Amor e ódio entre Duas Sacadas escrita por Lorelei
Notas iniciais do capítulo
Queria pedir desculpas pela demora para postar, mas eu realmente estou sem tempo para escrever.
Bjss espero que gostem e comentem.
Lucie pov’s
- Um jantar? Com a sua família?
- É, minha tia disse que seria um ótima idéia a gente reunir a família, sabe você não foi formalmente apresentada a eles ainda.
- Como formalmente apresentada? A gente mora de frente um pro outro.
- Ah Lucie você sabe como é. Tias são sempre assim adoram essa coisa de jantar e acham tudo muito lindo.
Eu estava meio preocupada, sabe-se lá o que o Ricardo aprontaria daquela vez. Um jantar na casa do Henrique, só de pensar eu já me arrepiava, quero dizer depois desse jantar eu seria oficialmente namorada dele.
- Então o que você diz?
- Não posso recusar né, mas tome o cuidado de trancar o Ricardo no banheiro e não deixá-lo sair esta noite.
- Sem problemas, se bem que eu acho mais eficaz trancá-lo num quarto com o Josh. Depois da ultima que eles aprontaram eu não estou mais confiando muito na heterossexualidade do meu primo.
- Ótima idéia.
- Eu vou falar com a titia, depois volto aqui e te ajudo a encaixotar as coisas.
Ele me deu um beijo no canto da boca e se foi, maldita hora em que foram inventar jantar. Amanhã eu me mudo e as minhas roupas estão todas guardadas.
Eu carreguei mais uma caixa para nossa nova casa, ela finalmente ficara pronta e estava maravilhosa. Era rosa-chá e por dentro ainda conservava aquela aparência majestosa.
- HUmmm, ai.
Eu comecei a ouvir gemidos enquanto estava na escada. Gelei. O que podia ser?
Subi mais um pouco e continuei a ouvir gemidos e sussurros, e vinha daquele que seria meu quarto. Fiquei mais nervosa ainda, mas como a casa tinha fama de motel eu temia que aqueles gemidos não fossem de fantasmas.
Pus a caixa com cuidado no chão e girei a maçaneta lentamente, os gemidos haviam cessado e não se ouvia mais nada, abri a porta devagar e... Nada. O quarto estava completamente vazio, o tapete estava meio amarrotado, mas, além disso, só havia ar.
Dei algumas voltas pelo quarto até que no abajur cheio de pó eu encontrei uma evidencia.
- Que diabos esse sutiã vermelho ta fazendo aqui?
Olhei em baixo da cama, dentro do guarda-roupa e nada. Mas era impossível, tinha alguém ali e agora só restava aquele sutiã.
Desci as escadas com ele na mão e decidi guardá-lo, ainda acharia a dona, mas só depois de arrumar meu novo quarto, o que com certeza ainda demoraria muito tempo.
Ricardo pov’s
- Clarinha meu amor diz que sim.
- Não sei Ricardo, parece-me que você quer me meter numa grande furada com essa história de namoro fingido.
- É claro que não. Por acaso eu já fiz alguma sacanagem com você?
- Muitas. E nos dois sentidos da palavra.
- Clara eu mudei, você sabe. Agora sou um cara responsável e sério.
- Um cara responsável e sério que quer uma namorada de mentira?
- Clara eu já te expliquei o meu problema, a minha mãezinha coitada. Ela tem problema de nervos e essas coisas, vive tomando remédio, se eu não conseguir uma namorada para fazer a vontade dela, ela pode até tentar suicídio.
Eu comecei a dar uma de sentimental e fingi que estava chorando naquela hora.
- Ricardo eu sei que a sua mãe tem esses problemas mas...
- Você vai me ajudar né?
Carinha de cachorro sem dono.
- Bme, Mas.. Bem. – ela resistiu um pouco – tudo bem Ricardo. Se é para o bem da sua mãe eu aceito.
- Então a gente podia começar a fingir com um beijo né?
- Só um.
Eu e ela começamos a nos beijar, eu sabia que ia conseguir, a Clara é dessas sentimentais, foi só eu falar que a mamãe ia se matar e ela logo aceitou, mas é claro a irresistível carinha de cachorro sem dono ajudou-me bastante.
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