplas, não era assim tão espaçosa, resumindo-se a uma grande sala que também era o quarto e uma lareira que também era o fogão do meio gigante, e um pequeno banheiro anexo com todas as peças tamanho extra-grande.


_Podem entrar, vão se apertando, desculpe o desconforto, a cabana é pequena.


_OH, Hagrid, perdoe-me.


E com um movimento da varinha Dumbledore executou um feitiço de expansão, tornando o espaço da cabana substancialmente maior. Invocou cadeiras para todos e também multiplicou o chá na chaleira, que foi servido por Hagrid nas chávenas invocadas pelos próprios convidados, que notaram que ele não teria tantas.


_Bem, Hagrid. Como lhe disse ontem, vou precisar de você mais uma vez esta noite. Será hoje o dia em que transportaremos os casais Potter e Longbotton para o esconderijo deles aqui em Hogwarts.


_Esconderijo? – interrompeu Sírius, aflito e preocupado, sem saber do que se tratava por não se lembrar de nada do que foi discutido na reunião do dia anterior – porque vão escondê-los? Eles correm perigo?


_Receio, Sirius, que sim, eles correm perigo e precisam se refugiar. Mas não é o momento nem o lugar de dar explicações. Estão aqui, você e o jovem John, porque são peças fundamentais nesta operação. Sem vocês talvez seja impossível trazer os nossos quatro amigos. Gostaria muito, se vocês concordarem, que fizessem o que eu disser sem perguntas ou discordâncias. Posso contar com vocês?


_Pode, mas... – insistiu Sírius


_Posso contar com vocês? – Dumbledore repetiu, sua voz calma e baixa, mas no olhar severo não deixava dúvida de que caso não concordassem, a operação seria abortada. Foi Lupin que tomou a frente.


_Claro que sim, professor. Diga-nos o que fazer.


_Sirius, John, vocês precisam esperar aqui, na cabana de Hagrid. E não devem sair daqui por nada. Não importa o que aconteça, me prometam que não sairão daqui.


_Ok, mas...- mais uma vez Sirius se preparou para contestar.


_Me prometa, Sírius.


_Nós prometemos. – Disse Lupin resoluto, lançando um ar de censura ao amigo que enfim disse.


_Que seja, eu prometo. Pode confiar em nós.


_Ok. Hagrid, - pontuou Dumbledore - Você vem conosco.


Dumbledore caminhou resoluto em direção aos portões. Todos o seguiam em silêncio. Hagrid pigarreava a todo o momento, tentando chamar a atenção do Diretor, tentando cavar assim uma oportunidade para pedir esclarecimentos, mas Dumbledore apenas apressou o passo deixando claro que nada o faria alterar o plano.


_Minerva. Você conhece o plano. Sabe o que fazer. – Falou Dumbledore pousando as mãos nos ombros da amiga e colega. – Elifas, confio plenamente em você. Siga as orientações que Minerva lhe der e, Elifas, se houver necessidade, proteja-a por mim.


_Sim, Alvo. – Respondeu Doge, comprometido.


Rubeo, Alastor  e Emelina, preciso de vocês junto comigo. Vamos


_Sim, Senhor.


Cruzaram os portões Hagrid, Moody, que também parecia conhecer o plano, e Emelina Vance, que parecia ignorar as intenções de Dumbledore tanto quanto Hagrid, mas demonstrava menos ansiedade e curiosidade do que este. Seguiram o velho bruxo pela estradinha que levava a Hogsmeade, mas depois de alguns passos, Dumbledore parou e se virou para os três companheiros.


_Aqui já está bom. Iremos desaparatar.


_Mas professor. – interrompeu Hagrid, mais desconcertado ainda – Não posso ... o Senhor sabe.


_Eu lhe dou permissão Hagrid, e não precisa esconder deMoody e Eveline. Eles sabem que eu ensinei a você como fazer.


_Oh! Sendo assim... mas para onde vamos?


_Vamos visitar Alice e Frank Longbotton.

E sem esperar que as palavras se acomodassem nos ouvidos dos outros o bruxo rodou em torno de si mesmo e desapareceu. Compreendendo a urgência, os outros não esperaram muito mais. Fizeram o mesmo.


