A dor de Hermione era tão forte que ela mal conseguia parar em pé, agora além da dor ouvia barulhos de explosão e flashes de feitiços. A garota sabia que o castelo estava sendo protegido por aurores e pela alguns membros da Ordem, provavelmente estavam duelando.

A castanha pensou em seus amigos se colocando em perigo duelando com aqueles comensais, sabia que no estado que estava não poderia ajudar mais queria se aproximar, não conseguiria ficar ali parada sendo que seus amigos podiam correr risco de morte.

Tentou caminhar mais as dores aumetou mais ainda, se agachou proximo a uma armadura e percebeu que os barulhos da batalha estavam mais proximos. Não podia ficar ali tinha que se esconder viu um pouco a frente uma porta, provalvelmente uma sala vazia. Com um esforço muito grande se segurando nas paredes e com a outra mão no ventre foi até a porta e a abriu. Era uma sala de aula pequena tinha apenas um armario veho no canto e a mesa dos professores ao fundo. Caminhou até a parede proximo ao armario e foi acometida novamente por uma dor que quase a cortava a alma.

-Filinho tantas horas para nascer tinha que escolher logo agora?- falou a garota passando a mão no ventre para tentar amenizar a dor.

Por mais forte que ela fosse e inteligente ninguem a preparou para aquilo. Nenhum livro que leu em sua vida falava como sair de uma situação daquela, sozinha no meio de um combate e preste da à luz. A respiração estava ofegante e acelerada as contrações estava bem próximas uma as outras, a dor era tão grande que ela não conseguia se consentrar para fazer um feitiço de conjutorio, para agua e panos limpos.

Queria mandar um patrono para alguém vim lhe ajudar, sabia que era arriscado demais ainda mais que os comensais estavam ali, mais não tinha forças para nada. Uma contração veio tão forte que não aguentou e gritou, por mais dores que sentia não havia gritado ainda, pois sabia que os Comensais poderiam ouvi-la mais desta vez não conseguiu se segurar deu grito muito alto e agudo.

Já estava tão desesperada, transpassada pela dor que não viu quando um vulto negro com uma mascara se aproximou dela, quando notou tentou se levantar mais o mascarado a fez sentar novamente colocando a mão em seu ombro.

Hermione se assustou, pois foi um gesto delicado e não estupido, ele levantou a mão e tirou sua mascara, para surpresa da garota quem estava em sua frente era Draco.

-Draco! – falou com voz de surpresa – Ahhhh!!!!!!!!!!! – gritou em agonia.

-O que você tem?- o loiro perguntou nervoso.

-Meu... flho vai nascer! – falou em meio à dor.

-Agora? – Draco olhava para a porta e olhava para Hermione ali no chão toda suada e com cara de sofrimento, respirando ofegante. Sabia se ficasse ali para ajuda-la poderia se encrencar com Voldermont e os comensais mais não poderiam deixa-la.

-Draco... por favor ....me ajuda... – Hermione ofegava as palavras em meio a lagrimas que escorria em suas faces.

Draco se levantoue foi até a porta por um momento tocou a maçaneta, Hermione pensou que ele a deixaria ali quase morrendo, mais não ele trancou a porta com um feitiço e colocou Abaffiato, para ninguem escutar tirou a capa preta que vestia ergueu as mangas da camisa branca que estava por baixo e aproximou-se novamente da garota.

-O que eu faço? – perguntou a ela.

-Agua... panos...faca...e almofadas .

Draco conjurou um colchão, uma bacia e a encheu de agua, panos limpos e uma coberta. Hermione tentou se levantar para se aproximar do colchão mais o loiro foi mais rapido e a pegou no colo com cuidado e a deitou.

-E agora?- falou com um olhar de assustado. -Hermione se arrumou e abriu bem as pernas.

-Tira minha calcinha e veja quantos dedos eu estou de dilatação... - se o momento não fosse tão sério seria comico a expressão e o olhar que o loiro lançou a ela -  vai Draco , não fica com essa cara de idiota – Hermione falava brava enquanto Draco fazia o que ela mandava.

-O que eu faço agora? – o rapaz tinha o olhar aregalado, parecia que estava entrando em choque.

-Eu vou empurrar e você vai me falar se esta saindo - Hermione olhou para aqueles olhos cizas, viu que havia medo em seu olhar – Draco... eu confio em você!

O rapaz pareceu que com essas palavras tomou novo animo, pois se colocou entre as pernas de Hermione.

-Vamos Granger, empurra! – gritava o loiro - Vai eu to vendo... eu to vendo vai....Empurra, mais uma vez!

