Amor e ódio entre Duas Sacadas escrita por Lorelei


Capítulo 21
Capítulo 21




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Lucie pov’s

Eu estava dormindo calmamente naquela quinta-feira de manhã quando ouço a droga do despertador! Mais um dia de aula. Eu me levantei calmamente, escovei os dentes, tomei um banho rápido e fui me vestir pra aula.

- Mas como?

Eu olhei pela janela dom meu quarto desacreditada, o sol já brilhava forte, mas ainda eram 6:00 da manhã. Olhei para o relógio que na mesma hora de contradisse. eram na verdade 9:00 horas em ponto.

- Ei ainda mato a Cristina.

Desci as escadas bufando pronta para ligar para o meu pai reclamando do que a filha dele fez quando uma idéia me passou pela cabeça, parece que as travessuras da minha irmãzinha querida não são tão ruins assim. Eu pensei por um momento, se eu continuasse a faltar na aula, dormir super tarde e tirar notas baixas logo eu não poderia mais ficar com o meu pai, e para ajudar eu posso trata-los mau assim eles se enchem logo da minha presença e a brincadeira acaba. Eu volto para minha mãe e ponto. Hora de executar meu plano.

Um dia depois.

Eu acordei meia hora atrasada, ou melhor acordei na hora e fiquei na cama vendo a hora passar.

Desci totalmente descabelada e com um pijama minúsculo e passei bem em frente ao namorado da Cristina.

Todos olharam assustados para mim que fingi não perceber nada e me sentei para tomar café.

- Minha filha você não acha que já deveria estar vestida para aula?

- Hum, o que você disse Alexandra.

- Perguntei se não devia estar vestida para aula.

- Não, como você me chamou.

- Minha filha???

- De onde você tirou que eu sou sua filha? Acho que sou muito bonita e bem criada. Não posso ser sua filha.

- Lucie! – meu pai falou em tom de repreensão.

- Mas não é verdade papai? Eu lembro de quando você dizia que ia viajar a negócios e vinha se encontrar com ela. Naqueles tempos nós não sabíamos que você tinha uma amante, mas você sempre dizia para mamãe que sentia muita falta de casa e que era uma tortura viajar tanto. Eu imagino a tortura de ficar com essazinha.

- Lucie! Calada! E vá já se arrumar para ir pro colégio.

- Ah pai eu já acordei tarde hoje, vou só pro segundo horário.

- O que?! Como assim segundo horário.

- Oras papai, se eu me apressar para ir pro primeiro terei que ir sem tomar café. Você não quer uma filha desnutrida não é?

- - Mas você pode fazer como as minhas filhas Lucie, comer alguma coisa na estrada.

- E se eu engordar Alexandra?

- Você não vai engordar com  isso querida.

- E como a Amanda e a Cristina engordaram tanto. Genética? – eu olhei para ela.

- Agora chega garota! Gorda é você -  Cristina apontou o dedo para mim – eu pelo menos consegui arrumar um namorado e não estou encalhada como você.

- Cristina a conversa ainda não chegou no galinheiro então cale-se.

- Mamãe olha o que ela disse... – Amanda começou a falar.

- Nem na curral de bois Amanda. Por tanto deixem-me conversar com a minha família em paz.

- O que você então querida?

- Eu disse minha família Alexandra. Isso não inclui as amantes do meu pai.

- Agora deu Lucie! Primeiro eu não sou mais amante do seu pai, nós nos casamos se você quer saber. Segundo mesmo nós não tendo laços genéticos ou simpatia uma pela outra você esta na minha casa, minha casa ouviu, portanto tem que me respeitar. 

- Primeiro você vai ser pra sempre a vadia que engravidou do meu pai para ficar com ele, mesmo que case 100 vezes, segundo eu não pedi para ficar na sua casa por tanto se eu quiser eu te respeito.

- As coisas não são bem assim filha. Ninguém te obrigou a vir para cá.

- Não? Imagina se tivessem me obrigado.

- Lucie pare! Vá se vestir agora e eu te dou cinco minutos para estar pronta. Nem um segundo a mais. Depois eu te levo pro colégio.

Eu subi as escadas, agora eu já não conseguiria mais nada naquela briga, então era melhor começar uma outra.

Já de banho tomado, em tempo recorde, eu abri uma velha caixa com umas roupas que eu havia usado no halloween. Peguei uma saia preta bem curta com uma meia arrastão. Depois vesti uma blusa rosa super decotada e que deixara as costas todas a mostra. Fiz uma maquiagem forte e desci. Todos ficaram boquiabertos e meu pai resolveu nem discutir. O que eu claro achei horrível. Mas aquela era a primeira batalha inda, tínhamos uma guerra toda pela frente.

Ricardo pov’s

- Bem vindo à escola Henrique.

Ele nem prestava atenção ao que eu dizia. Começou olhando paras lideres de torcida e nem deixou as CDF’s em paz.

Ele estudaria junto comigo e quando nós entramos na sala, depois de todos, ele jogou os cadernos e livros em cima da mesa que fora da Lucie.

- Ei você não pode sentar ali.

- Por que não? Ela esta desocupada.

- Mas mesmo assim. Tem uma outra carteira lá.

Eu apontei para duas carteiras mais afastadas.

- Ta Ricardo. Eu faço o que você pede meu amo.

- Vai Henrique não amola.

Ele se sentou na outra carteira mais afastada, afinal eu jamais deixaria alguém tomar o lugar da Lu. No fundo acho que eu ainda tinha esperança de que ela voltasse.

Naquela manhã eu passei pela banca de jornais e parei quando vi uma noticia que me chamou atenção. Era sobre as empresas do pai da Lucie. Dizia qualquer coisa sobre grande desenvolvimento e expansão, mas não era isso que havia me chamado atenção. Era  a foto da primeira pagina. A família toda reunida e a Lucie junto como seria natural, mas aquela não parecia a Lucie. Eu a reconheci, os olhos verdes, cabelos negros. Mas aquela roupa? Ela estava com uma meia preta e um vestido tomara-que-caia super justo e curto. Será que ela não ganhava dinheiro e tinha começado a se prostituir? Meu Deus onde será que ela fazia ponto?

Me assustei um pouco com essa idéia que logo me saiu da cabeça, mas não era eu quem havia ficado mais assustado.

- O que?

Eu ouvi uma mulher de óculos escuros gritar. A mãe dela.

- Bom dia D. Elena.

- Oi Ricardo. Me diz que essa não é a Lucie.

- Eu adoraria não ter que dizer isso mas é.

- Senhor. Preciso ir falar com ela imediatamente.

- A Sra. vai visita-la?

- Agora mesmo. Quer vir?

- Claro.

Eu entrei no carro dela e nós fomos em direção a nova casa da Lucie.


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