_A aparatação é regulada pelo ministério, mas eles não sabem que Hagrid pode aparatarm então presumem que usaríamos chave de portal. Minhas fontes garantem que todas as suas atenções estão voltadas para a fiscalização das chaves. – Explicou Dumbledore enquanto se dirigiam para a porta da frente da casa dos Longbotton enquanto balançava a aldraba simples.

Frank veio atender. Demonstrava-se ansioso.


_Professor. O senhor me assustou com seu patrono, ele apenas avisou que o senhor chegaria em dez minutos. Aconteceu algo novo?


_Nada grave Frank. Apenas temos que tomar as atitudes em tempo hábil. Importa-se que entremos?


_Ah! Claro que não professor, por favor...


Uma vez abrigados, Dumbledore, ainda no mesmo silêncio misterioso, produziu seu patrono rapidamente e o enviou. A fênix de fumaça prateada saiu voando pela porta ainda aberta. Logo depois a porta se fechou. Alice entrou na sala um tanto aflita.


_Professor?


_Relaxe, Alice. Não está acontecendo nada grave. Apenas preciso que arrumem suas malas agora, o mais rapidamente possível. Reúnam todos os seus pertences. Vocês serão levados agora para Hogwarts, depois de pegarmos Tiago e Lilian.


_Professor – arguiu ainda preocupada Alice, sobrancelhas arqueadas, semblante pesado – tem certeza de que não tem nada...


_Nada ainda, Alice, fique tranquila. Mas se não agirmos agora, temo não poder dizer a mesma coisa amanhã.


Frank desceu as escadas tortas da casa fazendo meia dúzia de malas estufadas flutuarem atrás de si. Os calombos em suas superfície mostravam que ele as tinha arranjado às pressas e de mau jeito, mas bem rapidamente.


_Pronto. – Disse Dumbledore em tom de urgência. Então, já podemos desaparatar. Vamos agora aos Potter.


E da mesma forma como fizera da primeira vez, não esperou. Frank olhou meio desnorteado, mas Emelina apenas salientou a urgência e a pressa.


_Vamos rápido. Casa dos potter. Desaparatando. – e também rodou em torno de si.


Hagrid, que ficara apreensivo esperou que os dois desaparatassem. Frank abraçou carinhosamente a esposa e aparatou junto com ela, pois temia que ela o fizesse sozinha estando grávida. Não precisava temer, é claro, pois ela fora aprovada com 115% de aproveitamento no teste de aparatação e foi a primeira da turma a conseguir aparatar no curso, e no destino certo. Mas rodaram abraçados e deixaram atrás de si apenas uma sutil fumaça prateada e um leve som de explosão. Hagrid se interessou pela fumaça. Já tinha notado acontecer eventualmente com membros da Ordem da Fenix, inclusive com Dumbledore, mas quando perguntou ao professor, ele não soube explicar,  e tão logo o casal sumiu de vista sumiram de vistas, fez o mesmo: rodopiou e levou consigo o pueril desejo de ter largado a fumacinha prateada onde estivera antes.


Diante da casa dos potter Dumbledore parou por alguns instantes.


_Vão indo na frente. Orientem Tiago e Lilian. Ajudem-nos a fazer as malas o mais rápido possível. Estamos sendo observados e não tardará para sermos interpelados.

E tirando do bolso, ainda diante dos olhos dos outros quatro, um objeto metálico, semelhante a um isqueiro, abriu sua tampa e ergueu-o diante dos olhos.


_Vão logo. – Dumbledore os apressou.


Antes de se virarem, porém, ainda tiveram tempo de ver o estranho objeto nas mãos do Diretor entrando em ação; ao ser acionado, sugou a luz do poste mais próximo em questão de segundos.


Dumbledore usou o apagueiro em todos os postes de iluminação mais próximos. Depois, ao entrar na sala de visitas dos potter, sugou a luz dali também.


_Tudo pronto? Precisamos agir rápido, e não podemos mais aparatar.Com certeza o ministério já foi informado de que estamos aqui. Talvez neste momento hajam pessoas sendo deslocadas para nos interpelar;


_Então – perguntou Emelina – como vamos viajar?