E um choro tomou conta do local um choro alto e forte, o loiro pegou o nenem todo ensanguentado o enrolou em um pano.

-É um menino Hermione! – o loiro não conseguia manter a voz firme e deixou que fortes lagrimas corressem de suas faces – Mi olha ele é lindo... - falava emocionado, naquele momento teve certeza que ele que era o pai da criança podia sentir no seu coração cheio de angustia, medos e tristeza que uma esperança nasceu,a luz que faltava em sua vida.

-Deixa-me ve-lo Draco! – Pediu garota, mais quando ia estender a mão para segurar seu bebe uma forte dor a tomou novamente- ah!!!!!!!!!!!!!!

-O que foi? Mione? – Draco a chamava desesperado pela angustia que fitava na face da morena.

Draco colocou o bebe que agora já não chorava em um cesto e foi novamente ver entre as pernas da garota, tinha medo que fizera algo errado.

-Mi eu to vendo uma coisa – falou assustado.

-Vendo o que? – perguntava em meio às novas contrações.

-Não sei mais empurra que sai, vai empurrra! – falava o loiro - mais um pouco!

-Eu não consigo eu não tenho forças... – falava a castanha quase inconciente.

-Hermione olha para mim – pediu o garoto com a voz autoritaria – vamos você consegue! Você é forte! E meu filho precisa de uma mãe! – Hermione se assustou ao ouvir as ultimas palvras. Ele sabia? Mais como? A garota pensava isto mais não era o momento tinha que fazer aquela dor parar.

-AHHHHHH!!!!!!!- um grito saiu da boca da castanha tão alto que se não fosse o fentiço o castelo inteiro teria ouvido.

Logo em seguida um choro, não tão forte como o primeiro mais encheu a sala, Hermione olhava atonita para o loiro que segurava mais um bebe em seus braços, ele chorava como uma criança.

Foi até o lado da castanha e lhe entregou o segundo embrulho.

-é uma menina – falou o loiro em meio a soluços.

-ela é linda – Hermione também chorava- Draco foi até o cesto e pegou o menino que dormia o comtemplou como um cego ao ver a luz pela primeira vez. – desde quando voce sabia?

-Nunca soube, mais sentia. – ele parou e olhou para o filho mais uma vez – sentia que eu estava completo quando tocava em seu ventre, sentia que tinha que protege-la eu sentia! – falou melancolco.

Hermione o olhava admirada, ali estava o Draco qu ela se apaixonou não o comensal o ser frio e sem coração, mas o homem amoroso e apaixonado.

-Agora nós podemos ser uma familia – falou Hermione esperançosa.

-Não, não vamos! – Draco respirou fundo com ar de cansado e uma sombra de dor passou em seu olhar.

-Não? – perguntou Hermione espantada.

-Olha Mi, eu te amo. Mais do que você possa imaginar, mais do que eu imaginava. Mais penso comigo o que sera de você e dos meus filhos se eu permanecer ao seu lado?

-Nós vamos enfrentar tudo, se permanecemos unidos!  - falou Hermione deixando cair de seus olhos fortes lagrimas.

-Mi, eu não vou ser nada se ficar ao lado da Ordem, mais se eu ficar ao lado das trevas posso passar informações preciosas para vocês.

-Mais e a mim e aos seus filhos?- Gritava a garota.

-Não posso arriscar, se Voldermont souber que tenhos filhos com uma nascida trouxa, juntamente com meu pai eles vão caçar vocês igual ao Potter. Eu amo vocês de mais para si ariscarem, para colocar ser frageis como eles em uma coisa tão sordida assim.

-Não Draco fica comigo! – a castanha soluçava aos prantos – porfavor fica! Fica com nossos filhos! Não me deixe!

Draco a abraçou com carinho, como ele sentia falta daquele abraço, enxugou suas lagrimas e encostou seus labios ao dela, um beijo que tranmitia felicidade, amor e desejo mais acimo de todos estes sentimento transmitia despedida, seria o ultimo e mesmo que não falassem nada ambos sabiam. Naquele momento sentiu uma felicidade se apoderar dele como jamais pesou em ser feliz novamente. 

Acabaram o beijo mais continuaram com as testas grudadas uma na outra se contemplando, não sabiam o tempo que ficaram ali poderia ser minutos ou horas, não se importavam o castelo poderia se destruido eles não ligavam só queria se olhar e gravar em suas mentes cada detalhe do olhar, cada detalhe  da face, cada cheiro, cada toque.

-Me promete uma coisa?- falou Draco ainda com a testa grudada na da Hermione.

-Fala?

-Seja feliz, construa uma familia sem mim. E não fique me esperando.- Hermione se afastou dele perplexa com que acabara de ouvir.

