Lucie pov’s

Logo eu vi que o meu pai chegara e joguei um beijo rápido para o Ricardo e fui recebe-lo.

- Pai.

- Lucie como você cresceu.

Eu vi o Ricardo que ainda estava na sacada e logo chegaram a Amanda e a Cristina junto com a Alexandra, minha MÁdrasta.

Nós ficamos um tempo conversando e logo entramos em casa, eu percebi um leve cheiro de lavanda o que era estranho por que a mamãe disse que não ia passar purificador de ar na casa.

Ela me chamou no canto da sala um pouquinho enquanto eu reparava a fumaça por trás da porta da cozinha.

- Mãe me diz que não aconteceu o que eu to pensando.

- Não foi culpa minha. Aquele frango que não gostava de mim.

- Eu acredito mãe. Mas o que a gente faz?

- Olha filha eu não vou passar de mau cozinheira para aquelazinha e para o seu pai. – ela tinha um olhar corajoso e cheio de esperança que logo se desfez – mas eu não sei como!

- Mãe que comida você ia fazer?

- Eu falei algo sobre comida caseira ou iguarias italianas que eu aprendi com a minha avó.

- É só a gente comprar comida italiana no restaurante.

- Mas nós duas não podemos sair.

- Mãe eu vou no meu quarto e resolvo tudo. Prometo.

Eu subi a escada correndo e a mamãe foi enrolar as visitas. Vi que o Ricardo estava na sacada. Minha salvação.

- Ricardo eu preciso da sua ajuda.

- Algum problema?

- A mamãe acabou de queimar o almoço e ela não quer que a mulher do meu pai saiba, orgulho de mulher sabe como é. Dá pra você ir até o restaurante italiano e comprar alguma coisa?

- E como é que eu entrego?

- Pela porta dos fundos. Vai rápido!

Eu sentia o meu coração batendo forte enquanto eu voltava a sala.

- A Lucie está em que série mesmo?

Eu ouvia o meu pai dizer. Oras era dever dele saber que eu estava no primeiro ano.

- Primeiro papai.

- É Jorge, assim como a Cristina.nossa filha.

Eu entrei na cozinha ao invés de ficar escutando a Alexandra exibindo as filhas dela e o casamento perfeito dela e do meu pai.

logo o Ricardo chegou e nós começamos a colocar a comida em vasilhas quando eu escorreguei e me apoiei nele. A gente tava superperto e pra mi não cair ele me segurou, cada vez mais nossos corpos iam se aproximando até que os nossos rostos ficaram perto um do outro e nossos lábios se selaram.

- Lucie?

Ricardo pov’s

Eu senti o toque macio dos lábios dela, o que fopi suficiente para me levar as nuvens quando ouço uma voz chama-la.

- Lucie.

Ela e eu damos um pulo e nos afastamos. Ela olhou para a porta da cozinha e eu também.

- Alexandra.

Ela disse gaguejando.

- O que você esta fazendo. Jorge venha ver o que sua filha esta fazendo na cozinha.

Eu a vi ficando vermelha e vi um homem alto entrar.

- O que foi Alexandra?

Logo todos estavam lá e a mãe da Lucie olhava para ela com um olhar de indagação.

- Sua filha se agarrando com esse ai. E olha isso – ela apontou pra comida que eu havia trazido – nem pra cozinhar a mãe dela serve.

- Escuta aqui Alexandra. Primeiro eu aposto como não é tudo isso que você estava falando e outra o que você pode falar sobre se agarrar no meio da cozinha se você eo Jorge faziam muito pior? Alias eu aposto como o Ricardo não é casado.

- Como é que você fala assim comigo? Sua cozinheirazinha de quinta. Agora sei por que o Joege te largou. Não serve pra cpzinhar e nem educar sua filha.

- Calada sua biscate. E fora da minha casa.

- Elena não é pra você falar assim com a minha esposa. E alias ela tem razão.; como é que a nossa filha faz algo desse tipo.

- Minha filha Jorge, minha filha. Você nem sabe a data de aniversario da menina.

Eu olhei para Lucie enquanto eles discutiam e a vi com os olhos cheios de lagrimas. Devia ser mesmo difícil ter os pais brigando daquele jeito por causa dela.