_Se estiverem todos prontos, eu mostrarei.


Tiago estava parado diante de Dumbledore, aturdido e ansioso. Pronto para lutar se fosse preciso. Movimentava a varinha ali mesmo na sala, fazendo objetos voarem pela casa toda. Roupas, papéis, frascos variados com poções de higiene e outras variadas, os travesseiros da cama do casal, fotografias, tudo voava, vindo de todos os lugares e se dirigindo para a sala, onde Lilian, quase tardiamente, percebendo a displicência do marido, conjurou várias malas, detalhe que Tiago se esquecera de pensar.


_Pronto. – disse Tiago. – Tudo pronto. Vocês já podem ir. Levem Lilian com segurança. Assim que eu terminar de estuporar esses bruxos filhos da...


_Você não vai ficar e lutar Tiago. – Disse Dumbledore com firmeza – Você irá para o esconderijo em segurança conosco, agora.


E mais uma vez sem esperar resposta, Dumbledore agiu rapidamente.


Tomou o apagueiro mais uma vez em punho e começou a dar instruções urgentes.


_Iremos fazer uma aparatação clandestina, diferente, mais segura, que eu mesmo inventei e por isso não pode ser detectada a não ser por bruxos realmente poderosos. É muito importante que sigam as instruções ou pousarão em qualquer lugar ermo. Na verdade é muito simples. Sírius e Lupim são nossos destinos, independente de onde estejam. Precisamos desejar com o coração aparatarmos exatamente diante deles. Alastor, esta é a parte do plano que nem você sabe. Então preste atenção, você e Emelina. Sirius e Lupin não estão mais no local onde nós os deixamos.


_Mas Dumbledore, você os fez prometer – interrompeu Moody


_Não me interrompa Alastor, não há tempo. Minerva e Elifas os relocaram. Nesse momento nem eu sei onde estão, e é este detalhe que tornará a operação segura e indetectável. Por isso, esperem o meu sinal e aparatem. Não pensem em hipótese nenhuma em nenhum lugar. Pensem apenas em Sírius e Lupin, desejem encontra-los. Então ao meu comando.


Neste momento ouviu-se movimentação na rua, Farfalhar de capas e plocs de aparatações.

Dumbledore percebeu que não haveria mais tempo. Acionou o apagueiro e dele saíram as luzes. Mas não eram as luzes dos postes, como quando eram devolvidas a suas origens. Eram bolas azuladas, como a luz que chaves de portais emanam. Pulsavam e emanavam um calor agradável pela sala. Por um momento Tiago teve a impressão de ouvir seu nome saindo do apagueiro, nas inconfundíveis vozes dos queridos amigos marotos, Almofadinhas e Aluado. Não acreditou intimamente que os tivesse ouvido, pensou ser imaginação, mas sentiu saudades e um irrefreável desejo de vê-los. As luzes pulsantes então foram se aproximando de cada um na sala e foram invadindo lentamente seus corpos, seus peitos. Tiago olhou pasmo para a esposa e viu que agora ela toda brilhava com a mesma luz das esferas que flutuavam diante deles segundos antes. Então ouviu a porta de entrada sendo arrombada e uma fração de segundos depois a voz de Dumbledore dizendo:


_ AGORA!.


Todos giraram em torno de si. Tiago notou que não sentiu aquela sensação de estar se espremendo ao longo de um cano apertado. Viajou por menos de um segundo pela sensação gostosa do calor das esferas e logo se viu envolvido em um abraço apertado de Sírius. Estavam num quarto de estalagem, escuro e de higiene duvidosa. Era muito pequeno e apertado. Mal comportava aquela quantidade de gente, principalmente com a presença de Hagrid, que ocupava o espaço de umas quatro pessoas.


_Cabeça de Javali. Muito bem pensado, Minerva. E onde está Aberforth?


_Lá em baixo. Está preparando nosso regresso a Hogwarts enquanto Elifas fica de vigia. Se tudo estiver de acordo, eles subirão e nós poderemos ir para a escola.