-Como você pode pedir isto?

-Porque eu te amo. E não te quero ver sofrendo me esperando, talvez ao sair pela aquela porta eu nunca mais te veja, não do jeito que você gostaria – Hermione percebeu que se ele saisse iria se tornar um comensal e talvez aquele Draco que estava ali em sua frente existiria somente em suas lembranças.

-Eu não posso! – respondeu frustrada.

-Você pode. Me doi falar isto, mais eu sei que a cabeça de cenoura te ama. E ele sera um bom pai. Eles têm uma familia unida que te acolhe como um deles seja feliz que eu também serei.- o loiro falava entre lagrimas, Hermione sabia que aquelas palavras deviam romper a alma e o coração do loiro, superar o orgulho e abrir mão dela e dos filhos não deveria ser facil - Me prometa! – o loiro deixou claro que não era um pedido e sim uma ordem.

-Eu prometo - falou com um fio de voz.

Neste momento a porta é escancarada e um ruivo fumegante entra, apontando a varinha para Draco.

-O que acontec... - sua voz morre ao ver Hermione com um bebe e Draco com outro nos braços. – Hermione nasceu! São dois Mi! – o ruivo abaixou e beijou a testa da namorada. – o que ele faz aqui? – perguntou novamente o ruivo se lembrando de Draco.

-Ele que fez o parto Ron – Hermione olhou para seu amigo que tanto te deu forças – ele sabe de tudo. – Rony olhou para Hermione e ela pode ver a tristeza que rompeu no coração do amigo.

-Ronald! – chamou Draco o que fez o ruivo olhar de boca aberta, nunca ouviu o rapaz lhe chamar pelo nome – Toma – passou o bebe para os braços de Ron – Eu falei para a Hermione que você sera o pai ideal, você pode oferecer a eles a segurança de uma familia coisa que eu com todo meu dinheiro não consiguirei – o loiro falava e lagrimas caia em suas faces – Não disconta o seu odio em mim em meus filhos mais o ame igual você ama a mãe deles – o loiro parou novamente – eu sei que não tenho direito de te pedir nada mais porfavor cuida deles?

Rony estava olhando e escutando aquilo estupefado Draco Malfoy lhe pedindo, por favor? Sendo humilde, se não ouvisse e vesse por ele nunca acreditaria, mais era a verdade.

-Fica tranqulio eu os protegerei com minha vida se nescessario – Draco e Rony olharam-se em sinal de entendimento, como se a partir daquele momento ambos dividissem um tesouro ou algo tão precioso que os dois se entregaria a morte por eles. Naquele momento o amor superou a inimizade e deu inicio a confiança.

-Como estão as coisas lá fora?- Hermione perguntou tirando os rapazes do desvaneio.

-Mi, temos que sair... Dumbledore morreu e os comensais estão por toda parte. Tenho que te levar para a torre da Grifinória... todos estão indo por pó de flur...e os que os comensais pegam estão fazendo de refen, - Rony falava conjurando mais um cesto para por o bebe e ajudando a Mi se levantar.

-Como vai leva-los daqui? – Draco perguntou aprenssivo.

-Não sei mais aqui não é seguro.

-Vamos - Draco pegou a capa preta e sua mascara.

- O que esta fazendo?- perguntou Rony olhando Draco se vestir.

-Te dando cobertura, eu sou um comensal se alguem parar falo que estou levando junto aos outros.

Hermione, Draco e Rony sairam da sala, conforme andavam viam quão o castelo estava destruido e sons de duelos nos corredores acima. Os bebes escondidos na capa de Rony e o outro em uma capa que conjuraram para Hermione, esta andava franzida, pois ainda não tinha se recuperado do parto.

Passaram por dois comensais que nada falaram ao notar Draco empurrar Hermione e Rony, chegaram ao quadro da mulher gorda Hermione virou-se para Draco.

-Têm certeza que é isso que voce quer?

-Tenho. Weasley avisa a Ordem que eles têm um novo espião. E cuida deles porfavor – Draco aproximou-se de Hermione retirou sua mascara e beijou sua testa olhou para o bebes afagou-lhes a cabeça, uma lagrima rolou por sua face - Não esqueça que eu te falei você me prometeu- falou olhando para a castanha.

Draco se afastou. Hermione o viu sumir no corredor, ela sabia que a partir daquele momento talvez nunca se visse mais não do modo que ela o viu um dia. Sabia que seus destinos forão separados e só um milagre podera reuni-los novamente. Sua vida agora iria para uma nova etapa. Ela tinha dois seres que dependiam dela e seria forte por eles, por ela e principalmente por Draco.

Fim da 1º Temporada.