Amor e ódio entre Duas Sacadas escrita por Lorelei


Capítulo 37
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

Queria pedir desculpas pela demora para postar, mas eu realmente estou sem tempo para escrever.
Bjss espero que gostem e comentem.



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Lucie pov’s

- Um jantar? Com a sua família?

- É, minha tia disse que seria um ótima idéia a gente reunir a família, sabe você não foi formalmente apresentada a eles ainda.

- Como formalmente apresentada? A gente mora de frente um pro outro.

- Ah Lucie  você sabe como é. Tias são sempre assim adoram essa coisa de jantar e acham tudo muito lindo.

Eu estava meio preocupada, sabe-se lá o que o Ricardo aprontaria daquela vez. Um jantar na casa do Henrique, só de pensar eu já me arrepiava, quero dizer depois desse jantar eu seria oficialmente namorada dele.

- Então o que você diz?

- Não posso recusar né, mas tome o cuidado de trancar o Ricardo no banheiro e não deixá-lo sair esta noite.

- Sem problemas, se bem que eu acho mais eficaz trancá-lo num quarto com o Josh. Depois da ultima que eles aprontaram eu não estou mais confiando muito na heterossexualidade do meu primo.

- Ótima idéia.

- Eu vou falar com a titia, depois volto aqui e te ajudo a encaixotar as coisas.

Ele me deu um beijo no canto da boca e se foi, maldita hora em que foram inventar jantar. Amanhã eu me mudo e as minhas roupas estão todas guardadas.

Eu carreguei mais uma caixa para nossa nova casa, ela finalmente ficara pronta e estava maravilhosa. Era rosa-chá e por dentro ainda conservava aquela aparência majestosa.

- HUmmm, ai.

Eu comecei a ouvir gemidos enquanto estava na escada. Gelei. O que podia ser?

Subi mais um pouco e continuei a ouvir gemidos e sussurros, e vinha daquele que seria meu quarto. Fiquei mais nervosa ainda, mas como a casa tinha fama de motel eu temia que aqueles gemidos não fossem de fantasmas.

Pus a caixa com cuidado no chão e girei a maçaneta lentamente, os gemidos haviam cessado e não se ouvia mais nada, abri a porta devagar e... Nada. O quarto estava completamente vazio, o tapete estava meio amarrotado, mas, além disso, só havia ar.

Dei algumas voltas pelo quarto até que no abajur cheio de pó eu encontrei uma evidencia.

- Que diabos esse sutiã vermelho ta fazendo aqui?

Olhei em baixo da cama, dentro do guarda-roupa e nada. Mas era impossível, tinha alguém ali e agora só restava aquele sutiã.

Desci as escadas com ele na mão e decidi guardá-lo, ainda acharia a dona, mas só depois de arrumar meu novo quarto, o que com certeza ainda demoraria muito tempo.

Ricardo pov’s

- Clarinha meu amor diz que sim.

- Não sei Ricardo, parece-me que você quer me meter numa grande furada com essa história de namoro fingido.

- É claro que não. Por acaso eu já fiz alguma sacanagem com você?

- Muitas. E nos dois sentidos da palavra.

- Clara eu mudei, você sabe. Agora sou um cara responsável e sério.

- Um cara responsável e sério que quer uma namorada de mentira?

- Clara eu já te expliquei o meu problema, a minha mãezinha coitada. Ela tem problema de nervos e essas coisas, vive tomando remédio, se eu não conseguir uma namorada para fazer a vontade dela, ela pode até tentar suicídio.

Eu comecei a dar uma de sentimental e fingi que estava chorando naquela hora.

- Ricardo eu sei que a sua mãe tem esses problemas mas...

- Você vai me ajudar né?

Carinha de cachorro sem dono.

- Bme, Mas.. Bem. – ela resistiu um pouco – tudo bem Ricardo. Se é para o bem da sua mãe eu aceito.

- Então a gente podia começar a fingir com um beijo né?

- Só um.

Eu e ela começamos a nos beijar, eu sabia que ia conseguir, a Clara é dessas sentimentais, foi só eu falar que a mamãe ia se matar e ela logo aceitou, mas é claro a irresistível carinha de cachorro sem dono ajudou-me bastante.


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