Mas interrompendo a professora, surgiu no ar um pequenino esquilo de fumaça prateada e brilhante que falou com a voz do Professor Flitwick.


_Minerva. Não venham agora. O ministério está na escola.

_Mas como você os convenceu Minerva? – pergunta aparvalhoadamente Moody -  Conhecendo esses dois como conheço, mesmo que tenham se comprometido a contragosto, jamais deixariam de cumprir a ordem de Dumbledor, mesmo sendo você a pedir.


_Eu respondo essa pergunta, Alastor. – interveio o professor – Aquele patrono foi destinado a eles,


_Brilhante professor! – admira-se o auror – Brilhante!


E assim, tiveram que esperar. Aberforth providenciou quartos para os casais, onde as futuras mamães puderam se deitar um pouco. Tiago e Frank ficaram com as esposas em seus quartos, Emelina ficou junto de Moody no corredor de guarda e a postos caso as mamães precisassem de algo, afinal sempre foi ótima em primeiros socorros mágicos. Mas Hagrid desceu com Dumbledore e minerva para o andar abaixo, onde havia uma pequena, mas confortável sala de estar. Encontraram Aberforth diante de uma lareira rudimentarmente engastada na parede oposta ao pequeno sofá.


_Sentem-se. Bebem alguma coisa?


_Hidromel Ab, obrigado. Não nos demoraremos Ab. O ministro pode decidir me procurar aqui, ele é um dos únicos que sabem do nosso parentesco, e isso nos coloca a todos em risco. Vou deixar apenas Lilian e Alice descansarem alguns minutos. Elas estão grávidas e se esforçaram muito para aparatar.


_Já está tudo ok, Alvo, pode ir quando quiser, mas como fará para passar despercebido quando chegar à escola?


–Bem. Eu, Minerva e Hagrid nos desilusionaremos e sairemos. Mas os outros ficarão esperando até que eu os vá buscar. Então o mais invisíveis que pudermos vamos nos esquivar até o exterior do castelo, onde Hagrid poderá voltar para sua cabana e eu e minerva, desfeito os feitiços, entraremos no castelo como se estivéssemos acabando de chegar de um descontraído passeio.


Assim foi que meia hora depois pancadas às portas do pub denunciaram que as suspeitas de Dumbledore mais uma vez estavam corretas. Aurores, provavelmente sob domínio de comensais da morte, estavam batendo urgentemente.


_É agora. Alastor, Minerva. Busque os outros. Precisamos ir agora.

E quando todos estavam reunidos na sala de estar Dumbledore falou mais uma vez.


_Esta no quadro, meus amigos, é minha irmã. Ariana, tão querida. Será ela que nos socorrerá.


Diante dessas palavras a frágil e bela menina ilustrada no quadro sorriu e girou. Com ela toda a moldura do quadro girou junto e atrás surgiu um grande túnel acima do consolo da lareira.


_Depressa.


Os homens ajudaram as mulheres a subir, entrando na passagem logo atrás delas.

E depois alguns minutos de uma árida caminhada, estavam saindo em uma sala ampla.


Indubitavelmente pertencia a Hogwarts, pois havia um escudo da escola esculpido em metal pendurado na parede defronte à saída. Os antigos marotos a reconheceram imediatamente: Bem conheciam a sala, mas os outros a estranharam.


Emeline e Elifas encontrava-se na sala com os casais, mas Moody preferiu se colocar invisível e sair junto com Hagrid, Minerva e Dumbledore.


Tudo correu como Dumbledore planejou. Hagrid foi para sua cabana, Moody atravessou os portões e alguns metros adiante desaparatou. Dumbledore e Minerva voltaram ao castelo como se estivessem acabando de chegar.


Com muito custo, Dumbledore conseguiu desconstruir os testemunhos dos que afirmaram tê-los visto no chalé dos Potter, e conseguiu se livrar, ao menos por hora dos transtornos com o ministério que enfim se retirou. Foi então até a sala precisa para liberar Elifas e Emelina, e tomar as últimas providências para acomodar os dois casais.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenha ficado a contento.Abraços. Espero que comentem.



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